Bom dia

 
 
Aviso paroquial colocado na porta da Igreja, Real, escrito com boa vontade e má redação:

Prezadas senhoras, não esqueçam a próxima venda para beneficência. É uma boa ocasião para se livrar das coisas inúteis que há na sua casa. Tragam seus maridos!”

Adoração e respeito

Gregorio Borgia/ AP 
Francisco reza deitado em cerimônia da Semana Santa no Vaticano.

Pérolas paroquiais - Aproveitando as datas máximas da Igreja,com todo respeito

AVISOS  AOS  PAROQUIANOS
 
Para todos os que têm filhos e não sabem, temos na paróquia uma área especial para crianças.
 
O torneio de basquete das paróquias vai continuar com o jogo da próxima quarta-feira. Venham nos aplaudir, vamos tentar derrotar o Cristo Rei!
 
Quinta-feira que vem, às cinco da tarde, haverá uma reunião do grupo de mães. Todas as senhoras que desejem formar parte das mães, devem dirigir-se ao escritório do pároco.
 
Na sexta-feira às sete, os meninos do Oratório farão uma representação da obra Hamlet, de Shakespeare, no salão da igreja. Toda a comunidade está convidada para tomar parte nesta tragédia.
 
 
 
Assunto da catequese de hoje: Jesus caminha sobre as águas.
Assunto da catequese de amanhã: Em busca de Jesus.
 
O coro dos maiores de sessenta anos vai ser suspenso durante o verão, com o agradecimento de toda a paróquia.
 
O mês de novembro finalizará com uma missa cantada por todos os defuntos da paróquia.
 
O preço do curso sobre Oração e Jejum não inclui as refeições.
 
Por favor, coloquem suas esmolas no envelope, junto com os defuntos que desejem que sejam lembrados.
 



Prefeitura de Fortaleza vai buscar parcerias para revitalizar Mercado São Sebastião

O prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, visitou o Mercado São Sebastião e os estabelecimentos comerciais de venda de pescados localizados no entorno. O prefeito ouviu as demandas dos comerciantes e reafirmou o compromisso de oferecer melhores condições de trabalho para os permissionários e vendedores de pescado. Roberto Cláudio adiantou que levará ao Ministério da Pesca o projeto de revitalização da área de venda de peixes, que comercializa 100 toneladas de pescado por dia.
 “Nós precisamos de apoio da Prefeitura para uma melhor organização do espaço”, disse o presidente da Associação dos Vendedores de Pescado (Avepes), Valdeci Morais. Entre as demandas, também está o bloqueio parcial de ruas próximas ao mercado, bem como ações que possibilitem a higienização e a segurança do local. Outra demanda dos vendedores de pescado é a construção do “Mercado dos Peixes” em um galpão que fica nas proximidades do Mercado do São Sebastião.
O prefeito Roberto Cláudio anunciou que, em conjunto com a Secretaria da Pesca e Aquicultura do Ceará (SPA), levará ao Ministério da Pesca o projeto para revitalização do espaço, bem como da construção do novo “Mercado dos Peixes”, que seria destinado ao consumo, comercialização e um atrativo para turistas.
Já no Mercado São Sebastião, permissionários reivindicaram a criação de um polo gastronômico, atrelando ao espaço uma agenda cultural. A família da permissionária Irene Semente trabalha no mercado há mais de 40 anos. Segundo Irene, que também é diretora da Associação que reúne os permissionários, além da comercialização de frutas, verduras e carnes, o Mercado São Sebastião tem potencial para funcionar um polo gastronômico, no espaço que hoje é destinado à praça externa e que não há ocupação nenhuma.
“Vamos buscar financiamento para revitalizar a Praça do Mercado São Sebastião. A ideia é fazer com que cafés, lanchonetes e restaurantes funcionem dia e noite, com lazer e entretenimento”, declarou o presidente do Instituto de Planejamento de Fortaleza (Iplanfor), Eudoro Santana, que acompanhava o prefeito durante a vista.
Roberto Cláudio conversou ainda com permissionários do Mercado São Sebastião, reafirmando o compromisso de revitalizar o espaço que reúne 35 boxes. O permissionário Francisco Lira comentou sobre a visita do prefeito. “É a primeira vez que vejo um prefeito depois das eleições visitar o Mercado São Sebastião para conversar com os comerciantes. O mercado está precisando de muitas melhorias”, disse.

E o mundo nem acabou

A Cagece informa que retomou o abastecimento de água para a área Oeste de Fortaleza, às 20 horas de ontem, dia 28. No entanto, por razões técnicas, o abastecimento para as zonas Sul e Norte somente poderá ser liberado na manhã de hoje, dia 29. A Companhia ressalta que suas equipes trabalharam e ainda trabalham ininterruptamente, na conclusão de um dos serviços para execução do qual foi planejada a suspensão.
O atraso na retomada do abastecimento para parte de Fortaleza ocorreu por causa de um defeito em um registro de descarga no trecho de uma adutora, situada na Avenida Pompílio Gomes, na chegada à Avenida Perimetral. O serviço se prolongou por toda a noite.
A Cagece pede desculpas à população pelo transtorno e reafirma seu compromisso em trabalhar até que o serviço seja concluído e o abastecimento retomado por completo. A Companhia ressalta que a chegada de água até as torneiras dos clientes se dá progressivamente à medida que é recuperada a pressão adequada nas tubulações.

Morre um veterano

Morreu esta madrugada em Goiania, Goiás, o ex-Governador Mauro Borges, daquele Estado. Era filho de Pedro Ludovico, fundador de Goiania. Na revolução Mauro Borges foi governador do Estado e morreu aos 93 anos de idade.

Visitante

Se você cruzar aqui por Fortaleza neste final de semana com alguem parecido com a apresentadora  Ana Paula Padrão, pode ficar certa de que está mesmo diante dela. Veio descansar na Semana Santa por estas bandas.

Se são valentes nos estádios por que não invadem a Bolívia e trazem os corintianos presos lá?


‘Temo pela vida deles’, diz o senador que visitou os torcedores do Corinthians detidos na Bolívia

Presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Ricardo Ferraço (PMDB-ES) reservou 24 horas do seu tempo para fazer uma imersão num episódio que começa a sumir das manchetes. O senador tomou um avião da FAB em Brasília, aterrissou em La Paz, venceu três horas e meia de carro até a cidade boliviana de Ururo, cruzou os portões do Presídio de San Pedro, onde estão detidos, desde 20 de fevereiro, os 12 torcedores do Corinthians.
De volta ao Brasil na tarde desta quarta-feira (27), Ferraço conversou com o blog. “Honestamente, temo pela vida desses brasileiros”, disse. Eles foram presos preventivamente sob suspeita de participação na morte do adolescente boliviano atingido por um sinalizador marítimo no estádio de Ururo. O senador diz estar “convencido de que são todos inocentes.”
Ouça-se um resumo do que viu Ferraço: “Eles estão em situação de desespero, numa prisão de instalações primitivas, misturados a criminosos como traficantes de drogas, estupradores e assassinos. A cadeia foi construída para abrigar 200 detentos. Já tem 1,5 mil. Vi um amontoado de seres humanos. Mundo cão, caótico [qualquer semelhança com o que se passa no Brasil é mera coincidência]. Não me falaram de tortura. Mas ouvi relatos sobre castigos –passaram uma noite ao relento, por exemplo.”
O senador prosseguiu: “Um dos brasileiros presos está com o braço quebrado. Ele já foi do Brasil assim. Outro enfrenta uma crise de cálculo renal. Nenhum deles recebe assistência médica. Juridicamente, são assistidos por um advogado boliviano contratado pela embaixada brasileira. Há um esforço louvável dos nossos representantes diplomáticos. Mas eles já bateram no teto. O caso pede o envolvimento das autoridades de Brasília. Pedi para falar com os ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo; e das Relações Exteriores, Antonio Patriota.”
Além de ouvir os presos e o advogado, Ferraço esteve com autoridades da promotoria e do governo de Evo Morales. Acompanharam-no dois diplomatas: Eduardo Sabóia, que responde interinamente pela Embaixada do Brasil em La Paz; e Sérgio Danese, responsável no Itamaraty pelo departamento que cuida das comunidades brasileiras no exterior.
Após compor o seu mosaico, Ferraço concluiu: “Os corintianos estão na cadeia não como prisioneiros preventivos, mas como reféns do sistema judiciário boliviano.” Como assim? “Esses 12 brasileiros estão sendo objeto de barganha política por parte do governo boliviano pelo fato de o Brasil ter concedido asilo político a um senador de oposição.”
Ferraço refere-se ao senador boliviano Roger Pinto Moreira. Encontra-se refugiado na embaixada brasileira em La Paz desde o final de maio. Já lá se vão mais de 300 dias. Membro da Convergência Nacional, grupo político que se opõe ao governo de Evo Morales, ele enviou carta a Dilma Rousseff apresentando-se como perseguido político. Anotou que sua vida corria risco. Pediu asilo no Brasil. Foi atendido. Mas Evo não autoriza a emissão do salvo-conduto, sem o que seu antagonista não pode deixar a Bolívia.
Ferraço esteve com o senador Roger Pinto. Encontrou-o não na residência do embaixador, mas no segundo andar do prédio administrativo da embaixada. Ocupa um escritório que virou quarto. Dispõe de cama, tevê e telefone. Com sua tabuleta, conecta-se à internet. Há 15 dias, foi proibido de receber visitas de amigos e familiares. Fuzileiros da Marinha brasileira montam guarda na porta. Com medo, o exilado não sai do prédio nem para o banho de Sol.
Se a hipótese de Ferraço estiver correta, as autoridades bolivianas aproveitam-se da justa revolta que a morte do adolescente ateou na sociedade da pequena Ururo para retaliar o governo brasileiro, retendo na cadeia, sem provas, 12 corintianos inocentes. “Todo mundo que leu o inquérito diz que é uma farsa”, declara o senador brasileiro. “O Judiciário e as instituições da Bolívia vivem uma situação parecida com a da Venezuela. Falta segurança jurídica.”
Em visita à Promotoria, Ferraço soube que os responsáveis pelo inquérito não dão crédito à confissão do menor de idade que assumiu, em São Paulo, a responsabilidade pelo disparo do sinalizador que matou o adolescente boliviano. “Chega-se a insinuar que nós não iremos punir com o devido rigor o jovem que confessou sua culpa pela tragédia.” Para complicar, diz o senador, há certa “indignação com o fato de o réu confesso ser penalmente inimputável no Brasil. Na Bolívia, a maioridade penal é de 16 anos.”
Na noite de terça-feira (26), após visitar os corintianos na cadeia de Ururo, Ferraço foi ao gabinete de Carlos Romero, ministro de Governo da Bolívia. Ele exerce atribuições análogas à do ministro da Justiça no Brasil. A recepção foi fria, muito cria, gelada. “Ele nos tratou com a afetuosidade de um refrigerador”, conta o senador. “Chegou a ser ríspido. Disse que a audiência era de 20 minutos. Ficou marcando o tempo.”
Ferraço prossegue: “Lembrei ao ministro que os brasileiros estão sob custódia do Estado boliviano. Pedi: transferência para uma cadeia mais segura e assistência médica para o que está com o braço quebrado e o outro que enfrenta uma crise renal. Ele tomou nota. E não disse nem sim nem não.” Para Ferraço, ou o governo brasileiro intervém na encrenca ou os corintianos irão mofar na cadeia. Ele realça que, na Bolívia, a prisão preventiva pode durar até seis meses. Soube que há casos de pessoas que estão presas há anos sem julgamento.
Na próxima quinta-feira (4), o chanceler brasileiro Antonio Patriota será ouvido em audiência pública na comissão de Relações Exteriores do Senado. A coisa havia sido marcada para que o doutor fizesse uma explanação sobre os assuntos de sua pasta. A pauta agora é outra. “Obviamente, vamos tratar do problema dos brasileiros presos na Bolívia. É nosso papel não permitir que a página seja virada sem a adoção de providências”, diz Ferraço.

O PT entra no jogo de Feliciano, o da Comissão da Câmara

‘Dilma e o governo devem estar jogando fora o apoio dos evangélicos’, afirma Marco Feliciano


O deputado-pastor Marco Feliciano (PSC-SP) arrastou 2014 para o miolo da encrenca que o engolfa desde que assumiu, em 7 de março, a presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara. Insinuou que a resistência do PT ao seu nome afugenta o eleitor evangélico da candidatura reeleitoral de Dilma Rousseff. Fez isso numa entrevista ao homorista Danilo Gentili (assista aqui).
Gentili perguntou a Feliciano se o PT não estaria fazendo dele um “bode expiatório” para evitar que os holofotes se voltem para José Genoino e João Paulo Cunha, os dois condenados do mensalão que integram a Comissão de Constituição e Justiça. “Isso é um jogo político”, aquiesceu o polêmico mandachuva da Comissão de Direitos Humanos.
Em timbre ameaçador, Feliciano prosseguiu: “Eu penso que, nesse momento, o PT começa a repensar. Afinal de contas, se isso estiver acontecendo de fato, a presidenta Dilma e o governo devem estar jogando fora o apoio dos evangélicos, que não é pequeno, para uma eleição do ano que vem. São quase 70 milhões de evangélicos.”
Levada ao ar na noite passada, a entrevista fora gravada na quarta-feira (27) –mesmo dia em o líder do PSC, deputado André Moura (SE), inaugurara o esforço para arrastar o petismo à fogueira:
“Por que não pegar um espelho e olhar para si mesmo e perguntar: por que o PT indica para a Comissão de Constituição e Justiça dois mensaleiros condenados pela mais alta Corte deste país, o STF? Será que julgar a indicação do Feliciano, pelo PSC, é correto para um partido como o PT, que, volto a repetir, indicou dois mensaleiros condenados?”.
Como que decidido a potencializar a contradição de seus antagonistas, Feliciano disse que o PSC não escolheu a Comissão de Direitos Humanos. Ficou com ela porque foi “a comissão que sobrou”. Criado há 18 anos a partir de uma proposta do PT, o colegiado sempre foi presidido por petistas ou aliados ditos de esquerda.
Agora, ironizou Feliciano, “o partido que cuida dessa comissão desde que ela foi fundada parece ter aberto mão dela porque nesse momento não é prioridade.” Por isso, “caiu no colo do meu partido.” A alturas tantas, o deputado-pastor afirmou que a comissão é “secundária e quase inexpressiva”.
Feliciano exagerou: “Ninguem nunca ouviu falar dessa comissão.” Mais um pouco e jactou-se: “Era secundária até a minha chegada.” Dando corda ao próprio lero-lero, acabou soando anedótico: “Acho que eu coloquei a Comissão de Direitos Humanos no lugar devido dela.”
Considerando-se o pano de fundo, a declaração não orna com o teatro em chamas. Dos 19 servidores que trabalhavam na comissão que “caiu no colo” de Feliciano, sobraram 17. Foi à mesa, de resto, uma proposta de renúncia coletiva dos membros da comissão. E Feliciano dá de ombros. Conforme já foi comentado aqui, a confusão interessa a Feliciano. O pastor fala para suas ovelhas.
Qual é o problema de dois homens se beijarem em público?, indagou Gentili. E Feliciano: “É constrangedor. Para um pai, que tem suas crianças, é constrangedor. A sociedade brasileira, por mais que se diga progressista, não está preparada para isso.” O apresentador manifestou-se contra a interferência do Estado na vida das pessoas. Feliciano, então, explicitou seus objetivos.
“Isso não é o Estado, é o posicionamento de um parlamentar que representa um segmento: 211.855 pessoas votaram em mim com esse pensamento. Nós temos essa cultura. Não critico quem faz. Faça! Mas faça de uma maneira que não choque os demais.” Antes, no início da conversa, Feliciano relatara uma cena que diz ter presenciado ao desembarcar em São Paulo.
“Eu estava agora no aeroporto, descendo, vindo pra cá. Dois moços se posicionaram de uma maneira que eu pudesse ver. Ficaram se beijando de língua e tocando suas partes íntimas. Pra que isso?” Gentili não pedeu o chiste: “E não te deu tesão? Feliciano manteve o rebolado: “Você ficaria com tesão?” E o entrevistador, para gáudio da plateia: “Se fosse limpinho…”
Antes de exibir-se no ‘Agora é Tarde’ de Gentili, Feliciano conversara com Sabrina Sato, do ‘Pânico na TV’, a quem dissera que só deixaria a Comissão de Direitos Humanos se morresse. “As entrevistas mais sérias eu tenho dado em programas de humor como o seu”, afirmou ele a Gentili.
De fato, as entrevistas com Feliciano tiveram um quê de humorística seriedade. Na anterior, ele reconhecera que faz chapinha no cabelo, mas negara que seja gay. Nesta última, teve a oportunidade de declarar-se contra as pesquisas com células tronco e o sexo antes do casamento. Mas viu-se constrangido a responder a indagações que só não foram mais hilárias porque as respostas tiveram um grau de comicidade ainda maior.
É a favor ou contra ‘transar na bunda?’, eis um exemplo de pergunta. Minucioso, Gentili explicou que se referia a uma transa de homem com mulher, “sem viadagem”. E Feliciano: “Amigo, esse lugar que você chamou aí de bunda, isso é um esgoto. Não foi feito pra isso. É anti-higiênico. E tem outras coisas mais que não vale a pena falar.” O deputado-pastor gostou do resultado da prosa. A julgar pelas mensagens que reproduziu no Twitter, seu rebanho também apreciou.

Bilhete do Fernando Hugo

Prezado Macário,
Sem qualquer eiva de idolatria ou puxa-saquismo, registro ao povo cidadão de nossa capital que realmente nós todos que queremos uma Fortaleza renovada e melhor, votamos muito bem ao escolher o irrequieto e trepidante Roberto Cláudio para dirigir nossa cidade.

O médico sanitarista parece ter vivo dentro de si o espírito travesso e 
criador dos cirurgiões plásticos e certamente com sua equipe operará, em futuro próximo, verdadeiro milagre na fisionomia sofrida e decrépita que recebeu nossa outrora loura desposada do sol.

As modificações de choque nas áreas de Saúde e Educação mostram que o prometido durante a campanha eleitoral será certamente superado dentro de um prazo ralo de tempo e que colher-se-
á seguramente uma Saúde Publica saudável e uma Educação diferenciadamente educada.


Abraço do Amigo,
Fernando Hugo. (Deputado estadual do PDB)