Coluna do blog
Otimismo e caldo de galinha...
•
Sim, eu sei que não é essa a frase feita, mas quem joga do time dos
otimistas só cai do cavalo depois que a lua da cela arreia. Agora arriou
junto com todos os arreios da montaria. A Petrobras mandou dizer: Tirem
seus cavalinhos da chuva que tem mais refinaria, não. A turma do contra
aplaudiu como um gol.
Eu já sabia, dizem uns. Era tudo mentira, dizem outros também afirmando
que já sabiam. Aproveitadores de plantão jogam lenha na fogueira de
olho nas eleições de 2016. Outros botam gasolina cara e com aumento na
praça afastando a ideia de que a refinaria pode voltar a ser construída.
Na verdade, ninguém mais acredita desde que aquele presidente féla
ficou enganando e mangando da gente, o tal do Gabrielli, que virou
persona non grata ao Ceará e aos cearenses. Mas o otimismo, como folha
de rosto do livro de Camilo Santana, tira dele um fiapo de esperança. A
Petrobras e o governo federal disseram que vão ressarcir Maranhão e
Ceará, os prejudicados pela decisão da petroleira, dos prejuízos. Camilo
diz que não quer dinheiro, não. Quer a obra, quer a refinaria de R$ 40
bilhões. Na verdade, o que Camilo quer é o que todos queríamos;
trabalho, emprego, desenvolvimento, fuga da miséria nordestina. Isso,
contudo, não nos faz passar pela vergonha de sermos enganados. O pior da
traição é a gente se saber traído, mas o povo ensina que o desengano da
vista é furar os olhos.
A nova mesa da Assembleia(Nota da foto)
Deu o que esta coluna adiantou na mesa diretora da Assembléia do Ceará. A dúvida entre Gony e Daniell ficou com Daniell num conceito de blocos. Os demais só se repetiram. Apesar do acertos, quatro zangados votaram contra a chapa única. Placar final 42 a 4. Duca foi mantido na segunda secretaria; Serginho na primeira e o que se sonhava para uma deputada ficou na suplência.
• Maria de volta
- Maria Dias, funcionária de carreira da Semace, poderá assumir a Secretaria Executiva da pasta do Meia Ambiente e Sustentabilidade.
• Pacotaço
- Em pacote, Camilo extingue a Secretaria de Grandes Eventos e cria cinco: do Desenvolvimento Econômico, de Relações Institucionais, de Pesca, Aquicultura e Agricultura Irrigada, do Meio Ambiente e Sustentabilidade e a de Política sobre Drogas.
• Estão matando a Bica
- Barrando os poucos caminhos dágua que formam, lá embaixo, a Bica do Ipu, estão garroteando um dos mais bonitos e importantes cartões do Nordeste.
• Há exemplos
- Fizeram a mesma coisa em Maranguape. Foram represando as águas do rio que corria nos rumos da cidade até que mataram tudo, incluindo o hotel, destruído, e o turismo.
• As lembranças de Totó
- Gonzaga Mota, um dos mais decentes caras que eu conheço, tem memória e reconhecimento. É grato e reconhece o que as pessoas fazem de bem pelas outras.
• O nosso nome
- Totó sugeriu que o Castanhão, até hoje só com o apelido, fruto de dezenas de anos sendo programado a ser construído, por lei, ganhe o nome de Paes de Andrade.
• Motivos quais?
- Sem o Paes, não existiria Castanhão. Foi numa de suas interinidades na Presidência da República que Paes de Andrade assinou o começo de tudo, apesar das críticas.
• Por sinal...
- Uma dessas críticas partiu de onde jamais se esperava; alguém disse que não se podia brincar de presidente. Mais tarde, o autor se disse responsável pela obra. Ê, ê!!!
• É pra valer
- Não acredito que meu partido não queira ter candidato próprio à Prefeitura de Fortaleza! A declaração é de Heitor Férrer.
• E justifica...
- Tive uma votação maravilhosa pra prefeito da Capital no último pleito. Tive uma votação maravilhosa agora pra deputado estadual. Não se perde um capital desses,diz Heitor.
• Indignação
- É de profunda indignação o sentimento da comunidade cearense com o fim da farsa da refinaria pro Ceará, como publicou este jornal. De todo lado, papoca uma zanga do tipo: Eu sabia.
• Pior
- O que já tem de gente vibrando com a frustração cearense não é brincadeira. A torcida contra é toda “alemã”, como se fosse um sete a um.
• Me aguarde
- O tirinete vai cantar com gosto de gás amanhã, quando a Assembléia voltar à vida normal. Ouçam-se os discursos. Não queria estar na pele de quem inventou a refinaria.
Pedido de desculpas
Peço, humildemente, desculpas em nome do nosso servidor de internet, por só agora chegarmos com as coisas de hoje, 2 de fevereiro, dia de festa no mar. Dia de Iemanjá. Sei lá o que qui "ouve" mas saiu tudo do ar em ondas médias, tropicais e frequência modulada.
Bom dia
Izolda Cela, a vice governadora do Ceará saiu ontem da solenidade de posse dos deputados estaduais, na carreira. Era medo de perder o avião. Conseguiu uma vaguinha pra ir pra Brasilia onde tinha encontro com dirigentes do BID em pleno domingo. Hoje e amanhã Izolda trata com o tal banco de valores de investimentos do BID no Ceará. Aliás, o Prefeito Veveu, de Sobral, marido dela, já publicou o edital para a reforma da Praça João Pessoas, onde Izolda e este humilde serviçal nasceram. O que fique muito bonita, senão...faremos greve.
Opinião
Pesquei no blog do eliomar de lima, a coluna do Valdemar Menezes publicada no jornal O Povo.
A decisão da Petrobras de suspender a implantação das refinarias Premium I, no Maranhão, e Premium II, no Ceará, chocou os cearenses. E não é para menos. O sonho começou em 1955. Naquela época, a Petrobras dava os primeiros passos, era totalmente estatizada e tinha como objetivo servir de esteio para a construção do projeto nacional. Isto é: a exploração direta do petróleo se destinaria a viabilizar os grandes projetos de interesse estratégico da Nação.
Se hoje ainda fosse totalmente estatal, a Petrobras poderia, por exemplo, construir uma refinaria numa região distante dos grandes centros industrializados e bem servidos de infraestrutura, unicamente para atender à necessidade de corrigir uma disparidade regional, isto é, de integrar uma região menos desenvolvida ao núcleo mais desenvolvido, tornando o desenvolvimento do País mais bem distribuído. Só não beneficiou mais o Nordeste, nessa época, por conta da supremacia absoluta da influência das forças econômicas do Sudeste sobre os centros decisórios do poder.
O que não dá para entender é a choradeira dos segmentos que sempre foram ardorosos defensores da entrega da Petrobras ao capital financeiro quando a racionalidade dos mercados (que pouco se lixa para critérios outros que não a maximização dos seus lucros) bloqueia a ideia de uma refinaria no Ceará.
É politicagem dizer que as promessas dos governantes eram pura embromação política. Ninguém é maluco, ou suicida político, para fazer investimentos de tamanho porte, se não esperasse remover essas barreiras. Quando, a muito custo, tudo parecia resolvido, surgem a crise internacional do petróleo (o barril do óleo cru caiu pela metade do preço) e a descoberta da corrupção na Petrobras para servirem de pretexto para o golpe final.
Quem poderia esperar algo diferente de uma equipe econômica liderada pelo ministro Levy, o interventor-mor encarregado pelo mercado financeiro para colocar a economia nos trilhos da banca? Se o governo fosse totalmente neoliberal, aí seria ainda pior, pois teríamos um Armínio Fraga sem peias.
Críticos da suspensão da refinaria fazem politicagem
Da Coluna Valdemar Menezes, no O POVO deste domingo (1º):A decisão da Petrobras de suspender a implantação das refinarias Premium I, no Maranhão, e Premium II, no Ceará, chocou os cearenses. E não é para menos. O sonho começou em 1955. Naquela época, a Petrobras dava os primeiros passos, era totalmente estatizada e tinha como objetivo servir de esteio para a construção do projeto nacional. Isto é: a exploração direta do petróleo se destinaria a viabilizar os grandes projetos de interesse estratégico da Nação.
Se hoje ainda fosse totalmente estatal, a Petrobras poderia, por exemplo, construir uma refinaria numa região distante dos grandes centros industrializados e bem servidos de infraestrutura, unicamente para atender à necessidade de corrigir uma disparidade regional, isto é, de integrar uma região menos desenvolvida ao núcleo mais desenvolvido, tornando o desenvolvimento do País mais bem distribuído. Só não beneficiou mais o Nordeste, nessa época, por conta da supremacia absoluta da influência das forças econômicas do Sudeste sobre os centros decisórios do poder.
O que não dá para entender é a choradeira dos segmentos que sempre foram ardorosos defensores da entrega da Petrobras ao capital financeiro quando a racionalidade dos mercados (que pouco se lixa para critérios outros que não a maximização dos seus lucros) bloqueia a ideia de uma refinaria no Ceará.
É politicagem dizer que as promessas dos governantes eram pura embromação política. Ninguém é maluco, ou suicida político, para fazer investimentos de tamanho porte, se não esperasse remover essas barreiras. Quando, a muito custo, tudo parecia resolvido, surgem a crise internacional do petróleo (o barril do óleo cru caiu pela metade do preço) e a descoberta da corrupção na Petrobras para servirem de pretexto para o golpe final.
Quem poderia esperar algo diferente de uma equipe econômica liderada pelo ministro Levy, o interventor-mor encarregado pelo mercado financeiro para colocar a economia nos trilhos da banca? Se o governo fosse totalmente neoliberal, aí seria ainda pior, pois teríamos um Armínio Fraga sem peias.
Imitadores de merda!!!
CRIME CONTRA O PATRIMÔNIO PÚBLICO EM ORÓS.
Atearam fogo, nesta madrugada de sábado, 31, num ônibus
escolar da Prefeitura Municipal de Orós, na comunidade rural de Cabeça
de Negro.
O prefeito Simão Pedro, já protocolou Notícia-Crime na
Delegacia Regional de Polícia Civil, postulando pela abertura de
inquérito para descobrir os meliantes responsáveis pelo dano ao
patrimônio público oroense.
Alguns moradores daquela localidade, já informaram os nomes
de algumas pessoas, que antes do crime se formalizar, diziam
abertamente que iriam "incendiar o ônibus escolar ".
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