Bom dia



DEPUTADA LAÍS NUNES COBRA AGILIDADE SOBRE TERRENO DA UNIVERSIDADE À ICÓ.
A Deputada Estadual, Laís Nunes (PMB), juntamente com o ex-prefeito de Icó, Neto Nunes, e, os Assessores Parlamentares, Nadiele Silva e Felipe Uchôa(do Gabinete do Deputado Federal Domingos Neto), estiveram nesta terça-feira, 26, na sede do Departamento Nacional de Obras Contra às Secas - DNOCS, em Fortaleza, para tratar, novamente, com o Dr. Walter Gomes (Diretor-Geral), acerca de um terreno que será entregue à Universidade Federal do Cariri - UFCA, localizado no Perímetro Irrigado Icó Lima-Campos, para a construção de um "Campus Universitário", no município icoense.
Segundo a parlamentar, o Diretor-Geral do DNOCS garantiu que não existe mais qualquer problema é o terreno está totalmente a disposição da Universidade para a construção do Campus, restando tão somente por parte da UFCA, a assinatura e acertos referentes a um convênio que será celebrado entre os dois órgãos.
OCUPAÇÃO.
Sobre a ocupação de algumas pessoas em parte do terreno que será cedido à UFCA, o Diretor esclareceu que não existe edificações no local, e, que a Procuradoria-Geral do DNOCS já encaminhou tudo à Polícia Federal - PF.
"Os invasores serão expulsos pelas forças policias e judiciais. São terras federais. A ação será rápida e não atrapalhará a concretização das obras em discussão", garante o diretor do DNOCS.
Segundo a Deputada Estadual Laís Nunes, "o maior problema, que se alegava, era em relação ao terreno que seria cedido ao Campus. Vencida essa etapa, caberá apenas a celeridade das duas instituições - DNOCS e UFCA -, para a formalidade dos atos administrativos".

Agora durma com essa


Em Mato Grosso, quatro promotores receberam mais de R$ 180 mil, cada um, em dezembro

Por Fausto Macedo e Julia Affonso
Dados constam do Portal Transparência do Ministério Público Estadual; 83 promotores e procuradores ganharam um total de R$ 11,8 milhões em salários e verbas extras no último mês de 2015
Ministério Público de Mato Grosso. Foto: MPMT
Ministério Público de Mato Grosso. Foto: MPMT
O Ministério Público de Mato Grosso pagou em dezembro de 2015 um total de R$ 11,8 milhões em salários para um grupo de 83 promotores e procuradores de Justiça, média superior a R$ 140 mil para cada um. O contracheque de quatro promotores estourou a soma de 180 mil, incluindo verbas extras creditadas naquele mês. Esse valor é bruto, ou seja, sem os descontos em folha.
O levantamento foi realizado pelo site MidiaNews a partir de dados que constam do Portal Transparência do Ministério Público Estadual. Em um universo de 205 promotores e 32 procuradores, 83 receberam mais de R$ 100 mil e outros 125 receberam pelo menos R$ 70 mil – quantia que representa mais que o dobro do teto constitucional, cujo parâmetro é o holerite dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), de R$ 33,7 mil.
O levantamento revela que os promotores que mais receberam em dezembro foram Sílvio Rodrigues Alessi Júnior (1ª Vara Cível de Primavera do Leste), com R$ 189,3 mil de ganhos; Marcos Brant Gambier Costa (3ª Vara Cível de Barra do Garças), com R$ 189,2 mil; Audrey Thomaz Ilith (4ª Vara Cível de Sinop), R$ 187,5 mil; e Arivaldo Guimarães da Costa Júnior (1ª Vara Criminal de Campo Verde), R$ 180,1 mil.
O procurador de Justiça que mais recebeu foi Mauro Delfino César, da 3ª Procuradoria Cível, com ganhos de R$ 178,3 mil. Delfino e os procuradores José de Medeiros (R$ 168,5 mil) e Benedito Xavier de Souza Corbelino (R$ 147,8 mil) receberam mais do que o atual procurador-geral de Justiça e chefe da Instituição, Paulo Roberto Prado, que teve ganhos de R$ 146,9 mil.
O repórter Orlando Morais Jr, do Midianews, anota que a Constituição prevê que promotor ou procurador de Justiça pode receber gratificação por atividade no Ministério Público (GAMPU), adicional por qualificação, adicional por tempo de serviço, gratificação por exercer cargo em comissão, aposentadoria para aqueles optam por continuar trabalhando, auxílio-alimentação, auxílio-transporte, auxílio-moradia, ajuda de custo e ‘outras dessa natureza’, exceto diárias (que são pagas à parte), adicional de insalubridade ou de periculosidade, adicional noturno, serviço extraordinário, substituição de função, ‘atrasados’ e outras verbas de caráter excepcional.
No caso do promotor com maior salário em dezembro, Sílvio Rodrigues Alessi Júnior, ele recebeu R$ 102,5 mil apenas na rubrica ‘auxílio-alimentação, auxílio-transporte, auxílio-moradia, ajuda de custo e outras dessa natureza’.
O mesmo recebeu o segundo colocado da lista, Marcos Brant. O salário base de ambos, ou seja, a partir do qual são feitos os cálculos dos ganhos adicionais, é de R$ 28.947,55. Em dezembro ambos receberam R$ 28.947,55 de férias e mais R$ 28.947,55 de “gratificação natalina”.
A Procuradoria Geral de Justiça afirmou, por meio da assessoria de imprensa, que o mês de dezembro é ‘atípico, pois nele são pagos o 13º salário e férias para boa parte dos integrantes da instituição, o que implica em pagamento de adicional, sendo que alguns ainda converteram parte do período em pecúnio’.
A assessoria informou que os promotores que auferiram maiores valores ‘o fizeram em razão do recebimento de parcela da URV por força de decisão judicial proferida em mandado de segurança interposto pela AMMP/MT (Associação Mato-grossense do Ministério Público de Mato Grosso), julgado procedente em primeira instância e confirmado em 2º grau, sob pena de bloqueio do orçamento da instituição’.
Segundo a assessoria de imprensa do Ministério Público Estadual ‘a remuneração dos promotores e procuradores de Justiça tem amparo legal, cujas leis foram aprovadas pelo Parlamento Estadual e sancionadas pelo Poder Executivo Estadual’.
“A instituição também é fiscalizada pelo Conselho Nacional do Ministério Público, que tem ciência da remuneração paga em todo o Ministério Público Brasileiro”, informou a assessoria.

Aniversariantes

Terça, 26 de janeiro
 
Luciene Bezerra de Brito
 
Escrever na linha do tempo dela

 
Marcílio Gomes
 
Escrever na linha do tempo dele

 
Jesus Filho
 
Escrever na linha do tempo dele

Passageiros com mobilidade reduzida terão mais facilidades

Pessoas com deficiência, com mobilidade reduzida, idosos, lactantes,  gestantes e aquelas com crianças de colo terão mais facilidades ao utilizarem veículos que operam no Sistema de Transporte Rodoviário Intermunicipal de Passageiros do Estado do Ceará nas espécies Serviço Regular Metropolitano e Serviço Regular Metropolitano Complementar. Agora, o acesso aos veículos em operação pode ser pela porta de desembarque, mediante pagamento da tarifa, salvo gratuidades legais. Essa resolução partiu da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Estado do Ceará – Arce, tendo como base solicitação feita pelo Ministério Público do Estado do Ceará.

De acordo com declarações do conselheiro Hélio Winston Leitão, essa resolução é resultado da provocação de um usuário que se dirigiu à Promotoria de Justiça da Defesa da Cidadania da Comarca de Caucaia, alegando que “a catraca existente em alguns veículos de transporte coletivo é uma verdadeira barreira para pessoas deficientes e para aquelas que estão com a mobilidade reduzida”. Winston atuou como conselheiro relator e o teor apresentado foi aprovado por unanimidade pelo Conselho Diretor da Arce que tem como presidente Adriano Costa.
A resolução entra em vigor a partir da publicação no Diário Oficial, segundo Costa que adianta: ”o documento será enviado hoje para publicação oficial”. A medida adotada pela Arce teve como base a Lei Estadual 13.094/2001, que dispõe sobre o Sistema de Transporte Rodoviário Intermunicipal de Passageiros do Estado do Ceará, considerando as Leis Federais números 10.048/2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica; 10.098/2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.

A resolução deixa claro que os usuários não sujeitos às gratuidades legais deverão pagar a tarifa, devendo o cobrador acionar o mecanismo de controle de passageiros registrando o acesso equivalente à tarifa paga. E mais: que o procedimento de pagamento da tarifa não poderá importar ao cidadão que acessa o coletivo pela porta de desembarque nenhum tipo de constrangimento ou restrição do seu direito. O Conselho Diretor da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Estado do Ceará  hoje é formado por Adriano Campos Costa, Arthur Silva Filho, Fernando Alfredo Rabello Franco, Hélio Winston Barreto Leitão e Jardson Saraiva Cruz.

Tá no Eliomar (Missão Impossivel)

zezinho-albuquerque-sucessa
O presidente da Assembleia Legislativa, Zezinho Albuquerque (Pros), vai convocar o Colégio de Líderes para reunião após o Carnaval. O objetivo é fechar orientações sobre o uso da tribuna antes e durante o período eleitoral.
Zezinho diz que a ordem é evitar punições e abusos,  pois os deputados estarão sob olhares do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e do Ministério Público Eleitoral (MPE).
“Já vínhamos fazendo um alerta desde o final do ano passado, solicitando aos deputados que os problemas discutidos na Assembleia sejam nacional, estadual e municipal, desde que em conjunto e não particularizado o debate”, acentua Zezinho Albuquerque.

Penso eu - Controlar uma Casa com 4 candidatos a Prefeito de Fortaleza,outros tantos com interesses no interior e ainda ver de perto as respostas dos atacados por seus defensores vai ser missão "quase" impossivel pro brilhante Zézinho, no que pese toda sua, dele, habilidade política.

Voando para Quito

'Brasil não parou nem vai parar', diz Dilma a jornal equatoriano

Em entrevista ao jornal equatoriano 'El Comercio' neste domingo (24), a presidente Dilma Rousseff afirmou que, embora passe por um período de transição econômica e dificuldades temporárias, o Brasil não está paralisado. "Confio que a economia brasileira vai superar estes desafios e emergir mais forte e mais competitiva. O Brasil não parou nem vai parar", assegurou.
A presidente viaja para Quito nesta terça-feira (25), onde participará de cúpula da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac). Dilma também se reunirá com o presidente do Equador, Rafael Correa, para discutir temas como integração regional, comércio, investimentos, educação, ciência, tecnologia e informação.
'Brasil não parou nem vai parar', diz Dilma a jornal equatoriano
'Brasil não parou nem vai parar', diz Dilma a jornal equatoriano
A entrevista ao veículo equatoriano, concedida por escrito, também tratou da situação política de países vizinhos, dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro e da Operação Lava Jato. Dilma ainda prometeu não descuidar dos programas sociais durante o momento de crise. "Não vamos retroceder em políticas exitosas de inclusão social e não vamos nos descuidar daqueles que mais necessitam. Mesmo em um contexto de ajuste, mantivemos os programas sociais e os principais investimentos", disse.
Sobre as investigações envolvendo a Petrobras, Dilma afirmou que seu governo é "implacável" no combate à corrupção. "A Polícia Federal sempre teve total autonomia para investigar as denúncias de corrupção, e a Justiça brasileira, respeitando a Constituição e a legislação nacional, tem atuado de maneira independente", disse.
A presidente também defendeu que o pedido de impeachment contra seu mandato não possui embasamento jurídico. "Não é aceitável, numa sociedade democrática e participativa, tirar um presidente apenas por divergência política, sem nenhum respaldo jurídico", criticou.

Opinião


O papel da mídia na atual 'crise' brasileira

A mídia se tornou um partido que passou a atuar no jogo político de maneira privilegiada, sem precisar de votos ou prestar contas aos seus eleitores.


Geniberto Paiva Campos
Reprodução
“Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil quanto ela mesma” – Joseph Pulitzer

1. Parece haver um problema de matriz cultural interferindo no cotidiano da política brasileira.

Durante décadas fomos educados para respeitar o que se apresentava na forma impressa, assumindo como verdadeiras as suas notícias, informações e, eventualmente, suas (raras) opiniões. Jornais, revistas e outros tipos de publicação gozavam de um respeito reverencial, o qual era transferido aos jornalistas, editores, diagramadores e até linotipistas, todos profissionais envolvidos na nobre missão de (bem) informar.

Os jornalistas brasileiros eram profundamente respeitados e admirados pelos diversos segmentos populacionais que dependiam do acesso aos órgãos da imprensa para obter informações confiáveis. E que sabiam reconhecer a veracidade e o estilo da escrita destes profissionais.

Com o advento das mídias eletrônicas (rádio e televisão) a partir do século passado, esse sentimento de respeito e admiração transferiu-se para os profissionais dessas novas áreas.

Em reciprocidade, havia um profundo respeito desses profissionais para com os seus leitores, radiouvintes e telespectadores. Para com o seu público, enfim.

Esse acordo informal entre os jornalistas e o público consumidor de notícias, baseado na verdade e na decência, raramente era descumprido. Havia uma ética implícita nesse relacionamento.

Como esperado, muitos jornalistas que alcançavam notoriedade profissional enveredavam pela política. São vários os exemplos desse fato. Positivos e negativos. Esse entrelaçamento entre jornalismo e política não causou maiores prejuízos aos comunicadores, nem tampouco à política ou à gestão pública. E a comunicação social passou a ser exercida de maneira mais cuidadosa. E na medida que a Comunicação passou a ser algo mais complexo e ganhou as cátedras acadêmicas, os jornalistas assumiram maior importância no âmbito da sociedade.

O que viria a acarretar profundas mudanças nesse relacionamento respeitoso entre os órgãos de comunicação e os seus fiéis seguidores foi a percepção crescente da importância da Informação numa sociedade agora essencialmente urbana e industrializada, que ao adquirir novos hábitos culturais, tornou-se uma sociedade de consumo de massa.

A TV, o rádio, o jornal e as revistas assumiram gradativamente o papel de orientadores desse consumo. E perceberam que era facilmente alcançável orientar outras escolhas dessa sociedade “em trânsito”.

2. A criação dos grandes conglomerados midiáticos foi a evolução natural desse processo. O qual tornou-se irreversível pela força incontida da comunicação através do rádio, e principalmente da TV, nos hábitos de consumo e na formação da opinião (a temida “opinião pública”) da sociedade. Consequentemente, a mídia tornou-se orientadora não só dos hábitos de consumo como também das mais diversas escolhas dos cidadãos. Principalmente com o avanço do conceito de “propaganda”. Na prática, tudo poderia se transformar em “produto”. Objeto de desejo dos indivíduos (também chamados de “público alvo”), desde que bem manipulado pelas técnicas dessa nova arte. A partir desse ponto os acordos éticos, implícitos no relacionamento entre mídia e público foram “flexibilizados”. O sistema capitalista entendeu perfeitamente, e passou a usar, sem maiores escrúpulos, a força incontida da publicidade e da propaganda na formação de hábitos e comportamentos dessa nova sociedade, valendo, principalmente, para quem viesse a dispor do controle da mídia, impressa e eletrônica. (E o conceito de cidadania evaporou-se. Foi para o espaço… E o Jornalismo, enquanto missão social, e serviço público, foi extinto)

Em muitos países do chamado primeiro mundo as autoridades públicas, percebendo precocemente a imensa força política dos aglomerados midiáticos, estabeleceram regras e limites, através de legislação específica. Sendo os exemplos mais evidentes a Inglaterra e os Estados Unidos da América. O que não veio a ocorrer na América Latina e especificamente no Brasil. Abrindo uma imensa via para a atuação dos órgãos de comunicação, agindo sem qualquer controle legal. E a mídia, habilmente e absolutamente livre em suas manobras, espertamente passou a associar esse controle – essencialmente democrático – com a censura à liberdade de expressão. De modo que o Brasil entrou no século 21 permitindo a propriedade cruzada dos meios de comunicação. Embora a Constituição, promulgada em 1988, a proibisse expressamente. Mas este artigo dependia de uma regulamentação infra-constitucional, nunca posta em prática. Simplesmente porque isso não era do interesse de três ou quatro famílias proprietárias de conglomerados de rádios, TVs, revistas e jornais.

Qual um trem desgovernado, esses conglomerados foram gradativamente assumindo um papel cada vez mais relevante e decisivo no jogo político. E, rapidamente, os donos das organizações jornalísticas assumiram o papel de empresários. E que dispunham de um produto de alto valor para venda: a formação da opinião pública. Tornando-se bilionários. Criando cidadãos de segunda classe, despolitizados e absolutamente crentes (e militantes) daquilo que a mídia decidia divulgar como verdade. E, mais ainda, dispostos a ir às ruas e avenidas do país, propagando as palavras de ordem dos conglomerados midiáticos. Estes, meros porta-vozes do neoliberalismo.

Estava criado, portanto, um novo partido político. O qual passou a atuar no jogo político de maneira privilegiada. Por não precisar de votos. Ou de prestar contas aos seus eleitores ou à justiça eleitoral. Por prescindir de realizar convenções e debates para indicar seus candidatos e escolher seus projetos e propostas. Usando, ao extremo, o seu poder político, tornou-se o quarto poder (com tendência a assumir o primeiro lugar nessa hierarquia). Exercido no âmbito familiar e restrito aos proprietários das empresas jornalísticas, que se tornaram verdadeiras dinastias.

E os jornalistas? Estes, com raras e honrosas exceções, foram se transformando em meros serviçais dos seus patrões. Dispostos, para garantir os vínculos com suas empresas, a assimilar, acriticamente, as ideias e os projetos do interesse das suas organizações. Raramente coincidentes com os interesses nacionais.

(George Orwell ao publicar, em meados dos anos cinquenta, o seu profético livro “1984”,  jamais poderia imaginar que a sua ficção política iria, tão rapidamente , assumir foro de realidade. O seu imaginário “Big Brother” e a Novilíngua tornaram-se  verdades singelas, passando a conviver naturalmente com as sociedades mais vulneráveis e dóceis ao seu apelo).

3. Diziam os poetas e seresteiros, antenas da raça: “o tempo não para…” E não permite recuos e a volta ao passado, completam os descrentes e os cínicos. E, como falava um antigo compositor cearense: “ o passado é uma roupa que não se veste mais”.

Daí que o mundo mudou. Na Comunicação essas mudanças foram intensas. E introduziram novas e interativas formas de relacionamento nessa área. A síntese perfeita emissor (ativo) >>> receptor (passivo) foi superada por algo totalmente novo, muito sério, profundo e definitivo, denominado apropriadamente pelos teóricos de Revolução Digital. E nada será como antes, profetizaram, definitivos, os rapazes mineiros do “Clube da Esquina”.

O telefone celular, a internet, conectaram as pessoas com a facilidade permitida pelas novas e surpreendentes tecnologias de comunicação. E que não param de evoluir. E quem não evoluir, aderindo à nova onda, vai ficando para trás.

Em resumo, o receptor de notícias e informações deixou de ser a instância passiva dessas novas formas de conexão. A interatividade tornou-se um dos elementos irreversíveis da Comunicação. Como consequência, tornou-a mais democrática.

Essa revolução, como esperado, provocou um choque nos conceitos e nos fundamentos das empresas de comunicação que presumiam ter conseguido a forma perfeita – e definitiva –  de controle da notícia, da arte de transformar opiniões em fatos, criar verdades. Enfim, de manipular o seu público de acordo com os seus interesses de lucro e acumulação.

Para onde caminha a humanidade nestes tempos novos e surpreendentes? Como será a comunicação dessa nova era?

São perguntas que estão sendo respondidas na vivência do dia-a-dia. Podemos ter, pelo menos, uma certeza, (ou, que seja, uma nobre e democrática aspiração): não voltaremos aos tempos obscuros do domínio incontrastável da mídia hegemônica.

Com a palavra os teóricos da Comunicação. Os para sempre conectados militantes das chamadas mídias sociais. E, claro, os estrategistas políticos. Essa luta apenas começa.

Tem quem acredite...

Conta de luz pode ficar mais barata nos próximos meses, diz Aneel.

Especial

1% tímido na vida, Wesley Safadão é 99% trabalho dentro e fora do palco

Ligia Gauri e Luiz Gomes
Do UOL, em São Paulo

Wesley Safadão faz show em São Paulo (janeiro/2016)

24.jan.2016 - Safadão vai cantar no Carnaval de Salvador e nos dias 26, 27 e 28 fará a 1ª turnê internacional nos Estados Unidos Leia mais Ligia Gauri e Luiz Gomes/UOL
Quem vê Wesley Safadão cantando com desenvoltura e comandando um show agitado para 5.000 pessoas pode não acreditar que um dos cantores de maior sucesso atualmente no Brasil é um homem tímido. Fora dos palcos, o cearense usa frases curtas e tem um sorriso contido, bem diferente do astro que canta "Mas aquele 1% é vagabundo, safado e elas gostam".

No show na noite deste domingo (24), no CTN (Centro de Tradições Nordestinas), em comemoração ao aniversário de 462 anos da cidade de São Paulo, Safadão mais uma vez fez a festa com fãs apaixonados e animados. Sem timidez no palco, o cantor dançou arrocha, rebolou até o chão, arrancou muitos gritos e colocou o público para cantar sem parar.
O repertório de Wesley no show, que durou cerca de 1h45, teve uma série de hits, como "Camarote", "Aquele 1%", "Segunda Opção" e "Sou Ciumento Mesmo". Ele também cantou "A Dama e o Vagabundo", música lançada há menos de duas semanas. A faixa já tem mais de 1,9 milhão de visualizações no YouTube e está na ponta da língua dos fãs.
Além de forró e sertanejo (que com o cantor vira um "forrónejo"), Safadão cantou outros ritmos, como axé e funk. "Farra, Pinga e Foguete", da dupla Bruno e Barreto, "Metralhadora", da Banda Vingadora, "Morto Muito Louco", do Bonde do Tigrão, e "Ela Quer Pau", de MC Pikachu, foram alguns sucessos lembrados por ele.

Entre um hit e outro, Safadão vira conselheiro amoroso. "Pra você que está solteiro, terminou com o namorado, posta uma foto no Facebook para ele ver e coloca a hastag Vai Safadão", disse o cantor. Com o seu carisma, ele também filosofa: "todo relacionamento começa com Jorge e Mateus, termina com Pablo e volta com Safadão".
Nos bastidores
Quem assiste ao show de Wesley Safadão talvez não imagine o trabalho para organizar tudo nos bastidores. A equipe do cantor tem mais de cem pessoas que trabalham para agendar shows, viagens, cuidar do visual dele e da segurança. No palco, ele se apresenta com nove integrantes da banda e dois cantores que fazem a segunda voz.

O segurança Falker barra as fãs mais empolgadas há seis anos e diz não se importar com o assédio. "Isso aqui para mim não é nada. Faço meu trabalho", explica. Já João Lemos, conhecido pelos fãs como Odete, cuida do cabelo e da maquiagem do cantor e contou sobre a origem do estiloso penteado do artista. "Estávamos atrasados para um show e não deu tempo de preparar o cabelo. Ele me disse, faz um coque ai João, e tudo começou assim", revela.

O cantor tem uma equipe com profissionais de todo o Brasil, principalmente do Nordeste. Falker, por exemplo, é da Paraíba, e João, de Pernambuco, mas os dois têm casa em Fortaleza, onde Safadão mora. Mesmo nos momentos mais tumultuados no camarim, todos são pacientes com os fãs e com a imprensa.
Safadão sem limites
Homenageado pela direção do CTN, Safadão retribuiu o carinho do público paulista, mas enalteceu os nordestinos. "Tem gente que pode estar me conhecendo agora, mas no Nordeste sou conhecido há muito tempo. Tudo que tenho agora devo a eles".

O cantor cearense não parece acomodado com o sucesso e quer ficar ainda mais famoso pelo Brasil. Hoje, boa parte dos seus shows já são no Sudeste e Centro-Oeste, e ele chega a fazer 25 apresentações em média por mês, com um cachê estimado em até R$ 500 mil (valor menor só que o de Roberto Carlos). No período de festas juninas, podem ser até 40 shows, muitas vezes mais de um por dia.

Neste Carnaval, Safadão fará duas apresentações e dois blocos no circuito Omar (Barra-Ondina). Como hit da folia deste ano, ele aposta em "Aquele 1%" e "Camarote", e destaca a "Metralhadora". "Vamos ter shows em todo o Brasil", contou.

E não é apenas no país que ele deseja ganhar mais fãs; Safadão parece disposto a dominar o mundo. Nos dias 26, 27 e 28 de fevereiro, ele fará três shows nos Estados Unidos, sua primeira turnê internacional.

Além da carreira de sucesso, Wesley Safadão virou um homem de destaque na internet. Ele tem conta em todas as grandes redes sociais e o próprio cuida da sua conta no aplicativo Snapchat, que o ajuda a ficar mais próximo dos fãs. O cantor também atingiu neste domingo 4 milhões de seguidores no Instagram e é alvo de montagens que viram memes e bombam na web. Afinal, quem poderá deter o Safadão?

Coluna do blog



O silêncio
Venho fazendo perguntas, desde que “as crises” estouraram de cadê a crise. Os que não suportam estar faturando menos, se zangam. Os que perderam os empregos estão cobertos de razão. Mas, a que conta debitar essa esculhambação político-jurídico-policial que se instalou no Brasil? Depois da longa e abrangente fala do ex-presidente Lula, na quarta-feira (20), ninguém se manifestou contra ele. O que parece é que os ataques não são motivados porque ele merece ser acusado, mas sim para tentar impedir sua possível futura candidatura. É isso?Por que não há nenhuma grande liderança falando onde estão os crimes dele? Ou onde estão os crimes do filho? Ora, com todo o respeito. No plano econômico, todos criticavam o governo pelo aumento da taxa de juros. Hoje, criticam porque não houve aumento na taxa de juros. Num primeiro momento, todos os patronos dos que estão contra o poder atacavam o poder porque a taxa de juros subia. Agora, atacam o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, por não ter aumentado a taxa. Isso é ou não é porralouquice? Onde está a oposição? É oposição ou segmento raivoso por não estar no poder?  E como fica o povo vendo esses ataques que não são motivados por uma exigência de ética, e sim pelo desejo de voltar ao poder? No plano político, diziam que todos os delatados deveriam perder o poder e serem presos. E agora que aparecem novos nomes delatados, o que acham? Não defendem mais esta posição? E, mais uma vez, como fica o povo assistindo a tudo isso?Quem paga essa campanha contra o Brasil não são os empreiteiros e nem os corruptos. Editorial do JB responde: quem paga é o povo desempregado.Há um ditado que diz que não existe canto quando não há plateia. Só canta quem sabe que vai ser ouvido. Se achacam é porque foi o achacado que permitiu a existência do corruptor. O que querem fazer com o país que sinaliza que pode ter 10 milhões de desempregados, fora a massa jovem, menor de 20 anos, que nunca teve emprego? O que pode acontecer com um país que não tem 40 milhões de habitantes, e sim cinco vezes mais? É importante frisar que os desempregados arrastam com eles de um a quatro dependentes, que representa uma Espanha inteira de pessoas sem perspectivas.  Por que jogam contra o país? É porque já estão morando no exterior, com o produto do que roubaram do povo sofrido? Peraí, né seu Zé!

A frase: “Se tem uma coisa que eu me orgulho, neste país, é que não tem uma viva alma mais honesta do que eu. Nem dentro da Polícia Federal, nem dentro do Ministério Público, nem dentro da igreja católica, nem dentro da igreja evangélica. Pode ter igual, mas eu duvido”. Lula da Silva. Felizmente não sou polícia, não faço recomendações, não sou papa-hóstia nem grito aleluia.


Pulou a lagoa (Nota da foto)
A Betânia acaba de atravessar o Atlântico. A TAP adotou o leite do nosso Luiz Girão e dos “meninos” dele nos voos do Nordeste pra Lisboa. Isso é competência cearense.

Falcão,o puxador
O nome do bloco de carnaval é “Ô povo feio”. O grande nome  é o nosso Falcão que comandará a festa. Ele puxa o samba e a música oficial é dele...Ô povo feio.

O caráter
Um caminhão com botijões de gás tombou na BR 222. Alguns botijões foram levados por pessoas que passavam no momento do acidente, mas a policia chegou a tempo para impedir que toda a carga fosse saqueada.

Especulação na vizinhança
Diz que o desgaste político do Prefeito do Eusébio poderá levar Acilon Gonçalves, ex-Prefeito, a ser candidato. O Prefeito é sobrinho de Acilon e foi eleito com apoio dele e de Edson Sá, o “Pai do Eusébio”.

Enquanto isso...
Edson Sá estaria se organizando para disputar a Prefeitura de Aquiraz de onde já foi prefeito. Sá aposta na desarrumação do município e nos maus tratos que a cidade tem sofrido.

Desigualdades
Num só dia choveu 150 milímetros em Trairi. Ninguém sabe pra quê, mas que choveu, choveu. Já Crateús estava precisando dos 133 milímetros da chuva que caiu.

Juro que li
Isso é de um pedido de notícia que a coluna recebeu: “ O Shopping...inicia hoje a liquidação “Pechincha Day”. Durante a campanha, as lojas vão oferecer descontos a partir de 40%”.


Capa do jornal O Estado(CE)


Bom dia

Pilotos e comissários aprovam assembleia para decidir sobre greve nacional 
Em assembleia realizada nesta segunda-feira (25) em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Porto Alegre e Campinas, a categoria dos aeronautas rejeitou a proposta para renovação da CCT (Convenção Coletiva de Trabalho) apresentada pelas empresas no TST (Tribunal Superior do Trabalho) na última sexta-feira e aprovou a convocação de uma nova assembleia para sexta-feira (29), que irá deliberar sobre uma paralisação de pilotos e comissários em todo o país.
Antes, na quarta-feira (27), o Sindicato Nacional dos Aeronautas irá se reunir mais uma vez com o Snea (Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias), seguindo determinação do ministro Ives Gandra Martins Filho, para uma última rodada de negociação.
Caso haja uma nova proposta das empresas, esta será apreciada pela categoria em assembleia também na sexta-feira (29). Desta forma, serão realizadas duas assembleias na sexta. A primeira, às 13h30, irá deliberar sobre a possível nova proposta das empresas. A segunda, logo em seguida, irá tratar da greve da categoria, caso a proposta seja considerada insuficiente.
A proposta apresentada pelas empresas no TST e rejeitada nesta segunda-feira oferecia:
— Salários até R$ 1.500,00: 5,5% de reajuste em fevereiro e 5,5% em junho;
— Salários de R$ 1.500,00 a R$ 10.000,00: 2% de reajuste em fevereiro, 3% em junho e 6% em novembro;
— Salários acima de R$ 10.000,00: valores fixos (R$ 300,00 em fevereiro, R$ 500,00 em junho e R$ 1.100,00 em novembro).
Como forma de sinalizar boa vontade nas negociações, a assembleia desta segunda aprovou também a redução da pedida de reajuste para 11% tanto em salários como em demais itens econômicos —retroativo a 1º de dezembro, data-base da categoria.
O sindicato alerta todos os tripulantes para que fiquem atentos e mobilizados e que participem da discussão e das tomadas de decisão, por meio das assembleias.
SNA - Sindicato Nacional dos Aeronautas

Tem angu debaixo dessa carne seca

“Todos os países do continente americano provavelmente terão a circulação interna do vírus Zika, com exceção do Chile e Canadá. O alerta foi feito hoje (25) pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), vinculada à Organização Mundial da Saúde (OMS), em nota sobre transmissão e prevenção do vírus que pode casuar microcefalia em crianças.
Desde maio do ano passado 21, países das Américas registraram transmissão interna do vírus. A “rápida disseminação” do Zika pelo continente, segundo a organização, se deve à presença do mosquito em todos os países, menos no Canadá e Chile, e também ao fato de a população não ter imunidade ao vírus.
A transmissão do Zika pelo mosquito Aedes aegypti é certa e bem conhecida. Porém, as informações sobre uma possível transmissão por sêmen ainda são bem limitadas. O vírus já foi isolado no sêmen humano, mas ainda são necessárias investigações para saber se a transmissão sexual é possível.
Pelo sangue já foi confirmada transmissão do vírus. Segundo a Opas, é uma forma pouco frequente e pode ser evitada na triagem do sangue para transfusão. A contaminação de mãe para filho na gravidez e na hora do parto são pontos em pesquisa, apesar de o Brasil já ter registrado seis bebês que nasceram com microcefalia e tiveram exame positivo para Zika.
Sobre a transmissão pelo leite materno, a Opas informou que não há registros e que as mães, mesmo as infectadas pelo mosquito, podem continuar alimentando seus filhos exclusivamente com leite materno até os seis meses e depois conforme recomendações médicas.
Além do Brasil, Barbados, Bolívia, Colômbia, República Dominicana, Equador, El Salvador, Guiana Francesa, Guatemala, Guadalupe, Guiana, Haiti, Honduras, Martinica, México, Panamá, Paraguai, Porto Rico, San Martin, Suriname e Venezuela notificaram casos transmissão interna de Zika.”
(Agência Brasil)

Desvio aéreo

O Voo TAP 32, que decolou de Fortaleza para Lisboa ontem às 10 e 54 da noite, quando faltavam cerca de 12 minutos para pouso da capital de Portugal, fez duas manobras de afastamento e foi desviado para pouso no extremo sul do País, no aeroporto da cidade de FARO. Não há informação sobre os motivos. Esse é o segundo voo da TAP, saindo de Fortaleza, em 30 dias, a ser desviado de Lisboa. O primeiro já em processo de descida foi enviado para a cidade do Porto. Hoje, pelo visto nos sites de acompanhamento de voos o problema pode ter sido de estrangulamento no trafego aéreo.

Do Diário de Notícias de Lisboa

"Japonês bonzinho" vai ser rei das máscaras de Carnaval

Fábricas de máscaras apostam na imagem do “japonês bonzinho” e no senador Delcídio do Amaral
Foliões do Rio de Janeiro vão disfarçar-se de personagens da Lava-Jato neste ano. De resto, macacos, monstros e palhaços. Mas a data da festa não está a ajudar nas vendas.
A operação Lava-Jato domina os noticiários, as conversas de rua e, por consequência, o Carnaval do Rio de Janeiro. As principais personagens da ação policial que investiga o escândalo do petrolão, em torno da petrolífera estatal Petrobras, lideram as vendas de máscaras nas lojas especializadas em fantasias espalhadas pela Cidade Maravilhosa. Entre todas elas, Newton Ishii, conhecido como o "japonês bonzinho" ou o "japonês da federal", comanda destacado.
"Confirmo que o "japonês bonzinho" é quem tem mais procura neste ano", disse ao DN Olga Valles, a dona da empresa Condal, uma das mais tradicionais do Rio na confeção de imagens, fantasias e máscaras de Carnaval. O "Japonês Bonzinho" de quem toda a gente fala é um agente da polícia, de origem japonesa, que tem aparecido ao lado dos presos mais mediáticos da Lava-Jato a cada detenção e é alvo de memes sem parar na internet. Conhecido inicialmente pelo grande público como "japonês da federal", por pertencer à polícia federal, ganhou mais tarde o epíteto "bonzinho" por ser assim chamado numa gravação que levou à detenção do senador em exercício Delcídio do Amaral, do Partido dos Trabalhadores (PT).
Amaral, dono de uma farta cabeleira branca que o identifica facilmente, é outra das máscaras mais procuradas, conta Olga Valles, natural de Barcelona e emigrada há 22 anos no Rio de Janeiro. De resto, os do costume: José Dirceu, que já fora um sucesso de vendas durante o julgamento do mensalão, escândalo de compra de deputados que precedeu em mediatismo o petrolão e voltou a ser envolvido nesta ação, e Eduardo Cunha, o presidente da Câmara dos Deputados que faz oposição à presidente Dilma Rousseff e também já foi citado cinco vezes no escândalo do petrolão. Além, claro, de Lula da Silva e da própria Dilma Rousseff.
"Lula e Dilma têm sempre mais ou menos regular porque um e outro andam sempre nas televisões e nos jornais na qualidade de ex-presidente e presidente", sublinha Valles, empresária de 57 anos. No entanto, há ausências notadas: Sérgio Moro, o jovem juiz que é considerado por boa parte dos brasileiros o herói da Lava-Jato, nem sequer vai ter máscara. "Porque ele raramente aparece, é muito reservado, preserva-se imenso", justifica a comerciante.
Caso especial
Outro caso especial é o de Nestor Cerveró, talvez o mais mediático dos ex-quadros da Petrobras que estão envolvidos na Lava-Jato, na qualidade de delator - foi o filho dele quem gravou Delcídio Amaral e foi Nestor quem, em depoimentos sucessivos, envolveu os nomes de Lula e Dilma mas também de Collor de Mello e de elementos do governo de Fernando Henrique Cardoso, ou seja, quatro presidentes do Brasil.
"Os advogados de Cerveró não nos deixaram usar porque, já tendo saído de um cargo relevante na Petrobras, não é considerado uma figura pública e pode ter a imagem preservada", conta Olga. Acresce que Cerveró sofre de um problema físico - num olho -, o que poderia criar uma situação constrangedora. Também, por não ser considerado figura pública, o "japonês bonzinho" será retratado sem detalhes que o especifiquem: "Faremos apenas uma máscara de um oriental..."
A procura, diz a comerciante, é sempre difícil de prever, no entanto: "Por exemplo, há três anos fizemos 15 mil máscaras do Joaquim Barbosa, agora temos pouquíssimas encomendas." Joaquim Barbosa foi o juiz relator do Supremo Tribunal Federal durante o julgamento do mensalão, em 2013.
Em entrevista ao jornal O Globo, Gilvan dos Santos, dono de uma loja de fantasias, a Casa Turuna, sublinha as sobras de máscaras do ano passado de Marina Silva, candidata presidencial em 2010 e 2014 mas que não conquistou o coração dos foliões.
Nem só de máscaras de políticos - ou polícias - vive o Carnaval do Rio de Janeiro. "Máscaras de macacos, de pânico, de monstros e de palhaços são sucessos sempre garantidos", afirma Olga Valles.
Embora, no conjunto, se tenha notado até ao momento uma quebra na ordem dos 30% nas vendas, dada a recessão no país. "Porque o Carnaval é muito no início de fevereiro, ou seja, sem intervalo grande para o Natal...", diz a empresária. E Gilvan dos Santos acrescenta que, "da maneira que o país está a ser gerido, as pessoas neste ano até perdem a vontade de usar máscaras de políticos ou outra coisa qualquer".
Fábricas de máscaras apostam na imagem do “japonês bonzinho” e no senador Delcídio do Amaral
Foliões do Rio de Janeiro vão disfarçar-se de personagens da Lava-Jato neste ano. De resto, macacos, monstros e palhaços. Mas a data da festa não está a ajudar nas vendas.
A operação Lava-Jato domina os noticiários, as conversas de rua e, por consequência, o Carnaval do Rio de Janeiro. As principais personagens da ação policial que investiga o escândalo do petrolão, em torno da petrolífera estatal Petrobras, lideram as vendas de máscaras nas lojas especializadas em fantasias espalhadas pela Cidade Maravilhosa. Entre todas elas, Newton Ishii, conhecido como o "japonês bonzinho" ou o "japonês da federal", comanda destacado.
"Confirmo que o "japonês bonzinho" é quem tem mais procura neste ano", disse ao DN Olga Valles, a dona da empresa Condal, uma das mais tradicionais do Rio na confeção de imagens, fantasias e máscaras de Carnaval. O "Japonês Bonzinho" de quem toda a gente fala é um agente da polícia, de origem japonesa, que tem aparecido ao lado dos presos mais mediáticos da Lava-Jato a cada detenção e é alvo de memes sem parar na internet. Conhecido inicialmente pelo grande público como "japonês da federal", por pertencer à polícia federal, ganhou mais tarde o epíteto "bonzinho" por ser assim chamado numa gravação que levou à detenção do senador em exercício Delcídio do Amaral, do Partido dos Trabalhadores (PT).
Amaral, dono de uma farta cabeleira branca que o identifica facilmente, é outra das máscaras mais procuradas, conta Olga Valles, natural de Barcelona e emigrada há 22 anos no Rio de Janeiro. De resto, os do costume: José Dirceu, que já fora um sucesso de vendas durante o julgamento do mensalão, escândalo de compra de deputados que precedeu em mediatismo o petrolão e voltou a ser envolvido nesta ação, e Eduardo Cunha, o presidente da Câmara dos Deputados que faz oposição à presidente Dilma Rousseff e também já foi citado cinco vezes no escândalo do petrolão. Além, claro, de Lula da Silva e da própria Dilma Rousseff.
"Lula e Dilma têm sempre mais ou menos regular porque um e outro andam sempre nas televisões e nos jornais na qualidade de ex-presidente e presidente", sublinha Valles, empresária de 57 anos. No entanto, há ausências notadas: Sérgio Moro, o jovem juiz que é considerado por boa parte dos brasileiros o herói da Lava-Jato, nem sequer vai ter máscara. "Porque ele raramente aparece, é muito reservado, preserva-se imenso", justifica a comerciante.
Caso especial
Outro caso especial é o de Nestor Cerveró, talvez o mais mediático dos ex-quadros da Petrobras que estão envolvidos na Lava-Jato, na qualidade de delator - foi o filho dele quem gravou Delcídio Amaral e foi Nestor quem, em depoimentos sucessivos, envolveu os nomes de Lula e Dilma mas também de Collor de Mello e de elementos do governo de Fernando Henrique Cardoso, ou seja, quatro presidentes do Brasil.
"Os advogados de Cerveró não nos deixaram usar porque, já tendo saído de um cargo relevante na Petrobras, não é considerado uma figura pública e pode ter a imagem preservada", conta Olga. Acresce que Cerveró sofre de um problema físico - num olho -, o que poderia criar uma situação constrangedora. Também, por não ser considerado figura pública, o "japonês bonzinho" será retratado sem detalhes que o especifiquem: "Faremos apenas uma máscara de um oriental..."
A procura, diz a comerciante, é sempre difícil de prever, no entanto: "Por exemplo, há três anos fizemos 15 mil máscaras do Joaquim Barbosa, agora temos pouquíssimas encomendas." Joaquim Barbosa foi o juiz relator do Supremo Tribunal Federal durante o julgamento do mensalão, em 2013.
Em entrevista ao jornal O Globo, Gilvan dos Santos, dono de uma loja de fantasias, a Casa Turuna, sublinha as sobras de máscaras do ano passado de Marina Silva, candidata presidencial em 2010 e 2014 mas que não conquistou o coração dos foliões.
Nem só de máscaras de políticos - ou polícias - vive o Carnaval do Rio de Janeiro. "Máscaras de macacos, de pânico, de monstros e de palhaços são sucessos sempre garantidos", afirma Olga Valles.
Embora, no conjunto, se tenha notado até ao momento uma quebra na ordem dos 30% nas vendas, dada a recessão no país. "Porque o Carnaval é muito no início de fevereiro, ou seja, sem intervalo grande para o Natal...", diz a empresária. E Gilvan dos Santos acrescenta que, "da maneira que o país está a ser gerido, as pessoas neste ano até perdem a vontade de usar máscaras de políticos ou outra coisa qualquer".

O drama da posentadoria

Trabalhadores devem se preparar para a aposentadoria, defendem especialistas

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostraram que 23,5 milhões de brasileiros são idosos, pessoas com mais de 60 anos. O número representa mais do que o dobro do registrado em 1991, quando esse universo somava 10,7 milhões de pessoas. Na comparação com 2009, os números levantados em 2011 revelou um aumento de 7,6% de brasileiros nessa faixa etária, ou seja, mais 1,8 milhão de pessoas.
Apesar desse cenário, que tem invertido a pirâmide social brasileira, Wadson Gama, psicólogo social e presidente do Conselho Regional de Psicologia de Goiás, disse que ainda há preconceito e resistência das pessoas em envelhecer e se aposentar. “Velhice em um sistema capitalista faz com que as pessoas se sintam excluídas. Você vive 24 horas vivenciando o trabalho mesmo quando está fora do trabalho e quando sai da vida ativa, se o indivíduo não se preparar para isso, vai se sentir preso nessas palavras e pode chegar à depressão, alcoolismo e suicídio. A vida fica sem sentido para ele”, disse.
O psicólogo, que também é entusiasta de programas de preparação promovidos pelas empresas, orienta as pessoas a descobrir, o mais cedo possível, desejos, talentos e capacidades dentro de projetos viáveis para a nova fase. “É preciso identificar o que realmente é o desejo e o que está na sua governabilidade. Às vezes o indivíduo que tem vivência na fazenda e aposenta e quer ter essa vivência do passado já não consegue mais fazer as mesmas coisas. Tem que observar o que pode realmente fazer e reinventar uma outra história para ter qualidade de vida e um envelhecimento saudável”, alertou.
Psicóloga, Eliene Curado, que hoje trabalha como analista de recursos humanos na Câmara dos Deputados, em Brasília, explica que, em muitos casos, as pessoas ficam perdidas nessa fase.
“Temos ainda pessoas que todas as relações que mantêm são fruto das relações de trabalho, todos os seus interesses estão relacionados ao trabalho e quando este trabalho não existe mais, ela tem dificuldade de se inserir”, disse.
(Agência Brasil)

PMDB sempre rachado

“O PMDB está dividido para a escolha do líder do partido na Câmara Federal que, agora, tem dois candidatos, que são os deputados Leonardo Picciani e Leonardo Quintão”. A informação é do deputado federal peemedebista Aníbal Ferreira Gomes, que foi à Brasília para manter contatos com os parlamentares, para conhecer as estratégias que eles têm, para decidir em quem vai votar.
Aníbal lembra que Picciani estava no cargo e como estava contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff, foi afastado do cargo. “Isso, porque o partido está dividido, uma parte a favor do impeachment e outra contra”, frisa. Incerto sobre em que votará, Aníbal lembra que estava do lado de Picciani e, dependendo de suas propostas, manterá o apoio.
“Nós vamos conversar com os dois Leonardos e o que convencer melhor, vai ter o nosso voto”, salientou o deputado.
O parlamentar defende que a presidente Dilma Rousseff continue no cargo, justificando que, agora, não tem nenhum motivo justo para que ela deixe a presidência. Aníbal reconhece que houve pedaladas fiscais, contudo observa que isso não é justificativa suficiente para afastá-la do cargo.

Capa do jornal O Estado(CE)


Coluna do blog



Exigências para reconduzir Temer
Os crachás prateados do PMDB já consideram não lançar candidatura alternativa à de Michel Temer, atual presidente nacional do partido, e apoiar o vice-presidente da República para se reeleger na eleição de março. Há, porém, uma lista de exigências colocadas na mesa sobretudo por senadores peemedebistas. De acordo com o jornal "Folha de S.Paulo" desta terça-feira (19), o senador Romero Jucá (RR) deve ser designado para a primeira vice-presidência do partido. Eunício e Renan querem presidência do Senado e liderança de bancada em troca de apoio a Temer.  Os pedidos a Temer incluem, ainda, o apoio à eleição de Eunício Oliveira para a presidência do Senado em 2017, quando Renan, após dois mandatos, deixará o posto e ficará impedido de se reeleger. Renan, então, pelo acordo, se tornaria o líder da bancada do PMDB no Senado. Como Valdir Raupp é o atual primeiro vice-presidente e não foi contemplado na cúpula do comando do partido, a ele seria destinada a presidência da Fundação Ulysses Guimarães, hoje sob o comando de Moreira Franco. O impasse, que só deve ser decidido às vésperas da convenção do partido, é se Temer renunciaria ao cargo, como quer o grupo de Renan Calheiros, ou se apenas se licenciaria, deixando Jucá no comando da sigla interinamente, como quer o próprio Temer.

A frase: Galinha que namora pato acaba morrendo afogada”. Ê ê!


Olha o boi (Nota da foto)
Se o boi não dançar, não tem voto pra Temer.

À cata do vice
Todo dia,e agora a coisa esquentou, aparece alguém querendo um vice pra alguém na Prefeitura de Fortaleza.

Dois novos
Estão querendo lançar Gaudêncio Lucena vice de Vitor Valim. Ora,ora,ora. Lucena é que deveria ser o cabeça de chapa se o PMDB quiser ter um candidato.

O outro...
O grandão, gaucho Torgan, seria o outro candidato a vice, desta feita de Roberto Claudio, que não tem mais liga com o PMDB. É, pode ser.
Louco de pedra
O polêmico pré-candidato republicado Donaldo Trump se gaba de não depender de empresas para tocar sua bilionária campanha.

Bolso cheio
Ele mesmo banca sua candidatura nos EUA, que aliás não deve estar sendo nada barata.Por isso mesmo, vemos nos debates e entrevistas um Trump sem papas na língua.

Lingua de dolar
Fala o que pensa e cria polêmica. Sem entrar no mérito do direcionamento de suas opiniões, Trump mostra, sem dúvida, uma total independência.

Descontrolado
O bilionário defende que é o único candidato livre de influências das empresas – patrocinadoras de campanhas. Trump garante que ninguém terá “controle” sobre ele, exceto o povo americano. 

Este ano...
No início de 2016, ele declarou que vai gastar US$ 2 milhões por semana em anúncios de TV daqui por diante. 

E nós?
É esta total independência que os candidatos a um cargo público deveriam ter. No Brasil, o financiamento de empresas sempre direcionou campanhas eleitorais.

Vai ter controle aqui?
Os candidatos, tanto da situação quanto da oposição, falam o que seus financiadores querem. Se comprometem com o que seus financiadores querem. E depois de eleitos, obedecem ao que seus financiadores querem. Agora, com as novas regras que proíbem no Brasil o financiamento eleitoral por pessoas jurídicas, veremos se os candidatos mostrarão que falam e agem por si ou não.