Cada vez pior

O fim do mundo chegou. Ontem,, numa mesa de bar, mãe, filha e amigo (que deveria ser do pai) travaram duelos em seus telefones, smartphones, sei lá o nome que dão a isso, enquanto o pai, sozinho conversava com pessoas que passavam.
Por favor, não convidem para a minha mesa viciados em internet. Já me bastam os bêbados chatos.

Manchetes deste domingo

- Globo: Mãos ao alto – Assaltos dobram na Barra e em bairros da Zona Sul
- Folha: Cabos eleitorais de Dilma dizem ter recebido ‘por fora’
- Estadão: Temer: ‘Há excesso de partidos e criar mais dois é inadequado’
- Correio: Lula e a campanha que nunca termina
- Estado de Minas: Não e só falta de educação. É caso de punição.
- Jornal do Commercio: Empregos para o Natal
- Zero Hora: Em 25 anos, Constituição do Brasil ficou 30% maior
- Veja: A educação do futuro agora – Os cursos na internet que vão mudar sua vida
- Época: Como achar o trabalho da sua vida
- IstoÉ: Você é um viciado digital?
- IstoÉ Dinheiro: Esse casamento é bom para o Brasil?
- CartaCapital: Brucutus na Web
- Exame: A fábrica de invenções do Google

Domingo de Diário do Poder

  • Mais uma licitação milionária da Caixa Econômica Federal dá confusão e provoca questionamento na Justiça: a concorrência para escolher três empresas de promoção de eventos, que dividirão uma verba de R$ 150 milhões por ano. O contrato é de 5 anos. Duas das vencedoras, as minúsculas Fermento e Flap, apresentaram portfólio de clientes que não seria “real”, segundo contestou a B Ferraz, tradicional no setor.
  • A Fermento nem sequer tem página na internet. A outra, Flap, também sem site operacional, funciona numa salinha na 112 Norte, em Brasília.
  • A terceira empresa vencedora, Latin, que já presta serviços à Caixa, disponibiliza em seu site uma lista com dezenas de clientes.
  • Empresas estranharam decisões da presidente da comissão de licitação da Caixa, Sônia Mariquito, funcionária prestes a se aposentar.
  • A Caixa informou que adotará “todas as medidas cabíveis”, caso se comprove alguma irregularidade no decorrer da licitação.
  • Durante jantar recente com políticos conterrâneos, o presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB), tentou “tomar o pulso” dos possíveis candidatos ao governo do Rio Grande do Norte. Ouviu seu nome, é claro. Pressionado pelo primo, ministro Garibaldi Alves (Previdência), Henrique considera sair candidato a governador, mas para isso quer costurar aliança com PT e partidos da oposição.
  • O vice-governador Robinson Faria (PSD) e a ex-governadora Wilma de Faria (PSB) também são prováveis candidatos ao governo potiguar.
  • Com o fracasso do governo de Rosalba Ciarlini, o presidente do DEM, José Agripino, sonha costurar um chapão com o PMDB-RN para 2014.
  • Prefeito de Natal, Carlos Eduardo (PDT) pressiona deputados a descolar o empenho de R$ 20 milhões para obras da Copa de 2014.
  • O presidenciável Eduardo Campos (PSB) criticou, há dias, o longo domínio político da família Sarney no Maranhão, mas esqueceu que durante 18 anos, nos últimos 50 anos, o Estado de Pernambuco foi governado por ele ou pelo avô, o saudoso Miguel Arraes.
  • O PMDB corre contra o tempo para tentar reverter a decisão de 15 deputados de abandonar o partido, levando fundo partidário e tempo de TV. A saída de cinco deputados já é dada como inevitável.
  • Marina Silva apela a todos os santos para tirar do papel o seu partido Rede. Tem entregado a ministros do TSE um CD com as assinaturas, em ordem alfabética, para mostrar que não há duplicidade nos nomes.
  • Como no caso do jato da FAB do ministro Celso Amorim (Defesa), o regime do cocaleiro Evo Morales submeteu a cães farejadores Luis Vásquez Villamor, advogado do senador Molina, refugiado no Brasil. E o prendeu por 8h no aeroporto, impedindo-o de embarcar para o Brasil.
  • O ministro Joaquim Barbosa pegou de surpresa membros do Conselho Nacional de Justiça, em sua mais recente reunião, ao colocar em pauta só processos cabeludos, levando à punição de oito magistrados.
  • O presidente do Senado, Renan Calheiros, precisa explicar por que não suspendeu antes o pagamento de supersalários a 456 marajás. Se estava disposto, como demonstrou, a adotar tão prontamente a decisão do TCU, ordenando o fim da farra, deveria ter tomado a iniciativa antes.
  • O DEM atira para todos os lados, a fim de filiar quadros de olho em 2014. O partido convidou o senador Alvaro Dias (PSDB) e seu irmão, Osmar Dias (PDT), que atuam em campos opostos no Paraná.
  • Mulher do governador paraibano Ricardo Coutinho (PSB), Pâmela Bório chamou de “covardes, aristocratas retrógrados, representantes do clientelismo”, no Twitter, os deputados que tiveram a ousadia de votar contra seu título de cidadã paraibana.
  • Dos cinco maiores gastos do governo em 2013, três são classificados como pagamentos de juros da dívida pública: mais de R$ 578 bilhões.

Bom dia

Erguei as mãos e dai glória a Deus...
É do padre Marcelo e deu certo.

O marmore do inferno

Não sei quem, mas alguem inventou que o PMDB do Ceará ofereceu a sigla para desembarque dos Irmãos Gomes. Não é verdade.Não pode ser verdade. Não se pode ser tão...assim...ce sabe.

Ciro não engole segunda pernada de Dudu


Ciro acusa Eduardo Campos de ‘acanalhar-se’


De saída do PSB, Ciro Gomes fez críticas ácidas à maneira como Eduardo Campos empina sua candidatura presidencial. Acha que ele “faz isso com a maior truculência e falta de respeito.” Sente falta de um “mínimo de dignidade.” Considera “tudo lamentável”. Bateu abaixo da linha da cintura: “Não precisava descambar para o acanalhamento definitivo. Ele deveria ter o mínimo de compostura.”
Ciro falou à repórter Luciana Lima. Tomado pelas palavras enfezadas, ainda traz 2010 atravessado na traqueia. Naquele ano, teve de abdicar de suas pretensões presidenciais para que o PSB apoiasse Dilma Rousseff. Agora, exibe na retórica algo muito parecido com uma fatura: “Eduardo Campos sabe que me deve em termos de correção moral, de decência. Eu ainda uso uma palavra antiga, démodé, que eu continuo valorizando: lealdade.”
Ex-deputado federal, ex-ministro e atual secretário de Saúde do Ceará, Ciro ateou fogo à própria retórica num instante em que o irmão Cid negocia com Eduardo Campos o desembarque pacífico do seu grupo político. Ficou combinado que o PSB não irá à Justiça para reivindicar os mandatos dos seus silvérios. Alheio a tudo isso, Ciro espeta o novo desafeto como se enfiasse agulhas num vudu.
Afirma que o projeto presidencial de Eduardo Campos é algo “absolutamente pessoal”. Insinua que não é só no Ceará que há narizes torcidos para a candidatura. “O PSB tem seis governadores. Qual deles vai dar palanque exclusivamente para Eduardo? Olha que constrangedora a pergunta!”.
Para Ciro, o irmão paga por suas virtudes. “Cid tem uma virtude extraordinária que, às vezes, vira defeito na política de hoje: a franqueza. Ele falou diretamente ao partido que não é oportuna a candidatura de Eduardo Campos, que antes ocupava 2º ou 3º lugar nas pesquisas. Agora que o partido participava de dois ministérios, com todos os privilégios inerentes a estar no governo, apresentar uma candidatura pra quê?”.
Tá no josias

Tira a mão do meu bolso, grita PDT.

PDT vai à Justiça contra Partido Solidariedade

O PDT quer anular na Justiça a criação do Partido Solidariedade. Neste final de semana, advogados da legenda preparam ação a ser ajuizada na segunda-feira (30). Tentarão demonstrar que o TSE desconsiderou fraudes na coleta de assinaturas de apoiadores da nova agremiação.
O Solidariedade foi idealizado pelo deputado Paulo Pereira da Silva (SP), o Paulinho da Força. Ele deixou a secretaria-geral do PDT para assumir a presidência da nova legenda. E articula a debandada de outros silvérios. O PDT receia perder oito dos seus 26 deputados. Algo que levaria à redução do seu tempo de propaganda no rádio e na tevê e do dinheiro que recebe do fundo partidário.
Ouça-se Ian Dias, assessor  jurídico do PDT na Câmara: “Tem suspeita e indícios de fraudes nas listas de apoiamento que foram validadas pelos cartórios e usadas pelo tribunal. Por isso vamos pedir liminarmente que se suste a criação do Solidariedade para que possam ser feitas as diligências sobre essas listas…”
Presidente nacional do PDT, Carlos Lupi endossa a iniciativa: “Acho que no Direito sempre cabe recurso”, diz. “Foi uma análise administrativa burocrática que não levou em conta acusações gravíssimas. Um partido para existir tem que ter legalidade e legitimidade. Legalidade é cumprir as regras”.