Começou o assédio a Cid Gomes

Para Haddad, Cid Gomes manterá quadros técnicos na Educação

Agência Brasil
“Pega a situação de Sobral. O que aconteceu chegou a figurar nos relatórios internacionais da Unesco. Não é pouca coisa. Como prefeito, o que ele plantou em Sobral, ele já colheu”, disse. Para o ex-ministro da Educação, conquistas históricas do magistério, como o piso salarial dos professores, serão mantidas.
Quanto à mudança de legenda, Haddad comentou que a interpretação de que o PT perdeu espaço é uma “conta miúda” e que depende da política que for levada. Segundo ele, essas ações não serão descontinuadas e a composição da equipe por Cid Gomes será técnica e suprapartidária, mantendo com “certeza” quadros históricos na pasta, ex-reitores e professores com longa trajetória no ministério desde a posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Já sobre Henrique Paim, que deixa o comando do ministério, o prefeito paulista disse que ele pode ocupar  qualquer posição na Esplanada e “certamente” Dilma o aproveitará. “Depois de um ciclo, você até por uma regra básica de oxigenar, mexer nas gavetas, tirar o pó. Você tem que fazer uma troca, mantendo alguns cargos. O Paim prestou serviço reconhecido por todos educadores do país, é um nome celebrado no país como quadro técnico e político muito respeitado”.

Opinião

Feliz Ano Novo! O Brasil  não é feito só de ladrões

Mauro Santayana
Tais referências cronológicas ajudam a lembrar que nem o mundo, nem o Brasil, foram feitos em um dia, e que estamos aqui como parte de longo processo histórico que flui em velocidade e forma muitíssimo diferentes daquelas que podem ser apreendidas e entendidas, no plano individual, pela maioria dos cidadãos brasileiros.
Ao longo de todo esse tempo, e mesmo antes do nascimento de Cristo, já existíamos, lutávamos, travávamos batalhas, construíamos barcos e pirâmides, cidades e templos, nações e impérios, observávamos as estrelas, o cair da chuva, o movimento do Sol e da Lua sobre nossas cabeças, e o crescimento das plantas e dos animais.
Em que ponto estamos de nossa História ?
Nesta passagem de ano, somos 200 milhões de brasileiros, que, em sua imensa maioria, trabalham, estudam, plantam,  criam, empreendem, realizam, todos os dias.
Nos últimos anos, voltamos a construir navios, hidrelétricas, refinarias, aeroportos, ferrovias, portos, rodovias, hidrovias, e a fazer coisas que nunca fizemos antes, como submarinos - até mesmo atômicos - ou trens de levitação magnética.
Desde 2002, a safra agrícola duplicou - vai bater novo recorde  este ano -  e a produção de automóveis, triplicou.
Há 12 anos, com 500 bilhões de dólares de PIB, devíamos 40 bilhões de dólares ao FMI, tínhamos uma dívida líquida de mais de 50%, e éramos a décima-quarta economia do mundo.
Hoje, com 2 trilhões e 300 bilhões de dólares de PIB, e 370 bilhões de dólares em reservas monetárias,  somos a sétima maior economia do mundo. Com menos de 6% de desemprego, temos uma dívida líquida de 33%, e um salário mínimo, em dólares, mais de três vezes superior ao que tínhamos naquele momento.
De onde vieram essas conquistas?
Do suor, da persistência, do talento e da criatividade de milhões de brasileiros. E, sobretudo, da confiança que temos em nós mesmos, no nosso trabalho e determinação, e no nosso país.
Não podemos nos iludir.
Não estamos sozinhos neste mundo. Competimos com outras grandes nações, que conosco dividem as 10 primeiras posições da economia mundial, por recursos, mercados, influência política e econômica, em escala global.
Não são poucos os países e lideranças externas, que torcem para que nossa nação sucumba, esmoreça, perca o rumo e a confiança, e se entregue, totalmente, a países e regiões do mundo que sempre nos exploraram no passado - e ainda continuam a fazê-lo -  e que adorariam ver diminuída a projeção do Brasil sobre áreas em que temos forte influência geopolítica, como a África e a América Latina.
Nosso espaço neste planeta, nosso lugar na História, foi conquistado com suor e sangue, por antepassados conhecidos e anônimos, entre outras muitas batalhas, nas lutas coloniais contra portugueses, holandeses, espanhóis e franceses; na Inconfidência Mineira, e nas revoltas que a precederam como a dos Beckman e a de Filipe dos Santos; nas Conjurações Baiana e Carioca, na Revolução Pernambucana; na Revolta dos Malês e no Quilombo de Palmares; na Guerra de Independência até a expulsão das tropas lusitanas; nas Entradas e Bandeiras, com a Conquista do Oeste, da qual tomaram parte também Rondon, Getúlio e Juscelino Kubitscheck; na luta pela Liberdade e a Democracia nos campos de batalha da Europa, na Segunda Guerra Mundial.
As passagens de um ano para outro, deveriam servir para isso: refletir sobre o que somos, e reverenciar patriotas do passado e do presente.
Brasileiros como os que estão trabalhando, neste momento, na selva amazônica, construindo algumas das maiores hidrelétricas do mundo, como Belo Monte, Jirau e Santo Antônio; como os que vão passar o réveillon em clareiras no meio da floresta, longe de suas famílias, instalando torres de linhas de alta tensão de transmissão de eletricidade de centenas de quilômetros de extensão; ou os que estão trabalhando, a dezenas de metros de altura, em nossas praias e montanhas, montando ou dando manutenção em geradores eólicos; ou os que estão construindo gigantescas plataformas de  petróleo com capacidade de exploração de 120.000 barris por dia, no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul, como as 9 que foram instaladas este ano; ou os que estão construindo novas refinarias e complexos petroquímicos, como a RENEST e o COMPERJ, em Pernambuco e no Rio de Janeiro; ou os que estão trabalhando na ampliação e reforma de portos, como os de Fortaleza, Natal, Salvador, Santos, Recife, ou no término da construção do Superporto do Açu, no Rio de Janeiro; ou os técnicos, oficiais e engenheiros da iniciativa privada e da Marinha que trabalham em estaleiros, siderúrgicas e fundições, para construir nossos novos submarinos convencionais e atômicos, em Itaguaí; os técnicos da AEB - Agência Espacial Brasileira, e do INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, que acabam de lançar, com colegas chineses, o satélite CBERS-4, com 50% de conteúdo totalmente nacional; os que trabalham nas bases de lançamento espacial de Alcântara e Barreira do Inferno; os oficiais e técnicos da Aeronáutica e da Embraer, que se empenham para que o primeiro teste de voo do cargueiro militar KC-390, o maior avião já construído no Brasil, se dê com sucesso e dentro dos prazos, até o início de 2015; os operários da linha de montagem dos novos blindados do Exército, da família  Guarani, em Sete Lagoas, Minas Gerais, e os engenheiros do exército que os desenvolveram; os que trabalham na linha de montagem dos novos helicópteros das Forças Armadas, na Helibras, e os oficiais, técnicos e operários da IMBEL, que estão montando nossos novos fuzis de assalto, da família IA-2, em Itajubá; os que produzem novos cultivares de cana, feijão, soja e outros alimentos, nos diferentes laboratórios da EMBRAPA; os que estão produzindo navios com o comprimento de mais de dois campos de futebol, e a altura da Torre de Pisa, como o João Candido, o Dragão do Mar, o Celso Furtado, o Henrique Dias, o Quilombo de Palmares, o José Alencar, em Pernambuco e no Rio de Janeiro; os que estão construindo navios-patrulha para a Marinha do Brasil e para marinhas estrangeiras como a da Namíbia, no Ceará; os engenheiros que desenvolvem mísseis de cruzeiro e o Sistema Astros 2020 na AVIBRAS; os que estão na Suécia, trabalhando, junto à Força Aérea daquele país e da SAAB, no desenvolvimento do futuro caça supersônico da FAB, o Gripen NG BR, e na África do Sul, nas instalações da DENEL, e também no Brasil, na Avibras, na Mectron, e na Opto Eletrônica, no projeto do míssil ar-ar A-Darter, que irá equipá-los; os nossos soldados, marinheiros e aviadores, que estão na selva, na caatinga, no mar territorial, ou voando sobre nossas fronteiras, cumprindo o seu papel de defender o país, que precisam dessas novas armas;  os pesquisadores brasileiros das nossas universidades, institutos tecnológicos e empresas privadas, como os que trabalham ITA e no IME, no Laboratório Nacional de Luz Síncrotron, ou no projeto de construção e instalação do nosso novo Acelerador Nacional de Partículas, no Projeto Sirius, em São Paulo;   os técnicos e engenheiros da COPPE, que trabalham com a construção do ônibus brasileiro a hidrogênio, com tubinas projetadas para aproveitar as ondas do mar na geração de energia, com a construção da primeira linha nacional de trem a levitação magnética, com o MAGLEV COBRA; nossos estudantes e professores da área de robótica, do Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso, Minas Gerais, várias vezes campeões da Robogames, nos Estados Unidos.  
Neste momento, é preciso homenagear  esses milhões de compatriotas, afirmando,  mostrando e lembrando - e eles sabem e sentem profundamente isso - que o Brasil é muito, mas muito, muitíssimo maior que a corrupção.
É esse sentimento, que eles têm e dividem entre si e suas famílias, que  faz com que saíam para trabalhar, com garra e determinação, todos os dias, cheios de  orgulho pelo que fazem e pelo nosso país.
E é por causa dessa certeza, que esses brasileiros estão se unindo e vão se mobilizar, ainda mais, em 2015, para proteger e defender as obras, os projetos e programas em que estão trabalhando, lutando, no Congresso, na Justiça, e junto à opinião pública, para que eles não sejam descontinuados,  destruídos, interrompidos, colocando em risco seus empregos, sua carreira, e a  sobrevivência de suas famílias.
Eles não têm tempo para ficar teclando na internet, mas sabem que não são bandidos, que não cometeram nenhum crime e que não merecem ser punidos, direta ou indiretamente, por atos  dos quais não participaram, assim como a Nação não pode ser punida pelos mesmos motivos.
Eles têm a mais absoluta certeza de que a verdadeira face do Brasil pode ser vista nesses projetos e empresas - e no trabalho de cada um deles - e não na corrupção, que se perpetua há anos, praticada por uma ínfima e sedenta minoria. E intuem que, às vezes, na História, a Pátria consegue estabelecer seus próprios objetivos, e estes conseguem se sobrepor aos interesses de grupos e segmentos daquele momento, estejam estes na oposição ou no governo.

Mauro Santayana é jornalista e meu amigo.


No Brasil vaia-se até minuto de silêncio


Nelson Rodrigues escreveu: “No Maracanã, vaia-se até minuto de silêncio e, se quiserem acreditar, vaia-se até mulher nua.” Pois no Palácio do Planalto, sob Dilma Rousseff, sucedeu algo ingualmente inusitado. Ali, três ministros escolhidos por Dilma Rousseff —George Hilton (Esporte), Gilberto Kassab (Cidades) e Kátia Abreu (Agricultura)— foram vaiados em plena cerimônia de posse.

O dia nasce em Fortaleza

Da janela do meu tugúrio.

Novos secretários apontam desafio de suas pastas

Novos secretários do governo de Camilo Santana (PT), dentre estes o ex-senador Inácio Arruda (Ciência, Tecnologia e Educação Superior - Secitece) e Maurício Holanda (Educação), apontam as expectativas e desafios de suas pastas e da importância do alinhamento político com o governo federal para que as políticas públicas sejam desenvolvidas logrando êxito.
Ao jornal O Estado, o novo secretário do Secitece ressaltou que, em qualquer governo, a área de Ciências e Tecnologia é uma área estratégica, tendo em vista que permite que o Estado e o Brasil deflagrem o desenvolvimento. Para isso, ressalta Inácio, é fundamental investir nas universidades. “O Brasil vem em uma tentativa muito grande de investir na área de pesquisa, tanto com empresas, como em universidades. A produção científica tem aumentado muito, e temos que aproveitar esse bom momento da Ciência e Tecnologia em nosso Brasil e no Estado”, reverberou.
De acordo o secretário, há um desafio pela frente: “Trabalhar bem com as três universidades (UVA, Urca e Uece) e ampliar a extensão e a pesquisa, esforço que vai significar mais formação, mais preparo para poder gerar os grandes núcleos de pesquisas”, frisa.
Inácio esclarece que sua pasta é ainda responsável pelo cinturão digital, energia eólica, além da empresa Fiocruz que está se instalando no Estado. “Nós temos condições de ter um bom alinhamento nacional, porque temos um ministro de Ciência e Tecnologia com quem, partidariamente, estamos muito aliados, e nós temos o ministro da Educação que é do Estado do Ceará”, afirmou dando conta de que, “às vezes, santo de casa não obra milagre, mas nesse caso, vai ter que obrar, porque precisamos aproveitar estas influências para trazer mais investimentos para o Ceará”, concluiu.

EDUCAÇÃO
Já o secretário de Educação, Maurício Holanda, também afirma que, em sua área, “muita coisa tende a melhorar”. “Primeiro que a gente pode falar de resultados relevantes de melhorias no 1º ao 5º ano, mas a gente tem uma tarefa de melhorar todos os níveis”, diz. Segundo Maurício, será necessário um esforço concentrado, diário, para mudar o cenário da educação pública em todo o Ceará.
“É preciso trabalhar todos os dias, persistentemente, e ter a consciência de que as coisas não se transformam em passe de mágica. Elas modificam-se gradativamente e como fruto de um esforço consistente e duradouro”, afirmou.
Para o novo titular da pasta, a educação brasileira e de nenhuma sociedade melhora apenas com a ação do Estado, mas de reforço federal, além da necessidade de ampliação das possibilidades de participação cidadã dos pais dos alunos, bem como dos próprios jovens, onde destaca serem cidadãos e eleitores, donos de suas vontades e opiniões.

Salmito assume e pauta Plano Fortaleza 2040

O vereador Salmito Filho (Pros), que obteve 41 votos em eleição realizada no último dia 2 de dezembro de 2014, Tomou posse na manhã de ontem, da nova Mesa Diretora da Câmara Municipal de Fortaleza, que administrará os trabalhos do Legislativo Municipal durante os próximos dois anos. A posse foi pouco prestigiada, haja vista que a posse do governador Camilo Santana (PT), na Assembleia Legislativa, e a solenidade de transmissão de cargos no Palácio da Abolição, roubaram a atenção no dia de ontem, além da presença de muitos vereadores. Salmito deverá propor mudanças no Parlamento, com o intuito de aproximar a Casa da população.
Entre as pautas que deverão ser destacadas na Casa, segundo o novo presidente, será o Plano Fortaleza 2040, que visa a elaborar um projeto estratégico para Fortaleza, integrando o desenvolvimento físico-territorial ao desenvolvimento social e econômico. Segundo ainda o parlamentar, sua gestão será norteada pelo respeito, transparência e altivez para com a população e instituições de controle.
“Esses projetos permitirão que a Câmara possa, verdadeiramente, estar nos bairros, nas comunidades, nas praças, perto da população, ouvindo-a, sentindo-a”, complementou, dando conta de que as pessoas não aguentam mais o político aparecer apenas em época de eleição. “Então, nós faremos isso nos quatro cantos da cidade de Fortaleza, na periferia, nas praças, nos terminais, nos bairros”, reafirmou.

NOVA COMPOSIÇÃO
Os demais vereadores que compõem a nova Mesa Diretora são: 1º vice-presidente José do Carmo (PSL); 2º vice-presidente Adail Júnior (Pros); 3° vice-presidente Dr. Adelmo (Pros); o 1º secretário Benigno Júnior (PSC); 2ª secretária Cláudia Gomes (PTC); 3ª secretária Magaly Marques (PMDB); e os vereadores suplentes (vogais): Alípio Rodrigues (PTN), Ziêr Férrer (PMN) e Marcos Aurélio (PSC).
É de responsabilidade da Mesa Diretora tomar todas as medidas necessárias à regularidade dos trabalhos administrativos da Câmara Municipal; propor projetos de lei que criem ou extingam cargos nos serviços da Câmara; apresentar projetos de lei dispondo sobre abertura de créditos suplementares ou especiais; promulgar as emendas à Lei Orgânica; designar vereadores para sessão oficial de representação da Câmara, dentre outras.

Schumi chora com vozes de famíliares

Michael Schumacher segue em recuperação de um grave acidente de esqui sofrido há um ano. De acordo com publicação da revista italiana “Autosprint”, o alemão fica a maior parte do tempo sentado em uma cadeira e chora ao ouvir as vozes dos filhos e da esposa. Apesar de apresentar esse tipo de reação, ele não fala e não reconhece o rosto dos familiares. Ainda de acordo com a revista italiana, Schumacher permanece de olhos abertos, mas eles ficam “perdidos no vazio”, observando os Alpes suíços e o lago Genebra das janelas de sua casa. O ex-piloto fica na cama no momento de realiza a fisioterapia, a fim de evitar o atrofiamento dos músculos que ocorreria pela imobilização do corpo.
Além de não conseguir falar, seus músculos faciais se movem pouco e reagem apenas a estímulos externos, quando ele reconhece alguma voz familiar que pede para Schumacher mexer os olhos. Ao escutar as vozes de Corina, sua esposa, e dos filhos, o ex-piloto chora. “Sua única maneira de externar emoção e mostrar que está vivo, mesmo prisioneiro de um corpo agora imobilizado”, diz a publicação. O piloto alemão está acamado desde o dia 29 de dezembro de 2013, quando se acidentou nos alpes franceses.

Secretário de Recursos Hídricos afirma que obra será concluida

O novo secretário estadual de Recursos Hídricos, Francisco Teixeira, lembrou que, como ministro interino da Integração Nacional priorizou vários projetos de interesse direto do Ceará, dentre eles o de integração do Rio São Francisco. Sobre este projeto, ele disse que entrega agora com setenta por cento das obras concluídas, faltando apenas trinta para a conclusão final.
O ex-ministro prevê que o projeto vai ser finalizado em 2015, e se não for possível, ocorrerá no começo de 2016. Ele informou que o governo decidiu pagar, no final do ano, várias ações do PAC, uma delas da transposição, do Rio São Francisco. Teixeira garantiu que o dinheiro para a conclusão do Projeto São Francisco está garantido, justificando que se trata de uma obra prioritária da presidente Dilma.
 “Se o Projeto São Francisco tiver algum problema no futuro, não será por falta de dinheiro que está garantido”, reforça. Por outro lado, observou que, se tiver alguma construtora envolvida no caso de desvio de recursos da Petrobras pode atrasar um pouco a transposição. O ex-ministro, referindo-se ao seu trabalho de cerca de três anos na pasta, como secretário e como titular, disse que tinha a sensação do dever cumprido.

Sineval Roque critica prefeito do Crato por administração sem resultados

Os dois anos da administração de Ronaldo Gomes de Matos com prefeito do Crato foram perdidos, porque não foi feito praticamente nada. A avaliação é do deputado estadual Sineval Roque , que não foi reeleito, acrescentando que até o momento não tem nenhum indicativo que essa administração possa melhorar, apresentando resultados do interesse da população.
Por outro lado, disse que é preciso esperar para ver se, mais adiante, alguma coisa possa surgir para melhorar o quadro que no momento não está nada bom. Conforme o parlamentar, a população do Crato está reclamando principalmente dos serviços de saúde, que não estão atendendo as demandas que tendem a crescer devido ao aumento populacional.

Candidato em 2016
Sineval não esconde que continua pensando em se candidatar a prefeito nas eleições de outubro de 2016. Ele promete fazer isso no caso de encontrar uma boa base de apoio, formada pelo Pros e outros partidos para dar força à sua candidatura. Reconhece que ainda é muito cedo para discutir o assunto, mas observa que, caso resolva se candidatar tem que dar conhecimento do projeto.
“Eu ainda não resolvi que vou postular a Prefeitura do Crato em 2016, porém não posso esconder que tenho esse projeto, porque desejo fazer no município uma grande administração para que a população, principalmente os mais pobres, tenham uma condição de vida melhor”, reforça o parlamentar.
Falando sobre o governo Camilo Santana, que começa no próximo dia 1o de janeiro, disse que ele tem condição de fazer uma boa administração, porque pega um Estado em pleno crescimento, trabalho feito pelo governador Cid Gomes. “O Camilo tem muita competência, muita disposição de trabalho, o que dá a certeza de que fará uma boa administração”, reforça. (Tarcísio Colares)

Ceará atrai 244 novas indústrias em oito anos

O balanço do Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico (Cede) revelou, ontem, que 244 novas indústrias se instalaram ou foram ampliadas no Ceará nos últimos oito anos. De 2007 a 2014, o Estado recebeu R$ 19 bilhões em investimentos do setor privado, proporcionando a geração de 35 mil empregos diretos, além de outros milhares indiretos. E esse total de trabalhadores movimentaram a economia cearense como um todo, pois representaram a circulação de dinheiro em diversas cidades.
As empresas instaladas contemplaram 53 municípios, dos quais 14 na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) e 39 no interior cearense, promovendo a descentralização do desenvolvimento estadual. Os maiores investimentos foram para siderurgia, geração de energia, setor têxtil, de confecção e vestuário, setor metalomecânico, extração de minerais e fabricação de produtos derivados de petróleo. Os segmentos com maior geração de empregos foram de couros e calçados, metalomecânico, têxtil, vestuário e agroindústria.

ATRAÇÃO
O governo do Estado realizou, em 2014, o maior número de encontros para avaliação e deliberação sobre incentivos para atrair novas indústrias e investimentos. A oitava reunião do Conselho Estadual de Desenvolvimento Industrial (Cedin) aconteceu na última quarta-feira (31). Somente naquela oportunidade, o colegiado aprovou 32 protocolos de intenção, com previsão de investimento de R$1,3 bilhão e geração de quatro mil empregos diretos, além dos milhares indiretos gerados em cadeia. Durante todo o ano, foram aprovados 69 protocolos de intenção, somando R$ 3 bilhões em investimentos previstos e geração de 12 mil novos postos de trabalho. Dentre os setores contemplados, estão geração de energia, fabricação de produtos têxteis, metalomecânico, calçados e produção de gêneros alimentícios.
Para Gotardo Gurgel, titular do Cede até dezembro, o Ceará possui um ambiente favorável para atração de empreendimentos, como boa infraestrutura e crescimento acima da média nacional. “Os investimentos feitos pelo governo em qualificação profissional e infraestrutura, como porto, retroporto, estradas, aeroportos, além da segurança jurídica que os investidores encontram no Ceará, fortalecem a nossa competitividade”, destacou.
A política de atração de investimentos tem como princípio básico a concessão de incentivos fiscais através do diferimento do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) gerado pela atividade industrial. O governador Camilo Santana anunciou que o Cede se transformará em Secretaria do Desenvolvimento Econômico, cuja titular será Nicolle Barbosa. O nome da empresária obteve ampla aceitação entre os setores político, comercial e industrial cearenses, e as expectativas sobre o seu trabalho à frente da nova secretaria, são das mais positivas.