O 17o. casamento

Os blogs de humor sentenciam: “Gretchen é brasileira e não desiste nunca!” Ela acaba de oficializar seu 17º casamento com o empresário português Carlos Marques, numa reservada cerimônia em Paris, onde está morando e tem uma lojinha de produtos brasileiros. Aos amigos, Gretchen avisa que, em agosto, haverá casamento religioso.

Padre com família poderia ensinar muito à Igreja

Padres casados
O Movimento Nacional de Famílias dos Padres Casados quer entregar ao Papa Francisco, durante a Jornada Mundial da Juventude, um convite. Eles gostariam de ter um representante do Vaticano no encontro nacional que será realizado em janeiro de 2015 em Curitiba, no Paraná. De acordo com o movimento, são mais de sete mil os sacerdotes que deixaram a batina no Brasil para constituir família. Acham que, com grande formação, poderiam contribuir muito para a igreja católica na evangelização. O movimento é a favor do celibato opcional e também de maior poder de decisão à mulher dentro da Igreja.

Corrupção hedionda não vale pra tras

Voto a favor
Mensaleiros condenados pelo Supremo, os deputados petistas João Paulo Cunha e José Genoíno, que ainda acreditam que suas penas serão revistas e que continuam bradando sua inocência, já avisaram que, se estiverem na Câmara, quando for votado o projeto que transforma corrupção em crime hediondo, serão totalmente a favor. Os dois parlamentares, que perderão seus mandatos caso embargos colocados por seus advogados não emplaquem, sabem também que, se aprovada, a nova lei não é retroativa.

Fogo amigo consome mandato de Dilma


Lula sobre Dilma: ‘Se me dissesse que ia falar com Fernando Henrique, eu desaconselharia’


Lula foi aconselhado por um amigo, no início da semana, a entrar em cena para apagar um princípio de incêndio no PMDB. Sem consultar o vice Michel Temer, Dilma Rousseff lançara a ideia de convocar uma Constituinte para fazer a reforma política. A coisa ficou feia, disse o interlocutor a Lula, sugerindo-lhe que tocasse o telefone para Temer e Cia.
A resposta de Lula foi inusual. Ele se absteve de defender Dilma, como faz habitualmente. Preferiu indagar: sabe por que o PMDB tá puto? Foi adiante: Tá puto porque a Dilma consultou o Fernando Henrique e não consultou o PMDB, não consultou o PT, e não me consultou. Emendou: se me dissesse que ia falar com o Fernando Henrique, eu desaconselharia, eu diria: sou contra.
Lula recebeu mal a notícia de que Dilma enviara o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) em missão de paz junto a FHC. Até 20 dias atrás, não havia hipótese de alguém criticar a presidente na frente de Lula sem que o criador saísse em defesa da criatura. Isso mudou. Disse que não ligaria para os dirigentes do PMDB. Dilma não pediu, alegou. Outra mudança. Noutros tempos, ligaria por conta própria.
Lero vai, lero vem o amigo de Lula desancou a ideia de Dilma de realizar um plebiscito sobre reforma política. O tema é complexo demais para ser esgotado numa consulta popular, afirmou. O povo vai perceber que não é sério, acrescentou. Lula limitou-se a dizer que conversaria com Dilma. Não se sabe se conversou.
O silêncio de Lula intriga o PT. Estranha-se o fato de ele não ter subido no caixote para defender Dilma dos ataques da imprensa e da oposição. Não é do seu feitio fugir de conjunturas espinhosas. No auge da crise dos atos secretos do Senado, por exemplo, ele veio à boca do palco para dizer que José Sarney, por “incomum”, merecia respeito. O pasmo do PT aumentou quando o partido soube que Lula prepara-se para viajar ao exterior. Deve passar a próxima semana ainda mais distante da algaravia das ruas brasileiras.
- Atualização feita às 15h54 desta sexta-feira (28): Lula divulgou uma nota. No texto, disse não ter feito declarações atribuídas a ele em notícia da Folha. Elogiou o modo como Dilma gerencia a crise. “Em particular, a presidenta mostrou extraordinária sensibilidade ao propor a convocação de um plebiscito sobre a reforma política”, escreveu.  Nada disse sobre os reparos que fez à missão de paz enviada a FHC.
Tá no Josias

Danadão já tem endereço fixo


Câmara notificará deputado Donadon na cadeia


À procura de Natan Donadon desde quarta-feira, assessores da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara estiveram no presídio brasiliense da Papuda nesta sexta (28). Foram tentar notificar o ainda deputado para que apresente defesa em processo de cassação aberto contra ele. Terão de retornar na segunda-feira (1º).
Às voltas com procedimentos burocráticos de entrada na cadeia, Natan Donadon não estava disponível para visistas. Por sorte, o quase-ex-parlamentar agora dispõe de endereço superfixo. Passado o final de semana, terá todo o tempo do mundo para assinar a notificação.
Decorrido o prazo regimental de cinco sessões concedido à defesa, a comissão estará apta a apreciar o pedido de cassação, livrando o contribuinte brasileiro do incômodo de continuar pagando salários e vantagens de congressista a um presidiário. Presidente da CCJ, o deputado Décio Lima (PT-SC) promete agilidade.
Décio disse já ter combinado os procedimentos com o relator do caso, deputado Sérgio Zveiter (PSD-RJ). Vencido o prazo para que Natan Donadon se defenda daquilo que o STF considerou indefensável, o relatório vai a voto imediatamente. A  sessão pode ser divertida.
Integram a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara os mensaleiros José Genoino (PT-SP) e João Paulo Cunha (PT-SP). A exemplo de Donadon, ambos foram condenados à prisão pelo STF. Aguardam pelo julgamento dos recursos que protocolaram no tribunal, os chamados “embargos de declaração”. Como votarão no processo de cassação do colega?
Após a decisão da Comissão de Justiça, o caso de Donadon sobe para o plenário da Câmara. Ali, em votação secreta, os deputados decidirão se o mandato do neopresidiário será ou não passado na lâmina. Com o asfalto à espreita, é improvável que Câmara ouse não fazer o que precisa ser feito.

O dia hoje

Dia de São Pedro
Dia do Pescador
Dia da Telefonista

Manchetes deste sábado

- Globo: Donadon se entrega e Brasil tem 1º deputado presidiário
- Folha: Aprovação a Dilma despenca de 57% a 30% em três semanas
- Estadão: Donadon se entrega e é o 1º deputado preso desde 1974
- Correio: Do Congresso para a Papuda
- Estado de Minas: Impasse nas estradas
- Zero Hora: Fracassa acordo para resolver crise da areia