A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) recepciona, na próxima segunda-feira
(03/02), 27 novos profissionais da terceira etapa do Programa Mais
Médicos, do Ministério da Saúde. Eles serão acolhidos, com um café da
manhã, no auditório do Conselho Municipal de Saúde (CMS), no 5º andar da
SMS, às 9h.
Os 27 médicos compõem o grupo de 2.891 profissionais que desembarcaram no
Brasil nessa semana. Em Fortaleza, eles serão alocados nas seis regionais
da cidade. Até agora, a SMS recebeu 90 médicos do programa do Governo
Federal, contemplando, inicialmente, as regionais I, III, V e VI que
estavam com maior carência de profissionais.
Segundo o coordenador do Programa Mais Médicos na SMS, José Carlos de
Souza Filho, esses novos profissionais chegam para suprir uma carência que
todos os municípios do Brasil possuem. Fortaleza, também faz parte desse
grupo. Com a chegada dos profissionais do Mais Médicos estamos
conseguindo completar as equipes que estavam desfalcadas e melhorando
nosso atendimento, comentou.
Os 90 médicos que estão prestando serviço nos postos de saúde de Fortaleza
são: 67 cubanos, 18 brasileiros e cinco intercambistas. Participam da
solenidade, além dos novos profissionais, a secretária de Saúde, Socorro
Martins, o gerente da Célula de Atenção Primária da SMS, André Bonfim e
coordenadores de saúde das regionais.
Serviço
Terceiro Ciclo do Programa Mais Médicos
Data: 03/02/14
Hora: 9h
Local: Auditório do Conselho Municipal de Saúde - 5º andar (Rua do
Rosário, 283 - Centro)
Mulheres, protejam-se
ASSUNTO SÉRIO: IMPORTANTE !
É importante comentar com todas as mulheres: filhas, netas, sobrinhas, mães e
milhares de amigas e amigos para que eles discutam com suas respectivas esposas.
>>Na quarta-feira, o Dr. Oz fez um programa mostrando o porquê do câncer da tiróide estar
se expandindo rapidamente entre as mulheres. Ele afirmou que possivelmente possa ser um
resultado das radiografias dentárias e das mamografias. No avental que protege os
radiologistas odontológicos, há uma pequena pestana que pode ser levantada e encostada ao
pescoço (cobrindo a glândula tireóide). Normalmente
tiróide" para uso durante as mamografias.. mas é necessário pedi-lo ao radiologista.
>>Agora vem o comentário de uma paciente: "ontem, coincidentemente, fui fazer uma mamografia e perguntei ao técnico pelo protetor de tiróide. Completamente seguro de si, ele o tirou de uma
gaveta. Perguntei-lhe por que não o ofereceu espontaneamente e ele respondeu: "Não sei,
mas basta pedi-lo". Agora eu me pergunto: como é que eu saberia que precisava pedir, se não
tivesse visto aquele programa?"
milhares de amigas e amigos para que eles discutam com suas respectivas esposas.
>>Na quarta-feira, o Dr. Oz fez um programa mostrando o porquê do câncer da tiróide estar
se expandindo rapidamente entre as mulheres. Ele afirmou que possivelmente possa ser um
resultado das radiografias dentárias e das mamografias. No avental que protege os
radiologistas odontológicos, há uma pequena pestana que pode ser levantada e encostada ao
pescoço (cobrindo a glândula tireóide). Normalmente
,
não é usada. Há também um "protetor detiróide" para uso durante as mamografias.. mas é necessário pedi-lo ao radiologista.
>>Agora vem o comentário de uma paciente: "ontem, coincidentemente, fui fazer uma mamografia e perguntei ao técnico pelo protetor de tiróide. Completamente seguro de si, ele o tirou de uma
gaveta. Perguntei-lhe por que não o ofereceu espontaneamente e ele respondeu: "Não sei,
mas basta pedi-lo". Agora eu me pergunto: como é que eu saberia que precisava pedir, se não
tivesse visto aquele programa?"
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Ceará sem drogas
A campanha Ceará sem Drogas, da Assembleia Legislativa do Ceará, estreou hoje (30/01) sua página no Facebook (https://www.facebook.com/cearasemdrogas).
O ponta-pé inicial da campanha será dado nesta sexta-feira (31/01), às
10h, com palestra do ex-jogador de futebol Walter Casagrande, no
auditório João Frederico Ferreira Gomes.
Frangos e frangas do Recife encaram Feliciano
Para Feliciano, beijaço só fortalece possível candidatura presidencial
Foto: BlogImagem
O
ato de jovens contra a presença do deputado federal Marco Feliciano
(PSC-SP) durante um evento evangélico em Prazeres, Jaboatão dos
Guararapes, no Grande Recife, nesta quinta-feira (30), não teve nem de
longe o número de participantes confirmado pelo evento no Facebook.
Aproximadamente 20 pessoas participaram da manifestação. Dessas, só dois
casais promoveram o “beijaço”. Mas, apesar de poucos, o grupo chamou a
atenção do político. De cima do trio elétrico do “Projeto Libertador”, o
parlamentar deu o recado: “Vocês [os manifestantes] estão me fazendo um
bem tremendo e eu fiquei ainda mais forte depois disso. Esse povo ajuda
na minha candidatura à Presidência da República”.
Na
plateia era possível identificar a bandeira do arco-íris, símbolo do
orgulho LGBT, em meio às bíblias dos fiéis. Mesmo afirmando que estava
ali como pastor e não como político, Feliciano fez um discurso ácido e
disparou indiretas ao grupo de opositores, com direito a pedido de
palmas pelo público. “Vamos bater palmas para eles. Só peço que
respeitem os que vieram aqui para orar”, defendeu.
Durante
a pregação, repleta de palavras mais exaltadas e elevação no tom da
voz, o deputado norteou a fala sobre a inconsequência da juventude. Ele
utilizou passagens do livro de Provérbios para alfinetar os jovens.
Feliciano
ganhou destaque nacional na época em que presidiu a Comissão de
Direitos Humanos. Acusado de homofobia e racismo, ele conquistou a
antipatia dos movimentos LGBT por causa de projetos polêmicos, entre
eles a “cura gay”, a iniciativa orientava os homossexuais a procurarem
psicólogos “para se tratar”.
“Certa
vez, um representante do movimento LGBT foi ao Congresso e se disse
impressionado em como as críticas contra mim só me deixaram mais forte”,
disse, durante a fala.
Antes da
pregação, o deputado federal Anderson Ferreira (PR) afirmou que
liberdade não poderia ser confundida com libertinagem. “Seria o mesmo
que eu entrasse numa boate e quisesse pregar o evangelho”, exemplificou.
“Nosso
beijaço é um ato de repúdio às ideias fundamentalistas do pastor Marco
Feliciano. Estamos aqui para mostrar que o País é livre e laico, que a
homossexualidade é natural”, disse o integrante da Juventude Popular
Socialista, Cristiano Vasconcelos.
Juntas
há três meses, as estudantes Maria Augusta Brandão e Mia Aragão
participaram do “beijaço” e afirmam que o gesto é uma tentativa de
combater a homofobia e afrontar as posturas preconceituosas de
Feliciano.
Voava para Fortaleza o Gol atingido por um raio
Avião da Gol é atingido por raio e volta a Brasília
Por Ricardo Gallo
Um avião da Gol teve que retornar ao aeroporto de origem depois de ter sido atingido por um raio durante uma tempestade.
O para-brisas ficou trincado.
O caso ocorreu na noite da última segunda-feira com o voo 1674, que havia decolado de Brasília por volta de 21h30 rumo a Fortaleza.
“Teve um estrondo. Foi apavorante, porque as luzes da cabine se apagaram –ficaram apenas as luzes paralelas ao chão–, o ar condicionado parou e ficou um cheiro de queimado”, disse o engenheiro Sergio Golgher,44. Segundo ele, algumas pessoas gritaram.
A aeronave do voo era um Boeing 737-800, com 66 passageiros a bordo.
Ao pousar em Brasília, o comandante classificou o episódio como uma turbulência. Segundo a Gol, o estrondo ouvido se deveu ao raio –e que a iluminação se apagou por alguns instantes pelo mesmo motivo.
O nariz da aeronave ficou preto, provavelmente em razão de granizo contra a aeronave. Outro passageiro enviou à Folha uma foto, desfocada, que você vê acima.
Os aviões são dotados de para-raios. O raio se propaga na superfície externa do avião.
Os passageiros seguiram viagem em outro avião e/ou foram reacomodados em hotéis.
Sergio e outros 17 passageiros prestaram queixa contra a Gol no Juizado Especial Cível do aeroporto de Brasília, porque a empresa, segundo o engenheiro, havia inicialmente se recusado a fornecer hotel para os passageiros. Depois, diz, a Gol voltou atrás.
A coleguinha que caiu
Tá no Claudio Humberto de hoje
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Dilma decidiu substituir Helena Chagas (Comunicação) por Thomas Traumann, seu porta-voz, após encontro com o ex-presidente Lula, em Brasília, no dia 20, para discutir reforma ministerial. Terça (21), véspera da viagem ao exterior, Dilma contou a um ministro íntimo e pediu segredo. Na viagem, entre 22 e 29, esteve a sós com Helena várias vezes, até demoradamente, e em nenhum momento falou no assunto.
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Lula exigiu a cabeça de Helena a pedido de Franklin Martins. A ministra contrariou interesses dele e da mulher, dona de uma produtora de TV.
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Helena Chagas foi surpreendida com a fritura. Na quarta (29), disse não ser “mulher de se demitir” e que ficaria até o último dia do governo.
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Em outubro, sob ataque especulativo, Helena entregou o cargo e Dilma foi enfática: “Esqueça isso!” Ontem, a presidenta a entregou às feras.
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A saída Helena Chagas entroniza na Comunicação do governo o comando da reeleição de Dilma. Mas o marqueteiro João Santana e Franklin Martins vão se estapear para mostrar quem manda.
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Thomas Traumann, substituto de Helena Chagas, é ligado a Franklin Martins, mas tem brilho próprio: jornalista experiente, atuou nos mais importantes veículos do País, inclusive como colunista.
Opinião
Maurício Terra Dias
O jantar da presidenta
Não resta dúvida a respeito do fato de que a
presidenta janta onde quiser, a qualquer momento, especialmente quando
tem oportunidades únicas de visitar restaurantes inacessíveis não
somente à imensa maioria da população brasileira, como também
inacessíveis a ela devido ao fato de que mora no Brasil e o restaurante
em questão fica em Portugal. Se ela está nas redondezas, é mais que
justo que aproveite a oportunidade e deguste alguma iguaria daquelas que
se desfruta em ocasiões especialíssimas.
A frase que ela despejou com a habitual falta de delicadeza sobre os jornalistas: “Não há a menor condição de eu usar o cartão corporativo e misturar o que é consumo privado e público”, não significa muita coisa, considerando que nós somos obrigados a acreditar na palavra não somente dela, presidenta, mas também daqueles que portam cartão corporativo secreto, e que nem sabemos quem são. Apesar da rispidez conhecida com que trata qualquer subalterno, ela tem mesmo tanta convicção de que nenhum dos seus acompanhantes puxou lá do fundo da carteira um cartão corporativo para suportar a despesa, qualquer que tenha sido ela? Já foram flagrados gastos oficiais com tapioca e motel, sem que os superiores dos gastadores tivessem qualquer conhecimento. Ao contrário do ex vice-presidente Marco Maciel, que aparentemente sobrevive alimentando-se por fotossíntese, e castiga seus acompanhantes obrigando-os a uma dieta semelhante, a presidenta Dilma Roussef gosta de fazer-se acompanhar em restaurantes onde alguns dos convidados precisam deixar parte substancial do seu salário na hora de pagar a conta. Quando a chefa decide mandar parar o carro para visitar um restaurante caríssimo, os acompanhantes têm a opção de traçar um PF em algum botequim dos arredores, ou são obrigados a escolher entre acompanhar a presidenta na sua esbórnia eventual ou passar fome?
A presidenta deve desculpar a população, se essa não acreditar completamente na palavra de uma profissional da política. Estamos habituados a reputar declarações de políticos com a mesma qualificação que atribuímos a propaganda de automóveis, ou seja, é preciso ver mais de perto para tirarmos alguma conclusão quanto ao que é anunciado. Considerando que nós nunca veremos um extrato de todos os cartões corporativos utilizados pelo gabinete da presidência (nem nós nem ninguém do MPF ou da própria Justiça !), a afirmativa da presidenta tem a credibilidade de um discurso para vereador. Até tem gente que acredita um pouco, mas em geral não vale muita coisa.
No final das contas, uma vez que ela e a comitiva já se encontravam no local, não é da nossa conta se comeram bacalhau com molho de caviar com ouro. Só seria um pouco mais cortês com o povo brasileiro se a conta com um recibo em nome de pessoa física fosse apresentada para alguma agência encarregada de fiscalizar a condução de assuntos relativos à ética na presidência.
A frase que ela despejou com a habitual falta de delicadeza sobre os jornalistas: “Não há a menor condição de eu usar o cartão corporativo e misturar o que é consumo privado e público”, não significa muita coisa, considerando que nós somos obrigados a acreditar na palavra não somente dela, presidenta, mas também daqueles que portam cartão corporativo secreto, e que nem sabemos quem são. Apesar da rispidez conhecida com que trata qualquer subalterno, ela tem mesmo tanta convicção de que nenhum dos seus acompanhantes puxou lá do fundo da carteira um cartão corporativo para suportar a despesa, qualquer que tenha sido ela? Já foram flagrados gastos oficiais com tapioca e motel, sem que os superiores dos gastadores tivessem qualquer conhecimento. Ao contrário do ex vice-presidente Marco Maciel, que aparentemente sobrevive alimentando-se por fotossíntese, e castiga seus acompanhantes obrigando-os a uma dieta semelhante, a presidenta Dilma Roussef gosta de fazer-se acompanhar em restaurantes onde alguns dos convidados precisam deixar parte substancial do seu salário na hora de pagar a conta. Quando a chefa decide mandar parar o carro para visitar um restaurante caríssimo, os acompanhantes têm a opção de traçar um PF em algum botequim dos arredores, ou são obrigados a escolher entre acompanhar a presidenta na sua esbórnia eventual ou passar fome?
A presidenta deve desculpar a população, se essa não acreditar completamente na palavra de uma profissional da política. Estamos habituados a reputar declarações de políticos com a mesma qualificação que atribuímos a propaganda de automóveis, ou seja, é preciso ver mais de perto para tirarmos alguma conclusão quanto ao que é anunciado. Considerando que nós nunca veremos um extrato de todos os cartões corporativos utilizados pelo gabinete da presidência (nem nós nem ninguém do MPF ou da própria Justiça !), a afirmativa da presidenta tem a credibilidade de um discurso para vereador. Até tem gente que acredita um pouco, mas em geral não vale muita coisa.
No final das contas, uma vez que ela e a comitiva já se encontravam no local, não é da nossa conta se comeram bacalhau com molho de caviar com ouro. Só seria um pouco mais cortês com o povo brasileiro se a conta com um recibo em nome de pessoa física fosse apresentada para alguma agência encarregada de fiscalizar a condução de assuntos relativos à ética na presidência.
Tenharim; iniputáveis o cacete
Cinco índios são presos suspeitos de envolvimento em assassinatos no AM
FABIANO MAISONNAVE
DE SÃO PAULO
DE SÃO PAULO
Cinco índios da etnia tenharim foram presos ontem na região de Humaitá
(AM) por suposto envolvimento no assassinato de três pessoas, em
dezembro, informaram fontes policiais à Folha. Todos os presos foram levados em seguida a Porto Velho, a 200 km de Humaitá.
As prisões ocorreram na Terra Indígena Tenharim, em trecho da Transamazônica cerca de 130 km de Humaitá. Para a captura, a Polícia Federal comandou uma megaoperação com homens da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal, do Exército e da Força Nacional.
Até a publicação desta notícia, não havia informações sobre se haviam sido encontrados os corpos do funcionário da Eletrobras Aldeney Salvador, do representante comercial Luciano Ferreira e do professor Stef de Souza.
Os três viajavam juntos pela Transamazônica quando desapareceram em 16 de dezembro. No início do mês, a PF encontrou peças de automóvel queimadas na terra tenharim, mas o resultado da perícia não foi divulgado.
O desaparecimento dos três motivou protestos em Humaitá, que terminaram na depredação de carros e instalações da Funai, em 24 de dezembro. No dia seguinte, incendiaram postos de pedágios que os índios mantinha em trecho da Transamazônica que corta terras indígenas.
Em resposta, o Ministério da Justiça enviou uma força-tarefa para a região, inicialmente com cerca de 300 homens.
A Folha tentou entrar em contato com o advogado dos tenharim, mas ele não foi localizado.
As prisões ocorreram na Terra Indígena Tenharim, em trecho da Transamazônica cerca de 130 km de Humaitá. Para a captura, a Polícia Federal comandou uma megaoperação com homens da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal, do Exército e da Força Nacional.
Até a publicação desta notícia, não havia informações sobre se haviam sido encontrados os corpos do funcionário da Eletrobras Aldeney Salvador, do representante comercial Luciano Ferreira e do professor Stef de Souza.
Os três viajavam juntos pela Transamazônica quando desapareceram em 16 de dezembro. No início do mês, a PF encontrou peças de automóvel queimadas na terra tenharim, mas o resultado da perícia não foi divulgado.
O desaparecimento dos três motivou protestos em Humaitá, que terminaram na depredação de carros e instalações da Funai, em 24 de dezembro. No dia seguinte, incendiaram postos de pedágios que os índios mantinha em trecho da Transamazônica que corta terras indígenas.
Em resposta, o Ministério da Justiça enviou uma força-tarefa para a região, inicialmente com cerca de 300 homens.
A Folha tentou entrar em contato com o advogado dos tenharim, mas ele não foi localizado.
Grande Fortaleza! Ganhou uma; do Quixadá. Mas tomou dois gols.
PARAÍBA CHAMA O JOGO
Com um time bem semelhante às formações que vinham atuando com regularidade, o técnico Marcelo Chamusca contrariou as expectativas de mandar a campo um time recheado de reservas, visando a preservar os jogadores e poupá-los de um maior desgaste. Apenas o goleiro Luís Henrique ficou de fora do confronto com o Quixadá. Ricardo assumiu a meta tricolor. Pelos lados do Quixinha, os ídolos leoninos Clodoaldo e Rinaldo iniciaram o embate no banco de reservas. O cartão de visitas do Fortaleza foi dado pelo lateral Tiago Cametá, que arriscou de muito longe e assustou o goleiro Rafael. Mas o primeiro gol saiu logo em seguida. Aos 5, Marcelinho Paraíba acreditou e encheu o pé, acertando um petardo, sem chances para Rafael: 1 a 0. O Quixadá não teve nem tempo de assimilar o golpe e já sofreu o segundo. Radar cruzou e a bola atingiu o braço de Dim. Pênalti. Robert, artilheiro do torneio, deslocou o goleiro e ampliou. Aos 36 minutos, nova penalidade para o Tricolor. Dessa vez, Marcelinho Paraíba pediu a bola, bateu bem e fez mais um: 3 a 0. Cleiton descontou aos 38 minutos.
O time da Terra da Galinha Choca ensaiou uma pressão e acuou o Fortaleza. Aos 17, susto interiorano: o lateral Gustavo aproveitou falha da defesa do Leão e fez o segundo do Quixinha. Mas a blitz azul e amarela arrefeceu quando Edinho cobrou escanteio e, depois de bate-rebate na grande área, o matador Robert pôs para dentro. Clodoaldo, que marcou época no Fortaleza, entrou e foi vaiado por todos os 3.598 pagantes no Pici. Diferentemente de Rinaldo, que entrou e foi devidamente aplaudido pela massa tricolor. O apito trilou e o Leão do Pici assegurou mais três pontos na tabela. Para o restante da temporada, a diretoria leonina anunciou a chegada do volante Corrêa, que destacou-se no Palmeiras.
Ferrão vence e melhora
O sinal amarelo estava ligado pelas bandas da Barra do Ceará, mas o elétrico treinador Arnaldo Lira não deixou a peteca cair, deu uma sacudida nos seus atletas e o resultado surtiu efeito no jogo de ontem do Ferroviário contra o Crato, no Estádio Mirandão. A vitória veio apenas nos acréscimos do árbitro e garantiu os três pontos, chegando aos 11, mas não a distância da temida zona da degola.
Ita surpreende Tigre da pm
Tiradentes e Itapipoca entraram em campo ocupando as últimas posições do Campeonato Cearense e fizeram um jogo movimentado, principalmente no segundo tempo, quando o time da Terra dos Três Climas surpreendeu o Tigre e marcou três gols, com Epitácio, aos 12, e Nilsinho, aos 18 e 36, decretando a vitória do Moleque Travesso, que mesmo assim, continua entre os três possíveis rebaixados ao final da competição.
Justiça quer saber como vai a conta bancária do Prefeito Ronaldo, do Crato
Juiz determina quebra de sigilo de prefeito
Ao analisar o caso, o juiz, que responde pela 1a Vara Cível do Crato e proferiu a decisão por meio de liminar, determinou a quebra do sigilo bancário e o afastamento dos vereadores: José Pedro da Silva, Celso Oliveira Rodrigues, Antônio Marcos Januário de Sousa, Pedro Eugênio Maia Moreira e Francisco Hebert Pereira Bezerra, pelo prazo de 30 dias, prorrogáveis conforme a conveniência do Juízo.
Segundo os autos, em outubro de 2013, o prefeito teria dado a cada um dos nove vereadores a quantia de R$ 50 mil para que eles desaprovassem as contas do ex-prefeito Samuel Araripe referente ao exercício de 2009. Além disso, os cinco vereadores teriam retirado os nomes de documento para instauração de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que pretendia apurar a irregularidade. O magistrado, que responde pela 1a Vara Cível do Crato, proferiu a decisão por meio de liminar.
Indícios
Por conta disso, o Ministério Público Estadual (MP/CE) ajuizou ação contra os parlamentares e gestores. Alegou haver fundados indícios e provas da prática de improbidade administrativa. Requereu o afastamento e a quebra do sigilo bancário dos envolvidos, sob a justificativa de que eles poderiam obstar a apuração dos fatos, pressionando ou cooptando prova testemunhal.
O magistrado afirmou ser “inegável que os referidos vereadores apresentaram atitude concreta impeditiva da apuração dos fatos, inclusive influenciando indiretamente na própria apuração processual, não obstante, repita-se, a independência de instâncias, denotando a real possibilidade de virem a obstar também a apuração dos fatos no âmbito do inquérito civil presidido pelo MP, e mesmo da eventual futura ação de improbidade a ser ajuizada”.
Também ordenou a quebra do sigilo bancário do prefeito Ronaldo Sampaio Gomes de Mattos; do secretário de Governo Rafael Aureliano Gonçalves Branco; e dos vereadores Luciano Saraiva Faustino; Dárcio Luiz de Souza; Henrique Antônio Brito Leite; e Nágila Maria Rolim Gonçalves, no período compreendido entre os meses de julho a dezembro de 2013. A medida também se estende à empresa Cerâmica Gomes de Matos Ltda - ME, em que o prefeito figura como sócio.
Afastamento
O juiz destacou, no entanto, que não afastou os dois gestores e os quatros vereadores por não ser, “no meu entender, necessária à instrução processual no momento presente, em razão da prova levantada nos autos. Tal posicionamento não significa que ocorrendo a necessidade não seja revista a decisão adotada ante qualquer ameaça à instrução do processo. Assim, ressalto que esta decisão não impedirá que, acaso constatada a atuação perniciosa dos agentes públicos supramencionados, no curso da instrução probatória, este Juízo decrete, por decisão fundamentada, o afastamento do exercício do cargo, na forma do artigo 20, parágrafo único da Lei nº 8.429/92”. Os acusados têm o prazo de cinco dias para apresentarem contestação, sob pena de confissão e revelia.
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