Diz a Carta Maior que...


...Globo e UOL tentam salvar Aécio

O Jornal Nacional não incluiu as falas sobre Aécio e Sérgio Guerra em sua reportagem e o portal da Folha blindou o PSDB.


Viomundo
reprodução
Em seu depoimento à CPI da Petrobras o doleiro Alberto Youssef confirmou acusação que havia feito anteriormente segundo a qual o hoje senador Aécio Neves recebeu dinheiro de propina no esquema de Furnas.

Também foi repetida a denúncia de que o ex-presidente do PSDB, Sergio Guerra, já falecido, recebeu R$ 10 milhões para trabalhar contra a criação de uma CPI da Petrobras.

O Jornal Nacional não incluiu as falas sobre Aécio e Guerra em sua reportagem. Preferiu focar em Antonio Palocci e Dilma Rousseff, ambos petistas.

Deu uma nota sobre o assunto, sem imagens, depois da reportagem - enfatizando a defesa do senador tucano.




O UOL colocou os nomes de Aécio e Guerra no título ao chamar o assunto no twitter, mas no site logo mudou a manchete: Delatores Youssef e Costa mencionam repasse de propina a tucanos (veja a denúncia do Esforçado no twitter).

Ou seja, o presidente do PSDB se tornou apenas mais um “tucano”, logo ele que lidera a tentativa de aprovar o impeachment de Dilma Roussef.

A reportagem do portal da Folha blinda o PSDB. Termina com uma nota oficial que sugere que um deputado petista forçou Youssef a repetir a acusação:

“Como já foi afirmado pelo advogado de Alberto Youssef e, conforme concluiu a Procuradoria Geral da República (PGR) e o Supremo Tribunal Federal (STF), as referências feitas ao senador Aécio Neves são improcedentes e carecem de quaisquer elementos que possam minimamente confirmá-las.
Não se tratam de informações prestadas, mas sim de ilações inverídicas feitas por terceiros já falecidos, a respeito do então líder do PSDB na Câmara dos Deputados, podendo, inclusive, estar atendendo a algum tipo de interesse político de quem o fez à época. Em seu depoimento à Polícia Federal, conforme a petição da PGR, Youssef afirma que: “Nunca teve contato com Aécio Neves” (página 18) e que “questionado se fez alguma operação para o PSDB, o declarante disse que não” (página 20).
Na declaração feita hoje, diante da pressão de deputados do PT, Yousseff repetiu a afirmativa feita meses atrás: de que nunca teve qualquer contato com o senador Aécio Neves e de que não teve conhecimento pessoal de qualquer ato, tendo apenas ouvido dizer um comentário feito por um terceiro já falecido.
Dessa forma, a tentativa feita pelo deputado do PT Jorge Solla, durante audiência da CPI que investiga desvios na Petrobras, buscou apenas criar um factoide para desviar a atenção de fatos investigados pela Polícia Federal e pela Justiça e que atingem cada vez mais o governo e o PT.”


Antes de reproduzir a nota do PSDB, o texto do UOL incluiu o seguinte parágrafo:


Em março deste ano, Aécio negou participação no esquema de Furnas. “A chamada lista de Furnas - relação que contém nomes de mais de 150 políticos brasileiros de diferentes partidos - é uma das mais conhecidas fraudes políticas do País e já foi reconhecida como falsa em 2006 pela CPMI dos Correios”, disse o tucano em nota. Segundo a nota, a “lista de Furnas” surgiu em 2005 como “tentativa de dividir atenção da opinião pública” em meio à revelação do mensalão.

O que faltou dizer é que a Lista de Furnas passou por uma perícia da Polícia Federal, que confirmou que ela não foi forjada - o que em si não atesta a veracidade do conteúdo.

Porém, dados contidos na Lista foram confirmados por investigação da promotora Andréa Bayão Pereira.

Quando o procurador-geral da República Rodrigo Janot descartou investigar o ex-candidato do PSDB ao Planalto na Operação Lava Jato, este site publicou: Ao livrar Aécio de inquérito, Janot desconheceu denúncia de promotora sobre caixa 2 em Furnas.

Parte do depoimento original de Youssef sobre Aécio é confirmada pelo conteúdo do inquérito. Segundo Youssef, a propina era paga pelo empresário Airton Daré, dono da empresa Bauruense, fornecedora de Furnas. O doleiro ouviu de Daré e do ex-deputado José Janene, do PP, que o destinatário do dinheiro era o então deputado federal Aécio Neves. PP e PSDB “compartilhavam” uma diretoria de Furnas, segundo Youssef.

Se a mídia brasileira não destacou o depoimento de Youssef hoje, como denunciaram internautas, o mesmo não fez a Agência Reuters:


É isso que preocupa a quem tem responsabilidades com o que diz


O mundo noticiou que Aécio Neves teria recebido propina

Agências internacionais, jornais regionais e mídias dos cinco continentes noticiaram que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) pode ter recebido propina


Jornal GGN
reprodução
Agências internacionais, jornais regionais e mídias dos cinco continentes noticiaram que candidato derrotado à presidência da República e senador Aécio Neves (PSDB-MG) pode ter recebido propina, de acordo com depoimento do doleiro Alberto Youssef. Enquanto isso, aqui no Brasil, os principais veículos impressos trataram de esconder a manchete.


Dê uma volta pelo mundo e acompanhe os que as populações de diversos países ficaram sabendo:

 
INGLATERRA
Reuters:
 
 

 
ESPANHA

 
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CHILE

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ESTADOS UNIDOS

 
The New York Times:

 

 
 

 

 
 

 
 
International Business Times:

 

 
 
 

 

 
 Business Insider:
 

 
 
 

 

 
 

 
 RÚSSIA
 
 

 
Sputnik News:

 

 
 
 

 

 
 

 
 

 
ORIENTE MÉDIO

 
 

 
Gulf Times (Qatar):

 

 
 
 

 

 
 

 
 

 
ÍNDIA

 
 

 
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Quem lê este blog já viu isso dito aqui...


'Boa parte da mídia abdicou de fazer jornalismo para fazer oposição política'

A grande mídia funciona como se tivesse um super editor, como se as principais notícias, a pauta, a narrativa, fossem editadas pela mesma pessoa.




Joana Tavares - Brasil de Fato
UNB
Pesquisador há décadas sobre o papel social da mídia, o professor aposentado da Universidade de Brasília Venício Lima é autor de vários livros sobre o assunto e segue refletindo sobre o comportamento dos veículos de comunicação, a necessidade de regulação do setor e o papel da comunicação alternativa e pública.

Brasil de Fato -  Temos visto uma cobertura cada vez mais parecida, especialmente da política, nos veículos da mídia hegemônica. Apesar de pequenas diferenças de linha editorial, parece haver uma homogeneização no tratamento de alguns temas, como na questão da crise e da operação Lava Jato. Como você avalia esse comportamento? 

Venício Lima - Na verdade, não acho que constitui uma novidade. Há muitos anos, em livro que publiquei com o Kucinski [“Diálogos da perplexidade: reflexões críticas sobre a mídia”], comentamos essa questão da posição homogênea da grande mídia. É a ideia de que a grande mídia funciona como se tivesse um supraeditor, como se as principais notícias, a pauta, a narrativa, fossem cotidianamente editados por um super editor, que dá a elas o mesmo enquadramento. Isso é tão verdadeiro que às vezes as mesmas palavras aparecem reiteradamente, para os mesmos assuntos, para a mesma pauta, em diferentes veículos. Isso não é uma novidade, e expressa apenas o fato sabido e conhecido de que os oligopólios privados de mídia no Brasil têm interesses comuns e defendem basicamente as mesmas propostas e são contra as mesmas propostas, projetos e políticas.

A que você atribui essa recente inflexão em alguns veículos, como a Folha e o Globo, na questão do golpe ou impecheament contra a presidenta?

É uma questão delicada. Os grandes oligopólios no Brasil têm, sobretudo o grupo Globo, historicamente conseguido se adaptar às conjunturas e preservar seu interesse. E, correspondente a isso, o Estado brasileiro também historicamente não tem sido capaz de fazer prevalecer a natureza de serviço público, sobretudo na radiodifusão. Um observador como eu, sem acesso a fontes privilegiadas, sem vínculos com partidos ou nada do tipo, me valho da minha experiência e dos dados públicos. O que se sabe agora é que houve uma reunião do secretário de comunicação da presidência com os controladores do grupo Globo e, por ocasião de uma homenagem à Globo no Senado, uma reunião com executivo do grupo e nove senadores do PT. Depois desses encontros, de fato observa-se uma inflexão na cobertura política e um posicionamento diferente com relação ao impeachment da presidente. O que não se sabe é se houve – e muito provavelmente houve – algum tipo de entendimento, de acordo. Como foi feito no passado, com outros governos, em outras situações. O Estado brasileiro e qualquer grupo que temporariamente controlam sua máquina têm sido incapazes de fazer prevalecer políticas de interesse público e negociam com esses meios, que se tornam cada vez mais poderosos e mais capazes de fazer valer seus interesses. Depois saberemos melhor do que se trata. Vi especulações em relação à atribuição das frequências, utilização do chamado 4G, questões tecnológicas que o Estado tem poder, disputa entre os velhos grupos e operadoras... teremos que ver se se confirma a inflexão e saberemos o que foi negociado. Mas certamente alguma coisa foi negociada.

Na sua avaliação, por que os governos do PT não avançaram na questão da regulação do mercado de comunicação?

Essa pergunta tem que ser feita aos governos do PT. Eu não consigo compreender. Houve momentos em que se acreditava que os governos petistas iam pelo menos propor uma atualização da legislação, a regulação dos artigos que estão na Constituição, que fossem encaminhar projetos ao Congresso. Isso ocorreu em diversos países da América Latina em que projetos democráticos chegaram ao poder, mas nada disso aconteceu no Brasil. Tenho dito que esses governos caíram numa armadilha de acreditar que seria possível que os oligopólios de mídia apoiassem um projeto político, com repercussão na economia, que beneficiasse as classes populares, que promovesse a inclusão. Há informações seguras que durante muito tempo figuras importantes nos governos petistas acreditavam que era possível trazer o apoio desses oligopólios para a execução dessas políticas. Assim, a negociação com eles, as verbas publicitárias, empréstimos etc, deveriam ser a prioridade da política de comunicação do governo. Em detrimento da construção de um sistema público de comunicação, como, aliás, manda a Constituição. Ao cair nessa armadilha, perderam-se as oportunidades históricas de se fazer o que era necessário fazer e que não foi feito.

A partir da pressão da sociedade e também dada a virulência desses meios hegemônicos contra o governo do PT, você acredita que há possibilidade de avanço na regulação neste segundo mandato da Dilma?

De novo, quem tem que responder são os agentes públicos do governo, ou a própria presidente. Posso dar uma reposta de observador que tem décadas que acompanha essas questões. Sou pessimista. Não vejo no momento atual de crise política e de diluição completa da sustentação parlamentar do governo possibilidades de avanço. As condições são adversas para que se implemente algo nessa área. É interessante observar que o discurso de regulação econômica da mídia, que fez parte da campanha eleitoral, que foi vocalizado diversas vezes pelo ministro das comunicações, desapareceu. Não se fala mais nisso. Além disso, até mesmo medidas que poderiam e podem ser tomadas por diferentes setores do governo, que independem de aprovação parlamentar, não têm sido tomadas. Como, por exemplo, a revisão de critérios das verbas oficias de publicidade e a fiscalização de arrendamento de emissoras. Coisas que fazem parte do papel do Ministério das Comunicações, em alguns casos, ou podem ser de decisão política da presidência, medidas que poderiam ser tomadas independentes de aprovação do parlamento, que é sabida e declaradamente de oposição ao governo.

Você escreveu que não temos no país uma "narrativa pública alternativa". Na sua avaliação, como os veículos comunitários, sindicais e populares poderiam avançar para pautar a pluralidade de vozes e visões de mundo? 

Tem uma questão histórica, na mídia alternativa brasileira, incluindo as TVs e rádios comunitárias, a mídia sindical, o sistema público de um modo geral, que é a dificuldade de unificar sua narrativa. Há avanços, mas são ainda muito tímidos em relação ao que seria necessário. Eu considero absolutamente crítica a necessidade de apoio do governo ao sistema público de comunicação. A Empresa Brasil de Comunicação, EBC, tem, a duras penas, tentado produzir uma alternativa de qualidade à mídia comercial. Mas é muito difícil, porque a forma como a EBC está regulamentada depende de recursos não só do governo, mas de contribuição à radiodifusão pública, que inclusive vem sendo questionado na Justiça. É uma situação financeira difícil. E mesmo a empresa conseguindo, em seus diferentes veículos, produzir programas de boa qualidade, é difícil quebrar a inércia da audiência, que há décadas é dominada pela mídia comercial. A mídia pública não consegue ser divulgada fora dela própria e fica reduzida à sua pequena audiência. Acho que esta é das possibilidades que devem ser apoiadas. Inclusive uma coisa que esquecemos é que as pessoas que acreditam na necessidade de uma mídia alternativa à comercial devem apoiar a TV pública assistindo sua televisão e ouvindo suas emissoras de rádio.

Ao mesmo tempo em que assistimos ao fortalecimento da mídia comercial, aumenta o número de demissões e se discute o futuro do jornalismo. O que se desenha para o cenário da comunicação hoje?

Essa não é uma peculiaridade brasileira. É algo que está acontecendo na sociedade contemporânea e decorre de uma transição tecnológica, cujos resultados não sabemos ainda. Há uma nova geração surgindo que não terá os mesmos hábitos de consumo de mídia e isso já está claro, sobretudo no Brasil. E isso tem implicação para modelos de negócio. Mas sou daqueles que não compartilho o entusiasmo, muitas vezes acrítico, com relação ao acesso à informação que as novas tecnologias possibilitam. Os dados que temos no Brasil e no mundo confirmam que, apesar da transição e das mudanças de plataforma tecnológica, os grandes produtores de conteúdo continuam os velhos grupos da mídia tradicional. Pesquisas confirmam e isso é visto junto a segmentos que acessam a internet, blogs e sites: os mais citados são da velha mídia. Esse quadro se repete nas redes sociais, às quais 90% das pessoas que acessam a internet estão vinculadas. Importante destacar que essas redes não são produtoras de conteúdo, elas distribuem conteúdo e facilitam a interação. E o conteúdo distribuído vem em grande medida dessa velha mídia.

Do ponto de vista da força de trabalho, tenho defendido há anos que as novas tecnologias não implicam na desqualificação da mão de obra. Ao contrário, ela tem ter que ser mais qualificada para sobreviver no mercado de distribuição de conteúdo. Essa geração, embora embevecida com as redes, vai precisar de informação de qualidade. Eu não posso ser exemplo, já tenho meus 70 anos, mas sou seletivo no dinheiro que gasto para receber informação. Boa parte da mídia brasileira não me interessa porque abdicou de fazer jornalismo para fazer oposição política. Quero informação para compreender o mundo e me ajudar a tomar posições. Não quero generalizar minha posição, mas me parece que será preciso uma qualificação da força de trabalho para produzir informação de qualidade. Isso já está ficando claro em alguns países do mundo. Mas ninguém tem bola de cristal. Estamos claramente vivendo um momento de transição, que não é só no Brasil.

Como você vê iniciativas como o jornal Brasil de Fato, que chega aos dois anos em Minas Gerais?

Absolutamente fundamentais. Eu como indivíduo estou numa tentativa de lançamento de um jornal popular aqui em Brasília, como forma de furar o bloqueio da mídia comercial. É muito importante não esperar que a grande mídia venha a ser aliada para projetos que beneficiem classes subalternas, nem aqui, nem em lugar nenhum. O Brasil é exceção na América Latina porque não conseguiu ter, nem na mídia impressa, nem eletrônica, uma alternativa à mídia comercial. Outros países têm essa construção, como Argentina, México, Bolívia. Acho fundamental, apoio como posso e cumprimento grupos que conseguem, com todas as dificuldades, produzir de alguma forma uma imprensa alternativa.

Tá nos jornais...

Black Week Imobiliário vai até dia 6 de setembro.

Black week é o cacete!!!

É a cantiga da perua, faz 5 anos


Deputado cobra esforço do Legislativo sobre distribuição do milho no Ceará
O deputado Odilon Aguiar (Pros) vem chamando atenção para a situação da distribuição do milho no Ceará. De acordo com o parlamentar, o programa Venda Milho em Balcão, da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), não tem atendido a demanda dos criadores em termos de quantidade e regularidade na oferta. “Temos que alertar aos deputados federais e senadores para que levem essa demanda para o Governo Federal”, ressalta.
O parlamentar frisa que o problema agravou-se no início deste ano, tornando ainda mais urgente o atendimento das demandas. “O pasto de alguns produtores há muito não existe, os rebanhos têm morrido de fome, colocando em risco uma das mais importantes bacias leiteiras do Nordeste”, observa.
Odilon Aguiar destaca a Carta do Milho do Ceará, documento elaborado por várias entidades representativas do trabalhador rural, encaminhado à Presidência da República, alertando sobre os principais problemas dos produtores rurais.
A carta explica que, para atender aos 65 mil agropecuaristas cadastrados no programa pela Conab, será preciso disponibilizar 34 mil t/mês de milho para o Ceará, ou 442 mil toneladas até março de 2016. O documento solicita ainda 388 mil toneladas de caroço de algodão para a manutenção mínima de 720 mil matrizes leiteiras do Estado, até dezembro deste ano.

Capa do jornal O Estado(CE)


Coluna do blog


Chico Alencar pede o fora Cunha
O deputado Chico Alencar discursou em plenário pedindo afastamento de Cunha que deu-lhe as costas, sentado à presidência da Câmara. Leia: “Normose é uma doença psicológica que o terapeuta e filósofo francês Jean-Yves Leloup e o brasileiro Roberto Crema definem como um comportamento apático que gera sofrimento e produz um grande alheamento da realidade. Eu, infelizmente, constatei isso hoje na reunião do Colégio de Líderes e vejo neste plenário até agora. Parece que ninguém foi informado aqui que o Ministério Público Federal fez uma denúncia grave, robusta, encaminhada a um inquérito que corre no Supremo Tribunal Federal contra aquele que me dá as costas, como de hábito — em geral, contra quem fala algo que o incomode —, acusando, repito, com elementos muito robustos de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ora, em qualquer Parlamento do mundo, em qualquer sociedade onde haja instituições democráticas, inclusive de controle, funcionando, é evidente que uma situação dessa mereceria de imediato um pronunciamento do próprio denunciado, agora, que não é mais só investigado; em segundo lugar, um afastamento da função até que tudo se esclarecesse. É isso que estaríamos cobrando aqui. Creio que há unanimidade, se algum Ministro de Estado estivesse nessa condição de denunciado. E o faremos se isso acontecer com essas investigações crescentes e profundas da Operação Lava Jato, que parece não poupar quase ninguém.Alguém pode alegar: mas e a presunção da inocência? Ora, a presunção da inocência está garantida, o que se tem que pensar é na dignidade do Parlamento”.

A frase: “Nada revela mais o caráter de um homem do que seu modo de se comportar quando detém um poder e uma autoridade sobre os outros: essas duas prerrogativas despertam toda paixão e revelam todo vício". Plutarco citado por Collor esculhambando Janot.


Quem quer, vai(Nota da foto)
Neto Nunes pediu apoio ao deputado Domingos Neto, ao presidente da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados e foi bater à porta do Diretor de Ensino Superior do MEC, ex-reitor da UFC, Jesualdo Farias. Foi fazer o serviço do Prefeito de Icó; pedir pela implantação do Campus da UFCariri na terra dele. Representou a mulher dele,deputada Laís Nunes.

Janelas abertas
Uma fonte lá de dentro das articulações policiais disse pra coluna que o crime do radialista de Camocim está elucidado.
O mandante
A novidade importante; o nome do mandante a ser anunciado pelo delegado Herbert Ponte e Silva que é quem faz as diligências e procura os criminosos.

E Dilma, hein!
Bom é ouvir o canelau julgando e opinando: Dilma foi muito bem no Ceará diz a turma dela. Vixe, só perdeu ponto, diz o pessoal do outro lado.

Pior
Danado é que dos dois lados há um bocado de Maria-vai-com-as-outras, pessoinhas que não fazem a menor ideia de onde dormem as andorinhas mas teimam em...ce sabe.

Ficou engraçado
Na CPI do lavatório deputados de oposição desancavam perguntas ao Tetê-a-tete de Paulo Roberto e o doleiro Youssef, quando um PT meteu o bedelho...

R$5 milhões
Escute aí, disse o petista do RS para um tal de Lorenzetti: Já que o colega (lá dele) está tão interessado em desvendar quem recebeu o quê, coloque aí os R$5 milhões dados a Aecio.

Referência
O petista falava da acusação dos dois de que havía chegado a Belo Horizonte, saídos das águas de Furnas, R$5 milhões para a campanha de Aecinho.

Pesos e medidas
E foi adiante: Ora, os colegas (lá deles) do DEM, inclusive, acham que dinheiro pra campanha de Dilma, foi achaque, mas dado pela mesma empresa pra campanha de Aecio foi  amor.

Por quê suspeito?
Um bandido ataca dois jornalistas, ambos trabalhando na rua, pra televisão. Mata os dois e é morto, possivelmente pela polícia dos EUA. Aí a imprensa chama o homem de suspeito. Suspeito o cacete!!!