Operação Maré Vermelha mantém parados nos portos do País produtos importados


Raquel Landim, de O Estado de S.Paulo
SÃO PAULO - Produtos adquiridos por brasileiros em sites internacionais estão demorando cerca de quatro meses para serem entregues no País. A Operação Maré Vermelha, da Receita Federal, aumentou a fiscalização na entrada de itens importados e está prejudicando os negócios das empresas e a vida dos consumidores.
Indignados com o atraso na chegada dos produtos - que atinge não somente os comprados em sites, mas todos os tipos de mercadorias -, usuários de comércio eletrônico assinaram uma petição pública na internet contra "a ineficiência da Receita Federal do Brasil". Até o fechamento desta edição, a petição já contava com 969 assinaturas. Procurada pelo Estado, a Receita não se pronunciou.
Rayan Barizza, pós-graduando em direito administrativo residente em Ribeirão Preto (SP), é o autor do abaixo-assinado. Ele tem oito encomendas paradas na alfândega acima do prazo usual, que costumava ser de 30 dias. O estudante importou, por exemplo, uma antena para internet sem fio há mais de 80 dias e ainda não recebeu o produto. "A Maré Vermelha se transformou em uma grande barreira de contenção das importações", disse.
Deflagrada no dia 19 de março, a Operação Maré Vermelha intensificou a fiscalização na entrada de produtos importados, com o objetivo de reduzir o contrabando. Pelos parâmetros da Receita, os produtos deixam o "canal verde", onde a liberação é quase automática, e entram no "canal vermelho", que exige verificação física e documental. A operação não tem data para acabar e provoca congestionamento em portos e aeroportos, principalmente em São Paulo.
As cargas importadas por empresas também estão sendo afetadas, mas o consumidor que importa diretamente é o mais prejudicado. No ano passado, foram feitas 4,78 milhões de operações de importação entregues por via postal no País. Os consumidores trazem diversos itens de baixo valor, principalmente jogos e acessórios de computador. Como os valores envolvidos são pequenos, essas compras representaram US$ 3,2 milhões em 2011.
O maior motivador desse tipo de importação é o preço. Segundo os consumidores, os produtos importados custam, em média, 60% menos que os nacionais. Há itens em que a diferença é ainda maior e algumas mercadorias chegam a custar o triplo no Brasil do que no exterior. É o caso de baterias para aparelhos auditivos. No País, 10 baterias custam R$ 36, enquanto dá para importar 30 baterias da China pelo mesmo valor.
Taxação. Os consumidores também reclamam que a Receita Federal está taxando indevidamente os produtos. Pela legislação em vigor, produtos abaixo de US$ 50 importados por pessoas físicas para uso próprio não pagam taxas. Se comprar produtos para revenda ou acima desse valor, o importador é obrigado a pagar os tributos.

franciscolopes3110

Pois o novo seguidor assina assim:  franciscolopes3110. O milhar é bonito. 3110 com um par, dá doze milhares. Jogando do primeiro ao décimo vai dar 120 milhares. Um real paga R$4 mil. Estou falando do jogo do bicho que fecharam o do Mororó mas deram pra Loteria Estadual e, pra humilhar o canelau é bancado duas vezes por dia na televisão. Ê ê, Ererê.
Sim, franciscolopes3110, puxe uma cadeirinha e sente que o cambista passa já já procê fazer sua fezinha.
Este blog, aliás, está procurando duas coisas pra contratar; um agente de loterias, que também pode ser conhecido como  cambista do jogo do bicho, e um confiavel operador de fronteiras, antigamente conhecido como contrabandista de quinquilharia.
É que hoje todo riquinho, de boa família ou de familia quase boa, é mini-contrabandista de relógio, iphone, ipad, camisa de griff e essas cositas que eu mesmo que vivo no mundo não consigo tempo pra comprar nem pra mim.
Remendo do Wilson Ibiapina:

Nada de agente lotérico, nem cambista de jogo do bicho. Agora é Corretor Zologico  

De:

Wilson Ibiapina 
"Este blog, aliás, está procurando duas coisas pra contratar; um agente de loterias, que também pode ser conhecido como  cambista do jogo do bicho, e um confiavel operador de fronteiras, antigamente conhecido como contrabandista de quinquilharia."

Pompeu, não se fala mais cambista de jogo do bicho. Eles preferem  Corretor Zoologico, inclusive pra enganar a polícia.

Prefeita veta projeto de vereador aliado por temer comprometimento do uso de estádio de futebol


Adail Júnior, no estádio Antony Costa
A prefeita Luizianne Lins enviou para a Câmara Municipal de Fortaleza um ofício de veto ao projeto do vereador Adail Júnior (PV), que previa a criação de um comitê de gestão do estádio Antony Costa, no bairro Antônio Bezerra. O ofício será apresentado na sessão da próxima quarta-feira (2), a ser presidida pelo próprio vereador, na condição de presidente em exercício da Mesa Diretora.
Segundo a justificativa de veto da prefeita, “o projeto de lei vertente, na formatação ora proposta, poderia comprometer o uso amplo e plural do estádio”.
O estádio é administrado pela Secretaria de Esporte e Lazer (Secel), com o apoio da Secretaria Executiva Regional 3. “Tal administração vem garantindo uma utilização democrática do referido espaço, que é utilizado pelos mais diversos setores da comunidade local”, destacou Luizianne Lins em seu ofício.
Oposição tem projeto aprovado
A prefeita Luizianne Lins aprovou projeto de lei de autoria do líder da oposição na Câmara Municipal, vereador Plácido Filho (PDT), após veto parcial.
Plácido Filho apresentou projeto de lei que determina o uso de pulseiras em menores de 12 anos de idade, com seus dados pessoais, em praças esportivas ou locais de grande concentração. De acordo com o projeto, o principal objetivo é a fácil localização dos responsáveis, em casos de crianças perdidas.  A responsabilidade das pulseiras ficaria a cargo dos promotores dos eventos, desde que ingressos sejam cobrados.
Em sua justificativa de veto parcial, a prefeita alega que o propositor da lei impõe atribuição ao Executivo Municipal, pois o vereador determina que a Semam ficaria com a responsabilidade da fiscalização, além da regulamentação.
Pela nova mensagem do projeto, a Semam ficará com a responsabilidade da fiscalização, além da regulamentação da lei. Não por determinação do Legislativo, mas sim do Executivo.

Grupo Paquetá vai transferir parque industrial para o Interior cearense


“O Grupo Paquetá, um dos maiores do País no ramo de calçados, vai transferir sua matriz industrial do Rio Grande do Sul para a cidade de Itapajé (Região Norte). A direção do grupo acertou tudo com o presidente do Conselho Estadual do Desenvolvimento Econômico (Cede), Ivan Bezerra, e adotará essa providência ao longo deste semestre, informa o consultor da Paquetá no Ceará, Raimundo Viana.
Ele adianta outra decisão: as três unidades da Paquetá no Estado (Itapajé, Pentecoste e Uruburetama) serão duplicadas também neste semestre. Hoje o grupo oferta seis mil empregos diretos e, com a duplicação, abrirá mais três mil postos de trabalho.
A Paquetá, bom lembrar, além de produzir calçados, conta ainda com cerca de 400 lojas no País (Rede Esposende).”
Deu no eliomar




Penso eu - O problema agora é dizer ao povo que não foi ninguem do PMDB que levou a indústria pra lá.

OIT diz que a crise eleva o risco de perturbação social em 57 países e ‘sugere’ modelo do Brasil



Às vésperas do dia do Trabalho, a Organização Internacional do Trabalho divulgou seu relatório anual sobre a situação do emprego no mundo. O documento traz uma aferição do risco de perturbação social em 106 países. Compara a conjuntura de 2010 com a de 2011. E conclui que a falta de emprego, potencializada pelo que chama de “armadilha da austeridade”, elevou os riscos em 57 nações.
De acordo com o relatório da OIT (disponível aqui, está em inglês e ocupa 108 folhas), a inquietação social é mais alta na África subsaariana, no Oriente Médio e no norte da África. Mas elevaram-se os riscos de turbulência também na Europa. Registrou-se movimento inverso em países da Ásia e da América Latina. Em nações como o Brasil, onde há recuperação do emprego, o nível de desassossego diminuiu.
O documento anota que os efeitos da crise sobre o mercado de trabalho no ano passado proruziram um cenário “especialmente problemático”. Especialmente quando se leva em conta que o estrago de 2008 ainda não foi totalmente sanado. “Existe um déficit de aproximadamente 50 milhões de empregos em comparação com a situação anterior” à crise financeira global de 2008, anota o texto da OIT.
O ruim tende a tornar-se ainda pior: “É pouco provável que durante os próximos dois anos a economia mundial cresça em ritmo suficiente para reduzir o atual déficit de emprego e oferecer trabalho a mais de 80 milhões de pessoas que se calcula que entrarão no mercado nesse período.”
Do pior, pode-se evoluir para o muito pior: segundo a OIT, o desemprego vive nova fase. “Depois de quatro anos de crise mundial, os desequilíbrios no mercado de trabalho são mais estruturais e, portanto, mais difíceis de resolver.” O relatório sustenta que “certos grupos de pessoas, como os desempregados por muito tempo, correm o risco de ficar excluídos do mercado de trabalho.”
De resto, mesmo entre os empregados, quantidades cada vez maiores de pessoas têm de se contentar com empregos “mais instáveis e precários”. As vagas de tempo parcial e temporárias cresceram em dois terços de mais da metade das economias desenvolvidas. A proporção de emprego informal situa-se acima dos 40% em dois terços dos países emergentes –no Brasil, a taxa é de 45%.
O relatório acomoda a Europa contra um pano de fundo funesto: o desemprego subiu em dois terços dos países europeus. Ao noticiar o documento, na noite passada, o diário britânico ‘TheGuardian’ misturou os dados da OIT com o que se passa ao redor: greve na Alemanha, protestos de trabalhadores em 50 cidades da Espanha. E “a OIT informou que a situação em 27 países europeus está ficando mais instável”, escreveu o repórter Phillip Inman.
O relatório informa também que a recuperação do emprego em economias avançadas do planeta como Japão e EUA. Na China, a despeito das altas taxas de crescimento, “os progressos em matéria de emprego foram débeis” se comparados “às necessidades de uma população em idade de trabalhar cada vez mais numerosa e mais bem educada.”
Na opinião da OIT, a deterioração do emprego é um reflexo da “armadilha da austeridade” que aprisiona países desenvolvidos, sobretudo na Europa. Diz o relatório: “A despeito das declarações a favor do emprego nas sucessivas reuniões do G20 e em outros foros globais, a estratégia política mudou suas prioridades, distanciando-se da criação e melhoria dos postos de trabalho.”
Agora, escreve a OIT, a prioridade é “a redução dos déficits fiscais a qualquer custo.” Na Europa, alega-se que o rigor fiscal é “essencial para acalmar os mercados financeiros. Mas mesmo em países que não sofreram os efeitos da crise, essa estratégia está sendo aplicada por razões preventivas.” Algo que, para a OIT, tem levado ao oposto do pretendido.
Entrou-se num círculo vicioso: “a austeridade produziu crescimento econômico mais débil, elevando a volatilidade e piorando o balanço dos bancos”. O que ocasionou “maior contração do crédito, menos investimentos e, em consequência, maiores perdas de empregos.” Mais: com a economia contraída, os governos recolhem menos tributos. E as exigências de austeridade aumentam.
Tudo isso associado a mudanças que flexibilizam as relações trabalhistas, tornando ainda mais precário o emprego e mais baixos os salários. A certa altura, o documento realça que as relações trabalhistas devem ser combinadas com “medidas de proteção social”. Anota que “essa política foi aplicada com êxito [...] em países como Áustria e Brasil.”
O modelo, diz a OIT, vem se espraiando por “muitos países emergentes e em desenvolvimento.” Nações que “adotaram a estratégia de estimular a demanda interna com o objetivo de compensar as fracas perspectivas de exportação para as economias avançadas.” Além da América Latina, o documento cita como adeptos dessa filosofia a Índia, a China e a África do Sul –países que, a exemplo do Brasil, integram o Brics.
O texto da OIT esgrime um discurso parecido com o que Dilma Rousseff tem repisado nos foros internacionais. Mesmo os países que respondem à crise reforçando o seu mercado interno, afirma o relatório, não estão livres dos “fluxos voláteis de capital” –Dilma diria “tsunami monetário”—, que tornam a economia real instável e dificultam a criação de novos empregos.
Para fugir da “armadilha da austeridade”, a OIT sugere a adoção de política assentada em três pilares. Num, crescimento dos salários no mesmo ritmo da produtividade, com reajustes coordenados do salário mínimo. Noutro, abertura de crédito e criação de “um ambiente empresarial mais favorável para as pequenas empresas.”
No terceiro pilar, a promoção do emprego simultaneamente ao cumprimento das metas fiscais. Para os emergentes, diz o texto, “os esforços deveriam concentrar-se no investimento público e na redução da pobreza e das desigualdades de renda, estimulando a demanda agregada.”
Nas economias avançadas, “a prioridade deveria ser os desempregados, especialmente os jovens, a fim de garantir que recebam o apoio adequado para encontrar novos empregos.” Para que isso ocorra, afirma o documento, “é preciso aceitar a ideia de que as políticas que favorecem o emprego têm efeito positivo sobre a economia e que a voz das finanças não deveria guiar as decisões.”

Manchetes desta segunda feira


Globo: Portos terão investimentos de R$ 31 bi com privatizações
Folha: Vídeo revela atuação de policiais para Cachoeira
Estadão: Governo opera para controlar foco da CPI
Correio Braziliense: DF registra dois ataques a bancos por semana
Valor: Governo exige a troca de operadores de aeroportos

FReio de arrumação

Atila -  
Sem direito a mais adiamento será dia 7, segunda-feira, às dez horas, no Comitê de Imprensa da Assembléia Legislativa o lançamento da pré-candidatura do vereador Atila Câmara a prefeito de Maranguape. Sua empreitada é patrocinada pelos deputados Raimundo Gomes de Matos (tucano federal) e Lucilvio Girão Sales (estadual do PMDB) e mais 8 partidos políticos da terra de Chíco Anísio. Atila é filho do ex-prefeito Pedro Pessoa Câmara que já governou o município duas vezes.