Aniversariantes

Domingo, 2 de fevereiro
Segunda, 3 de fevereiro
Terça, 4 de fevereiro
Quarta, 5 de fevereiro
Quinta, 6 de fevereiro
Sexta, 7 de fevereiro
Sábado, 8 de fevereiro
Domingo, 9 de fevereiro
Segunda, 10 de fevereiro
Terça, 11 de fevereiro
Quarta, 12 de fevereiro
Quinta, 13 de fevereiro
Sexta, 14 de fevereiro
Domingo, 16 de fevereiro

Dos alfarrábios do Wilson Ibiapina


PLAY IT AGAIN, SAM"...
Meus agradecimentos a Humpbrey Bogart e Ingrid Bergman, pela generosidade, durante as gravações, e ao amigo ORLANDO BRITO, pela genialidade da foto, na qual participam o Carlos Henrique de Almeida Santos, Alex Gonçalves, Ramalho Junior, Charles Marar, Paulinho Bessa, o próprio Orlando Brito e eu. Todos no Café Ricks do filme Casa Branca que o jornalista Lúcio Brasileiro já assistiu mais de mil vezes.

Nas barrancas da Copa

Policiais federais discutem greve nesta semana

A Federação Nacional dos Policiais Federais realiza assembleias em todos os Estados na terça (4) e na quarta-feira (5). A cinco meses da Copa do Mundo, a entidade deve aprovar um calendário de greves e manifestações. Participam do movimento os agentes, os escrivães e os papiloscopistas da Polícia Federal. Juntos, somam cerca de 9 mil servidores. Reivindicam reajuste salarial. Os delegados —cerca de 1.700 distintivos— estão de fora. Participam da encrenca apenas como alvos de críticas dos colegas.
Diretor da federação de policiais, José Carlos Nedel diz que a situação da corporação tornou-se “insuportável”. Ele reclama: “Somos os únicos servidores públicos da história do Brasil com sete anos de congelamento salarial”. E insinua: “É evidente que a Polícia Federal está sendo sucateada como forma de castigo pelas operações que fez.”
No ano passado, os policiais federais paralisaram suas atividades por 72 dias. O governo fez jogo duro. Ofereceu-lhes o mesmo reajuste salarial concedido a servidores de outras repartições: 15,8% em duas parcelas. Os agentes federais rejeitaram a oferta e retornaram ao trabalho de cara amarrada. Voltam agora à carga com o travo da derrota a envenenar o discurso.
Hoje, os policiais federais em início de carreira recebem contracheque de R$ 7,5 mil. A federação leva à mesa um pedido alto. Deseja um reajuste de 100%. Prestes a anunciar um corte bilionário de despesas, o governo afirma que a hipótese de atender à reivindicação é nula. Ou seja: vêm aí fortes emoções. Tudo isso na ante-sala da Copa.
Tá no josias

O sol, depois da chuva que caiu

Tá no CB

O ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal, criticou as prisões brasileiras e responsabilizou os políticos que não se preocupam com o tema. A crítica foi feita em palestra no Kings College, Londres. Violou a máxima impecável de Mário Henrique Simonsen: não se fala mal do Brasil em inglês. Tem críticas ao sistema penitenciário? Fale aqui, dentro do país.

Se bem que o desabafo de Barbosa não repercutiu muito. Seu próprio anfitrião, Richard Trainor, reitor do Kings College, dormiu por boa parte do discurso.

Bandidagem das ruas invade o Corintians

Cerca de 100 torcedores do Corinthians invadem centro de treinamento
Torcedores do Corinthians invadem CT e líder do Bom Senson F.C. foge
TORCEDORES DO CORINTHIANS INVADEM O CT JOAQUIM GRAVA
Torcedores invadem o CT Joaquim Grava em São Paulo, neste sábado (1)
Na manhã deste sábado, cerca de 100 torcedores do Coritinhians invadiram o centro de treinamento do clube, em São Paulo. Segundo a Polícia Militar, que foi chamada no início do protesto, um grupo de torcedores fizeram dois buracos em um alambrado que impedia a entrada nos campos e outros pularam o muro do CT Joaquim Grava. O clima entre a torcida e o time não está bom desde a derrota por 5 x 1 para o Santos, na última quarta-feira.
AsImp Dep Vincente Candido - Paulo Andre Zagueiro CorinthiansEm seguida, os corintianos invadiram o hotel do CT, agrediram uma faxineira e ameaçaram uma recepcionista. Um membro da comitiva técnica do Corinthians passou mal e precisou de atendimento. Sem encontrar os jogadores, os invasores decidiram não deixar o local enquanto um representante do elenco não aparecesse para conversar com os comandantes do protesto. O zagueiro Paulo André (foto), tido como líder dos jogadores e um dos principais articuladores do movimento “Bom Senso F.C.” fugiu. Não quis dialogar com a torcida que exigia a presença de um jogador, mas ele não aceitou.
No final, mesmo sem conseguir conversar com nenhum jogador, os torcedores se retiraram do local.

Roubar é pecado mortal - 8o. dos 10 Mandamentos


Ladrões não perdoam nem o sucessor do Papa em assalto
PAPA: ATTESA PER PRIMO CONCISTORO, TRA ESCLUSIONI E SORPRESENem mesmo o sucessor do Papa em Buenos Aires ficou livre das tentações do homem. O arcebispo Mario Poli, sucessor de Francisco no cargo eclesiástico da capital argentina, foi rendido por três bandidos armados que entraram nos escritórios da arquidiocese. Os ladrões se fizeram passar por cristãos, participaram de uma missa na catedral da cidade e depois foram atrás do dinheiro.
Eles renderam um guarda e ameaçaram cinco religiosos. Segundo o jornal Perfil, Poli ainda tentou oferecer um mate para os ladrões e conversar com eles, mas o plano não deu certo. “Os bandidos sabiam que um dos membros do clero estava com cerca de 100 mil pesos argentinos [aproximadamente US$ 12 mil]. Com o dinheiro em mãos e após revistar todos os aposentos da Cúria, eles fugiram”, diz o periódico.
Apesar de ter sido revelado só agora, o crime aconteceu no último domingo (26), e até o momento ninguém foi preso. O arcebispo, que será nomeado cardeal em 22 de fevereiro, tem o mesmo estilo de Francisco. Não anda com seguranças e nem utiliza o carro oficial ao qual tem direito. “Ele sai sem avisar e pode surpreender rezando missas a qualquer momento”, contaram pessoas próximas a ele.

Mega Sena - Concurso 1570

ACUMULOU

15  18  24  42  46  56
Falam que pra quarta feira vai sair R$37 milhões
(Se não aparecer bilhete falso)

Manchetes deste domingo

- Folha: Com novo aumento, auxílio-doença infla o déficit do INSS
- O Globo:  Policiais não sabem como conter protestos violentos
- Correio: Acima de policiais, o rigor da lei
- Estado de Minas: ‘Já usei crack, cocaína, LSD e outras drogas… mas da maconha não consigo me livrar’
- Jornal do Commercio: Boas ideias para fugir do trânsito
Zero Hora: 6 pontos que podem mudar: o transporte da capital
Veja: O homem que venceu a máquina
- Época: O Risco da Copa
- IstoÉ: A revolução na queima de calorias
- IstoÉ Dinheiro: Jorge Paulo Lemann embarca mais R$ 1 bilhão no submarino vermelho
- CartaCapital: Quem pretende parar o Brasil em 2014?

Domingo de Claudio Humberto

  • Ex-ministro do Trabalho e proprietário do PDT, Carlos Lupi acumula vasto histórico de denúncias e escândalos. A mais recente revelou que o então ministro teria cobrado R$ 200 mil para garantir um sindicato a uma empresária. Mas em 2011, por exemplo, foi acusado de liberar R$ 300 milhões em recursos para Organizações Não-Governamentais (ONGs) “amigas”, sem prestação de contas. Ele caiu em 2011.
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  • O então ministro Carlos Lupi jurava não haver usado o avião de uma ONG que presenteara com contrato “amigo”. Fotos provaram a carona.
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  • Em 2010, o ministério contratou entidades para capacitar profissionais. Depois dificultava a liberação e exigia propina para soltar a grana.
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  • Lupi lançou uma “inovadora” carteira do trabalhador, e foi acusado de escolher sem licitação a empresa que imprimiria os cartões com chips.
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  • O ex-ministro Brizola Neto, sucessor de Lupi no Trabalho, aposta no surgimento de novos escândalos: alem de suborno, extorsão.
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  • Apesar da aliança nacional com o governador e presidenciável Eduardo Campos (PSB), o presidente do PPS, Roberto Freire (SP), afirmou que dificilmente a sigla apoiará uma candidatura socialista ao governo de São Paulo contra reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSDB). “O PPS está com Alckmin, que é o melhor palanque para Eduardo. Por mais respeitável que seja, um candidato do PSB terá votos irrisórios.”
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  • Segundo Roberto Freire, o acordo do PPS com Eduardo Campos não inclui qualquer obrigação de apoio mútuo nas eleições estaduais.
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  • Após Marina Silva ter exigido candidatura própria, o PSDB já admite que as chances de obter apoio do PSB em São Paulo são quase nulas.

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  • A cúpula PSDB vê na dissidência em SP uma brecha para tentar faturar o apoio PPS à eleição de Aécio Neves (MG) para presidente.

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  • Irritados com a presidente Dilma na reforma ministerial, lideranças do PMDB coletam assinaturas para antecipar a convenção nacional para abril, visando liberar os diretórios estaduais a coligar com PSDB e PSB.

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  • A dissidência de setores do PMDB em relação a Dilma, que antes era pontual, aumentou em relação a 2010. Hoje, o partido quer pular fora da aliança em dez estados: BA, RJ, CE, MG, PR, PE, SC, RS, MS, PB.
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  • Para o deputado Danilo Forte (PMDB), a candidatura do correligionário Eunicio Oliveira ao governo do Ceará já não tem mais volta: “Acho muito difícil ele desistir, até porque seria um suicídio político”.

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  • Opositor da família Sarney, o partido Solidariedade quer denunciar em encontro político, na Itália, as condições de trabalho de agentes penitenciários de Pedrinhas, no Maranhão. Quanto aos muitos detentos mortos, alguns decapitados, até pela omissão dos carcereiros, nada.
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  • O ex-governador Joaquim Roriz discute política o dia todo e sempre coloca seu nome à disposição para disputar o governo do DF, mas ele tem outra dura batalha pela frente: está na fila do transplante de rins.
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  • A deputada Jô Moraes (PCdoB) guarda na estante um busto de Lênin, comprado no Museu Comunista de Praga, onde também funciona uma lanchonete McDonald’s, símbolo do “imperialismo americano”. O presente foi do governador Antônio Anastasia (PSDB-MG), adversário.
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  • Sem perspectiva de acordo, dirigentes do PT-CE já avisaram a cúpula do partido que apoiarão o candidato do governador Cid Gomes (PROS-CE), em caso de enfrentamento com senador Eunicio Oliveira (PMDB).
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  • O ex-presidente Lula defende que, ao apoiar Armando Monteiro (PTB-PE), o PT alia sua força metropolitana à capilaridade do petebista em 184 municípios, tudo para promover a reeleição da presidenta Dilma.
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  • Na Casa Civil, Aloizio Mercadante terá menos tempo para atormentar os músicos do bar Grao, atravessando o samba com seu atabaque desafinado, nos fins de semana do Lago Norte, em Brasília.

Bom dia

Cão que ladra, morde, sim. Basta parar de latir.

Opinião

Além de bacalhau & vinho, por Sandro Vaia
Então ficamos assim: a presidente come o que quiser, no restaurante que quiser, porque ela paga a conta. E pronto.
A comitiva dela pode sair da Suíça e ir para Cuba com uma ligeira paradinha em Lisboa porque o avião não tem autonomia de voo e precisava abastecer.
Enquanto o avião abastece e a comitiva presidencial tem todo direito de alugar as suítes que quiser, no hotel que quiser, pagar as diárias que quiser.
Enfim, a comitiva presidencial tem o direito de fazer o que quiser, inclusive o de mentir e de dizer que a escala foi improvisada, embora o governo português jure que tinha sido informado dois dias antes.
A oposição, como não podia deixar de ser, fez praça de mais essa vistosa aventura governamental, e encaminhou um pedido à Procuradoria Geral da República para que a escala fosse investigada.
A Comissão de Ética Pública da Presidência da República não se sente habilitada a investigar essa tal de escala secreta - tão secreta que até as fotos do chef do restaurante lisboeta com a presidente foram publicadas em todos os jornais - e daqui a alguns dias ninguém lembra mais de nada.
No Brasil há uma extraordinária vocação para magnificar a banalidade ao mesmo tempo em que se banaliza aquilo que talvez devesse se magnificar.

Dilma e Raúl Castro (d), presidente cubano, inauguram terminal de Mariel.
Foto: Roberto Stuckert Filho / PR

Enquanto se discute se a escala foi secreta ou não, se a presidente pagou ou não pagou a conta do restaurante, se as diárias do hotel foram ou não abusivas, a presidente chegou tranquilamente a Cuba, entregou o porto novo financiado com dinheiro brasileiro, e posou para fotos carinhosas com o vovô ditador aposentado mais longevo do planeta.
Já que se trata, aparentemente, de exigir um pouco mais de transparência, talvez fosse mais útil, em vez de pedir à PGR que investigue a escala do avião, o menu do restaurante, as diárias do hotel e quem pagou a conta, que a oposição conseguisse explicações claras sobre as condições de financiamento do porto de Mariel, sobre o projeto da Zona Especial de Comércio que o governo cubano pretende implantar lá, e quais vantagens o Brasil pretende tirar disso.
O governo poderia aproveitar também para deixar claro porque o dinheiro que está sendo gasto lá não é o mesmo que faz falta na melhoria da nossa infraestrutura portuária, rodoviária e aeroviária. Se não é falta de dinheiro, é falta do que? De vontade? De competência?
E já que se trata de deixar as coisas claras, porque não aproveitar para pedir explicações também sobre os detalhes do contrato de prestação de serviços que o Brasil assinou com Cuba para a importação da mão de obra de médicos, e se as leis trabalhistas do País estão ou não sendo desrespeitadas por ele.
Enfim, saber que Dilma paga as suas próprias contas no restaurante pode ser muito tranquilizador, mas as preocupações da oposição e do País deveriam ir muito além da conta do bacalhau e do vinho.

Sandro Vaia é jornalista. Foi repórter, redator e editor do Jornal da Tarde, diretor de Redação da revista Afinal, diretor de Informação da Agência Estado e diretor de Redação de “O Estado de S.Paulo”. É autor do livro “A Ilha Roubada”, (editora Barcarolla) sobre a blogueira cubana Yoani Sanchez e "Armênio Guedes, Sereno Guerreito da Liberdade"(editora Barcarolla). E.mail: svaia@uol.com.br

Governo recua e continuará mantendo comidinha de R$1,00 real

 

Restaurante Popular de Parangaba será mantido

Na manhã desta sexta-feira, 31, líderes sindicais se mobilizaram em frente ao Restaurante Popular de Parangaba para alertar os usuários sobre a inadequação da medida do Governo do Estado que havia informado que este seria o último dia de funcionamento do local.
Na tarde, a Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (STDS) comunicou que o Restaurante Popular – Mesa do Povo, no bairro da Parangaba, funcionará normalmente na segunda-feira, dia 03 de fevereiro, mantendo suas atividades normais.
O titular da pasta, Josbertini Clementino, buscou o governador Cid Gomes, que, sensibilizado com possíveis prejuízos à população, sobretudo os idosos, assegurou recursos para manutenção da unidade por mais seis meses, período necessário para revisão e reestruturação do projeto.
A perspectiva é que a partir de julho, a Prefeitura de Fortaleza passe a assumir as atividades do restaurante popular na capital. O Restaurante Popular serve atualmente 1.400 refeições balanceadas ao preço simbólico de R$ 1,00, valor que se manterá.

Escancarou: "Liberados" todos os armários do Brasil

Beijo de Félix e Niko é cena histórica em novela e quebra tabu na Globo

Felix e Niko finalmente se beijam Reprodução/TV Globo
O tão esperado primeiro beijo gay entre homens em uma novela da Globo aconteceu no último capítulo de "Amor à Vida" nesta sexta-feira, 31, e deu o que falar nas redes sociais. Na penúltima cena da trama, Félix (Mateus Solano) e Niko (Thiago Fragoso) estão na casa da família na praia e dão um beijo e depois um selinho.

Resultado parcial Foram gravadas três possibilidades da cena para dar à direção da emissora o direito de escolha após análise. As outras versões foram com um beijaço e com apenas trocas de carícias, sem que os lábios se tocassem.
A Globo já quase exibiu beijo entre dois homens algumas vezes ao longo dos últimos anos. Em 2005, a emissora decidiu não colocar no ar uma cena, que chegou a ser gravada, entre os personagens Junior (Bruno Gagliasso) e Zeca (Erom Cordeiro) da novela "América", de Glória Perez. Na época, a Globo chegou a divulgar um comunicado dizendo que "a direção determinou uma mudança na versão escolhida, optando pela abordagem que julgou mais apropriada para exibição numa novela das oito. Com a certeza de que em nada prejudicou a mensagem geral que a autora passou sobre o tema".
O veto causou reações de revolta e aprovação e levantou a hipótese de um protesto com um beijaço em frente à sede da Globo no Rio.

Em 2011, Toni Reis, presidente da ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) enviou carta à Globo questionando o veto à exibição de uma cena, que tinha sido gravada, de um beijo gay na minissérie "Clandestinos - O Sonho Começou".

Na resposta, a Globo disse que, "não cabe [à emissora] promover institucionalmente o beijo gay, assim como não cabe promover o beijo hetero, nem dizer ao autor como ele deve contar a sua história". Além disso, no entendimento da emissora, a causa é a diversidade e o respeito às diferenças, e não seria a teledramaturgia o ambiente adequado para levantar bandeiras de questão moral no campo da sexualidade.
O SBT saiu na frente e exibiu o primeiro beijo gay de uma novela brasileira, em 2011, na novela "Amor e Revolução" entre as personagens Marcela (Luciana Vendramini) e Marina (Giselle Tigre). A cena do beijo durou 40 segundos.

Veja como foi o último capítulo de "Amor à Vida"

Saiba como foi capítulo final
Um capítulo final bem cuidado foi o que se viu de "Amor à Vida" nesta sexta-feira (31). Sem deixar de lado as cenas de casamento e nascimento, Walcyr Carrasco conseguiu amarrar uma trama que muitas vezes soou desconexa para os telespectadores. O grande segredo sobre o passado de Aline (Vanessa Giácomo) veio à tona. A grande vilã contou que viu a mãe morrer em um acidente, que ela acreditava, ter sido causado por César (Antonio Fagundes), criada por Mariah (Lúcia Veríssimo) ela jurou vingança.
Na cadeia, após ser chamado de "velho babaca" César teve um AVC. Já em casa, contou a Pilar (Susana Vieira) que foi vítima de Aline e acabou descobrindo que foi a ex-mulher a responsável pela tragédia em sua vida. Com ciúmes de César, por ele a ter traído com Mariah, Pilar pediu ao motorista que sabotasse o freio do carro da rival. Dentro do carro estava Aline com a mãe.  Na cadeia, Aline tentou fugir pulando a cerca elétrica, mas acabou sendo eletrocutada.
Já Paloma (Paolla Oliveira) e Bruno (Malvino Salvador) renovaram os votos de união e celebraram o nascimento do filho, Bernardo. Márcia e Gentil enfim se casaram, mas Valdirene, acaba atrapalhando o casamento da mãe ao quase dar à luz no altar, mantendo a linha bem humorada do núcleo. Supresa também foi causada por Edith (Bárbara Paz). A ex-garota de programa desistiu do casamento com Hebert (José Wilker) e fugiu com o mordomo tatuado Wagner (Felipe Titto).
O quarteto formado por Patrícia (Maria Casadevall), Michel (Caio Castro), Sílvia (Carol Castro) e Guto (Márcio Garcia) selaram a paz e se assumiram como uma "família moderna", e Linda (Bruna Linzmeyer) mostrou seu talento expondo os quadros pintados com o apoio de Rafael (Rainer Cadete). Amarilys foi desmascara por Niko (Thiago Fragoso) e seu plano de barriga de aluguel foi por água abaixo.
Mas a emoção mesmo ficou por conta de Félix (Meteus Solano). O personagem que começou jogando criança na caçamba, terminou se rendendo primeiro à sobrinha, Paulinha (Klara Castanho) e mais tarde ao namorado, Niko. No casamento de Paloma, ele pediu perdão a sobrinha e convidou o "Carneirinho" para morar com ele. Em conversa om Pilar, ela ainda sugeriu que o "papi soberano" fosse morar com ele. Instalado em uma casa na praia, Félix recebeu de braços abertos os filhos do companheiro e celebrou a entrada de Jonatan para a universidade. Na cena final, Félix beijou Niko ao se despedir e, em tom emocionado, se declarou ao pai: "Eu te amo". César, chorando, respondeu ao filho: "Eu também te amo".
Torcida dos atores
Em entrevista ao jornal "Extra", o ator Thiago Fragoso disse ter gostado do rumo que seu personagem teve, após se decepcionar com Eron (Marcello Antony). "Torço muito pelo casal, também porque é muito bom trabalhar com o Mateus. A gente tem uma puta química, uma troca legal".
Sobre o comentado beijo gay, Thiago disse que torcia para isso. "Seria muito legal, um barato. Seria chocante, porque a sociedade é muito conservadora. Não sei se vai contar ponto a favor ou contra, mas na teledramaturgia, como um conceito, seria muito bom. E a gente ia gostar de fazer, é um desafio. Se rolar, deve ser com o Mateus, porque as pessoas ficaram muito decepcionadas com Eron. Acredito que o público não vá perdoá-lo".

Paula Braun, mulher de Mateus Solano, que interpretou a personagem Rebeca também ficou na torcida para que o beijo acontecesse. "Torço demais para isso acontecer. É uma bandeira que levanto há anos. Temos que dar esse passo", disse Paula, entusiasmada. Para ela, histórias entre homossexuais são bem vindas na teledramaturgia.  "Torço pelas pessoas serem mais livres na vida real também, terem a liberdade de andarem de mãos dadas, se beijarem no cinema", completou.
Nessa noite, o beijo polêmico foi o assunto mais comentado ao longo da novela no Twitter, com a hashtag BeijaFelixENiko. Ao longo da novela, alguns telespectadores já torciam pelo beijo gay entre Félix e Anjinho (Lucas Malvacini), que foi o primeiro parceiro dele na trama. Mas a campanha ganhou força pra valer, na reta final da trama, quando o ex-marido de Edith (Bárbara Paz), que caiu no gosto do público e obrigou o autor de "Amor à Vida" a transformá-lo em mocinho, envolveu-se com Niko (Thiago Fragoso).
Nos últimos dias, famosos como Fernanda Paes Leme, Luciana Vendramini, Hugo Gloss, Fernanda Machado,Fernanda Souza, entre outros, e anônimos se uniram e mandaram mensagens para Walcyr Carrasco pelo Twitter. O jornalista e deputado federal pelo PSOL-RJ e integrante da frente parlamentar em defesa dos direitos LGBT ( Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros), Jean Wyllys promoveu até uma campanha no Facebook em prol do tão esperado beijo gay entre os personagens de "Amor à Vida": BeijaFelix.
 

Já vivia o Ministério o novo Ministro da Educação

Desafios são a pré-escola e o ensino básico, diz novo ministro da Educação 

HenriquePaimAlanMarques
O novo ministro da Educação, José Henrique Paim, 47, trabalha na pasta há dez anos. Nesse período, desenvolveu uma convicção. Para ele, os dois “desafios” educacionais do Brasil na próxima década são: “universalizar a pré-escola até 2016” e melhorar “a qualidade da educação básica.”
Foi o que disse o substituto de Aloizio Mercadante numa entrevista ao portal da Universidade Federal de Alagoas. Veiculada nesta sexta-feira, 31, a conversa ocorreu há nove dias. Àquela altura, já se especulava que Paim, número 2 da pasta, substituiria Mercadante, transferido para a Casa Civil. Mas o quase-futuro-ministro ainda media as palavras: “Não teve nenhuma confirmação em relação a meu nome.”
A despeito da cautela, Paim ouviu a indagação incontornável: caso se confirme sua nomeação, “quais são os desafios do Ministério da Educação?” Ele não fugiu da resposta. Evocando sua experiência no setor, disse que o primeiro passo será obter a aprovação do PNE, o Plano Nacional de Educação. A peça foi enviada ao Congresso em 2011, na forma de um projeto de lei. Contém metas educacionais a serem implementadas até 2020.
“Temos um compromisso de universalizar a pré-escola até 2016”, disse Paim. Há “uma preocupação muito grande com essa questão da alfabetização das crianças, a melhoria da qualidade e do desempenho da educação básica.” Para ele, o aprimoramento do ensino básico não será obtido se não houver uma “ampliação da jornada” escolar.
Menciona outra pré-condição: a valorização dos professores. “Essa visão toda de melhoria da educação básica passa também pela questão da profissionalização”, ele acrescentou. “Para melhorar o ensino médio tenho que trabalhar a questão da profissionalização, não é só aumentar a jornada.”
E quanto ao ensino superior? “A educação superior é fundamental também nesse processo porque é ela que forma os professores e que estimula conhecimento”, respondeu Paim, aferrado ao ensino básico mesmo ao falar das universidades. “Na visão sistêmica que a gente trabalha, a questão da educação superior joga um papel muito importante também para melhoria da qualidade da educação básica e o país para se desenvolver precisa ter um ensino superior forte, uma pós-graduação forte, com bastante ampliação.”

Manchetes deste sábado

- Folha de São Paulo: Governos fazem menor poupança em 15 anos
- O Globo: Com crise, Bolsa tem pior janeiro em 19 anos
- Correio: MP vai à Justiça contra a operação tartaruga
- Jornal do Commercio: Água sobe pelo menos 8,9%
- Zero Hora: Transporte público na capital: Sem trégua, greve continua