Charlie, um ano depois


O jornal satírico francês Charlie Hebdo anunciou nesta quinta-feira (31) que vai lançar uma edição especial para assinalar o primeiro aniversário do atentado, que fez 12 mortos.
A edição especial, com 32 páginas, terá uma seleção de caricaturas dos cartoonistas que morreram no ataque e dos que integram atualmente a redação, além mensagens de apoio. A publicação será lançada na próxima quarta-feira, dia 6 de janeiro, véspera do primeiro aniversário do atentado, com quase um milhão de exemplares.
No dia 7 de janeiro de 2015, dois homens armados atacaram os escritórios do Charlie Hebdo, em Paris, matando 12 pessoas. O atentado ocorreu depois que o jornal publicou um número especial sobre as primeiras eleições na Tunísia, após a destituição do presidente Zine el Abidine Ben Ali, vencida pelo partido islamita Ennahda, no qual o profeta Maomé era retratado “redator principal”.
Uma semana depois do atentado, o Charlie Hebdo lançou uma edição preparada pelos sobreviventes do ataque terrorista, que vendeu o recorde de 7,5 milhões de cópias e impulsionou a circulação do semanário.
O Charlie Hebdo afirmou que já recebeu muitas encomendas do número especial de outros países, incluindo 50 mil exemplares para a Alemanha. Atualmente, a publicação vende cerca de 10 mil cópias internacionalmente e aproximadamente 100 mil nas bancas franceses.
A publicação do número especial ocorre em um momento de crescente receio quanto a ataques terroristas na Europa, depois que jihadistas ligados ao movimento extremista Estado Islâmico (EI) mataram 130 pessoas, em Paris, em meados de novembro, em atentados coordenados.
(Agência Brasil)

A vida como ela é - Coisas e pessoas que viví.

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Gervásio Baptista.
Fui - em companhia dos queridos Hermínio Oliveira e Silvestre Gorgulho - visitar o velho amigo Gervásio Baptista, hospedado há dois meses no Centro de Convivência Para Idosos, na cidade-satélite de Vicente Pires, em Brasília.
Na ida, ainda no carro, pus-me a relembrar de quantas coberturas por esse mundo a fora fizemos juntos. Das viagens nos confins da Amazônia e nos sertões do Nordeste do Brasil aos palácios de Lisboa, Londres, Paris, Washington; do dia-a-dia no Planalto e Alvorada ao inesperado de inúmeras reportagens; da monotonia das matérias no Supremo Tribunal Federal à agitação dos grandes estádios de Copas do Mundo, Jogos Olímpicos; dos campinhos de terra do interior aos maracanãs, etc etc.
Ao chegarmos, lá estava nosso querido amigo. Aos 93 anos, vigoroso como sempre. Elegante. Camisa polo com colarinho abotoado, paletó, barba feita e o sorriso maroto de baiano criado no Rio. E no mundo. Indaguei-lhe das novidades. Contou-me ao pé-do-ouvido dois ou três fuxicos de outros hóspedes. Depois, perguntou-me:
- Cadê sua Leica nova? Posso mostrar a vocês como estou atualizado com as câmaras digitais? Pensam que só sei fazer clics com Rolleyflex, Hasselblads, Canons e Nikons?
Na mesma hora, passei-lhe minha máquina. O danado não perdeu tempo. Colocou-a no olho esquerdo e, com a mesma firmeza de outrora, apertou o disparador, essa foto aí. Ao fim da sequência, disse-nos de sua eterna satisfação, a de fotografar. Relembrou ao seu antigo colega da revista Manchete, o Hermínio Oliveira, de alguns episódios com seu Adolpho Bloch. Contou novamente ao Silvestre Gorgulho das fotos que fez de Juscelino Kubitschek, Oscar Niemeyer e Lúcio Costa no início da construção de Brasília.
E a mim, trouxe de volta os tempos de O Globo, Veja e Jornal do Brasil, falando de coberturas em que estivemos lado a lado, de fotógrafos com quem trabalhamos ao longo de anos: Jáder Neves, Walter Firmo, Evandro Teixeira, Jean Manzon, Roberto Stuckert, Nicolau Drei, Erno Schneider, Jankiel Gongzarowska...

Batistinha, como ele refere a si mesmo fez misérias nessa vida de fotojornalista. Você nem imagina. Brigou com o presidente Dutra. Saiu no tapa com o lendário delegado Padilha, no Rio. Era amigo de Marta Rocha. Esteve no Vietnã durante a guerra. E ainda tomava umas e outras na noite da Lapa com Kid Morengueira, o sambista Moreira da Silva. Fotografou JK visitando Brasília escondido dos milicos. Era capoeirista. Jogou capoeira com Mestre Pastinha do Mercado Modelo, em Salvador. Fez a polêmica foto de Tancredo cercado pelos médicos antes de ser transferido do Hospital de Base de Brasília para o São Paulo.

Um momento de muita emoção: resolvi abrir o Google Image e mostrar a presença dele na profissão. Tadinho. Não disse nada enquanto deteve atenção à telinha do meu bravo aparelho celular. Mas vi que uma lágrima correu-lhe o rosto.

Ficou feliz com o livro que Silvestre Gorgulho lhe fez de presente. E com a ampliação da imagem dele, Gervásio Baptista, com o presidente José Sarney, de quem foi fotógrafo oficial. Pediu-nos que levássemos agradecimento a Ricardo Noblat, aos Stuckerts e tantos amigos que sempre vão visita-lo no Espaço Sênior, desde que ficou viúvo da Ivete.
Grande fotógrafo, sujeito positivo aquele Gervásio. Franco, generoso, pacificador, ponderado, espírito colaborador, bem-humorado, alma leve, Sabe piada de todo tipo de gente: senador, ministro, português, maluquete, preguiçoso, gaúcho... Sempre tem anedota adequada para amenizar situações tensas que um jornalista enfrenta no front da notícia. E mais, sabe cantar os melhores boleros de Nelson Gonçalves.


Pompeu Macario Batista
 Grande parceiro. Grande ser humano., Maravilhoso profissional. Posso contar uma história com ele? Sei que é muito atrevimento, mas conto. Tancredo Neves recebera, há instantes, o capelo de Doutor Honoris Causae em Coimbra. Todo mundo proibido de entrar. Só os registros da Universidade nos seriam fornecidos depois. Gervásio de fora, num longo corredor. Estudante de capa preta era o pau que rolava. Dr. Tancredo um deus. Um fuxico só. No meio da turba Tancredo sorridente. Desesperado, Gervásio subiu num parapeito e deu-se a gritar: Dr.Tancredo, pare pra mim. Dr.Tancredo, pare pra mim. Dr.Tancredim, é o Gervásio! O Gervasim Batista da Manchete. Tancredo ouviu. Eu ouvi, estava ao lado. Tancredo parou, abriu os braços, a turba afastou e falou: Diga Gervásio. E deu a primeira página da manchete pro querido amigo. Eu estava lá.
Pompeu Macario Batista
Pompeu Macario Batista Ei, Orlando, cada vez mais quero bem a você. Mais que gostar de você é uma honra ser seu amigo.
Orlando Brito
Orlando Brito Pompeu Macario Batista, o mesmo digo eu para você, meu caro amigo. Super 2016. Abraço

Dia de festas para...

Tão chegando. Tão chegando. Cadê o JaponÊs da Federal?

11 empresas podem ser condenadas no Brasil por formação de cartel internacional

Após investigação iniciada em 2006, a Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) recomendou nessa quarta-feira (30) a condenação de 11 empresas por formação de cartel internacional com atuação no mercado de venda de equipamentos eletroeletrônicos para o setor de transmissão e distribuição de energia no Brasil. Além dos prejuízos causados a concessionárias de energia e empresas privadas, a prática impactou um dos elementos que compõem o custo da energia elétrica paga pelo consumidor brasileiro.
As empresas comercializavam equipamentos de direcionamento de fluxo de energia elétrica com isolamento a gás, conhecido como GIS (do inglês – gas-insulated switchgear), utilizados para proteção e isolamento de equipamentos elétricos, sendo o principal elemento de uma subestação de força.
As investigações apontam que o cartel causou prejuízo para o sistema elétrico brasileiro e também para empresas concessionárias de energia como a Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista, Companhia Energética de Minas Gerais, Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia, Companhia de Energia Elétrica do Paraná, LIGHT – Serviços de Eletricidade S/A, Eletropaulo, Eletrosul, dentre outras. Também foram afetadas pela prática criminosa a Petrobras, a Companhia Vale do Rio Doce e a Companhia Siderúrgica Nacional.
De acordo com o Cade, o cartel atuou com “impressionante profissionalismo” no período compreendido entre os anos de 1988 a 2004. Segundo o órgão, o cartel internacional atuava fixando preços e reservando áreas geográficas específicas para cada uma das empresas que integrava o grupo criminoso, com o objetivo de permitir que seus integrantes conquistassem e preservassem as participações de mercado previamente estipuladas.
As empresas integrantes do cartel são Alstom Holdings S.A., Alstom Hydro Energia Brasil Ltda, Areva T&D S.A, Alstom Grid Energia Ltda, Japan AE Power Systems Corporation, Mitisubishi Eletric Corporation, Siemens AG, Siemens Ltda, Toshiba Corporation, VA Tech Transmission & Distribuition GmbH & Co, VA Tech Transmissão e Distribuição Ltda.
(Agência Brasil)

Hoje, só amanhã,quando for ontem


For All
Tenham todos, mas todos mesmos, uma passagem de 2015 pra 2016 cheia de esperanças e, no agora, alegrias. Vamos destruir todos os sentimentos derrotistas e acreditar em que nós, com o nosso trabalho, reformaremos o mundo, reformaremos nossas casas, transito, saúde, educação,segurança e etc. e coisa e tal. Esperar demais do Governo não é coisa de bom senso, não. Dizia um querido e saudoso amigo, o pai do Tidim, do Helinho e do Ricardo, do Betim, da SImá e da Ivinha uma frase que carrego quando quero espantar os maus espíritos, aqueles diabinhos que sentam nos ombros da gente; "Não espere dos outros, mais do que aquilo que eles podem lhe dar".
Creiamos em nossos instintos, capacidades, valores éticos e culturais, por fim, naquilo que aprendemos ao longo do tempo e todo santo dia. Sejamos antes de mais nada econômicos da crítica, fartos na esperança, generosos do perdão.
Quem sabe, assim dá certo!!!
Deus salve "nóis tudim".

Deduraram o Aecinho


Rocha, conhecido como Ceará, disse ter feito quatro entregas de dinheiro no Rio de Janeiro em 2013. Em todos os encontros, ele era orientado a procurar um diretor da UTC local chamado Miranda. Em uma das últimas entregas, onde levava R$ 300 mil em dinheiro, passou para a sala do dirigente sem precisar se identificar para a secretária e encontrou o diretor “bastante ansioso”.
Na entrega do dinheiro, o diretor da UTC teria dito, segundo Ceará “Tira, tira, tira o dinheiro! Eu já liguei mil vezes para o Walmir atrás desse dinheiro”, com referência ao nome de Walmir Pinheiro, também dirigente da empresa e braço direito do dono da empreiteira, Ricardo Pessoa. Após receber os R$ 300 mil, Miranda saiu da sala e foi a outro local da empresa.
Ao retornar, Ceará perguntou: “por que essa agonia por esse dinheiro?”. O diretor da empreiteira teria respondido que estava sendo cobrado pelo senador Aécio Neves, que seria o destinatário dos valores.
Aos investigadores da Lava Jato, Carlos Alexandre de Souza Rocha narrou o suposto diálogo com o diretor da UTC: “Que Miranda respondeu, fazendo um desabafo: ‘Ainda bem que esse dinheiro chegou, porque eu não aguentava mais a pessoa me cobrando tanto’; que, em seguida, o declarante perguntou: ‘Quem é essa pessoa?’; Que Miranda respondeu de pronto: ‘Aécio Neves’, Que diante disso, o declarante perguntou: ‘E o Aécio Neves não é da oposição?’; Que Miranda respondeu: ‘Ceará, aqui a gente dá dinheiro pra todo mundo: situação, oposição, pessoal de cima do muro, pessoal do meio de campo, todo mundo.’; Que Miranda demonstrou irritação diante da cobrança que estava sofrendo em relação a esse dinheiro; Que o declarante perguntou: ‘Oxente! E Aécio Neves num mora em Minas Gerais?’; Que Miranda respondeu: ‘Aécio Neves tem um apartamento aqui. Ele vive muito no Rio de Janeiro.'”
A menção do delator a Aécio Neves foi publicada pelo jornal Folha de S. Paulo nesta quarta-feira, 30. Ceará prestou os depoimentos entre o final de junho e o início de julho deste ano na Procuradoria-Geral da República.
As declarações foram mantidas sob sigilo pelo Supremo Tribunal Federal (STF) até este mês, quando o relator da Lava Jato na Corte, ministro Teori Zavascki, retirou o segredo da documentação.
Também em delação premiada, o diretor Walmir Pinheiro foi questionado pelos investigadores sobre um dirigente da UTC chamado Miranda. Na ocasião, Pinheiro mencionou que é um diretor comercial da UTC na sede do Rio de Janeiro, chamado Antônio Carlos D’Agosto Miranda, responsável por guardar e entregar valores a pedido dele ou do dono da empresa, Ricardo Pessoa. Ainda segundo Pinheiro, “pode ter acontecido algum episódio” em que Miranda fosse informado sobre os destinatários finais do dinheiro entregue, como forma de exigir o pagamento rápido ou demonstrar a gravidade de uma situação.
Por meio de nota, a assessoria de imprensa do senador Aécio Neves classificou como “absurda e irresponsável” a citação ao tucano “sem nenhum tipo de comprovação”. De acordo com a assessoria, a citação a Aécio já foi desmentida pela própria UTC que informou que a acusação não tem fundamento, pelo dono da empresa, Ricardo Pessoa, que não citou Aécio em delação premiada e por Youssef, que disse por meio de advogado que não conhece o senador.
“A falsidade da acusação pode ser constatada também pela total ausência de lógica: o senador não exerce influência nas empresas do governo federal com as quais a empresa atuava e não era sequer candidato à época mencionada. Além disso, a UTC não executou nenhuma obra vinculada ao Governo de Minas Gerais no período em que o senador governou o Estado. O senador não conhece a pessoa mencionada e de todas as eleições que participou a única campanha que recebeu doação da UTC foi a de 2014, através do comitê financeiro do PSDB”, informou a assessoria de Aécio, que classifica a menção ao tucano como uma “falsa denúncia com claro objetivo de tentar constranger o PSDB”.

Olha o que o Cearaagora.com descobriu

Interior: dia nublado e chuvas animam agricultores

O tempo chuvoso na Região Metropolitana de Fortaleza e em muitos municípios do Interior deixaram animados agricultores que sonham com boas chuvas nos primeiros dias de 2016. Muitos estão preparando a terra para, com as primeiras chuvas, começarem a plantar milho e feijão. As chuvas caíram em algumas cidades do Interior e bairros da Capital. O site cearaagora.com.br mostra, nesta segunda-feira, em fotos enviadas por ouvintes e correspondentes do Jornal Alerta Geral (FM 104.3 – Somzoom Grande Fortaleza e 20 emissoras no Interior), as imagens do início do dia e manhã em muitas regiões do Interior.
Iracema/Ce
Iracema/Ce

FOTO: Martinopole/ Francisco Fontenele
FOTO: Martinopole/ Francisco Fontenele


FOTO: Viçosa do Ceará/ Kaká Albuquerque
FOTO: Viçosa do Ceará/ Kaká Albuquerque

FOTO: Caucaia/ Chico Duarte
FOTO: Caucaia/ Chico Duarte


FOTO: Cascavel/ Ray Soares
FOTO: Cascavel/ Ray Soares


FOTO: Aracati/ Emaciel Rodrigues
FOTO: Aracati/ Emaciel Rodrigues

FOTO: José Maria/ Itaitinga
FOTO: José Maria/ Itaitinga


Tianguá/ Ce
Tianguá/ ce

Sobral/Ce
Sobral/Ce


Viçosa do Ceará/ Ce
Viçosa do Ceará/ Ce