Opinião


 Quem viver, verá!!!
 By Rodrigo Constantino


Publicado:24/12/13 - 0h00 - O Globo
Sempre que vou aos Estados Unidos retorno com essa questão: somos um povo otário? Afinal, adoramos nos vangloriar de nossa “malandragem”, de nosso “jeitinho”, mas vivemos imersos em um mar de ineficiência, corrupção, carestia e criminalidade. Há malandro demais para otário de menos por aqui.
Os americanos são bobos, egoístas, uns capitalistas insensíveis. Mas vejam que coisa: os serviços básicos funcionam, as estradas são boas, quase todos possuem carros decentes, pelos quais pagaram um terço do valor que nós pagamos, e podem andar com vidros abertos e ter casas sem muros. Que otários!
Ainda bem que somos diferentes, desconfiamos do lucro, dos empresários, e delegamos ao papai Estado todo nosso destino. Temos agora até universidade marxista voltada exclusivamente para o trabalhador, para não deixá-lo “alienado”, e sim um camarada “politizado”, engajado na luta pela justiça social. Somos muito melhores!
Temos um governo metido nos piores escândalos de corrupção, mas ainda favorito para mais um mandato em 2014. A economia não cresce, paramos de gerar empregos, a inflação continua alta demais, cada vez mais gente depende de esmolas estatais, a carga tributária sobe sem parar, mas ninguém parece se importar. A Copa vem aí, e somos a pátria de chuteiras.
Após oito anos, os mensaleiros finalmente foram presos, mas ainda tentam vender a imagem de injustiçados. Um deles recebe amplo apoio dos artistas e “intelectuais” da esquerda caviar, pois teria um currículo louvável (comunista por acaso pode ter passado digno de aplausos?) e não teria roubado para si próprio. O outro se compara a Mandela.
E o PT faz evento oficial para defender os bandidos presos e atacar o STF, ao lado de uma presidente da República conivente, passiva, cúmplice. Alguém pode imaginar isso nos Estados Unidos? Claro que não. Eles não são tão compreensivos e cordiais como nós.
Estive em Miami e Orlando. Só brasileiro, nem preciso falar. Estamos por toda parte, comprando e comprando. “Consumistas burgueses”, diria um típico comuna. “Classe média fascista”, diria Marilena Chauí. Mas que mal há em desejar pagar um terço do preço que se paga no Brasil pelos mesmos produtos? Compram em Miami os que não são ricos a ponto de poder comprar no Brasil.
“Ah, mas é preciso financiar a justiça social”, alegam os esquerdistas. Ora, o governo americano é a polícia do mundo (felizmente), e nós precisamos de um governo ainda maior em termos relativos? Haja esmola, para pobre e para rico (BNDES).
Sem falar que, no Brasil, reina o culto do pobrismo. As esquerdas amam a miséria, não os pobres. E odeiam os ricos mais do que “amam” os necessitados. Não existem abutres sem carniça, não é mesmo?
O Brasil realmente testa nossa paciência. A impressão digital do governo inchado está em todas as cenas do crime, mas eis que boa parte da população pede, como solução para nossos males, mais governo! Seria cômico, não fosse trágico.
Mas é véspera de Natal, e não quero estragar a ocasião. Quero até aproveitar a oportunidade e fazer meus pedidos a Papai Noel. É verdade que ele tem toda pinta de marxista: usa roupa vermelha, distribui presentes pagos por terceiros, e coloca outros para fazer o trabalho pesado enquanto fica com a fama de bondoso. Não importa. Faço minha lista, na esperança de ser atendido:
1. Que o povo brasileiro possa acordar em 2014 e ter o bom senso de evitar um destino trágico como o da Argentina ou da Venezuela para nosso lindo país.
2. Que o funk não seja mais visto como “apenas” uma forma artística diferente, tão boa quanto música clássica ou ópera.
3. Que a doutrinação marxista nas nossas universidades chegue ao fim e que cada vez mais alunos e professores tenham a coragem de se rebelar contra tal covardia.
4. Que a hegemonia de esquerda na política nacional seja finalmente vencida e que algo NOVO possa surgir como alternativa.
5. Que esses ecochatos e politicamente corretos arrumem algum passatempo individual e nos deixem em paz para vivermos de acordo com nossas preferências pessoais.
6. Que todos aqueles que conseguem defender a ditadura cubana em pleno século 21 resolvam abandonar a hipocrisia e comprar uma passagem só de ida para a ilha-presídio caribenha.
7. Que os brasileiros passem a ler mais, de preferência bons livros.
8. Que todos aqueles que querem “salvar o mundo” antes arrumem o próprio quarto.
9. Que todos lembrem de que solidariedade é algo voluntário, não compulsório, via impostos dos outros.
10. Que nosso povo seja menos “malandro”, como os americanos.
Feliz Natal.

De Key West a Havana é como de Fortaleza a Aracati

Após 50 anos, voo comercial liga Estados Unidos e Cuba

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Após mais de 50 anos, foi realizado um voo comercial, com nove passageiros, do Aeroporto Internacional de Key West (Flórida), nos Estados Unidos, a Havana, Cuba.
A operação teve caráter experimental. Segundo o diretor do aeroporto de Key West, Peter Horton, ainda não está previsto um serviço aéreo regular para o trecho.
As autoridades federais americanas concederam autorização para o aeroporto de Key West operar voos para a ilha em outubro de 2011.
Antes de 1959, havia voos regulares e transporte por balsa entre as cidades, que ficam a 150 km de distância.
Em 2011, o governo do presidente Barack Obama voltou a permitir que organizações levassem cidadãos americanos para Cuba em atividades de intercâmbio cultural

Comprar sexo dá multa e até cadeia na Suécia e agora na França

Suécia é modelo antiprostituição para França

ELIANE TRINDADE
ENVIADA ESPECIAL A ESTOCOLMO
A prostituição de rua em Estocolmo está confinada a um endereço: a Malmskillnads, rua próxima à estação central. É ali que 175 mulheres fazem discreto vaivém em busca de clientes.
A área contabilizava 650 profissionais do sexo em ação na década de 1990. A redução da oferta é creditada ao fato de a Suécia ser o primeiro país a criminalizar o ato de pagar por sexo, em 1999.
O modelo inspirou os franceses. Neste mês, a Assembleia Nacional da França aprovou lei que vai na mesma direção e impõe multas a quem pagar por sexo.
"A questão central é demanda. O cliente de prostituição alimenta o tráfico de pessoas", diz a procuradora sueca Marie Thomsen, da força-tarefa de combate ao crime.
Mentalidade arraigada em todo o aparato montado para fazer valer a legislação pioneira e controversa. "Nós achamos a solução, que é acabar com a demanda", repete Ewa Carlenfors, superintendente da polícia, que comanda 25 agentes da unidade antitráfico na capital.
As autoridades suecas fazem um balanço positivo do impacto de uma lei que resultou em 2.581 inquéritos e 1.200 condenações por compra de serviços sexuais entre 2008 e 2011.
No ano passado, cerca de 200 homens foram presos em flagrante com prostitutas. Enquanto elas são soltas, já que a atividade de vender sexo não é criminalizada no país, o cliente está em apuros. "Prostituição é uma violência contra a mulher, assim como estupro e maus tratos domésticos", afirma a policial Mia Hektor, da unidade que monitora prostituição de rua e pela internet.
É com um sistema legal ágil (os processos duram de seis meses a um ano) e um forte aparato policial e de assistência social que o país escandinavo tenta dar um xeque-mate na prática da profissão mais antiga do mundo.
A pena prevista para o consumidor de sexo pago é de até um ano de prisão. Até hoje, nenhum foi condenado a pena máxima de detenção, punição dada a cafetões e traficantes (que podem pegar de dois a dez anos de cadeia).
"A lei não foi feita para mandar os clientes para a prisão, mas para pegar traficantes e cafetões. Transformamos a Suécia em um péssimo mercado para eles", diz a superintende da polícia local.
Em geral, os homens presos em flagrante são soltos sob fiança logo após a confissão. E aí esperam receber em casa a convocação para se apresentar diante do juiz e ouvir a sentença.
No flagrante, todos são obrigados a ceder mostras de DNA e ficam fichados na polícia por cinco anos. Na corte, a pena varia de acordo com a renda do réu. A mais alta paga até hoje foi de € 7.000 (R$ 22.400).
NA INTERNET
O resultado é uma prática mais velada. "Enquanto a prostituição de rua diminuiu, aumentou a oferta de sexo na rede", admite a procuradora. "A dificuldade é que os sites estão hospedados no exterior. Mas se os clientes podem achá-los, a polícia também."
A lei da oferta e da procura age sobre o preço. "Um programa custa € 300 a hora", relata a policial Mia. "Mas não vemos mulheres ficando ricas com prostituição. O dinheiro vai para organizações criminosas."
"Não é ilegal, mas também não é uma profissão", diz a procuradora sobre a atividade que, ao contrário, vem sendo reconhecida em outros países, como Holanda.
No Brasil, projeto do deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ)propõe o reconhecimento de direitos trabalhistas e previdenciários para as trabalhadoras do sexo.
ELIANE TRINDADE viajou a convite do governo sueco.

Prefeito de NY deixa cargo após ter gasto R$ 1,5 bilhão do bolso

O bilionário Michael Bloomberg deixará amanhã a Prefeitura de Nova York, após 12 anos de mandato, tendo gasto US$ 650 milhões (R$ 1,52 bilhão) do próprio bolso no período.
O valor, divulgado pelo "New York Times", foi usado pelo prefeito na promoção de suas políticas e em programas sociais e de assistência.
Uma outra grande parcela, no entanto, serviu para pagar bônus generosos a assessores e garantir que não só ele, mas sua equipe, sempre se hospedasse em bons hotéis e viajasse –mesmo para fora do país– em aviões particulares. Só em deslocamentos, ele gastou US$ 6 milhões.
Para as despesas de uma única viagem à China com assessores, Bloomberg tirou do próprio bolso US$ 500 mil.
Quando em Nova York, os funcionários também recebiam um agrado patrocinado pelo chefe: um café da manhã na prefeitura (com café, bagels e iogurte) e um almoço (com salada de atum, sanduíche de pasta de amendoim com geleia e salada de frutas). Valor total das refeições? Cerca de US$ 890 mil.
Os milhões do empresário ainda foram usados para atender a "caprichos", como a instalação e manutenção de dois aquários gigantes de peixes tropicais na prefeitura. O custo para manter os tanques limpos toda semana por 12 anos ultrapassou US$ 62 mil.
E Bloomberg não pode sequer ser criticado por usar em suas extravagâncias o salário de prefeito. Assim que assumiu o mandato, ele recusou receber os US$ 18.750 (cerca de R$ 44 mil) mensais do cargo –aceitando apenas US$ 1 dólar por ano.
Entretanto, não só com "extravagâncias" Bloomberg gastou seu dinheiro nos últimos 12 anos. Outros US$ 263 milhões foram doados a grupos culturais, organizações civis e artistas.
A "filantropia" do bilionário fez com que ele fosse apelidado pelo democrata Mark Green –que perdeu para ele a disputa pela prefeitura em 2001– de "Medici moderno", em referência à família italiana de mecenas do século 15.
Com US$ 5 milhões de sua conta, também foi renovada a residência oficial do prefeito, a Gracie Mansion, na qual ele escolheu não viver.
Quem irá usufruir da reforma é Bill De Blasio, seu sucessor.

Lembra da Rodoviária dos Pobres?



prefeito terminal
O prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, visitou, na manhã desta segunda-feira (30), as obras do Terminal do Antônio Bezerra, que está em fase de acabamentos. Acompanhado do secretário de infraestrutura, Samuel Dias, Roberto Cláudio caminhou por todos os ambientes da nova estrutura, que tem piso industrial, teto, duas plataformas, túneis para a travessia segura de pedestres, torre de observação, galerias comerciais, duas baterias de banheiros, posto dos Correios, posto policial e ambulatório.
Depois de quase três anos de obras paradas, o novo equipamento deve ser entregue no dia 20 de janeiro de 2014, já com toda operação da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) em funcionamento. O prefeito declarou que “uma coisa é a obra estar pronta e outra é estar pronta com a Etufor operando e abrindo o terminal”, já que a estrutura física só é útil para os usuários se houver a intervenção da empresa.
As obras no terminal de ônibus custaram R$ 14.385.268,21 aos cofres públicos. Quando finalizada a ampliação, o espaço físico aumentará de 12 mil m² para 29 mil m². Segundo a Etufor, o Terminal do Antônio Bezerra foi inaugurado em julho de 1992 e tem 44 linhas circulando atualmente.

Neto Nunes escreveu ao Diário do Nordeste e mandou cópia pra este blog

SENHOR EDITOR DE POLÍTICA DO JORNAL DIÁRIO DO NORDESTE
        
Ao cumprimentar Vossa Senhoria, com o devido respeito, a bem da verdade e em esclarecimento aos seus leitores, haja vista matéria veiculada neste matutino, no caderno de política, no último dia 28 de dezembro de 2013, quando anunciava que este firmatário, Deputado Estadual em segundo mandato em curso no Estado do Ceará, reportando-se a fato de outubro pretérito, encontrava-se “inelegível ao pleito eleitoral de 2014”, cumpre-nos esclarecer o que segue:
1.   Tive a oportunidade, pela maioria extraordinária da comunidade icoense de ser eleito prefeito e reeleito com expressiva votação nos certames eleitorais de 1996 usque 2000;
2.   Cumpri, com zelo e apoio popular, um mandato voltado ao bem comum e sempre com resultado administrativo que me credenciou a uma vaga, por duas vezes, com expressiva votação na Assembléia Legislativa Cearense;
3.   Como prefeito, tive contas desaprovadas, por atécnias contábeis e burocráticas que, lamentavelmente, me levaram a admoestações jurídicas e processuais;
4.   Utilizando do contraditório e da ampla defesa legal, mostrei os equívocos anunciados juntamente aos processos cíveis, contra nosso mandato, pois, praticamente, encontram-se prescritos em sua maioria e, os demais, em grau de recurso, tanto no Tribunal de Contas dos Municípios, igualmente, em instancias superiores;
5.   Sou elegível ao pleito vindouro estadual e, também, tenho a certeza absoluta que serei, pelas provas colacionadas aos autos processuais tão bem divulgados pela fraca oposição ao meu desempenho político, absolvido ao final de toda essa execração pública de que tanto tenho sido vítima;
6.   Finalmente, espero que Vossa Senhoria, editor de política do Diário do Nordeste, em bom conteúdo e hora, possa acolher minha explicação, dando, portanto, os esclarecimentos devidos.
Atenciosamente,
Icó, em 29 de dezembro de 2013.
Neto Nunes
Deputado Estadual

Lá e cá

Li isso como uma das mais impressionantes notícias deste ano:

O Prefeito de NY, nos Estados Unidos, meteu a mão na sua, dele, própria conta bancária e gastou UM BILHÃO E QJUINHENTOS MILHÕES DE REAIS com uma obra na cidade. Quer dizer; pagou do próprio bolso.

No Brasil a filha de um Prefeito meteu a mão no bolso do BOLSA FAMÍLIA e fez um salário para pagar as unhas e as luzes que faz a cada semana.