Grupo Paquetá vai transferir parque industrial para o Interior cearense


“O Grupo Paquetá, um dos maiores do País no ramo de calçados, vai transferir sua matriz industrial do Rio Grande do Sul para a cidade de Itapajé (Região Norte). A direção do grupo acertou tudo com o presidente do Conselho Estadual do Desenvolvimento Econômico (Cede), Ivan Bezerra, e adotará essa providência ao longo deste semestre, informa o consultor da Paquetá no Ceará, Raimundo Viana.
Ele adianta outra decisão: as três unidades da Paquetá no Estado (Itapajé, Pentecoste e Uruburetama) serão duplicadas também neste semestre. Hoje o grupo oferta seis mil empregos diretos e, com a duplicação, abrirá mais três mil postos de trabalho.
A Paquetá, bom lembrar, além de produzir calçados, conta ainda com cerca de 400 lojas no País (Rede Esposende).”
Deu no eliomar




Penso eu - O problema agora é dizer ao povo que não foi ninguem do PMDB que levou a indústria pra lá.

OIT diz que a crise eleva o risco de perturbação social em 57 países e ‘sugere’ modelo do Brasil



Às vésperas do dia do Trabalho, a Organização Internacional do Trabalho divulgou seu relatório anual sobre a situação do emprego no mundo. O documento traz uma aferição do risco de perturbação social em 106 países. Compara a conjuntura de 2010 com a de 2011. E conclui que a falta de emprego, potencializada pelo que chama de “armadilha da austeridade”, elevou os riscos em 57 nações.
De acordo com o relatório da OIT (disponível aqui, está em inglês e ocupa 108 folhas), a inquietação social é mais alta na África subsaariana, no Oriente Médio e no norte da África. Mas elevaram-se os riscos de turbulência também na Europa. Registrou-se movimento inverso em países da Ásia e da América Latina. Em nações como o Brasil, onde há recuperação do emprego, o nível de desassossego diminuiu.
O documento anota que os efeitos da crise sobre o mercado de trabalho no ano passado proruziram um cenário “especialmente problemático”. Especialmente quando se leva em conta que o estrago de 2008 ainda não foi totalmente sanado. “Existe um déficit de aproximadamente 50 milhões de empregos em comparação com a situação anterior” à crise financeira global de 2008, anota o texto da OIT.
O ruim tende a tornar-se ainda pior: “É pouco provável que durante os próximos dois anos a economia mundial cresça em ritmo suficiente para reduzir o atual déficit de emprego e oferecer trabalho a mais de 80 milhões de pessoas que se calcula que entrarão no mercado nesse período.”
Do pior, pode-se evoluir para o muito pior: segundo a OIT, o desemprego vive nova fase. “Depois de quatro anos de crise mundial, os desequilíbrios no mercado de trabalho são mais estruturais e, portanto, mais difíceis de resolver.” O relatório sustenta que “certos grupos de pessoas, como os desempregados por muito tempo, correm o risco de ficar excluídos do mercado de trabalho.”
De resto, mesmo entre os empregados, quantidades cada vez maiores de pessoas têm de se contentar com empregos “mais instáveis e precários”. As vagas de tempo parcial e temporárias cresceram em dois terços de mais da metade das economias desenvolvidas. A proporção de emprego informal situa-se acima dos 40% em dois terços dos países emergentes –no Brasil, a taxa é de 45%.
O relatório acomoda a Europa contra um pano de fundo funesto: o desemprego subiu em dois terços dos países europeus. Ao noticiar o documento, na noite passada, o diário britânico ‘TheGuardian’ misturou os dados da OIT com o que se passa ao redor: greve na Alemanha, protestos de trabalhadores em 50 cidades da Espanha. E “a OIT informou que a situação em 27 países europeus está ficando mais instável”, escreveu o repórter Phillip Inman.
O relatório informa também que a recuperação do emprego em economias avançadas do planeta como Japão e EUA. Na China, a despeito das altas taxas de crescimento, “os progressos em matéria de emprego foram débeis” se comparados “às necessidades de uma população em idade de trabalhar cada vez mais numerosa e mais bem educada.”
Na opinião da OIT, a deterioração do emprego é um reflexo da “armadilha da austeridade” que aprisiona países desenvolvidos, sobretudo na Europa. Diz o relatório: “A despeito das declarações a favor do emprego nas sucessivas reuniões do G20 e em outros foros globais, a estratégia política mudou suas prioridades, distanciando-se da criação e melhoria dos postos de trabalho.”
Agora, escreve a OIT, a prioridade é “a redução dos déficits fiscais a qualquer custo.” Na Europa, alega-se que o rigor fiscal é “essencial para acalmar os mercados financeiros. Mas mesmo em países que não sofreram os efeitos da crise, essa estratégia está sendo aplicada por razões preventivas.” Algo que, para a OIT, tem levado ao oposto do pretendido.
Entrou-se num círculo vicioso: “a austeridade produziu crescimento econômico mais débil, elevando a volatilidade e piorando o balanço dos bancos”. O que ocasionou “maior contração do crédito, menos investimentos e, em consequência, maiores perdas de empregos.” Mais: com a economia contraída, os governos recolhem menos tributos. E as exigências de austeridade aumentam.
Tudo isso associado a mudanças que flexibilizam as relações trabalhistas, tornando ainda mais precário o emprego e mais baixos os salários. A certa altura, o documento realça que as relações trabalhistas devem ser combinadas com “medidas de proteção social”. Anota que “essa política foi aplicada com êxito [...] em países como Áustria e Brasil.”
O modelo, diz a OIT, vem se espraiando por “muitos países emergentes e em desenvolvimento.” Nações que “adotaram a estratégia de estimular a demanda interna com o objetivo de compensar as fracas perspectivas de exportação para as economias avançadas.” Além da América Latina, o documento cita como adeptos dessa filosofia a Índia, a China e a África do Sul –países que, a exemplo do Brasil, integram o Brics.
O texto da OIT esgrime um discurso parecido com o que Dilma Rousseff tem repisado nos foros internacionais. Mesmo os países que respondem à crise reforçando o seu mercado interno, afirma o relatório, não estão livres dos “fluxos voláteis de capital” –Dilma diria “tsunami monetário”—, que tornam a economia real instável e dificultam a criação de novos empregos.
Para fugir da “armadilha da austeridade”, a OIT sugere a adoção de política assentada em três pilares. Num, crescimento dos salários no mesmo ritmo da produtividade, com reajustes coordenados do salário mínimo. Noutro, abertura de crédito e criação de “um ambiente empresarial mais favorável para as pequenas empresas.”
No terceiro pilar, a promoção do emprego simultaneamente ao cumprimento das metas fiscais. Para os emergentes, diz o texto, “os esforços deveriam concentrar-se no investimento público e na redução da pobreza e das desigualdades de renda, estimulando a demanda agregada.”
Nas economias avançadas, “a prioridade deveria ser os desempregados, especialmente os jovens, a fim de garantir que recebam o apoio adequado para encontrar novos empregos.” Para que isso ocorra, afirma o documento, “é preciso aceitar a ideia de que as políticas que favorecem o emprego têm efeito positivo sobre a economia e que a voz das finanças não deveria guiar as decisões.”

Manchetes desta segunda feira


Globo: Portos terão investimentos de R$ 31 bi com privatizações
Folha: Vídeo revela atuação de policiais para Cachoeira
Estadão: Governo opera para controlar foco da CPI
Correio Braziliense: DF registra dois ataques a bancos por semana
Valor: Governo exige a troca de operadores de aeroportos

FReio de arrumação

Atila -  
Sem direito a mais adiamento será dia 7, segunda-feira, às dez horas, no Comitê de Imprensa da Assembléia Legislativa o lançamento da pré-candidatura do vereador Atila Câmara a prefeito de Maranguape. Sua empreitada é patrocinada pelos deputados Raimundo Gomes de Matos (tucano federal) e Lucilvio Girão Sales (estadual do PMDB) e mais 8 partidos políticos da terra de Chíco Anísio. Atila é filho do ex-prefeito Pedro Pessoa Câmara que já governou o município duas vezes.

Bate bico

Tucanagem -  
Quem imaginava ser  a indicação de Marcos Cals dentro do ninho tucano  a ser  candidato a prefeito de Fortaleza uma tranquilidade e voando  em céu de brigadeiro caiu do cavalo. Também será no Comitê de Imprensa da Assembléia Legislativa dia 11 próximo, uma sexta-feira, às dez horas,  - o Comitê é uma verdadeira república independente dentro do Poder Legislativo - o lançamento da campanha em favor de consulta  prévia dentre os filiados  tucanos em Fortaleza. O movimento  encabeçado por João Batista Gomes Mota, mais conhecido por João Mota  já conta com 120 assinaturas de filiados pedindo as prévias a ser apresentado à Executiva Municipal.   Aliás,  nas ultimas eleições Mota foi candidato  a deputado federal e obteve 2.274 votos, sem dinheiro e sem santinho com gastos oficiais de R$ 3.000,00  obtidos só de doações  via internet.

Ex-prefeito é enterrado

O corpo do ex-prefeito de Fortaleza, Barros Pinho, foi sepultado ontem no Cemitério Parque da Paz. Familiares, amigos, políticos e autoridades acompanharam o cortejo até o local do sepultamento. O ex-prefeito faleceu no sábado, de insuficiência renal. Barros Pinho nasceu no dia 25 de maio de 1939, em Teresina. Além de ex-prefeito da Capital, foi vereador em Fortaleza, de 1979 a 1982, deputado estadual entre 1983 e 1985. Também foi Membro da Academia Cearense de Letras e da Academia Cearense de Retórica. Pinho ainda participou da Academia Fortalezense de Letras. Atualmente, exercia o cargo de presidente da Fundação Cultural de Maracanaú. Além da poesia, o ex-prefeito teve sua história política ligada ao PMDB. Ao lado do amigo e ex-senador Paes de Andrade enfrentou a ditadura militar. Para membros do PMDB, Pinho é protagonista das lutas pela redemocratização do País.

Polícia Federal faz apreensões na Prefeitura de Antonina do Norte


 Em operação no município de Antonina do Norte, a Policia Federal realizou varias apreensões na Prefeitura Municipal, secretarias e outras repartições públicas. Os policiais federais apreenderam documentos e computadores.
Segundo informações de um funcionário público que não quis se identificar, também houve apreensão de documentos e computadores na casa da mãe de um outro funcionário de nome Edinho. Segundo informações também de funcionários públicos que pediram para não serem identificados, as contas da prefeituras estariam bloqueadas.
As gestões do município de Antonina do Norte vêm sendo investigadas por diversas irregularidades e suspeitas de desvio de recursos públicos. Uma fiscalização do TCM (Tribunal de Contas dos Municípios) constatou várias irregularidades e espera-se o relatório de uma fiscalização da CGU (Controladoria de Contas da União).
O ex-prefeito, cassado em setembro passado, responde a um processo por apropriação indébita no Tribunal de Justiça.