Dinheiro eleitoral
O portal UOL levantou no Tribunal Superior Eleitoral quem são os dez
maiores doadores de campanha eleitoral no país. Em 2010, doaram
legalmente R$ 496 milhões a partidos e candidatos. Das dez empresas
doadoras, sete foram investigadas, ou ainda estão sendo, por indícios de
corrupção envolvendo contratos públicos. Nada mais natural, explica Gil
Castelo Branco, fundador e secretário-geral da organização Contas Abertas:
"Não é doação, é investimento. Existem estudos que indicam que, de cada
R$ 1 doado em campanha, as empresas conseguem outros R$ 8,5 em
contratos públicos". Doadores e beneficiados estão em http://eleicoes.uol.com.br/2014/noticias/2014/07/28/sete-dos-dez-maiores-doadores-de-campanha-sao-suspeitos-de-corrupcao.htm
Outra do CB.
O Carlos Brikman descobriu ontem
"Gente fina é outra coisa
Dia 20, Juazeiro do Norte, Ceará. Grande festa popular em homenagem ao Padre Cícero, ruas cheias, romeiros vindos de longe. Na missa, os tucanos Aécio Neves, candidato à Presidência da República, e Tasso Jereissati, candidato ao Senado, com comitivas.
Pois não é que, na cidade superlotada, acharam um jeito de não se misturar à multidão? Conseguiram um cercadinho VIP, com cadeiras e tudo, que ninguém é de ferro. Tudo bem, eram cadeiras de plástico, indignas de um pessoal tão refinado que nem na missa se mistura, mas que se há de fazer?"
Dia 20, Juazeiro do Norte, Ceará. Grande festa popular em homenagem ao Padre Cícero, ruas cheias, romeiros vindos de longe. Na missa, os tucanos Aécio Neves, candidato à Presidência da República, e Tasso Jereissati, candidato ao Senado, com comitivas.
Pois não é que, na cidade superlotada, acharam um jeito de não se misturar à multidão? Conseguiram um cercadinho VIP, com cadeiras e tudo, que ninguém é de ferro. Tudo bem, eram cadeiras de plástico, indignas de um pessoal tão refinado que nem na missa se mistura, mas que se há de fazer?"
Está no Claudio Humberto de hoje
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O governo “plantou” nos jornais de ontem correção importante no seu discurso sobre o Oriente Médio: destacou que a presidenta Dilma qualifica de “massacre” e não “genocídio” o que ocorre em Gaza, em razão da ofensiva israelense. Dilma isola e se descola do aspone lulista Marco Aurélio “Top-Top” Garcia – que usou a expressão “genocídio”, provocando reação de Israel e fazendo do Brasil motivo de chacota.
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O governo de Israel chutou o pau da barraca e chamou de “anã” a diplomacia brasileira por saber que “Top-Top” Garcia a lidera de fato.
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Estreito, atrasado, trapalhão, Marco Aurélio Garcia jamais foi diplomata, mas define a política externa desde o governo Lula.
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Subservientes, os diplomatas assistem Marco Aurélio Garcia esfacelar o prestígio construído pela Itamaraty ao longo de mais de cem anos.
Disse-me disse-me vira guerra ao voto
Prefeito diz que não está com Eunício Oliveira e confirma apoio à candidatura de Camilo
Durante entrevista para a imprensa, Eunício Oliveira revelou que havia recebido uma ligação do petista dizendo que iria aderir à sua postulação. A informação, divulgada pelo próprio candidato, surgiu durante reunião de adesão de lideranças do Vale do Jaguaribe no comitê central, na última segunda-feira. Ontem, porém, Paulo César procurou a imprensa para negar a informação.
Em relação à coligação de Camilo Santana (PT), o gestor afirmou que acredita no projeto iniciado pelo governador Cid Gomes (Pros) no Ceará e entende que muito mais será realizado com Camilo no Governo. “Sempre estive e estarei com nosso candidato Camilo Santana. Acredito no projeto político de nosso atual governador, que já fez muito pelo Ceará e, com Camilo, tenho certeza de que iremos ter ainda muito mais”, confirmou.
O que diz Eunício
A assessoria do candidato Eunício Oliveira disse ao jornal O Estado que aconteceu um “mal entendido” na declaração de apoio envolvendo os gestores de Amontada e que, na verdade, o peemedebista se referia à adesão do ex-prefeito do município, Edvaldo Assis.
Disputa
O caso joga luz sobre a disputa que Camilo Santana e Eunício Oliveira vêm travando nos bastidores para garantir o apoio do maior número de lideranças. Durante a semana, os dois candidatos intensificaram a realização de reuniões com prefeitos, ex-prefeitos, vereadores e lideranças políticas do interior do Estado.
A cada nova adesão, aliados comemoram. Um exemplo recente foi a manifestação de apoio de um prefeito do Democratas, partido ligado à coligação de Eunício Oliveira, à candidatura de Camilo Santana. O chefe do Executivo de Limoeiro do Norte, Paulo Duarte (DEM), participou de atividade de campanha em São João do Jaguaribe para manifestar que não iria ficar “em cima do muro”.
“Quero tirar o chapéu pra você, viu Camilo? Estou muito à vontade aqui. Primeiro, o meu partido, o DEM, tem um outro candidato a governador. Mas eu não fui eleito prefeito de Limoeiro nem recebendo apoio de político nenhum e nem dinheiro de empresário. Quem manda, quem define o que eu devo fazer é a voz da rua. E o que eu tenho ouvido nas ruas de Limoeiro, e hoje eu vi aqui, nas ruas de São João, é que o povo quer é Camilo pra governador. E nós vamos ficar juntos. Eu não entro em campanha pra ficar em cima do muro. Já comuniquei ao presidente de meu partido, que é o Chiquinho Feitosa a quem eu tenho muito respeito e amizade, que pra governador, aqui em São João, ao lado de Acácio, e em Limoeiro, nós vamos levantar a bandeira de Camilo pra governador”, declarou Paulo Duarte.
Penso eu - Aliás, sobre a matéria aí, divulgada pelo jornal O Estado(CE), acrescento que Paulo Duarte disse a este blog que vai votar em Chiquinho Feitosa para suplente de senador.
FPM chega trazendo frustração para prefeituras
Fortaleza receberá R$ 11,3 mi do FPM
Segundo o consultor da Associação dos Municípios do Ceará (Aprece), André Pinheiro de Carvalho, os quatros maiores municípios do Ceará, em termo de população, como Caucaia, Juazeiro Norte, Maracanaú e Sobral vão receber juntos R$ 5,297,487,64, sendo, R$ 1.324.371,91 para cada.
André de Carvalho ressalta ainda que, os valores apresentados são brutos, ou seja, destes ainda, são deduzidos 15% para a Saúde municipal, assim como 20% para o Fundeb. Ficando, portanto, para os cofres municipais das demais secretarias, 65% dos valores acima expostos.
NACIONAL
A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) estima que, em 2014, o FPM somou em todo o Brasil, R$ 46,460 bilhões, enquanto que, no mesmo período de 2013, o valor total foi de R$ 44,414 bilhões. Apresentando um crescimento de apenas 3,9%.
A CNM estima ainda que, o valor do 3º decêndio de julho, é de 6,40% menor que a previsão divulgada pela Receita Federal do Brasil (RFB). A redução é ainda maior, quando comparada com o 3º decêndio de julho de 2013. Nesse caso, o valor será 18,7% a menos, em termos nominais, sem considerar a inflação.
Ao calcular o total de repasses feitos em julho de 2014, a soma chega a R$ 4,960 bilhões. No mesmo período de 2013, o acumulado ficou em R$ 4,588 bilhões. Na comparação do mesmo período, o repasse de verba cresceu 8,1%. Conforme a apresentação dos dados, a Confederação Nacional dos Municípios ressalta para aos gestores municipais que, de junho até outubro, o repasse do FPM será menor. A previsão para agosto é de crescimento de 21%, em relação ao mês anterior. A CNM destaca ainda que a expectativa de aumento é apenas uma estimativa de Receita Federal, e está sujeita a alterações. (Com informações da CNM)
Coluna do blog
De cegos e de
anões
Como fazem os filósofos que quando
embatucam numa equação recorrem a Kant, o mesmo faço eu quando embruteço num
mote que me faria voltar a velhos livros do Colégio Sobralense, lá na Sobral do
meu tempo. E, pra ser absolutamente correto, socorro-me dos amigos a quem
admiro e respeito com o mesmo sentimento de velhos monges. Queria achar alguém
que dividisse comigo a quase raiva daquele idiota porta voz de Israel que nos
chamou de anões diplomáticos. Ora,ora,ora. Foi o Mauro Santayana quem me levou
à luz contando uma história: “Se não me engano, creio que foi em uma aldeia da
Galícia que escutei, na década de 70, de camponês de baixíssima estatura, a
história do cego e do anão que foram lançados, por um rei, dentro de um
labirinto escuro e pejado de monstros. Apavorado, o cego, que não podia avançar
sem a ajuda do outro, prometia-lhe toda sua fortuna, caso ficasse com ele, e,
desesperado, começou a cantar árias para distraí-lo. O outro, ao ver que o
barulho feito pelo cego iria atrair inevitavelmente os monstros, e que o cego,
ao cantar cada vez mais alto, se negava a ouvi-lo, escalou, com ajuda das mãos
pequenas e das fortes pernas, uma parede, e, caminhando por cima dos muros,
chegou, com a ajuda da luz da Lua, ao limite do labirinto, de onde saltou para
densa floresta, enquanto o cego, ao sentir que ele havia partido, o amaldiçoava
em altos brados, sendo, por isso, rapidamente localizado e devorado pelos
monstros que espreitavam do escuro. Ao
final do relato, na taberna galega, meu interlocutor virou-se para mim, tomou
um gole de vinho e, depois de limpar a boca com o braço do casaco, pontificou,
sorrindo, referindo-se à sua altura: como ve usted, compañero... com o perdão
de Deus e dos cegos, ainda prefiro, mil vezes, ser anão... Lembrei-me do episódio — e da história — ao
ler sobre a convocação do embaixador brasileiro em Telaviv para consultas,
devido ao massacre em Gaza, e da resposta do governo israelense, qualificando o
Brasil como irrelevante, do ponto de vista geopolítico, e acusando o nosso país
de ser um “anão diplomático". Chamar o Brasil de anão diplomático, no
momento em que nosso país acaba de receber a imensa maioria dos chefes de
Estado da América Latina, e os líderes de três das maiores potências espaciais
e atômicas do planeta, além do presidente do país mais avançado da África, país
com o qual Israel cooperava intimamente na época do Apartheid, mostra o grau de
cegueira e de ignorância a que chegou Telaviv. O governo israelense não
consegue mais enxergar além do próprio umbigo, que confunde com o microcosmo
geopolítico que o cerca, impelido e dirigido pelo papel executado, como
obediente cão de caça dos EUA no Oriente Médio.
O que o impede de reconhecer a importância geopolítica brasileira, como
fizeram milhões de pessoas, em todo o mundo, nos últimos dias, no contexto da
criação do Banco do Brics e do Fundo de reservas do grupo, como primeiras
instituições a se colocarem como alternativa ao FMI e ao Banco Mundial, é a
mesma cegueira que não lhe permite ver o labirinto de morte e destruição em que
se meteu Israel, no Oriente Médio, nas últimas décadas. Se quisessem sair do
labirinto, os sionistas aprenderiam com o Brasil, país que tem profundos laços
com os países árabes e uma das maiores colônias hebraicas do mundo, como se
constrói a paz na diversidade, e o valor da busca pacífica da prosperidade na
superação dos desafios, e da adversidade.
O Brasil coordena, na América do Sul e na América Latina, numerosas
instituições multilaterais. E coopera com os estados vizinhos — com os quais
não tem conflitos políticos ou territoriais — em áreas como a infraestrutura, a
saúde, o combate à pobreza. No máximo,
em nossa condição de “anões irrelevantes”, o que poderíamos aprender com o
governo israelense, no campo da diplomacia, é como nos isolarmos de todos os
povos da nossa região e engordar, cegos pela raiva e pelo preconceito, o ódio
visceral de nossos vizinhos — destruindo e ocupando suas casas, bombardeando e
ferindo seus pais e avós, matando e mutilando as suas mães e esposas,
explodindo a cabeça de seus filhos. Antes de criticar a diplomacia brasileira,
o porta-voz da Chancelaria israelense, Yigal Palmir, deveria ler os livros de
história para constatar que, se o Brasil fosse um país irrelevante, do ponto de
vista diplomático, sua nação não existiria, já que o Brasil não apenas apoiou e
coordenou como também presidiu, nas Nações Unidas, com Osvaldo Aranha, a
criação do Estado de Israel. Talvez, assim, ele também descobrisse por quais
razões o país que disse ser irrelevante foi o único da América Latina a enviar
milhares de soldados à Europa para combater os genocidas nazistas; comanda
órgãos como a OMC e a FAO; abre, todos os anos, com o discurso de seu máximo
representante, a Assembleia Geral da ONU; e porque — como lembrou o ministro
Luiz Alberto Figueiredo, em sua réplica — somos uma das únicas 11 nações do
mundo que possuem relações diplomáticas, sem exceção, com todos os membros da
Organização das Nações Unidas. - Mauro Santayana é jornalista e meu amigo.
A frase: “Lei do
Mercado - Cinco mil a cem reais, jamais cem a cinco mil reais. A escolha é sua
entre ser cem e cinco mil.” E besta
de quem não escolher direito.
À véspera do aniversário (Nota da
foto)
Acaraú comemora amanhã
aniversário de emancipação política. Durante muitos anos a data foi comemorada
com festas e fogos, discursos e aclamações. Neste dia 31, o prefeito Alexandre
Ferrreira Gomes, filho de Duquinha e sobrinho de Anibal, comemora com Deus. A
principal atração do dia será missa celebrada pelo Padre Fábio de Melo, em
praça pública.
Pensei em RS40 bi
São R$60.O
consultor Adriano Pires é quem sacou a coincidência. Pelas contas dele, o
buraco do setor elétrico, cerca de R$ 60 bilhões, é igual ao rombo da
Petrobras, provocado pelo controle dos preços dos combustíveis entre 2011 e
2014.
Quem
vai pagar
— A
conta do setor elétrico será paga por consumidores e contribuintes. Já a da
Petrobras fica para os acionistas.
Estranho
Causa
espécie que o Brasil gaste tanto com energia gerada por térmicas, enquanto
temos vento e sol para energia eólica e solar. A desconfiança é de deputado
cearense na ponta do lápis.
Esquisito
Política é um bicho esquisito. Outro dia mesmo cidadão desancava o
outro como mentiroso e cheio de marmotas. Hoje se abraçam e fazem juras de amor
ao povo e se auto elogiam.Ê ê!
Deu
no Claudio Humberto
Traição a Padim - Prefeito Juazeiro do Norte (CE), Raimundo Macedo
abandonou Memorial Padre Cícero, que foi saqueado. O MP tenta localizar, no Rio
de Janeiro, as peças roubadas e deve acionar a prefeitura para recuperar o
museu. Atrasaram o intermediário.
Sabe
aquele carinha de Israel?
O tal que
nos achamou de anões diplomáticos. Veja aí o que se daria a ele pra ler: “-
Um bom
diplomata é aquele com capacidade de permanecer calado em pelo menos cinco
idiomas”.
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