O PT indicará José Pimentel (PT- CE)
relator e João Alberto (PMDB-MA), obediente a José Sarney, para presidir
a CPI da Petrobras. Ou seja, a CPI será instalada dia 7, mas não vai
investigar coisa alguma.
Pê da vida com Lula
Joaquim manifesta repúdio veemente a declarações de Lula
Barbosa reage a acusação de Lula sobre caráter ‘político’ do julgamento
Relator do processo do mensalão, Joaquim Barbosa disse que a tramitação do processo foi “absolutamente transparente”. “Pela primeira vez na história do tribunal, todas as partes de um processo criminal puderam ter acesso simultaneamente aos autos, a partir de qualquer ponto do território nacional, uma vez que toda a documentação fora digitalizada e estava disponível na rede.” O ministro acrescentou que as cerca de 60 sessões consumidas com o julgamento foram públicas, com transmissão ao vivo pela TV Justiça. “Os advogados dos réus acompanharam, desde o primeiro dia, todos os passos do andamento do processo e puderam requerer todas as diligências e provas indispensáveis ao exercício do direito de defesa.”
Joaquim Barbosa disse ainda que todos os réus e o Ministério Público puderam indicar testemunhas. “Foram indicadas, no total, cerca de 600.” O presidente do STF afirmou que a acusação e a defesa tiveram mais de quatro anos para trazer ao STF as provas de seus interesses. “Além da prova testemunhal, foram feitas inúmeras perícias, muitas delas realizadas por órgãos e entidades situadas na esfera de mando e influência do presidente da República, tais como Banco Central do Brasil, Banco do Brasil, Polícia Federal, Coaf.” “Portanto, o juízo de valor emitido pelo ex-chefe de Estado não encontra qualquer respaldo na realidade e revela pura e simplesmente sua dificuldade de compreender o extraordinário papel reservado a um Judiciário independente em uma democracia verdadeiramente digna desse nome.”
O João é deferente de Manuel e Joaquim; é do bacalhau
Culinária portuguesa é destaque
O Estado - Como nasceu o estabelecimento?
João Carlos Gomes de Oliveira - Cheguei ao Ceará em 1990, quando montei três restaurantes com mais dois outros sócios. Em 12 anos de percurso, nunca tive o retorno financeiro que esperava. Foi quando decidi montar um negócio próprio, embora pequeno. Assim nasceu o João do Bacalhau, com estrutura bem menor do que atual. A partir de então começamos, eu e minha esposa, trabalhando e investindo o que a gente ganhou até chegarmos a essa estrutura que temos hoje. Toda pessoa que ia aos restaurantes, na época da sociedade, não dizia que iria ao A ou B, mas o restaurante do João. Daí, quando eu decidi montar meu próprio restaurante, pensei em meu nome e na minha especialidade, que era bacalhau. E, graças a Deus, tive a felicidade de ter escolhido o nome certo.
OE - Quando foi que o senhor sentiu a necessidade de ampliar seu negócio, incluindo outras especialidades?
JCGO - Inicialmente, começamos na Rua República de Líbano, 1079, e fomos ampliando, comprando mais uma casa vizinha, em 2007, e mais outra, em 2008. Depois de dois anos, compramos outro imóvel, ao lado, em junho de 2011. Com a graça de Deus, e com trabalho, a casa sempre foi pequena, e nunca comportou - principalmente aos finais de semana -, o número de pessoas que vinham. Essa necessidade foi o que fez aumentar nosso espaço.
OE – Há outros planos de expansão?
JCGO - A gastronomia é uma coisa muito pessoal. Se eu abrir mais casas, o padrão de qualidade não será o mesmo. Aqui há o diferencial de que eu estou sempre presente, o que não acontecerá com as outras. Isso não quer dizer que aqueles que possuem muitas casas não funcionam. Não penso em sair de onde estou, embora, amanhã, eu possa pensar de outra maneira.
OE - O senhor, como empreendedor, ainda trabalha como cozinheiro. E como é possível gerenciar o funcionamento do restaurante e a parte administrativa?
JCGO - Sim, todos os dias, e nos dois turnos - fazendo almoço e jantar. Os trabalhadores revezam-se, enquanto que o único que continua sou eu. Quando não estamos atendendo, eu saio para resolver as coisas, e, ainda, às 17h, pelo menos em cinco dias na semana, faço minha caminhada, por uma hora.
OE – E, quanto à localização, houve algum critério para a escolha? Chegou a estudar outro local?
JCGO - A gastronomia faz-se da seguinte maneira: quanto mais restaurantes, melhor para todos. Na minha terra se diz “quanto mais cabras, mais cabritos”. O cliente não é de ninguém, ele é de quem o trata bem, e não vem sempre ao mesmo lugar todo dia. O cliente faz um rodízio e, felizmente, a Varjota é um polo bom, e temos, aqui, cerca de 90 restaurantes. E eu sempre gostei de montar restaurante onde há muitos. E outra: dentre os muitos, há aqueles que destacam-se, cada um mediante o seu trabalho.
OE - A que o senhor atribui o fato de o nome João do Bacalhau ser destaque entre os principais restaurantes de Fortaleza?
JCGO - Eu penso que o começo de uma casa (restaurante) chama-se cozinha. E para ter um padrão de qualidade, a pessoa não pode comer um só dia. Eu não digo que minha cozinha é perfeita, porque nem nós somos perfeitos. Hoje, para qualquer casa ter sucesso é preciso uma boa cozinha. Não adianta começar muito bem e não manter o que começou. É melhor começar pequeno e crescer mantendo a qualidade.
OE - Que novidades o João do Bacalhau trará aos seus clientes?
JCGO - No próximo dia 1º de maio, teremos a Grande Noite de Fados, tipicamente portuguesa, e que, logicamente, vai acompanhar a nossa gastronomia. Estará conosco, nesse dia, a cantora internacional Marly Gonçalves, a partir das 21h. Vai ser um espetáculo bonito e acolhedor, à luz de velas. Esperamos que a casa esteja completamente cheia, e, portanto, é bom fazer reservas. O intuito do fado - estilo musical português -, é fazer uma coisa diferente, bonita e cultural, além de presentear o nosso cliente com algo novo. O evento acontece, também, no dia 2, e esperamos em torno de 220 pessoas por noite.
SERVIÇO
Evento: Grande Noite do Fado. Local: Restaurante João do Bacalhau (Rua República do Líbano, 1079, Varjota). Informações e reservas: 3267-3029.
Manchetes desta terça feira
- Folha de São Pulo: Lula não entende a independência da Justiça, diz Barbosa
- O Globo: Empreiteiras repassaram R$ 90 milhões a doleiro
- Correio: A guerra de R$ 8 bi que terceirizou a Esplanada
- Zero Hora: Mantega confirma ações de incentivo à venda de carros
- Brasil Econômico: Alta de alimento bate no limite e muda projeção do IPCA
- O Globo: Empreiteiras repassaram R$ 90 milhões a doleiro
- Correio: A guerra de R$ 8 bi que terceirizou a Esplanada
- Zero Hora: Mantega confirma ações de incentivo à venda de carros
- Brasil Econômico: Alta de alimento bate no limite e muda projeção do IPCA
Pacajus...desde o último prefeitro preso,nunca mais teve paz
MP ajuíza mais uma ação conta a prefeitura de Pacajus sobre concurso público
O MP verificou que a Prefeitura está se recusando a devolver a taxa de inscrição aos candidatos que a requereram após o dia 6 de agosto de 2013. Vale ressaltar que o procedimento de pagamento da taxa foi realizado através de boleto bancário impresso pela Internet. Entretanto, para a devolução da taxa, a Prefeitura exigiu que, no período compreendido entre 6 de maio e 6 de agosto de 2013, o candidato comparecesse pessoalmente à sede da Prefeitura, no horário de 8h às 14 horas, para preencher e entregar requerimento. Na prática, isso inviabilizou a devolução dos candidatos que residem em outras cidades.
Com a ação, o Ministério Público solicitou à Justiça que obrigue o Município a disponibilizar requerimento eletrônico e a proceder à devolução da taxa por meio de transferência bancária. Duas recomendações já tinham sido expedidas ao prefeito de Pacajus, Marcos Roberto de Brito Paixão, para providenciar a devolução da taxa, contudo, não foram integralmente cumpridas. O MP sugere a aplicação de uma multa diária de R$ 10 mil, caso ocorra descumprimento.
Ontem, o MP ingressou com duas ACPs contra a Prefeitura de Pacajus. A primeira delas pedia que a Justiça condenasse o Município a demitir todas as pessoas contratadas ilegalmente e a realizar um concurso público. A outra ACP solicitava que fosse paga uma multa no valor de R$ 51 mil por descumprido de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que acordava a realização do certame.
Na Europa tá dificil educar; imagina...na Copa.
Daniel Alves critica punição imposta pelo Villareal a torcedor
“O Puyol falou que tinha sido identificado, mas não falou sobre a punição e o que faria. Pudesse pegaria a foto e publicaria só para envergonhar, banir não é solução. Estaria pagando mal com mal, tem de educar as pessoas e não tentar banir ele do futebol”, afirmou. Daniel Alves também se disse surpreso com o grande apoio demonstrado por atletas e artistas nas redes sociais. “Não pensava no positivo que podia ser, na luta contra o racismo. Tem de evoluir, o mundo evoluiu, a gente tem de evoluir com ele. Não pode ficar atrás não, senão fica com mentalidade que não soma. Contribuir sempre em prol de melhorar e não piorar”, completou.
O racismo destrói, a droga, mata
Campanha Ceará Sem Drogas chega a Sobral e Viçosa
em maio
Promovida pela Assembleia Legislativa do Ceará, a Campanha “Ceará Sem
Drogas” realiza mais dois encontros em maio. Desta vez, nos dia 8, em Sobral, e
dia 9 em Viçosa do Ceará. O ex-jogador e comentarista esportivo da Rede Globo,
Walter Casagrande, vai levar aos jovens e familiares dessas duas cidades sua
história de vida, alertando-os sobre os perigos do envolvimento com
entorpecentes. Já foram realizados eventos em Fortaleza, Crato e Limoeiro do
Norte. A mobilização também chegou ao futebol cearense. A campanha esteve presente em jogos do Campeonato Cearense de Futebol. Os times entraram em campo com a faixa da campanha “Ceará Sem Drogas – Uma Luta de Todos Nós”.
Liderada pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado Zezinho Albuquerque (Pros), a ação visa mobilizar todos os cearenses para dizer não às drogas. De acordo com o parlamentar, é preciso atingir toda a população do Estado. “É importante que os pais conversem com os filhos sobre o combate às drogas, assim como conversam sobre futebol. Essa é uma luta de todos nós”, afirma Zezinho Albuquerque.
O Instituto Projeto Rondon também está apoiando a campanha “Ceará Sem Drogas". Diretor da entidade, o deputado Professor Teodoro (PSD) lembrou que os jovens são os principais protagonistas do cenário de drogas do Brasil, colaborando com os altos índices de violência que marcam as cidades do Nordeste.
“Essas pessoas perdem a autoestima, passam a ter dificuldades de relacionamento, em geral, e prejuízos na área profissional, facilitando sua entrada para o mundo do crime”, observou Professor Teodoro. Na avaliação do parlamentar, a campanha vem cumprindo seu papel, levando o tema para discussão em vários municípios, convidando a sociedade a entrar na luta contra as drogas.
Pe. Zé; em nome do Pai
Parcela de Emenda do Padre Zé para a restauração da Catedral de Sobral é liberada pelo Ministério do Turismo
O
recurso é resultado de um convênio assinado com o Ministério do Turismo
- MTur, cuja emenda é de autoria do Deputado José Linhares, assegurando
recursos para serviços de reforma do histórico patrimônio religioso do
município de Sobral.
O valor global do repasse do MTur é de R$ 1.267,500,00.
Foi
liberada a sexta parcela do montante no valor de R$ 221.939,93. O
restante será liberado de acordo com a execução e prestação de contas
das obras pela Prefeitura.
Crack é a droga mais usada em Fortaleza, aponta levantamento
O
uso do crack vem crescendo assustadoramente no Brasil nos últimos anos,
e Fortaleza, infelizmente, não foge a essa regra nacional. Uma pesquisa
desenvolvida pelo Núcleo de Informação, Pesquisa e Banco de Dados da
Coordenadoria de Políticas sobre Drogas (CPDrogas), ligado à Prefeitura
de Fortaleza, acaba de divulgar que o crack é a droga mais consumida na
Capital cearense.
O levantamento revela que 82% dos usuários são do sexo masculino e 76% têm entre 19 a 45 anos. No registro de consumo de múltiplas drogas são o crack e o álcool, seguidos pela cocaína e a maconha. Os dados também apontam o grau de escolaridade desses usuários, 38% não completaram o Ensino Fundamental. As regionais IV, V, VI tiveram um maior índice de atendimentos.
Nos atendimentos por telefone, os dados mostram que 91% das ligações são de familiares, parentes e amigos. As substâncias psicoativas mais citadas são o álcool e o crack, e a comobirdade revelada é a tuberculose. Os bairros mais atendidos são das regionais III, V e VI. Outras informações são discriminadas nos levantamentos, como: tempo de uso, desejo de tratamento, instituições por que já passaram, atendimento por regionais, entre outras.
Futuros projetos
De acordo com a titular da CPDrogas, Juliana Sena, o levantamento é fundamental para embasar futuros projetos e ações que devem ser voltados para o atendimento das necessidades da população. “Estamos trabalhando com um plano de ações integradas, no qual a prevenção, o tratamento e a ressocialização caminhem juntos no enfrentamento às drogas na cidade”, ressalta.
Sena ainda explica que, mesmo considerando estas recorrências apontadas pelo levantamento, não existe um perfil único dos usuários. “Pessoas de diferentes faixas etárias, de qualquer nível de escolaridade, pertencentes a qualquer classe social podem fazer uso de drogas e as causas são as mais diversas. Existem inúmeros fatores psicológicos, emocionais, genéticos, sociais, entre outros, que influenciaram um indivíduo a se tornar dependente químico”.
No Brasil
Um levantamento feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), ligada ao Ministério da Saúde em parceria com a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), do Ministério da Justiça, revela que, em 2013, cerca de 370 mil brasileiros de todas as idades usaram regularmente crack e similares (pasta base, merla e óxi) nas capitais ao longo de pelo menos seis meses em 2012.
O levantamento revela que 82% dos usuários são do sexo masculino e 76% têm entre 19 a 45 anos. No registro de consumo de múltiplas drogas são o crack e o álcool, seguidos pela cocaína e a maconha. Os dados também apontam o grau de escolaridade desses usuários, 38% não completaram o Ensino Fundamental. As regionais IV, V, VI tiveram um maior índice de atendimentos.
Nos atendimentos por telefone, os dados mostram que 91% das ligações são de familiares, parentes e amigos. As substâncias psicoativas mais citadas são o álcool e o crack, e a comobirdade revelada é a tuberculose. Os bairros mais atendidos são das regionais III, V e VI. Outras informações são discriminadas nos levantamentos, como: tempo de uso, desejo de tratamento, instituições por que já passaram, atendimento por regionais, entre outras.
Futuros projetos
De acordo com a titular da CPDrogas, Juliana Sena, o levantamento é fundamental para embasar futuros projetos e ações que devem ser voltados para o atendimento das necessidades da população. “Estamos trabalhando com um plano de ações integradas, no qual a prevenção, o tratamento e a ressocialização caminhem juntos no enfrentamento às drogas na cidade”, ressalta.
Sena ainda explica que, mesmo considerando estas recorrências apontadas pelo levantamento, não existe um perfil único dos usuários. “Pessoas de diferentes faixas etárias, de qualquer nível de escolaridade, pertencentes a qualquer classe social podem fazer uso de drogas e as causas são as mais diversas. Existem inúmeros fatores psicológicos, emocionais, genéticos, sociais, entre outros, que influenciaram um indivíduo a se tornar dependente químico”.
No Brasil
Um levantamento feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), ligada ao Ministério da Saúde em parceria com a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), do Ministério da Justiça, revela que, em 2013, cerca de 370 mil brasileiros de todas as idades usaram regularmente crack e similares (pasta base, merla e óxi) nas capitais ao longo de pelo menos seis meses em 2012.
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