- Globo: Habemus pibinho: PIB de 0,9% faz Brasil cair no ranking mundial
- Folha: Apesar de incentivos, PIB cresce só 0,9% em 2012
- Estadão: Brasil cresce 0,9% e há dúvida sobre ritmo da recuperação
- Correio: País cresce apenas 0,9%, o menor PIB desde 2009
- Estado de Minas: O Brasil cresceu: Deu pra perceber?
- Jornal do Commercio: Seca atinge todo o Estado
- Zero Hora: Lições da grande dor
Sábado de Claudio Humberto do nosso Jornal O Estado
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Dilma pede ao
PMDB empenho
na MP dos Portos
Tira-dúvidas
Deixa acontecer
Combate à violência
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Museu do folclore
-
MEC dobra verba
de propaganda
após licitação
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Cada um por si
-
‘Ioiô’ do PSB
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Festa de máscaras
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No divã
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Comemoração
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Fiel escudeiro
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Luz no túnel
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Depoimento
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Na fila
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Rescaldo de 2012
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Olha o nível
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Pergunta na plateia
- Poder sem pudor
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É a mãe!
O jornalista Murilo Melo Filho acompanhava os debates no Senado, que iam num crescente perigoso. E assistiu quando, chamado certa vez de “rebotalho da ditadura”, o senador Victorino Freire reagiu ao orador:
-- Rebotalho da ditadura é a égua da sua mãe!
Foi advertido pelo então presidente, senador Mello Vianna, que lhe solicitou retirar as violentas expressões. E Victorino:
-- Não retiro coisa nenhuma. Sempre que esse sujeito me insultar, trarei a mãe dele para o plenário, pois não ponho diamante em tromba, de porco!
A iniciativa privada poderá ativar voos da American de Fortaleza pros EUA
American Airlines solicita novas frequências e Fortaleza pode ganhar voo para os EUA |
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American
Airlines está sondando o mercado do Ceará já há algum tempo. Na semana
passada, durante encontro em Fortaleza com agentes de viagens
cearense, Alexandre Cavalcante, gerente regional da companhia
norte-americana, sinalizou nesse sentido.
O olho da American Airlines para voar a
partir da capital cearense visa não foca só no Estado. A empresa quer
agregar passageiros do Piauí e do Maranhão. Atualmente, parte dos
cearenses e passageiros dos estados vizinhos que deseja viajar para
Miami utilizam Manaus, através dos voos da TAM; ou mesmo São Paulo por
meio de outras empresas aéreas. No entanto, não se sabe ainda se a
opção será um novo voo, ou uma escala da frequência que a AA possui
para Miami, a partir do Recife, na capital pernambucana. No Nordeste, a
empresa atua também com voos para Miami a partir de Salvador.
A notícia do novo voo para os Estados
Unidos, com possibilidade de contemplar a capital cearense, ganhou mais
especulação ontem (28), com o pedido da American Airlines ao
Departamento de Transportes dos Estados Unidos, para operar voos
adicionais a partir do Brasil ainda em 2013.
Outro fato também considerado é que a
American Airlines passa por uma grande reformulação, após o anúncio de
fusão com a US Airways no início do mês. A operação vai criar a maior
companhia aérea do mundo em volume de passageiros, com US$ 11 bilhões
em valor de mercado.
A nova empresa aérea terá 6.700 voos
diários, para 336 destinos em 56 países. As duas empresas
norte-americanas já operam mais de 30 voos por semana no Brasil, de
acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
|
E eu com isso?!!!
Cagece
adota novas medidas sobre o faturamento
A
Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) informa que todas as contas que
foram faturadas entre os meses de dezembro de 2012 e fevereiro de 2013 serão
reanalisadas.
Nos
casos das contas em que forem identificados um acúmulo de consumo de água e
coleta de esgoto acima de 20%, haverá o refaturamento das mesmas pela média de
consumo dos últimos seis meses e será feito o encaminhamento para os
clientes.
A
partir do mês de março os clientes serão faturados pelo consumo real dos
medidores.
A
Companhia ressalta que qualquer dúvida sobre o faturamento das contas deve ser
encaminhada preferencialmente para o 0800 2750195 ou para nossas Lojas de
Atendimento.
Até
novembro de 2012 a Cagece realizava a medição e o faturamento imediato das
contas. Entre os meses de dezembro de 2012 e fevereiro de 2013 a Companhia realizou
o faturamento pela média dos seis últimos meses.
Audiovisual
IV Festival de Jericoacoara -
Cinema Digital abre inscrições para cineastas de todo o País
A quarta edição do festival reconhecido
como um dos eventos referenciais para o cinema independente acontece de 15 a 21
de junho e reunirá, na paradisíaca praia cearense, grandes nomes e novos
realizadores do audiovisual nacional. As inscrições de
curtas-metragens produzidos em tecnologia digital já estão abertas, para
cineastas de todo o País, através do site www.jeridigital.com.br
Pelo quarto ano seguido,
realizadores audiovisuais de diversos estados brasileiros, responsáveis pelo
novo cinema nacional, vão se encontrar em uma das praias mais belas de todo o
planeta. Quando o mês de junho chegar, com o Brasil cada vez mais em destaque pela
promoção de grandes eventos, o Festival de Jericoacoara –
Cinema Digital realizará a sua quarta edição. Sempre fiel à proposta original, de
oferecer um novo olhar sobre o cinema brasileiro – um panorama da nova produção
do audiovisual nacional, democratizada tanto em conteúdo quanto em forma, por
meio da tecnologia digital.
O IV Festival de Jericoacoara –
Cinema Digital acontece de 15 a 21 de junho e contará, como principal atração,
com a Mostra Competitiva de Curtas. As inscrições estão abertas a partir desta
sexta-feira, 1º de março, e seguem até 31 de março, através do site www.jeridigital.com.br, de modo gratuito e aberta a realizadores audiovisuais de todo o País. Podem participar
do festival filmes de até 15 minutos, concluídos a partir de junho de 2012 e sobre quaisquer
temas, nos gêneros documentário, ficção, animação e experimental.
Em 2012, 40 filmes
foram selecionados para o festival, entre mais de 300 trabalhos inscritos – um crescimento
expressivo, em relação às 218 inscrições recebidas pela organização do evento
em 2011. Para a quarta edição, a expectativa é de continuidade dessa ampliação,
afirma o diretor do festival, o cineasta, escritor e produtor cultural cearense
Francis Vale, coordenador da Anhamum Produções.
“A ideia é dar
prosseguimento ao festival, consolidando cada vez mais sua dimensão nacional,
buscando reunir os novos realizadores do cinema brasileiro, que estão em todas
as regiões, fazendo seus trabalhos, mesmo enfrentando, muitas vezes,
dificuldades para divulgação, repercussão, visibilidade”, afirma Francis Vale.
“Na contramão dessa
realidade, o Festival de Jericoacoara – Cinema Digital existe
justamente para contribuir para dar mais destaque a novos nomes do cinema
brasileiro, provando que passamos de um eixo geográfico de produção para novos
e múltiplos polos, espalhados pelo País”, acrescenta o diretor do festival.
“O festival
contribui para mostrar o pluralismo, essa riqueza de origens, temas e formas
dos filmes, os realizadores de várias gerações que fazem o novo cinema
brasileiro acontecer de um modo muito forte, pulsante”, complementa Francis,
que também enfatiza a relação do festival com a comunidade como um
diferencial.
Opinião
Coisas da Política
Um herói para o mundo
Mauro Santayana
Ao assumir inteira responsabilidade pelos seus atos, o soldado Bradley Manning, corpo debilitado pela prisão, foi um homem em si mesmo. Leu as trinta e cinco laudas de sua defesa prévia diante da juíza militar, a coronel Denise Lind, de forma clara e viva, com voz forte e serena, segundo a edição digital dos principais jornais americanos. Declarou-se culpado em dez das acusações do promotor militar, suficientes para condená-lo a 20 anos de prisão. Provavelmente, só deixará o presídio — se não for condenado à prisão perpétua — aos 45 anos, ainda a tempo de confirmar, em liberdade, a coragem de seu gesto.
No julgamento que se inicia, e que prosseguirá a partir de junho, o grande réu não é o frágil militar, que se confessa solitário em sua homossexualidade, e, sim, o sistema norte-americano, em sua arrogância diante do mundo, que o faz presumir-se ditador político e econômico de todos os povos, guardião e juiz de uma sociedade universal tutelada pelos seus interesses e crenças.
O sistema burocratizado do jornalismo moderno impediu o soldado de se encontrar com um repórter competente
Bradley é um homem só, contra o mais poderoso governo do planeta; um soldado raso contra o Pentágono; um jovem de 25 anos atormentado e estimulado pela sua consciência humanística; um réu minúsculo diante de um tribunal do qual, como Joseph K. — o herói de Kafka, em O processo — só pode esperar o pior. À diferença de Joseph K., no entanto, ele sabe por que será condenado, e faz de sua “culpa” um libelo de acusação poderoso.
Alguns fatos, até agora desconhecidos, se revelam em sua defesa prévia. Antes de transferir os dados de que dispunha ao site do WikiLeaks, Bradley tentou passá-los aos dois mais importantes jornais norte-americanos, o Washington Post e o New York Times. Não conseguiu. O sistema burocratizado do jornalismo moderno impediu-lhe encontro pessoal com um repórter competente. Não havia jornalistas como Bob Woodward e Carl Bernstein, prontos a ouvir as revelações de um Mark Felt, do FBI, sobre Watergate, faz 40 anos. Quem o ouviu talvez fosse entediado profissional de plantão, apressado para deixar a redação, no caso do Post. Com o mais importante jornal do mundo, o New York Times, foi pior: deixou o recado em uma secretária eletrônica, que automaticamente prometeu a Manning resposta de um dos ombusdmen do jornal — o que não houve. O soldado decidiu então, nas horas que lhe restavam em Washington, levar pessoalmente sua informação ao Político, jornal especializado em acompanhar o poder na capital dos Estados Unidos, mas uma tempestade de neve o impediu de ir à sua sede, em Arlington.
Manning foi incisivo, ao afirmar que não foi pressionado por ninguém do WikiLeaks, e que supõe ter conversado, pela internet, com Julián Assenge. Em sua solidão, o jornalista australiano foi-lhe uma voz amiga, diante de seu drama de consciência com os crimes cometidos contra civis — entre eles o assassinato, pela guarnição de um helicóptero norte-americano de pessoas desarmadas, documentado por vídeo, que Manning ajudou a divulgar.
“Quanto mais eu lia os telegramas secretos, mais eu me convencia de que eles deviam ser de conhecimento público” — afirmou à juíza. “Eu queria tornar o mundo um lugar melhor” — resumiu.
A sanha vingadora do sistema, por intermédio do promotor militar, é evidente. Foram convocadas mais de cem testemunhas de acusação, e se prevê que várias delas deporão a portas fechadas e com a sua identidade preservada.
Qualquer que venha a ser a decisão do tribunal, esse julgamento irá para a História como ocorreu com o de Georgi Dimitrov, o líder comunista búlgaro, acusado por um tribunal nazista de incendiar o Reichstag, há exatamente 80 anos. Dimitrov foi absolvido.
Os verdadeiros patriotas americanos e os povos do mundo têm, a partir de agora, mais um herói a admirar.
Mauro Santayana é um dos mais importantes jornalistas brasileiros e meu amigo.
Um herói para o mundo
Mauro Santayana
Ao assumir inteira responsabilidade pelos seus atos, o soldado Bradley Manning, corpo debilitado pela prisão, foi um homem em si mesmo. Leu as trinta e cinco laudas de sua defesa prévia diante da juíza militar, a coronel Denise Lind, de forma clara e viva, com voz forte e serena, segundo a edição digital dos principais jornais americanos. Declarou-se culpado em dez das acusações do promotor militar, suficientes para condená-lo a 20 anos de prisão. Provavelmente, só deixará o presídio — se não for condenado à prisão perpétua — aos 45 anos, ainda a tempo de confirmar, em liberdade, a coragem de seu gesto.
No julgamento que se inicia, e que prosseguirá a partir de junho, o grande réu não é o frágil militar, que se confessa solitário em sua homossexualidade, e, sim, o sistema norte-americano, em sua arrogância diante do mundo, que o faz presumir-se ditador político e econômico de todos os povos, guardião e juiz de uma sociedade universal tutelada pelos seus interesses e crenças.
O sistema burocratizado do jornalismo moderno impediu o soldado de se encontrar com um repórter competente
Bradley é um homem só, contra o mais poderoso governo do planeta; um soldado raso contra o Pentágono; um jovem de 25 anos atormentado e estimulado pela sua consciência humanística; um réu minúsculo diante de um tribunal do qual, como Joseph K. — o herói de Kafka, em O processo — só pode esperar o pior. À diferença de Joseph K., no entanto, ele sabe por que será condenado, e faz de sua “culpa” um libelo de acusação poderoso.
Alguns fatos, até agora desconhecidos, se revelam em sua defesa prévia. Antes de transferir os dados de que dispunha ao site do WikiLeaks, Bradley tentou passá-los aos dois mais importantes jornais norte-americanos, o Washington Post e o New York Times. Não conseguiu. O sistema burocratizado do jornalismo moderno impediu-lhe encontro pessoal com um repórter competente. Não havia jornalistas como Bob Woodward e Carl Bernstein, prontos a ouvir as revelações de um Mark Felt, do FBI, sobre Watergate, faz 40 anos. Quem o ouviu talvez fosse entediado profissional de plantão, apressado para deixar a redação, no caso do Post. Com o mais importante jornal do mundo, o New York Times, foi pior: deixou o recado em uma secretária eletrônica, que automaticamente prometeu a Manning resposta de um dos ombusdmen do jornal — o que não houve. O soldado decidiu então, nas horas que lhe restavam em Washington, levar pessoalmente sua informação ao Político, jornal especializado em acompanhar o poder na capital dos Estados Unidos, mas uma tempestade de neve o impediu de ir à sua sede, em Arlington.
Manning foi incisivo, ao afirmar que não foi pressionado por ninguém do WikiLeaks, e que supõe ter conversado, pela internet, com Julián Assenge. Em sua solidão, o jornalista australiano foi-lhe uma voz amiga, diante de seu drama de consciência com os crimes cometidos contra civis — entre eles o assassinato, pela guarnição de um helicóptero norte-americano de pessoas desarmadas, documentado por vídeo, que Manning ajudou a divulgar.
“Quanto mais eu lia os telegramas secretos, mais eu me convencia de que eles deviam ser de conhecimento público” — afirmou à juíza. “Eu queria tornar o mundo um lugar melhor” — resumiu.
A sanha vingadora do sistema, por intermédio do promotor militar, é evidente. Foram convocadas mais de cem testemunhas de acusação, e se prevê que várias delas deporão a portas fechadas e com a sua identidade preservada.
Qualquer que venha a ser a decisão do tribunal, esse julgamento irá para a História como ocorreu com o de Georgi Dimitrov, o líder comunista búlgaro, acusado por um tribunal nazista de incendiar o Reichstag, há exatamente 80 anos. Dimitrov foi absolvido.
Os verdadeiros patriotas americanos e os povos do mundo têm, a partir de agora, mais um herói a admirar.
Mauro Santayana é um dos mais importantes jornalistas brasileiros e meu amigo.
O petróleo é nosso.O royalties também.
Com liminar suspensa, Congresso
vota Royalties e Orçamento na terça
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) afirmou
nesta quinta-feira (28) que o Congresso votará na próxima terça (5) a
Lei dos Royalties do Petróleo e o Orçamento 2013. Segundo ele, a votação
será feita em conjunto, com deputados e senadores. Renan se reuniu por
aproximadamente 30 minutos com o presidente da Câmara, Henrique Eduardo
Alves (PMDB-RN), quando tomaram a decisão. “Era o sentimento da Câmara e
do Senado. Acertamos aqui, cumprindo o nosso dever”, disse Calheiros. O
anúncio da votação vem depois que o Supremo Tribunal Federal decidiu,
ontem, derrubar a liminar do ministro Luiz Fux, que obriga o Congresso
Nacional a votar os mais de 3 mil vetos presidenciais em ordem
cronológica.
Março, o longo
Este mÊs tem cinco segundas feiras e cinco sexta feira. Desconta os 28 dias de fevereiro.
Homenagem do Pequeno Ayrton ao nosso Wilson Ibiapina
IBIAPINA, O POETA DA AMIZADE
AYRTON ROCHA
Conhecer
o Wilson Ibiapina é coisa fácil.
Basta
o primeiro olhar. É amor a primeira vista.
Ibiapina
é, como, a madrugada, que vai chegando de mansinho e vai tomando conta da
noite.
Ibiapina
é uma manhã de Sol, onde os raios de sua luz é a certeza dos nossos caminhos
iluminados.
Ibiapina
é a mão sempre entendida, para levantar um amigo. É o ombro forte, para um
amigo chorar. É a palavra doce para o amigo sorrir.
Amizade
para o Ibiapina, não tem tempo. Não tem anos, não tem décadas, ela tem apenas
vida.
A
transparência do seu rosto e do seu olhar é cristalina como as águas dos Rios.
É
como o brilho da lua, numa linda noite de luar.
È
como um sorriso de criança na hora de acordar.
É
como a alegria do mar, ao ver uma gaivota voar.
Seu
amor tem sabor de amizade. E sua amizade tem gosto de amor.
Ibiapina,
não se gosta, se ama.
Sua
importância é tão grande, e o seu jeito de ser, é tão simples que nos leva a
conhecer a verdadeira grandeza humana.
No
seu peito, bate forte um coração generoso. E na sua alma, o sentimento da
poesia.
Sua
capacidade de amar é tão grande, que por onde passou nestes Setenta Anos, tão
vigorosamente vividos, deixou seu rastro de amizades, de luz e de amor.
Ibiapina
é uma noite de boemia pura, onde as madrugadas viram crianças, e os seresteiros
com seus violões sonoros nos leva a felicidade da musica.
Ibiapina
é como a poesia de Neruda: “OS POETAS ODEIAM O ÓDIO E FAZEM GUERRA A GUERRA”.
Eu
sou uma testemunha viva, da pureza da amizade do grande Ibiapina.
Eu
faço parte da vida deste semeador de amizades, tudo porque, eu também sou seu
amigo.
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