DEPUTADA LAÍS NUNES COBRA AGILIDADE SOBRE TERRENO DA UNIVERSIDADE À ICÓ.
A Deputada Estadual, Laís Nunes (PMB), juntamente com o
ex-prefeito de Icó, Neto Nunes, e, os Assessores Parlamentares, Nadiele
Silva e Felipe Uchôa(do Gabinete do Deputado Federal Domingos Neto),
estiveram nesta terça-feira, 26, na sede do Departamento Nacional de
Obras Contra às Secas - DNOCS, em Fortaleza, para tratar, novamente, com
o Dr. Walter Gomes (Diretor-Geral), acerca de um terreno que será
entregue à Universidade Federal do Cariri - UFCA, localizado no
Perímetro Irrigado Icó Lima-Campos, para a construção de um "Campus
Universitário", no município icoense.
Segundo a parlamentar, o Diretor-Geral do DNOCS garantiu
que não existe mais qualquer problema é o terreno está totalmente a
disposição da Universidade para a construção do Campus, restando tão
somente por parte da UFCA, a assinatura e acertos referentes a um
convênio que será celebrado entre os dois órgãos.
OCUPAÇÃO.
Sobre a ocupação de algumas pessoas em parte do terreno que
será cedido à UFCA, o Diretor esclareceu que não existe edificações no
local, e, que a Procuradoria-Geral do DNOCS já encaminhou tudo à Polícia
Federal - PF.
"Os invasores serão expulsos pelas forças policias e
judiciais. São terras federais. A ação será rápida e não atrapalhará a
concretização das obras em discussão", garante o diretor do DNOCS.
Segundo a Deputada Estadual Laís Nunes, "o maior problema,
que se alegava, era em relação ao terreno que seria cedido ao Campus.
Vencida essa etapa, caberá apenas a celeridade das duas instituições -
DNOCS e UFCA -, para a formalidade dos atos administrativos".
Em Mato Grosso, quatro promotores receberam mais de R$ 180 mil, cada um, em dezembro
Por Fausto Macedo e Julia Affonso
Dados
constam do Portal Transparência do Ministério Público Estadual; 83
promotores e procuradores ganharam um total de R$ 11,8 milhões em
salários e verbas extras no último mês de 2015
Ministério Público de Mato Grosso. Foto: MPMT
O Ministério Público de Mato Grosso pagou em dezembro de 2015 um
total de R$ 11,8 milhões em salários para um grupo de 83 promotores e
procuradores de Justiça, média superior a R$ 140 mil para cada um. O
contracheque de quatro promotores estourou a soma de 180 mil, incluindo
verbas extras creditadas naquele mês. Esse valor é bruto, ou seja, sem
os descontos em folha.
O levantamento foi realizado pelo site MidiaNews a partir de dados
que constam do Portal Transparência do Ministério Público Estadual. Em
um universo de 205 promotores e 32 procuradores, 83 receberam mais de R$
100 mil e outros 125 receberam pelo menos R$ 70 mil – quantia que
representa mais que o dobro do teto constitucional, cujo parâmetro é o
holerite dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), de R$ 33,7
mil.
O levantamento revela que os promotores que mais receberam em
dezembro foram Sílvio Rodrigues Alessi Júnior (1ª Vara Cível de
Primavera do Leste), com R$ 189,3 mil de ganhos; Marcos Brant Gambier
Costa (3ª Vara Cível de Barra do Garças), com R$ 189,2 mil; Audrey
Thomaz Ilith (4ª Vara Cível de Sinop), R$ 187,5 mil; e Arivaldo
Guimarães da Costa Júnior (1ª Vara Criminal de Campo Verde), R$ 180,1
mil.
O procurador de Justiça que mais recebeu foi Mauro Delfino César, da
3ª Procuradoria Cível, com ganhos de R$ 178,3 mil. Delfino e os
procuradores José de Medeiros (R$ 168,5 mil) e Benedito Xavier de Souza
Corbelino (R$ 147,8 mil) receberam mais do que o atual procurador-geral
de Justiça e chefe da Instituição, Paulo Roberto Prado, que teve ganhos
de R$ 146,9 mil.
O repórter Orlando Morais Jr, do Midianews, anota que a Constituição
prevê que promotor ou procurador de Justiça pode receber gratificação
por atividade no Ministério Público (GAMPU), adicional por qualificação,
adicional por tempo de serviço, gratificação por exercer cargo em
comissão, aposentadoria para aqueles optam por continuar trabalhando,
auxílio-alimentação, auxílio-transporte, auxílio-moradia, ajuda de custo
e ‘outras dessa natureza’, exceto diárias (que são pagas à parte),
adicional de insalubridade ou de periculosidade, adicional noturno,
serviço extraordinário, substituição de função, ‘atrasados’ e outras
verbas de caráter excepcional.
No caso do promotor com maior salário em dezembro, Sílvio Rodrigues
Alessi Júnior, ele recebeu R$ 102,5 mil apenas na rubrica
‘auxílio-alimentação, auxílio-transporte, auxílio-moradia, ajuda de
custo e outras dessa natureza’.
O mesmo recebeu o segundo colocado da lista, Marcos Brant. O salário
base de ambos, ou seja, a partir do qual são feitos os cálculos dos
ganhos adicionais, é de R$ 28.947,55. Em dezembro ambos receberam R$
28.947,55 de férias e mais R$ 28.947,55 de “gratificação natalina”.
A Procuradoria Geral de Justiça afirmou, por meio da assessoria de
imprensa, que o mês de dezembro é ‘atípico, pois nele são pagos o 13º
salário e férias para boa parte dos integrantes da instituição, o que
implica em pagamento de adicional, sendo que alguns ainda converteram
parte do período em pecúnio’.
A assessoria informou que os promotores que auferiram maiores valores
‘o fizeram em razão do recebimento de parcela da URV por força de
decisão judicial proferida em mandado de segurança interposto pela
AMMP/MT (Associação Mato-grossense do Ministério Público de Mato
Grosso), julgado procedente em primeira instância e confirmado em 2º
grau, sob pena de bloqueio do orçamento da instituição’.
Segundo a assessoria de imprensa do Ministério Público Estadual ‘a
remuneração dos promotores e procuradores de Justiça tem amparo legal,
cujas leis foram aprovadas pelo Parlamento Estadual e sancionadas pelo
Poder Executivo Estadual’.
“A instituição também é fiscalizada pelo Conselho Nacional do
Ministério Público, que tem ciência da remuneração paga em todo o
Ministério Público Brasileiro”, informou a assessoria.
Pessoas com deficiência, com mobilidade reduzida, idosos,
lactantes, gestantes e aquelas com crianças de colo terão mais
facilidades ao utilizarem veículos que operam no Sistema de Transporte
Rodoviário Intermunicipal de Passageiros do Estado do Ceará nas espécies
Serviço Regular Metropolitano e Serviço Regular Metropolitano
Complementar. Agora, o acesso aos veículos em operação pode ser pela
porta de desembarque, mediante pagamento da tarifa, salvo gratuidades
legais. Essa resolução partiu da Agência Reguladora de Serviços Públicos
Delegados do Estado do Ceará – Arce, tendo como base solicitação feita
pelo Ministério Público do Estado do Ceará.
De acordo com
declarações do conselheiro Hélio Winston Leitão, essa resolução é
resultado da provocação de um usuário que se dirigiu à Promotoria de
Justiça da Defesa da Cidadania da Comarca de Caucaia, alegando que “a
catraca existente em alguns veículos de transporte coletivo é uma
verdadeira barreira para pessoas deficientes e para aquelas que estão
com a mobilidade reduzida”. Winston atuou como conselheiro relator e o
teor apresentado foi aprovado por unanimidade pelo Conselho Diretor da
Arce que tem como presidente Adriano Costa. A resolução entra em
vigor a partir da publicação no Diário Oficial, segundo Costa que
adianta: ”o documento será enviado hoje para publicação oficial”. A
medida adotada pela Arce teve como base a Lei Estadual 13.094/2001, que
dispõe sobre o Sistema de Transporte Rodoviário Intermunicipal de
Passageiros do Estado do Ceará, considerando as Leis Federais números
10.048/2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica;
10.098/2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a
promoção da acessibilidade das pessoas com deficiência ou com mobilidade
reduzida.
A resolução deixa claro que os usuários não
sujeitos às gratuidades legais deverão pagar a tarifa, devendo o
cobrador acionar o mecanismo de controle de passageiros registrando o
acesso equivalente à tarifa paga. E mais: que o procedimento de
pagamento da tarifa não poderá importar ao cidadão que acessa o coletivo
pela porta de desembarque nenhum tipo de constrangimento ou restrição
do seu direito. O Conselho Diretor da Agência Reguladora de Serviços
Públicos Delegados do Estado do Ceará hoje é formado por Adriano Campos
Costa, Arthur Silva Filho, Fernando Alfredo Rabello Franco, Hélio
Winston Barreto Leitão e Jardson Saraiva Cruz.
O presidente da Assembleia Legislativa, Zezinho Albuquerque
(Pros), vai convocar o Colégio de Líderes para reunião após o Carnaval.
O objetivo é fechar orientações sobre o uso da tribuna antes e durante o
período eleitoral.
Zezinho diz que a ordem é evitar punições e abusos, pois os
deputados estarão sob olhares do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e do
Ministério Público Eleitoral (MPE).
“Já vínhamos fazendo um alerta desde o final do ano passado,
solicitando aos deputados que os problemas discutidos na Assembleia
sejam nacional, estadual e municipal, desde que em conjunto e não
particularizado o debate”, acentua Zezinho Albuquerque.
Penso eu - Controlar uma Casa com 4 candidatos a Prefeito de Fortaleza,outros tantos com interesses no interior e ainda ver de perto as respostas dos atacados por seus defensores vai ser missão "quase" impossivel pro brilhante Zézinho, no que pese toda sua, dele, habilidade política.
'Brasil não parou nem vai parar', diz Dilma a jornal equatoriano
Em entrevista ao
jornal equatoriano 'El Comercio' neste domingo (24), a presidente Dilma
Rousseff afirmou que, embora passe por um período de transição econômica
e dificuldades temporárias, o Brasil não está paralisado. "Confio que a
economia brasileira vai superar estes desafios e emergir mais forte e
mais competitiva. O Brasil não parou nem vai parar", assegurou.
A
presidente viaja para Quito nesta terça-feira (25), onde participará de
cúpula da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac).
Dilma também se reunirá com o presidente do Equador, Rafael Correa, para
discutir temas como integração regional, comércio, investimentos,
educação, ciência, tecnologia e informação.
A
entrevista ao veículo equatoriano, concedida por escrito, também tratou
da situação política de países vizinhos, dos Jogos Olímpicos no Rio de
Janeiro e da Operação Lava Jato. Dilma ainda prometeu não descuidar dos
programas sociais durante o momento de crise. "Não vamos retroceder em
políticas exitosas de inclusão social e não vamos nos descuidar daqueles
que mais necessitam. Mesmo em um contexto de ajuste, mantivemos os
programas sociais e os principais investimentos", disse.
Sobre as
investigações envolvendo a Petrobras, Dilma afirmou que seu governo é
"implacável" no combate à corrupção. "A Polícia Federal sempre teve
total autonomia para investigar as denúncias de corrupção, e a Justiça
brasileira, respeitando a Constituição e a legislação nacional, tem
atuado de maneira independente", disse.
A presidente também defendeu que o pedido de impeachment contra
seu mandato não possui embasamento jurídico. "Não é aceitável, numa
sociedade democrática e participativa, tirar um presidente apenas por
divergência política, sem nenhum respaldo jurídico", criticou.
A mídia se tornou um partido que passou a atuar no jogo
político de maneira privilegiada, sem precisar de votos ou prestar
contas aos seus eleitores.
Geniberto Paiva Campos
“Com o tempo, uma imprensa
cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil
quanto ela mesma” – Joseph Pulitzer
1. Parece haver um problema de matriz cultural interferindo no cotidiano da política brasileira.
Durante
décadas fomos educados para respeitar o que se apresentava na forma
impressa, assumindo como verdadeiras as suas notícias, informações e,
eventualmente, suas (raras) opiniões. Jornais, revistas e outros tipos
de publicação gozavam de um respeito reverencial, o qual era transferido
aos jornalistas, editores, diagramadores e até linotipistas, todos
profissionais envolvidos na nobre missão de (bem) informar.
Os
jornalistas brasileiros eram profundamente respeitados e admirados pelos
diversos segmentos populacionais que dependiam do acesso aos órgãos da
imprensa para obter informações confiáveis. E que sabiam reconhecer a
veracidade e o estilo da escrita destes profissionais.
Com
o advento das mídias eletrônicas (rádio e televisão) a partir do século
passado, esse sentimento de respeito e admiração transferiu-se para os
profissionais dessas novas áreas.
Em reciprocidade, havia um
profundo respeito desses profissionais para com os seus leitores,
radiouvintes e telespectadores. Para com o seu público, enfim.
Esse
acordo informal entre os jornalistas e o público consumidor de
notícias, baseado na verdade e na decência, raramente era descumprido.
Havia uma ética implícita nesse relacionamento.
Como esperado,
muitos jornalistas que alcançavam notoriedade profissional enveredavam
pela política. São vários os exemplos desse fato. Positivos e negativos.
Esse entrelaçamento entre jornalismo e política não causou maiores
prejuízos aos comunicadores, nem tampouco à política ou à gestão
pública. E a comunicação social passou a ser exercida de maneira mais
cuidadosa. E na medida que a Comunicação passou a ser algo mais complexo
e ganhou as cátedras acadêmicas, os jornalistas assumiram maior
importância no âmbito da sociedade.
O que viria a acarretar
profundas mudanças nesse relacionamento respeitoso entre os órgãos de
comunicação e os seus fiéis seguidores foi a percepção crescente da
importância da Informação numa sociedade agora essencialmente urbana e
industrializada, que ao adquirir novos hábitos culturais, tornou-se uma
sociedade de consumo de massa.
A TV, o rádio, o jornal e as
revistas assumiram gradativamente o papel de orientadores desse consumo.
E perceberam que era facilmente alcançável orientar outras escolhas
dessa sociedade “em trânsito”.
2. A criação dos grandes
conglomerados midiáticos foi a evolução natural desse processo. O qual
tornou-se irreversível pela força incontida da comunicação através do
rádio, e principalmente da TV, nos hábitos de consumo e na formação da
opinião (a temida “opinião pública”) da sociedade. Consequentemente, a
mídia tornou-se orientadora não só dos hábitos de consumo como também
das mais diversas escolhas dos cidadãos. Principalmente com o avanço do
conceito de “propaganda”. Na prática, tudo poderia se transformar em
“produto”. Objeto de desejo dos indivíduos (também chamados de “público
alvo”), desde que bem manipulado pelas técnicas dessa nova arte. A
partir desse ponto os acordos éticos, implícitos no relacionamento entre
mídia e público foram “flexibilizados”. O sistema capitalista entendeu
perfeitamente, e passou a usar, sem maiores escrúpulos, a força
incontida da publicidade e da propaganda na formação de hábitos e
comportamentos dessa nova sociedade, valendo, principalmente, para quem
viesse a dispor do controle da mídia, impressa e eletrônica. (E o
conceito de cidadania evaporou-se. Foi para o espaço… E o Jornalismo,
enquanto missão social, e serviço público, foi extinto)
Em
muitos países do chamado primeiro mundo as autoridades públicas,
percebendo precocemente a imensa força política dos aglomerados
midiáticos, estabeleceram regras e limites, através de legislação
específica. Sendo os exemplos mais evidentes a Inglaterra e os Estados
Unidos da América. O que não veio a ocorrer na América Latina e
especificamente no Brasil. Abrindo uma imensa via para a atuação dos
órgãos de comunicação, agindo sem qualquer controle legal. E a mídia,
habilmente e absolutamente livre em suas manobras, espertamente passou a
associar esse controle – essencialmente democrático – com a censura à
liberdade de expressão. De modo que o Brasil entrou no século 21
permitindo a propriedade cruzada dos meios de comunicação. Embora a
Constituição, promulgada em 1988, a proibisse expressamente. Mas este
artigo dependia de uma regulamentação infra-constitucional, nunca posta
em prática. Simplesmente porque isso não era do interesse de três ou
quatro famílias proprietárias de conglomerados de rádios, TVs, revistas e
jornais.
Qual um trem desgovernado,
esses conglomerados foram gradativamente assumindo um papel cada vez
mais relevante e decisivo no jogo político. E, rapidamente, os donos das
organizações jornalísticas assumiram o papel de empresários. E que
dispunham de um produto de alto valor para venda: a formação da opinião
pública. Tornando-se bilionários. Criando cidadãos de segunda classe,
despolitizados e absolutamente crentes (e militantes) daquilo que a
mídia decidia divulgar como verdade. E, mais ainda, dispostos a ir às
ruas e avenidas do país, propagando as palavras de ordem dos
conglomerados midiáticos. Estes, meros porta-vozes do neoliberalismo.
Estava
criado, portanto, um novo partido político. O qual passou a atuar no
jogo político de maneira privilegiada. Por não precisar de votos. Ou de
prestar contas aos seus eleitores ou à justiça eleitoral. Por prescindir
de realizar convenções e debates para indicar seus candidatos e
escolher seus projetos e propostas. Usando, ao extremo, o seu poder
político, tornou-se o quarto poder (com tendência a assumir o primeiro
lugar nessa hierarquia). Exercido no âmbito familiar e restrito aos
proprietários das empresas jornalísticas, que se tornaram verdadeiras
dinastias.
E os jornalistas? Estes, com raras e honrosas
exceções, foram se transformando em meros serviçais dos seus patrões.
Dispostos, para garantir os vínculos com suas empresas, a assimilar,
acriticamente, as ideias e os projetos do interesse das suas
organizações. Raramente coincidentes com os interesses nacionais.
(George
Orwell ao publicar, em meados dos anos cinquenta, o seu profético livro
“1984”, jamais poderia imaginar que a sua ficção política iria, tão
rapidamente , assumir foro de realidade. O seu imaginário “Big Brother” e
a Novilíngua tornaram-se verdades singelas, passando a conviver
naturalmente com as sociedades mais vulneráveis e dóceis ao seu apelo).
3. Diziam
os poetas e seresteiros, antenas da raça: “o tempo não para…” E não
permite recuos e a volta ao passado, completam os descrentes e os
cínicos. E, como falava um antigo compositor cearense: “ o passado é uma
roupa que não se veste mais”.
Daí que o mundo mudou. Na
Comunicação essas mudanças foram intensas. E introduziram novas e
interativas formas de relacionamento nessa área. A síntese perfeita
emissor (ativo) >>> receptor (passivo) foi superada por algo
totalmente novo, muito sério, profundo e definitivo, denominado
apropriadamente pelos teóricos de Revolução Digital. E nada será como
antes, profetizaram, definitivos, os rapazes mineiros do “Clube da
Esquina”.
O telefone celular, a internet, conectaram as pessoas
com a facilidade permitida pelas novas e surpreendentes tecnologias de
comunicação. E que não param de evoluir. E quem não evoluir, aderindo à
nova onda, vai ficando para trás.
Em resumo, o receptor de
notícias e informações deixou de ser a instância passiva dessas novas
formas de conexão. A interatividade tornou-se um dos elementos
irreversíveis da Comunicação. Como consequência, tornou-a mais
democrática.
Essa revolução, como esperado, provocou um choque
nos conceitos e nos fundamentos das empresas de comunicação que
presumiam ter conseguido a forma perfeita – e definitiva – de controle
da notícia, da arte de transformar opiniões em fatos, criar verdades.
Enfim, de manipular o seu público de acordo com os seus interesses de
lucro e acumulação.
Para onde caminha a humanidade nestes tempos novos e surpreendentes? Como será a comunicação dessa nova era?
São
perguntas que estão sendo respondidas na vivência do dia-a-dia. Podemos
ter, pelo menos, uma certeza, (ou, que seja, uma nobre e democrática
aspiração): não voltaremos aos tempos obscuros do domínio incontrastável
da mídia hegemônica.
Com a palavra os teóricos da Comunicação.
Os para sempre conectados militantes das chamadas mídias sociais. E,
claro, os estrategistas políticos. Essa luta apenas começa.
1% tímido na vida, Wesley Safadão é 99% trabalho dentro e fora do palco
Ligia Gauri e Luiz Gomes Do UOL, em São Paulo
Wesley Safadão faz show em São Paulo (janeiro/2016)
24.jan.2016
- Safadão vai cantar no Carnaval de Salvador e nos dias 26, 27 e 28
fará a 1ª turnê internacional nos Estados Unidos Leia maisLigia Gauri e Luiz Gomes/UOL
Quem vê Wesley Safadão
cantando com desenvoltura e comandando um show agitado para 5.000
pessoas pode não acreditar que um dos cantores de maior sucesso
atualmente no Brasil é um homem tímido. Fora dos palcos, o cearense usa
frases curtas e tem um sorriso contido, bem diferente do astro que canta
"Mas aquele 1% é vagabundo, safado e elas gostam".
No show na
noite deste domingo (24), no CTN (Centro de Tradições Nordestinas), em
comemoração ao aniversário de 462 anos da cidade de São Paulo, Safadão
mais uma vez fez a festa com fãs apaixonados e animados. Sem timidez no
palco, o cantor dançou arrocha, rebolou até o chão, arrancou muitos
gritos e colocou o público para cantar sem parar.
O repertório de Wesley no show, que durou cerca de 1h45, teve uma série de hits, como "Camarote", "Aquele 1%", "Segunda Opção" e "Sou Ciumento Mesmo".
Ele também cantou "A Dama e o Vagabundo", música lançada há menos de
duas semanas. A faixa já tem mais de 1,9 milhão de visualizações no
YouTube e está na ponta da língua dos fãs.
Além de forró e
sertanejo (que com o cantor vira um "forrónejo"), Safadão cantou outros
ritmos, como axé e funk. "Farra, Pinga e Foguete", da dupla Bruno e
Barreto, "Metralhadora", da Banda Vingadora, "Morto Muito Louco", do
Bonde do Tigrão, e "Ela Quer Pau", de MC Pikachu, foram alguns sucessos
lembrados por ele.
Entre um hit e outro, Safadão vira
conselheiro amoroso. "Pra você que está solteiro, terminou com o
namorado, posta uma foto no Facebook para ele ver e coloca a hastag Vai
Safadão", disse o cantor. Com o seu carisma, ele também filosofa: "todo
relacionamento começa com Jorge e Mateus, termina com Pablo e volta com
Safadão". Nos bastidores
Quem assiste
ao show de Wesley Safadão talvez não imagine o trabalho para organizar
tudo nos bastidores. A equipe do cantor tem mais de cem pessoas que
trabalham para agendar shows, viagens, cuidar do visual dele e da
segurança. No palco, ele se apresenta com nove integrantes da banda e
dois cantores que fazem a segunda voz.
O segurança Falker barra
as fãs mais empolgadas há seis anos e diz não se importar com o
assédio. "Isso aqui para mim não é nada. Faço meu trabalho", explica. Já
João Lemos, conhecido pelos fãs como Odete, cuida do cabelo e da
maquiagem do cantor e contou sobre a origem do estiloso penteado do
artista. "Estávamos atrasados para um show e não deu tempo de preparar o
cabelo. Ele me disse, faz um coque ai João, e tudo começou assim",
revela.
O cantor tem uma equipe com profissionais de todo o
Brasil, principalmente do Nordeste. Falker, por exemplo, é da Paraíba, e
João, de Pernambuco, mas os dois têm casa em Fortaleza, onde Safadão
mora. Mesmo nos momentos mais tumultuados no camarim, todos são
pacientes com os fãs e com a imprensa. Safadão sem limites
Homenageado pela direção do CTN, Safadão retribuiu o carinho do público
paulista, mas enalteceu os nordestinos. "Tem gente que pode estar me
conhecendo agora, mas no Nordeste sou conhecido há muito tempo. Tudo que
tenho agora devo a eles".
O cantor cearense não parece
acomodado com o sucesso e quer ficar ainda mais famoso pelo Brasil.
Hoje, boa parte dos seus shows já são no Sudeste e Centro-Oeste, e ele
chega a fazer 25 apresentações em média por mês, com um cachê estimado
em até R$ 500 mil (valor menor só que o de Roberto Carlos). No período
de festas juninas, podem ser até 40 shows, muitas vezes mais de um por
dia.
Neste Carnaval, Safadão fará duas apresentações e dois
blocos no circuito Omar (Barra-Ondina). Como hit da folia deste ano, ele
aposta em "Aquele 1%" e "Camarote", e destaca a "Metralhadora". "Vamos
ter shows em todo o Brasil", contou.
E não é apenas no país que
ele deseja ganhar mais fãs; Safadão parece disposto a dominar o mundo.
Nos dias 26, 27 e 28 de fevereiro, ele fará três shows nos Estados
Unidos, sua primeira turnê internacional.
Além da carreira de
sucesso, Wesley Safadão virou um homem de destaque na internet. Ele tem
conta em todas as grandes redes sociais e o próprio cuida da sua conta
no aplicativo Snapchat, que o ajuda a ficar mais próximo dos fãs. O
cantor também atingiu neste domingo 4 milhões de seguidores no Instagram
e é alvo de montagens que viram memes e bombam na web. Afinal, quem
poderá deter o Safadão?
Venho
fazendo perguntas, desde que “as crises” estouraram de cadê a crise. Os que não
suportam estar faturando menos, se zangam. Os que perderam os empregos estão
cobertos de razão. Mas, a que conta debitar essa esculhambação
político-jurídico-policial que se instalou no Brasil? Depois da longa e abrangente fala
do ex-presidente Lula, na quarta-feira (20), ninguém se manifestou contra ele.
O que parece é que os ataques não são motivados porque ele merece ser acusado,
mas sim para tentar impedir sua possível futura candidatura. É isso?Por que não
há nenhuma grande liderança falando onde estão os crimes dele? Ou onde estão os
crimes do filho? Ora, com todo o respeito. No plano econômico, todos
criticavam o governo pelo aumento da taxa de juros. Hoje, criticam porque não
houve aumento na taxa de juros. Num primeiro momento, todos os patronos dos que
estão contra o poder atacavam o poder porque a taxa de juros subia. Agora,
atacam o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, por não ter aumentado
a taxa. Isso é ou não é porralouquice? Onde está a oposição? É oposição ou
segmento raivoso por não estar no poder? E como fica o povo vendo esses
ataques que não são motivados por uma exigência de ética, e sim pelo desejo de
voltar ao poder? No plano político, diziam que todos os delatados deveriam
perder o poder e serem presos. E agora que aparecem novos nomes delatados, o
que acham? Não defendem mais esta posição? E, mais uma vez, como fica o povo
assistindo a tudo isso?Quem paga essa campanha contra o Brasil não são os
empreiteiros e nem os corruptos. Editorial do JB responde: quem paga é o povo
desempregado.Há um ditado que diz que não existe canto quando não há plateia. Só
canta quem sabe que vai ser ouvido. Se achacam é porque foi o achacado que
permitiu a existência do corruptor. O que querem fazer com o país que sinaliza
que pode ter 10 milhões de desempregados, fora a massa jovem, menor de 20 anos,
que nunca teve emprego? O que pode acontecer com um país que não tem 40 milhões
de habitantes, e sim cinco vezes mais? É importante frisar que os desempregados
arrastam com eles de um a quatro dependentes, que representa uma Espanha
inteira de pessoas sem perspectivas. Por que jogam contra o país? É
porque já estão morando no exterior, com o produto do que roubaram do povo
sofrido? Peraí, né seu Zé!
A
frase: “Se tem uma coisa que eu me
orgulho, neste país, é que não tem uma viva alma mais honesta do que eu. Nem
dentro da Polícia Federal, nem dentro do Ministério Público, nem dentro da
igreja católica, nem dentro da igreja evangélica. Pode ter igual, mas eu
duvido”. Lula da Silva. Felizmente não sou polícia, não faço recomendações,
não sou papa-hóstia nem grito aleluia.
Pulou
a lagoa (Nota da foto)
A
Betânia acaba de atravessar o Atlântico. A TAP adotou o leite do nosso Luiz
Girão e dos “meninos” dele nos voos do Nordeste pra Lisboa. Isso é competência
cearense.
Falcão,o
puxador
O
nome do bloco de carnaval é “Ô povo feio”. O grande nomeé o nosso Falcão que comandará a festa. Ele
puxa o samba e a música oficial é dele...Ô povo feio.
O
caráter
Um
caminhão com botijões de gás tombou na BR 222. Alguns botijões foram levados
por pessoas que passavam no momento do acidente, mas a policia chegou a tempo
para impedir que toda a carga fosse saqueada.
Especulação
na vizinhança
Diz
que o desgaste político do Prefeito do Eusébio poderá levar Acilon Gonçalves,
ex-Prefeito, a ser candidato. O Prefeito é sobrinho de Acilon e foi eleito com
apoio dele e de Edson Sá, o “Pai do Eusébio”.
Enquanto
isso...
Edson
Sá estaria se organizando para disputar a Prefeitura de Aquiraz de onde já foi
prefeito. Sá aposta na desarrumação do município e nos maus tratos que a cidade
tem sofrido.
Desigualdades
Num
só dia choveu 150 milímetros em Trairi. Ninguém sabe pra quê, mas que choveu,
choveu. Já Crateús estava precisando dos 133 milímetros da chuva que caiu.
Juro
que li
Isso
é de um pedido de notícia que a coluna recebeu: “O Shopping...inicia hoje
a liquidação “Pechincha Day”. Durante a campanha, as lojas vão oferecer
descontos a partir de 40%”.
Pilotos e comissários aprovam assembleia para decidir sobre greve nacional
Em assembleia realizada nesta segunda-feira (25) em São Paulo, Rio de
Janeiro, Brasília, Porto Alegre e Campinas, a categoria dos aeronautas
rejeitou a proposta para renovação da CCT (Convenção Coletiva de
Trabalho) apresentada pelas empresas no TST (Tribunal Superior do
Trabalho) na última sexta-feira e aprovou a convocação de uma nova
assembleia para sexta-feira (29), que irá deliberar sobre uma
paralisação de pilotos e comissários em todo o país.
Antes, na quarta-feira (27), o Sindicato Nacional dos Aeronautas irá
se reunir mais uma vez com o Snea (Sindicato Nacional das Empresas
Aeroviárias), seguindo determinação do ministro Ives Gandra Martins
Filho, para uma última rodada de negociação.
Caso haja uma nova proposta das empresas, esta será apreciada pela
categoria em assembleia também na sexta-feira (29). Desta forma, serão
realizadas duas assembleias na sexta. A primeira, às 13h30, irá
deliberar sobre a possível nova proposta das empresas. A segunda, logo
em seguida, irá tratar da greve da categoria, caso a proposta seja
considerada insuficiente.
A proposta apresentada pelas empresas no TST e rejeitada nesta segunda-feira oferecia:
— Salários até R$ 1.500,00: 5,5% de reajuste em fevereiro e 5,5% em junho;
— Salários de R$ 1.500,00 a R$ 10.000,00: 2% de reajuste em fevereiro, 3% em junho e 6% em novembro;
— Salários acima de R$ 10.000,00: valores fixos (R$ 300,00 em fevereiro, R$ 500,00 em junho e R$ 1.100,00 em novembro).
Como forma de sinalizar boa vontade nas negociações, a assembleia
desta segunda aprovou também a redução da pedida de reajuste para 11%
tanto em salários como em demais itens econômicos —retroativo a 1º de
dezembro, data-base da categoria.
O sindicato alerta todos os tripulantes para que fiquem atentos e
mobilizados e que participem da discussão e das tomadas de decisão, por
meio das assembleias. SNA - Sindicato Nacional dos Aeronautas
“Todos os países do continente americano provavelmente terão a
circulação interna do vírus Zika, com exceção do Chile e Canadá. O
alerta foi feito hoje (25) pela Organização Pan-Americana da Saúde
(Opas), vinculada à Organização Mundial da Saúde (OMS), em nota sobre
transmissão e prevenção do vírus que pode casuar microcefalia em
crianças.
Desde maio do ano passado 21, países das Américas registraram
transmissão interna do vírus. A “rápida disseminação” do Zika pelo
continente, segundo a organização, se deve à presença do mosquito em
todos os países, menos no Canadá e Chile, e também ao fato de a
população não ter imunidade ao vírus.
A transmissão do Zika pelo mosquito Aedes aegypti é certa e bem
conhecida. Porém, as informações sobre uma possível transmissão por
sêmen ainda são bem limitadas. O vírus já foi isolado no sêmen humano,
mas ainda são necessárias investigações para saber se a transmissão
sexual é possível.
Pelo sangue já foi confirmada transmissão do vírus. Segundo a Opas, é
uma forma pouco frequente e pode ser evitada na triagem do sangue para
transfusão. A contaminação de mãe para filho na gravidez e na hora do
parto são pontos em pesquisa, apesar de o Brasil já ter registrado seis
bebês que nasceram com microcefalia e tiveram exame positivo para Zika.
Sobre a transmissão pelo leite materno, a Opas informou que não há
registros e que as mães, mesmo as infectadas pelo mosquito, podem
continuar alimentando seus filhos exclusivamente com leite materno até
os seis meses e depois conforme recomendações médicas.
Além do Brasil, Barbados, Bolívia, Colômbia, República Dominicana,
Equador, El Salvador, Guiana Francesa, Guatemala, Guadalupe, Guiana,
Haiti, Honduras, Martinica, México, Panamá, Paraguai, Porto Rico, San
Martin, Suriname e Venezuela notificaram casos transmissão interna de
Zika.”
(Agência Brasil)
O Voo TAP 32, que decolou de Fortaleza para Lisboa ontem às 10 e 54 da noite, quando faltavam cerca de 12 minutos para pouso da capital de Portugal, fez duas manobras de afastamento e foi desviado para pouso no extremo sul do País, no aeroporto da cidade de FARO. Não há informação sobre os motivos. Esse é o segundo voo da TAP, saindo de Fortaleza, em 30 dias, a ser desviado de Lisboa. O primeiro já em processo de descida foi enviado para a cidade do Porto. Hoje, pelo visto nos sites de acompanhamento de voos o problema pode ter sido de estrangulamento no trafego aéreo.
Foliões
do Rio de Janeiro vão disfarçar-se de personagens da Lava-Jato neste
ano. De resto, macacos, monstros e palhaços. Mas a data da festa não
está a ajudar nas vendas.
A operação Lava-Jato domina os
noticiários, as conversas de rua e, por consequência, o Carnaval do Rio
de Janeiro. As principais personagens da ação policial que investiga o
escândalo do petrolão, em torno da petrolífera estatal Petrobras,
lideram as vendas de máscaras nas lojas especializadas em fantasias
espalhadas pela Cidade Maravilhosa. Entre todas elas, Newton Ishii,
conhecido como o "japonês bonzinho" ou o "japonês da federal", comanda
destacado.
"Confirmo que o "japonês bonzinho" é quem tem mais
procura neste ano", disse ao DN Olga Valles, a dona da empresa Condal,
uma das mais tradicionais do Rio na confeção de imagens, fantasias e
máscaras de Carnaval. O "Japonês Bonzinho" de quem toda a gente fala é
um agente da polícia, de origem japonesa, que tem aparecido ao lado dos
presos mais mediáticos da Lava-Jato a cada detenção e é alvo de memes sem
parar na internet. Conhecido inicialmente pelo grande público como
"japonês da federal", por pertencer à polícia federal, ganhou mais tarde
o epíteto "bonzinho" por ser assim chamado numa gravação que levou à
detenção do senador em exercício Delcídio do Amaral, do Partido dos
Trabalhadores (PT).
Amaral, dono de uma farta cabeleira branca que
o identifica facilmente, é outra das máscaras mais procuradas, conta
Olga Valles, natural de Barcelona e emigrada há 22 anos no Rio de
Janeiro. De resto, os do costume: José Dirceu, que já fora um sucesso de
vendas durante o julgamento do mensalão, escândalo de compra de
deputados que precedeu em mediatismo o petrolão e voltou a ser envolvido
nesta ação, e Eduardo Cunha, o presidente da Câmara dos Deputados que
faz oposição à presidente Dilma Rousseff e também já foi citado cinco
vezes no escândalo do petrolão. Além, claro, de Lula da Silva e da
própria Dilma Rousseff.
"Lula e Dilma têm sempre mais ou menos
regular porque um e outro andam sempre nas televisões e nos jornais na
qualidade de ex-presidente e presidente", sublinha Valles, empresária de
57 anos. No entanto, há ausências notadas: Sérgio Moro, o jovem juiz
que é considerado por boa parte dos brasileiros o herói da Lava-Jato,
nem sequer vai ter máscara. "Porque ele raramente aparece, é muito
reservado, preserva-se imenso", justifica a comerciante. Caso especial
Outro
caso especial é o de Nestor Cerveró, talvez o mais mediático dos
ex-quadros da Petrobras que estão envolvidos na Lava-Jato, na qualidade
de delator - foi o filho dele quem gravou Delcídio Amaral e foi Nestor
quem, em depoimentos sucessivos, envolveu os nomes de Lula e Dilma mas
também de Collor de Mello e de elementos do governo de Fernando Henrique
Cardoso, ou seja, quatro presidentes do Brasil.
"Os advogados de
Cerveró não nos deixaram usar porque, já tendo saído de um cargo
relevante na Petrobras, não é considerado uma figura pública e pode ter a
imagem preservada", conta Olga. Acresce que Cerveró sofre de um
problema físico - num olho -, o que poderia criar uma situação
constrangedora. Também, por não ser considerado figura pública, o
"japonês bonzinho" será retratado sem detalhes que o especifiquem:
"Faremos apenas uma máscara de um oriental..."
A procura, diz a
comerciante, é sempre difícil de prever, no entanto: "Por exemplo, há
três anos fizemos 15 mil máscaras do Joaquim Barbosa, agora temos
pouquíssimas encomendas." Joaquim Barbosa foi o juiz relator do Supremo
Tribunal Federal durante o julgamento do mensalão, em 2013.
Em entrevista ao jornal O Globo,
Gilvan dos Santos, dono de uma loja de fantasias, a Casa Turuna,
sublinha as sobras de máscaras do ano passado de Marina Silva, candidata
presidencial em 2010 e 2014 mas que não conquistou o coração dos
foliões.
Nem só de máscaras de políticos - ou polícias - vive o
Carnaval do Rio de Janeiro. "Máscaras de macacos, de pânico, de monstros
e de palhaços são sucessos sempre garantidos", afirma Olga Valles.
Embora,
no conjunto, se tenha notado até ao momento uma quebra na ordem dos 30%
nas vendas, dada a recessão no país. "Porque o Carnaval é muito no
início de fevereiro, ou seja, sem intervalo grande para o Natal...", diz
a empresária. E Gilvan dos Santos acrescenta que, "da maneira que o
país está a ser gerido, as pessoas neste ano até perdem a vontade de
usar máscaras de políticos ou outra coisa qualquer".
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
mostraram que 23,5 milhões de brasileiros são idosos, pessoas com mais
de 60 anos. O número representa mais do que o dobro do registrado em
1991, quando esse universo somava 10,7 milhões de pessoas. Na comparação
com 2009, os números levantados em 2011 revelou um aumento de 7,6% de
brasileiros nessa faixa etária, ou seja, mais 1,8 milhão de pessoas.
Apesar desse cenário, que tem invertido a pirâmide social brasileira,
Wadson Gama, psicólogo social e presidente do Conselho Regional de
Psicologia de Goiás, disse que ainda há preconceito e resistência das
pessoas em envelhecer e se aposentar. “Velhice em um sistema capitalista
faz com que as pessoas se sintam excluídas. Você vive 24 horas
vivenciando o trabalho mesmo quando está fora do trabalho e quando sai
da vida ativa, se o indivíduo não se preparar para isso, vai se sentir
preso nessas palavras e pode chegar à depressão, alcoolismo e suicídio. A
vida fica sem sentido para ele”, disse.
O psicólogo, que também é entusiasta de programas de preparação
promovidos pelas empresas, orienta as pessoas a descobrir, o mais cedo
possível, desejos, talentos e capacidades dentro de projetos viáveis
para a nova fase. “É preciso identificar o que realmente é o desejo e o
que está na sua governabilidade. Às vezes o indivíduo que tem vivência
na fazenda e aposenta e quer ter essa vivência do passado já não
consegue mais fazer as mesmas coisas. Tem que observar o que pode
realmente fazer e reinventar uma outra história para ter qualidade de
vida e um envelhecimento saudável”, alertou.
Psicóloga, Eliene Curado, que hoje trabalha como analista de recursos
humanos na Câmara dos Deputados, em Brasília, explica que, em muitos
casos, as pessoas ficam perdidas nessa fase.
“Temos ainda pessoas que todas as relações que mantêm são fruto das
relações de trabalho, todos os seus interesses estão relacionados ao
trabalho e quando este trabalho não existe mais, ela tem dificuldade de
se inserir”, disse.
(Agência Brasil)
“O PMDB está dividido para a escolha do líder do partido na Câmara
Federal que, agora, tem dois candidatos, que são os deputados Leonardo
Picciani e Leonardo Quintão”. A informação é do deputado federal
peemedebista Aníbal Ferreira Gomes, que foi à Brasília para manter
contatos com os parlamentares, para conhecer as estratégias que eles
têm, para decidir em quem vai votar.
Aníbal lembra que Picciani estava no cargo e como estava contra o
impeachment da presidente Dilma Rousseff, foi afastado do cargo. “Isso,
porque o partido está dividido, uma parte a favor do impeachment e outra
contra”, frisa. Incerto sobre em que votará, Aníbal lembra que estava
do lado de Picciani e, dependendo de suas propostas, manterá o apoio.
“Nós vamos conversar com os dois Leonardos e o que convencer melhor, vai ter o nosso voto”, salientou o deputado.
O parlamentar defende que a presidente Dilma Rousseff continue no
cargo, justificando que, agora, não tem nenhum motivo justo para que ela
deixe a presidência. Aníbal reconhece que houve pedaladas fiscais,
contudo observa que isso não é justificativa suficiente para afastá-la
do cargo.
Os crachás prateados do PMDB já consideram não
lançar candidatura alternativa à de Michel Temer, atual presidente nacional do
partido, e apoiar o vice-presidente da República para se reeleger na eleição de
março. Há, porém, uma lista de exigências colocadas na mesa sobretudo por
senadores peemedebistas. De acordo com o jornal "Folha de S.Paulo"
desta terça-feira (19), o senador Romero Jucá (RR) deve ser designado para a
primeira vice-presidência do partido. Eunício e Renan querem presidência do
Senado e liderança de bancada em troca de apoio a Temer.Os pedidos a Temer incluem, ainda, o apoio à
eleição de Eunício Oliveira para a presidência do Senado em 2017, quando Renan,
após dois mandatos, deixará o posto e ficará impedido de se reeleger. Renan,
então, pelo acordo, se tornaria o líder da bancada do PMDB no Senado. Como
Valdir Raupp é o atual primeiro vice-presidente e não foi contemplado na cúpula
do comando do partido, a ele seria destinada a presidência da Fundação Ulysses
Guimarães, hoje sob o comando de Moreira Franco. O impasse, que só deve ser
decidido às vésperas da convenção do partido, é se Temer renunciaria ao cargo,
como quer o grupo de Renan Calheiros, ou se apenas se licenciaria, deixando
Jucá no comando da sigla interinamente, como quer o próprio Temer.
A frase: “Galinha que namora pato acaba morrendo afogada”. Ê ê!
Olha
o boi (Nota da foto)
Se
o boi não dançar, não tem voto pra Temer.
À
cata do vice
Todo
dia,e agora a coisa esquentou, aparece alguém querendo um vice pra alguém na
Prefeitura de Fortaleza.
Dois
novos
Estão
querendo lançar Gaudêncio Lucena vice de Vitor Valim. Ora,ora,ora. Lucena é que
deveria ser o cabeça de chapa se o PMDB quiser ter um candidato.
O
outro...
O
grandão, gaucho Torgan, seria o outro candidato a vice, desta feita de Roberto
Claudio, que não tem mais liga com o PMDB. É, pode ser.
Louco de pedra
O polêmico
pré-candidato republicado Donaldo Trump se gaba de não depender de empresas
para tocar sua bilionária campanha.
Bolso cheio
Ele mesmo banca
sua candidatura nos EUA, que aliás não deve estar sendo nada barata.Por isso
mesmo, vemos nos debates e entrevistas um Trump sem papas na língua.
Lingua de dolar
Fala o que pensa
e cria polêmica. Sem entrar no mérito do direcionamento de suas opiniões, Trump
mostra, sem dúvida, uma total independência.
Descontrolado
O bilionário
defende que é o único candidato livre de influências das empresas –
patrocinadoras de campanhas. Trump garante que ninguém terá “controle” sobre
ele, exceto o povo americano.
Este ano...
No início de
2016, ele declarou que vai gastar US$ 2 milhões por semana em anúncios de TV
daqui por diante.
E nós?
É esta total
independência que os candidatos a um cargo público deveriam ter. No
Brasil, o financiamento de empresas sempre direcionou campanhas eleitorais.
Vai ter controle
aqui?
Os candidatos,
tanto da situação quanto da oposição, falam o que seus financiadores querem. Se
comprometem com o que seus financiadores querem. E depois de eleitos, obedecem
ao que seus financiadores querem. Agora, com as novas regras que proíbem no
Brasil o financiamento eleitoral por pessoas jurídicas, veremos se os
candidatos mostrarão que falam e agem por si ou não.