Bom dia


Inacreditável. Estamos mesmo conseguindo andar para trás a passos largos - passos não, saltos, e saltos ornamentais provando que precisamos mais do que muito urgentemente fazer nada mais nada menos do que superar. Parar com isso, com essa animosidade toda. Não, não estamos divididos, pelo menos não em apenas dois pedaços como querem fazer parecer. Há uma infinidade de opções. Não vamos partir para a ignorância. 

 

Disso cuida a Marly Gonçalves.

Sebastião Nery foi pra cadeia. Pra ele, isso era golpe.


CELSO FURTADO
A defesa dos interesses nacionais e não a corrupção, em tempos de radicalização da “Guerra Fria”, foi testemunhada e demonstrada por Celso Furtado na obra autobiográfica “A Fantasia Desfeita” (II tomo, página 253), onde relata episódio insólito. Celso era ministro do Planejamento. Tramitava no Congresso Nacional, por iniciativa parlamentar, um projeto de reforma bancária. O ministro da Fazenda San Tiago Dantas recebeu ultimato do banqueiro americano David Rockefeller:
– “Ou vocês tiram de imediato esse projeto de lei ou mando cortar todas as linhas de crédito que hoje beneficiam o Brasil”.
E continua Celso Furtado:
– “San Tiago dava a impressão de estar arrasado. Mas longe de esmorecer continuava a empenhar-se para criar um clima de compreensão nos círculos de negócios dos Estados Unidos. Se fracassasse na tentativa, as incertezas cresceriam com respeito ao processo político brasileiro.”
E foi o que aconteceu em 1964: tanques na rua e nós na cadeia.
Isso sim é que é golpe.

Pra entender o lixo

Plano Nacional de Resíduos Sólidos  e sua realidade
serão  debatidos  nesta segunda-feira em Fortaleza 

Nesta segunda-feira, 25, o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas, Severino Ramalho Neto, abrirá  às 8 horas, com votos de  boas vindas aos presentes e falando da importância do evento,  o 3º. Seminário Política Nacional de Resíduos Sólidos que acontecerá no Auditório Gervásio Pegado da CDL, em Fortaleza. Antes, de 7 às 8 horas, haverá o credenciamento dos participantes já inscritos  e um Café de Boas Vindas. As inscrições já estão esgotadas.
Logo após a solenidade de abertura será a palestra magna do Prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio sobre a problemática do lixo na capital cearense e as providências que estão sendo adotadas.
          Na sequência, o Consultor Internacional de Portugal, Rui Cunha Marques, enfocará  “Lições da experiência internacional para a Efetividade da PNRS (Política Nacional de Resíduos Sólidos) no Brasil.” O Dr. Rui é Professor Catedrático da Universidade de Lisboa e Consultor Internacional.

Gestão Integrada de Resíduos
Sólidos sob diferentes  olhares

Este tema será enfocado na primeira Mesa de trabalhos tendo como palestrante  Alceu de Castro Galvão,  Presidente da mesa e palestrante: ele é  Engenheiro Civil, Mestre em Hidráulica e Saneamento, Doutor em Saúde Pública e  Coordenador de Saneamento Básico da Secretaria das Cidades do Estado do Ceará.

Seguem-se as palestras:

“Gestão Integrada de Consórcios de Sobral e Limoeiro”; e “Responsabilidades dos Agentes Públicos Municipal na Gestão de Resíduos Sólidos” com a  Dra. Jacqueline Faustino, Promotora de Justiça; Coordenadora do CAOMACE – Centro de Apoio Operacional de Proteção à Ecologia, Meio Ambiente, Urbanismo, Paisagem e Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural - MPCE – Ministério Público do Estado do Ceará;

“Colocando a Política Nacional de Resíduos Sólidos na Prática”;
Palestrante: Tarcísio de Paula Pinto, Urbanista, Mestre em Planejamento e Doutor em Engenharia pela USP e Diretor da I&T Gestão de Resíduos;

E “Desafios e dificuldades na Gestão Consociada – Soluções e alternativas” com  Dra. Regina Rego,  Advogada e Administradora.

Investimentos públicos e privados

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                           Depois do intervalo para almoço,  haverá a partir das 14 horas a Mesa “Investimento público e privado em resíduos sólidos”  tendo como Presidente e palestrante Mario Monteiro, Economista e Coordenador Econômico-Tarifário da ARCE – Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados do Estado do Ceará;

E as seguintes palestras:
“Taxas e tarifas para o manejo de resíduos sólidos”;

           “Coprocessamento em fornos de clínquer” com Camilla Germania da Silva,  Bióloga, Tecnóloga Ambiental, MBA em Educação e Gestão Ambiental e Assessora de Meio Ambiente da Votorantim Cimentos;
Investimento público e privado em resíduos sólidos” sendo
palestrante Hugo Nery dos Santos,  Diretor de Serviços Ambientais do Grupo Marquise;
“Sustentabilidade na Unilever”,  palestrante: Diogo Dias, Gerente Regional de Vendas da Unilever;

Mesa: “Experiências municipais de coleta seletiva e reciclagem”
tendo como presidente da mesa e palestrante Águeda Muniz, 
Secretária de Urbanismo e Meio Ambiente de Fortaleza, que abordará
“Experiências municipais de coleta seletiva e reciclagem”;

E as seguintes palestras:
           “As Experiências do Programa de Coletiva Seletiva do Município de Crateús” com Márcia Andrade,  Secretária de Meio Ambiente do Município de Crateús;
“Educação Ambiental nas Escolas” com Marcos Albuquerque,
presidente do SINDIVERDE - Sindicato das Empresas de Reciclagem de Resíduos Sólidos Domésticos e Industriais no Estado do Ceará;
“Projeto Central de Triagem Municipal – ECOPONTO” com Rita Bezerra, presidente do IDECI – Instituto de Desenvolvimento Institucional das Cidades do Ceará;
“Organização dos Catadores de Materiais Recicláveis no Estado” com
Charliany Morais,  presidente da COOPMARES – Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis de Fortaleza e Região Metropolitana.
Às 18h30 será o encerramento do evento.

Mega Sena

Resultado Concurso 1811 (23/04/2016)

Acumulou!

Sorteio realizado no Caminhão da Sorte em UMUARAMA, PR
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Bom dia


Vinho com moderação garante uma vida mais saudável
Nutricionista da Rede StarClub aponta os benefícios do consumo consciente do destilado de uvas para a terceira idade
O vinho tem sua origem muito antes do nascimento de Cristo. Depois de agraciar os paladares de egípcios, gregos e romanos na Idade Antiga e carregar em sua simbologia boas celebrações e sofisticação no paladar de quem o consome, a bebida extraída de uvas é um verdadeiro brinde à saúde. E atualmente a ciência passou a recomendar a apreciação moderada da bebida-alimento até para idosos, pois novas descobertas científicas mostraram seus benefícios contra o Alzheimer e outras patologias que chegam com a idade.
Um estudo desenvolvido pela Universidade Yamanashi – no Japão, descobriu compostos no vinho que inibem uma enzima responsável pelo aparecimento do mal de Alzheimer. Mas não é somente este o benefício do consumo de vinho por quem já passou dos 60 anos. Especialistas afirmam que se o vinho for apreciado em doses moderadas, pode blindar o corpo também de doenças cardíacas e a demência da velhice.
Além disso, o vinho possui em sua fórmula um componente que ajuda a reduzir as quedas em idosos. É o resveratrol, que também é encontrado em chás, cebola e tomate. Esta substância, segundo pesquisadores, evita a morte de neurônios, melhorando o desempenho motor das pessoas mais velhas. Entretanto, a nutricionista e consultora especializada da Rede StarClub, Sálua Rodrigues, informa que os benefícios da substância são melhor percebidos com o suporte de uma alimentação saudável e prática de atividade física. “O resveratrol tem obtido destaque por ser uma substância que possui ação antioxidante e antiinflamatória, que dentre outras vantagens, inibe a ação de células cancerígenas”, comenta a especialista.
Goles de saúde a vida toda
O vinho é considerado alimento por fornecer ao organismo alguns elementos que contribuem para sua formação, manutenção e desenvolvimento. Na lista de mais de 200 substâncias presentes na bebida-alimento, estão o cálcio, o fósforo, ferro e vitaminas do complexo B. Portanto, o consumo moderado durante a vida nos previne de alguns males. Para a nutricionista Sálua Rodrigues, da Rede StarClub o vinho traz benesses desde mais jovens. “Com o passar dos anos, corremos o risco de doenças crônicas não transmissíveis (ligadas á alimentação) aumenta e nosso metabolismo fica mais lento. Um cálice de vinho ao dia contribui para combate aos radicais livres. Portanto, o consumo de vinho ao longo dos anos só apresenta benefícios”, pontua a especialista.
Existe mais uma característica boa do consumo do destilado de uvas: a proteção do sistema cardiovascular, isto porque o vinho é rico em antioxidantes que ajudam a controlar uma proteína que está envolvida na formação de sinais precoces de doenças arteriais, como as camadas de gordura nas paredes das artérias.

Quem não mandou, por acaso recebeu?

AIXA 2 MONTADO PELA FIESP PARA COMPRAR IMPEACHMENT VAI VIRAR CAIXÃO DE SKAF

JOSÉ CARLOS DE ASSIS -


A Fiesp montou um caixa 2 de, por enquanto, R$ 500 milhões para comprar o impeachment de Dilma. R$ 300 milhões virão dos recursos públicos que administra em nome do Sesi e do Senai; R$ 100 milhões serão “doados” pelo parceiro de Skaf no golpismo a partir do mesmo fundo publico, o presidente da Federação das Indústrias do Rio, Eduardo Eugênio; R$ 50 milhões serão aportados pela Federação do Paraná e outro tanto pela Federação do Rio Grande do Sul, todos irmanados pelo impeachment.

Esses industriais golpistas decidiram apostar tudo na derrubada da Presidenta, não importam as consequências. A solução da crise, conforme havia antecipado Veja em nome de todos eles e de uma parte substancial das classes dominantes, é o Vice-presidente Temer. Mergulhando na conspiração até o pescoço, Temer promete rever a iniciativa de Dilma de contingenciar 30% dos recursos do Sesi/Senai (ou dos 4 S) e promover uma reforma trabalhista regressiva contra direitos consagrados na Constituição, que estará a cargo de Moreira Franco.

O esquema Skaf/Temer só tem um problema. Como canalizar R$ 500 milhões para os bolsos de parlamentares favoráveis ao impeachment sem o risco de, agora ou no futuro, o dinheiro ser rastreado pela Justiça? Sim, porque a Justiça não será entregue permanentemente nas mãos de promotores e juízes partidários dos golpistas. Em algum momento aparecerão em seu meio homens honrados que vão buscar na vida pública e privada de parlamentares os indícios de enriquecimento ilícito. Como diz Luís Nassif, acabou a era do dinheiro escondido.

Alguns, obviamente, correrão o risco. Ademais, a decisão do impeachment se aproxima como velocidade anti-natural. O mais importante nessa questão é que os órgãos controladores da probidade administrativa, a partir do Ministério da Justiça, tomem uma providência para ver de onde sai o dinheiro golpista da Fiesp. Só um idiota acreditaria que sai dos bolsos dos empresários ou mesmo de suas empresas. Eles são generosos, sim. Mas são generosos com dinheiro alheio. Nesse caso, com o dinheiro dos 4S.

Eu conheço isso muito bem. Fui assessor da presidência da CNI, nos anos 80, e já então se podia perceber a pajelança com dinheiro público que era a gestão do Sesi e do Senai de muitos dirigentes de federações, notadamente de São Paulo, que por seu poder econômico gozava de ampla autonomia. Isso só deve estar piorado. Gente como Skaf não passa de abutres em torno do dinheiro público quando se trata de dinheiro que controlam, a despeito da retórica anti-imposto e anti-setor público que professam com a maior cara de pau.

Insista-se que recursos do Sistema S são, inequivocamente, públicos. Correspondem a recolhimentos obrigatórios sobre a folha salarial das empresas destinados ao ensino profissional e a atividades sociais dos trabalhadores. Federações industriais, como Fiesp e Firjan, para simular seu assalto a esse caixa público, criaram Centros industriais vinculados às federações, por onde flui o dinheiro supostamente livre, mediante manobras contábeis. É muito fácil desmascarar isso. Qualquer órgão controlador público pode fazer uma devassa na circulação desses recursos e desmascarar seu uso indevido.

Defendo o direito da Fiesp propor o impeachment. Mas que seja com o dinheiro dos empresários e não dos trabalhadores. Sesi e Senai, quando foram criados há mais de seis décadas, certamente eram melhor geridas por empresários porque, nessa época, trabalhadores não tinham grande experiência de gestão. Agora a situação é outra. Sesi e Senai devem ser entregues à gestão dos trabalhadores, inclusive como forma de evitar o uso político dos dinheiro pelas entidades empresariais, suscetíveis de maracutaias. Com isso o grande caixa da Fiesp, para comprar o impeachment, pode virar o caixão de Skaf!

P.S. Encontrei-me ontem no aeroporto de Brasília com o deputado Wadyh Damous, ex-presidente da OAB do Rio, com a deputada Jandira Feghali e com o senador Lindeberg Farias. Os três deram-me a boa notícia de que estará sendo movida na próxima semana ação popular contra a Fiesp e seu presidente, tendo em vista desvio de dinheiro público na campanha do impeachment, aqui denunciada.

*Jornalista, economista, doutor pela Coppe/UFRJ.

Opinião

O QUE APAVORA OS JORNALISTAS MAIS CAROS DA GLOBO

Por PAULO NOGUEIRA - Via DCM -


O que leva jornalistas graduados da Globo a se engajarem tão ferozmente na tentativa de golpe comandada por sua empresa?

É uma pergunta fascinante, e de resposta complexa.

Existem as razões miseráveis de sempre, mas há mais que isso. Bajulação, vassalagem e coisas do gênero contam apenas parte da história.

Há um fator provavelmente mais importante que tudo isso: medo. Pavor.

Jornalistas como Merval, ou Waack, ou Míriam Leitão, para citar alguns entre tantos, sabem que seu emprego corre enorme risco caso não se concretize um golpe que mantenha franqueado o acesso irrestrito da Globo aos cofres públicos.

A Globo tem uma dependência brutal do dinheiro do contribuinte. Apenas em publicidade de estatais, e estamos falando somente da tevê, arrecada cerca de 500 milhões de reais por ano.

A Globo sempre se valeu também de empréstimos indecentes do BNDES. Sua gráfica – um investimento estúpido dos anos 90, quando a internet já mostrava sua força – foi financiada pelo BNDES.

Na gestão FHC, um aporte do BNDES salvou a empresa da bancarrota depois de mais um investimento fracassado, este em tevê a cabo.

FHC devia “favores especiais” à Globo – tirar de cena a amante perigosa, Mírian Dutra, jornalista da emissora. Tivesse Mírian delatado FHC e provavelmente não teríamos que suportar hoje suas monocórdias e farisaicas prédicas pseudomoralistas.

Em outra passagem clássica, a Globo construiu o Projac com dinheiro do antigo banco estadual do Rio, o Banerj. O empréstimo foi pago com anúncios, o que levou o Pasquim na ocasião a definir Roberto Marinho como o maior ladrão de bancos da história do Brasil.

Um macaco teria feito a Globo ser o que é, tantas as mamatas e tamanhos os privilégios. Isto é, desde que o amigo símio estivesse disposto a vender a alma.

Este fantástico esquema de irrigação de cofres com recursos públicos depende de um golpe para prosseguir.

É claro que o governo petista, ainda que com formidável atraso, não vai mais financiar uma empresa que é capaz de tudo para derrubar uma democracia.

Se Dilma fica até 2018 e Lula se elege por mais quatro anos, a Globo estará condenada à morte. Ou, na melhor das hipóteses, a uma agonia parecida com a da Editora Abril.

Não é só o dinheiro público que vai sumir. Fora isso, a Era Digital fez da mídia que sustenta a Globo, a tevê, um veículo em acentuada decadência. O que ocorre hoje com a mídia imprensa é o que aguarda a televisão amanhã.

Inexoravelmente.

Tudo isso posto, como a Globo vai manter sua estrutura obesa de jornalistas caros, ainda que recorra a esquemas sonegadores como a prática do PJ?

Não há milagre.

Os maiores salários são os primeiros a ser eliminados quando a situação definitivamente se complica. A Editora Abril, por exemplo, acaba de demitir o diretor de redação da Veja, Eurípides Alcântara, depois de dizimar os redatores-chefes da revista.

Ali Kamel cabe numa Globo bilionária patrocinada pelo dinheiro público. Mas e numa Globo sem isso e com os anunciantes migrando para a internet?

Na Inglaterra, a internet já responde por metade do bolo publicitário. Todas as demais mídias – tevê, jornais, rádios – disputam o resto.

No Brasil, isso não vai demorar a acontecer.

Os jornalistas mais caros da Globo ficarão inviáveis. (Não só eles, aliás: os executivos também.)

Um golpe colocaria um presidente amigo, e isso significaria para a Globo a manutenção da fábrica fácil de fazer dinheiro.

Os jornalistas da Globo sabem que, sem isso, estarão numa empresa dinossauro em que terminarão demitidos com cartas bonitas de despedida pelos serviços sujos prestados.

Por isso, sobretudo, se engajam tão dramaticamente na luta contra a democracia: pela própria sobrevivência profissional.

Discurso de Dilma na ONU


Povo brasileiro saberá impedir qualquer retrocesso, diz Dilma na ONU

Yara Aquino - Repórter da Agência Brasil*
Nova Iorque - EUA, 22/04/2016. Presidente Dilma Rousseff durante sessão de abertura da cerimônia de assinatura do acordo de Paris (Roberto Stuckert Filho/PR)
Presidente Dilma Rousseff durante sessão de abertura da cerimônia de assinatura do acordo de Paris, na sede da ONU, em Nova YorkRoberto Stuckert Filho/PR
A presidenta Dilma Rousseff discursou na manhã de hoje (22) na sessão de abertura da cerimônia de assinatura do Acordo de Paris, na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York. Dilma Rousseff mencionou a crise política que vive o Brasil. Dilma disse que a sociedade brasileira soube vencer o autoritarismo, construir a democracia e saberá impedir retrocessos.
“Não posso terminar minhas palavras sem mencionar o grave momento que vive o Brasil. A despeito disso, quero dizer que o Brasil é um grande país com uma sociedade que soube vencer o autoritarismo e construir uma pujante democracia. Nosso povo é um povo trabalhador e com grande apreço pela liberdade. Saberá, não tenho dúvidas, impedir qualquer retrocesso. Sou grata a todos os líderes que expressaram a mim sua solidariedade”, disse no encerramento do discurso.
Acordo de Paris
O presidente da França, François Hollande, foi o primeiro chefe de Estado a discursar hoje (22) na sessão.
Representantes de cerca de 160 países assinam o acordo de Paris, que visa a combater os efeitos das mudanças climáticas e reduzir as emissões de gases de efeito estufa. A cerimônia de assinatura do documento, fechado em dezembro de 2015, depois de difíceis negociações entre 195 países e a União Europeia, ocorre na sede da ONU, no Dia Mundial da Terra.
Para entrar em vigor em 2020, o acordo, no entanto, só se concretizará quando for ratificado por 55 nações responsáveis por, pelo menos, 55% das emissões de gases de efeito de estufa.
Depois da adoção do texto em Paris, ainda é necessária a assinatura do acordo, até fim de abril de 2017, seguida da ratificação nacional, conforme as regras de cada país, podendo ser por meio de votação no parlamento ou de decreto-lei, por exemplo.

Discurso da presidenta 
"Senhor secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon,
Senhor presidente da França e presidente da COP21, presidente François Hollande,
Senhoras e senhores chefes de Estado e de governo participantes dessa cerimônia de assinatura do Acordo de Paris,
Senhoras e senhores integrantes de delegações,
Senhoras e senhores,


Com imensa honra e emoção, venho a Nova Iorque, hoje, no Dia da Terra, assinar o Acordo de Paris sobre a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima, um acordo universal.

Sua conclusão exitosa, em dezembro de 2015, representou um marco histórico na construção do mundo que queremos: um mundo de desenvolvimento sustentável para todos, com o cumprimento das metas estabelecidas na Agenda 2030. O êxito deve muito à atuação do governo francês, à judiciosa e paciente construção do acordo pelo presidente François Hollande e também ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.

Tenho orgulho do trabalho desenvolvido pelo meu governo e pelo meu país para que, coletivamente, chegássemos a esse acordo. Tenho orgulho de nossa contribuição e da contribuição de todos os países e da sociedade internacional. Agradeço o esforço e o trabalho incansável da equipe de negociadores do Brasil, chefiada pela nossa ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.

Nós, países participantes, demos respostas firmes e decisivas aos imensos desafios apresentados pela construção de um amplo consenso, consenso necessário para o enfrentamento das mudanças do clima.

Hoje, ao lado de todos os chefes de Estado e de governo aqui presentes, assumo o compromisso de assegurar a pronta entrada em vigor do Acordo no Brasil e mais uma vez saúdo a todos por essa histórica conquista da humanidade.

O caminho que teremos de percorrer agora será ainda mais desafiador: transformar nossas ambiciosas aspirações em resultados concretos. Realizar os compromissos que assumimos irá exigir a ação convergente de todos nós, de todos os nossos países e sociedades, rumo a uma vida e a uma economia menos dependentes de combustíveis fósseis, dedicadas e comprometidas com práticas sustentáveis na sua relação com o meio ambiente.

Países em desenvolvimento, como o Brasil, têm apresentado resultados expressivos na redução das emissões e se comprometeram  com metas ainda mais ambiciosas.

O desafio de enfrentar a mudança do clima torna imprescindível o aumento progressivo do nível de ambição dos países desenvolvidos. Exige, de forma contínua, a mobilização de meios de implementação adequados, para que os países em desenvolvimento tenham suporte e sigam contribuindo para os esforços globais de mitigação e adaptação.

É fundamental ampliar o financiamento do combate à mudança do clima para além do compromisso de US$ 100 bilhões anuais.

É indispensável criar meios de reorientar os fluxos financeiros internacionais de modo permanente para apoiar ações que representem soluções para o problema global e promovam também benefícios de adaptação, saúde pública e desenvolvimento sustentável.

É necessário, ainda, que o setor privado desenvolva um esforço robusto de redução de emissões.

Senhoras e senhores,

Ao reiterar o compromisso do Brasil com os objetivos do Acordo de Paris, quero assegurar que estamos perfeitamente cientes que firmá-lo é apenas o começo.  A parte mais fácil.

Meu país está determinado a intensificar ações de mitigação e de adaptação. Anunciei aqui, durante a Cúpula da Agenda de Desenvolvimento 2030, a contribuição brasileira de 37% de redução dos gases de efeito estufa até 2025, assim como a ambição de alcançarmos uma redução de 43% até 2030 – tomando 2005 como ano-base em ambos os casos.

Alcançaremos o desmatamento zero na Amazônia e vamos neutralizar as emissões originárias da supressão legal de vegetação. Nosso desafio é restaurar e reflorestar 12 milhões de hectares de florestas e outros 15 milhões de hectares de pastagens degradadas. Promoveremos também a integração de 5 milhões de hectares na relação lavoura-pecuária e florestas.

Todas as fontes renováveis de energia terão sua participação em nossa matriz energética ampliada até alcançar 45% em 2030.

Continuaremos contando com a contribuição e a participação de todos os setores de nossa sociedade, que estão conscientes da amplitude do desafio, e com a necessidade de deixar este legado às futuras gerações.

Senhoras e senhores,

Meu governo traçou metas ambiciosas e ousadas porque sabe que os riscos associados aos efeitos negativos recaem fortemente sobre as populações vulneráveis de nosso país e do mundo quando nós não tomamos medidas corretas para a contenção da mudança do clima.

Essa preocupação deve ser compartilhada agora e por todos nós. Sem a redução da pobreza e da desigualdade não será possível vencer o combate à mudança do clima. E esse combate tampouco pode ser feito à custa dos que menos têm e menos podem.

Essa é uma das razões pelas quais o conceito de desenvolvimento sustentável precisa ser referência permanente de nosso projeto comum. Incluir, crescer, conservar e proteger: eis a síntese alcançada na Conferência Rio+20, realizada no Brasil em 2012.

Senhoras e senhores,

Não posso terminar minhas palavras sem mencionar o grave momento que vive o Brasil. A despeito disso, quero dizer que o Brasil é um grande país, com uma sociedade que soube vencer o autoritarismo e construir uma pujante democracia. Nosso povo é um povo trabalhador e com grande apreço pela liberdade. Saberá, não tenho dúvidas, impedir quaisquer retrocessos.

Sou grata a todos os líderes que expressaram a mim sua solidariedade.

Muito obrigada."

Bom dia

CIRCOS E PALHAÇOS PROFISSIONAIS ENVIAM CARTA DE REPÚDIO AO DEPUTADO TIRIRICA

DANIEL MAZOLA -

Eleito para deputado federal a partir de seu sucesso enquanto palhaço e cantor, o parlamentar Francisco Everardo Oliveira Silva, o Tiririca, votou a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff.

O posicionamento dele, no entanto, não agradou a maior parte de seus colegas: nesta quinta-feira, palhaças e palhaços profissionais enviaram um carta de repúdio a Tiririca, na qual tecem um série de críticas ao deputado.

O documento foi divulgado pela Mídia Ninja e está disponível integralmente abaixo.

Ao Excelentíssimo Senhor Tiririca Deputado Federal
Senhor Deputado,

Nós, palhaças e palhaços profissionais, brasileiros e estrangeiros engajados na defesa da democracia do Brasil, manifestamos nossa mais completa insatisfação e repúdio em relação à postura e ao voto de V.Exa na votação do processo de impeachment do último domingo, 17 de abril de 2016.

Como o senhor bem sabe, nossa profissão se baseia, acima de tudo, na verdade e na honra com a qual o artista se dirige a seu público.

O que certamente nos diferencia do senhor, na atual situação de nosso país, é a coragem ética com a qual nós, ao contrário de V.Exa, lutamos pela consolidação da, ainda frágil, democracia brasileira.

Sabemos perfeitamente que, em nosso sistema constitucional, não se pode derrubar um governo simplesmente porque não se concorda com sua política. É preciso que se prove a existência de crime de responsabilidade. E tal noção de crime, forjada do dia para noite, em uma Câmara cujo presidente é investigado na operação Lava Jato, arranha consideravelmente a legitimidade de um processo que se pretende honesto.

V.Exa não quer, ou não tem interesse em observar esses fatos com isenção, honra e justiça. Daí nossa brutal e essencial diferença.

Portanto, deputado Tiririca, trocando em miúdos: no último domingo, lamentavelmente, o senhor não representou os palhaços e palhaças profissionais, envergonhando aqueles que buscam honrar o seu ofício de levar alegria ao povo brasileiro.

Assinam esta carta, as entidades circenses, os coletivos de circo e da palhaçaria e variados artistas.

Premiação no Sebrae

Seis prefeitos cearenses, vencedores da etapa estadual do Prêmio Prefeito Empreendedor, vão receber a premiação nesta segunda-feira, às 14h30min, em solenidade a se realizar na sede do Sebrae/Ceará. Ao todo, eles venceram em oito categorias. No total, vinte e quatro prefeituras cearenses concorreram nesta edição da premiação.
Para o superintendente do Sebrae Ceará, Joaquim Cartaxo, a premiação é uma forma da instituição homenagear os gestores municipais pela implementação de ações voltadas para o apoio às micro e pequenas empresas. “Todos os vencedores apresentaram resultados comprovados de estímulo ao surgimento e ao desenvolvimento dos pequenos negócios, contribuindo de forma efetiva para o desenvolvimento econômico, ambiental e social de seus municípios”.
O prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, por exemplo, foi o vencedor do primeiro lugar geral da etapa estadual da IX Edição da premiação, com o Projeto “Programa Empreendedorismo Sustentável”. Ele venceu, também, na categoria “Compras governamentais”, com o Projeto “Uso do poder de compras do município de Fortaleza junto aos pequenos negócios para indução do desenvolvimento local”.
Os outros prefeitos vencedores foram a prefeita de Mônica Gomes Aguiar, na categoria “Pequenos negócios no campo”, com o projeto “Fortalecimento da atividade da pesca artesanal no município de Camocim como estratégia de desenvolvimento econômico e social”. Na categoria “Inovação e Sustentabilidade” o vencedor foi o prefeito Cirilo Pimenta, com o projeto “Estratégia para minimizar o colapso de água no município de Quixeramobim”.
Já na categoria “Desburocratização e formalização”, a vencedora foi a prefeita de Tauá, Patrícia Aguiar, com o projeto “Rotas do saber”. O prefeito Otacílio Pinheiro Macedo venceu na categoria “Inclusão produtiva com segurança sanitária’, com os bons resultados alcançados pelo projeto “Sistema de inspeção municipal de Milhã- Garantindo a procedência aos “produtos e acesso a mercado aos produtores locais”.
Por fim, na categoria G 100, que reúne municípios com mais de 80 mil habitantes, com baixa renda per capita e alta vulnerabilidade social, venceu o prefeito Átila Cordeiro Câmara com o projeto “Programa de Inovação e Empreendedorismo de Maranguape”.

A vez das contas de Agripino

agripinomaia
“O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, determinou a quebra dos sigilos fiscal e bancário do senador Agripino Maia (DEM-RN) e de mais dez pessoas e cinco empresas ligadas ao parlamentar, que é presidente do DEM.
Em outubro do ano passado, o STF abriu um inquérito contra o senador. A Procuradoria-Geral da República (PGR) utilizou mensagens apreendidas pela Polícia Federal no celular de um dos executivos da empreiteira OAS, José Aldelmário Pinheiro, condenado na Operação Lava Jato, para embasar o pedido de abertura de inquérito contra Agripino.
A PGR pede a quebra dos sigilos de 2010 a 2015. De acordo com o pedido, há elementos nos autos que indicam que “os fatos se relacionam a complexo esquema de recebimento e repasse de valores ilícitos para várias pessoas, mediante a utilização de diversas empresas, com a finalidade de ocultar a origem e o destino final dos recursos envolvidos. Nesse contexto, mostra-se essencial à descoberta da verdade o acesso aos dados fiscais e bancários dos implicados na situação”.
A quebra de sigilo bancário e fiscal foi decidida por Barroso no último dia 7 e atende a um pedido feito pela PGR no mês passado. De acordo com a decisão, a PGR demonstrou que as provas apontam indícios de lavagem de dinheiro.
“Com efeito, há nos autos informações de operações financeiras realizadas pelo investigado que consubstanciariam indícios da prática de lavagem de dinheiro. Como explicitado pelo Procurador-Geral da República, estes elementos, aliados aos demais indícios coletados, recomendam o aprofundamento da investigação com o deferimento da medida requerida”, diz a decisão.
No pedido feito ao STF, a PGR lista familiares, empresas, assessores e ex-assessores do senador, que também terão os sigilos bancário e fiscal quebrados. O deputado federal Felipe Maia, filho de Agripino, está entre os citados.
Por meio de sua assessoria, Agripino Maia disse que a quebra de sigilo vai ajudar no esclarecimento dos fatos e mostrar “a falta de fundamento” das acusações. “Tenho certeza que tornarão clara a improcedência da acusação que me é feita, de conduta irregular na construção da Arena das Dunas.”
A assessoria do deputado Felipe Maia também informou que a medida será positiva para o esclarecimento da denúncia. “A quebra dos meus sigilos fiscal e bancário, autorizada pelo Supremo Tribunal Federal, contribuirá para esclarecer em definitivo os fatos investigados e comprovará a falta de fundamento e consistência das acusações feitas contra o senador José Agripino e pessoas ligadas a ele”, disse.”
(Agência Brasil

Eita!

Dilma na ONU: Povo brasileiro saberá impedir retrocesso

 Em seu discurso na sede das Nações Unidas, em Nova York, onde participa da cerimônia de assinatura do Acordo de Paris sobre Mudança Climática, a presidenta Dilma Rousseff fez uma rápida e firme menção à situação política de seu país. Depois de classificar como “grave” o momento pelo qual passa o Brasil, ela afirmou que a sociedade brasileira saberá impedir retrocessos. E encerrou sua fala agradecendo aos líderes que expressaram solidariedade.


   
 "Não posso terminar meu discurso sem falar sobre a grave crise que vive o Brasil", disse a presidenta, em seu pronunciamento de 5 minutos e 40 segundos. “O Brasil é um grande país, com uma sociedade que soube vencer o autoritarismo e construir uma punjante democracia. Nosso povo é um povo trabalhador e com grande apreço pela liberdade. Saberá, não tenho dúvidas, impedir qualquer retrocesso. Sou grata a todos os líderes que expressaram a mim sua solidariedade”, completou. 

A fala serviu para chamar a atenção do mundo para a crise política brasileira e despertar ainda mais o interesse da mídia estrangeira em relação à denúncia do golpe em marcha no país. A expectativa é de que a presidenta conceda uma entrevista coletiva a veículos de comunicação internacionais, na qual poderá falar mais com maior liberdade sobre a situação do Brasil.

Dilma dedicou a maior parte de seu discurso para elogiar os esforços mundiais na construção do Acordo de Paris - uma série de ações para combater o aquecimento global - e para expressar o comprometimento de seu governo com tais medidas. A presidenta classificou o acordo como uma "histórica conquista da humanidade". As mudanças, segundo ela, farão com que o mundo se torne mais sustentável.

No pronunciamento, a presidenta reafirmou a disposição de lutar pelo fim do desmatamento na Amazônia e defendeu uma política de reflorestamento no país. Ela ainda saudou a iniciativa do governo francês, que, no ano passado, sediou o evento onde o acordo foi construído. E ressaltou os esforços do Brasil para a construção de consensos.

Quem pagou a viagem dos deputados e senador a NY?

Na ONU, Dilma cita "grave momento" no Brasil e diz que país saberá impedir retrocesso

Do UOL, em São Paulo
Sem citar o termo "golpe" ou se defender abertamente do processo de impeachment, a presidente Dilma Rousseff fez uma menção à crise política do Brasil no fim de sua fala na cerimônia de assinatura do Acordo de Paris sobre Mudança do Clima na sede das Nações Unidas, em Nova York, nesta sexta-feira (22), quando disse que o país saberá impedir qualquer retrocesso.
"Não posso terminar as palavras sem mencionar o grave momento que vive o Brasil. É um grande país, com uma sociedade que soube vencer o autoritarismo e construir uma pujante democracia. Nosso povo é trabalhador e com grande apreço pela liberdade. Não tenho dúvidas de que saberá impedir quaisquer retrocessos", declarou a presidente. No fim, ela se disse "grata" aos líderes que expressaram solidaridade a ela.
A citação à crise política ocupou o minuto final do discurso de Dilma na ONU, que durou cerca de nove minutos e focou no Acordo de Paris. Antes dos discursos, o secretário-geral da entidade, Ban Ki-Moon, recomentou que os chefes de Estado não falassem mais do que três minutos.
Nos arredores do prédio das Nações Unidas, em Nova York, grupos de brasileiros a favor e contra o impeachment protestaram com faixas e cartazes. Do lado pró-impeachment, o grupo defendia a saída de Dilma e afirmava que ela cometeu crime de responsabilidade; do lado contrário, os defensores da presidente alertavam sobre a existência de um "golpe" no país e também pediram a saída do presidente da Câmara, Eduardo Cunha.
Nilton Carauta/UOL
Grupos contra e a favor do impeachment de Dilma próximos ao prédio da ONU
Foi a primeira viagem de Dilma ao exterior, deixando a Presidência para Michel Temer (PMDB), desde o início da crise do impeachment. Nas últimas semanas, a presidente cancelou três viagens ao exterior por conta do agravamento da crise política em Brasília, que chegou ao auge com a votação favorável ao encaminhamento do processo de impeachment da mandatária da Câmara dos Deputados para o Senado, no domingo (17).
Antes mesmo do evento, Temer e ministros do Supremo Tribunal Federal revelaram preocupação com a possibilidade de Dilma abordar o impeachment e classificá-lo como "golpe". Políticos da oposição, como o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) e os deputados federais José Carlos Aleluia (DEM-BA) e Luiz Lauro Filho (PSB-SP), foram a Nova York para rebater o discurso.

Acordo de Paris tem recorde de países signatários

Sobre o Acordo de Paris, Dilma se disse orgulhosa "do trabalho desenvolvido pelo meu governo e pelo meu país". "Hoje, assumo o compromisso da pronta entrada do acordo em vigor. O caminho que temos que percorrer a partir de agora será ainda mais desafiador", afirmou Dilma, que também destacou que a economia e a sociedade precisam ficar menos dependentes de combustíveis fósseis.
Segundo ela, é preciso tomar medidas corretas para a contenção do aquecimento global, reduzindo também a pobreza e a desigualdade. "O conceito de desenvolvimento sustentável precisa ser referência permanente", disse Dilma.
acordo global climático foi assinado na COP-21 (21ª Conferência das Partes) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima em Paris, em dezembro. Após 13 dias de debates, representantes de 195 países chegaram, pela primeira vez na história, a um acordo global sobre o clima.
O Acordo de Paris, como ficou conhecido, prevê limitar o crescimento da emissão de gases de efeito estufa e a criação de um fundo global de US$ 100 bilhões, financiado pelos países ricos, a partir de 2020, para frear o aquecimento global a 1,5 °C.
"Hoje, 171 países se reúnem em Nova York para assinar o acordo de Paris. Nunca um número tão grande de países assinou um acordo internacional em um único dia", disse o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, ao abrir a cerimônia em Nova York. (Com AFP e Estadão Conteúdo)

Opinião

Causo capixaba
Em 1986 governava o Ceará, e houve um grande inverno no Estado, não sendo necessário, portanto, utilizar os aviões da FUNCEME(Fundação Cearense de Meteorologia) para provocar chuvas. Por outro lado, o Estado do Espírito Santo estava sofrendo com uma estiagem significativa, gerando problemas para a população e também para as atividades produtivas. Sabendo do domínio da tecnologia de “fazer chover” pela equipe técnica cearense, coordenada pelo competente Dr. Zaranza, e que naquele momento as aeronaves não estavam operando, fui procurado pelo prezado amigo Gerson Camatta,  então governador do querido povo capixaba. Solicitou-me a cessão de um avião para bombardear nuvens. Acolhi com boa vontade e solidariedade o pedido, e disse-lhe  que redigiria um convênio para assinarmos por se tratar de uma operação de risco e relativamente dispendiosa(seguro e manutenção do avião, despesas com pessoal e material, combustível, etc). Ele concordou, minha assessoria elaborou o documento e fui a Vitória para solenidade de assinatura do convênio. A imprensa divulgou amplamente. O “Bandeirante” da FUNCEME seguiu um dia antes da minha chegada, sob o comando dos excelentes pilotos Mauro Weyne e Arnaldo Escóssio. Fizeram apenas um sobrevoo na Capital, nenhuma ação operacional, e foram para o Hangar. Logo depois caiu um verdadeiro “toró”. Ao chegar no aeroporto de Vitória, no dia seguinte, havia uma bonita faixa: “São Pedro chegou  ao Espírito Santo”. Olhei para o Camatta e disse-lhe: Amém. Rimos e fomos assinar o convênio no Palácio do Governo.
 
Gonzaga Mota
Professor aposentado da UFC=Ex Governador do Ceará e meu amigo

Capa do jornal O Estado(CE)


Coluna do blog



 Contraponto
Reunidos em um evento em São Paulo, ministros e ex-ministros do Supremo Tribunal Federal discutiram sobre o papel do tribunal na disputa jurídica sobre o rito do impeachment. Em sua fala, Luis Roberto Barroso mandou um recado muito claro aos golpistas. Sua fala não deixa margem a dúvida. Vale analisar cada palavra que Barroso disse. Abaixo, cada trecho da fala dele e, em seguida, a análise do Blog.“Eu acho que aqui nós vamos definir se nós somos um país preparado para ser uma grande nação ou se vamos ser uma republiqueta que aceita qualquer solução improvisada para se livrar de um problema”A “solução improvisada”, claro, é o impeachment sob qualquer desculpas e sob um rito sumário, apurado, absolutamente ilegal, construído às pressas para obter um resultado que viola a constituição, a democracia e o Estado de Direito.“Nós temos que resolver os problemas dentro dos quadros da normalidade constitucional, respeitando as instituições e tendo em conta que o timing político é diferente do time institucional”. Mais claro impossível. Barroso está dizendo que não é porque conjunturalmente há um quadro de baixa aprovação do desempenho da presidente que se vai jogar fora a normalidade institucional. O que nós devemos é preservar as instituições. Tudo passa, mas se nós abalarmos as instituições, passa mais lentamente e de maneira mais difícil”. Para finalizar, o ministro avisa que esses arreganhos golpistas podem aprofundar a crise em vez de resolvê-la. Como se tudo isso não bastasse, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, disse, no mesmo dia e no mesmo evento, que não tem “nenhuma preocupação em relação às instituições republicanas” do Brasil. O presidente do STF foi ainda mais longe. Também mandou seu recado: “Tenho a convicção absoluta de que temos instituições fortes e o Supremo Tribunal Federal, sobretudo, está vigilante para que a Constituição seja integralmente cumprida. Nós temos uma excelente Constituição, que está vigorando há quase 30 anos. Sobre o recurso do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, ao STF, contra a liminar que a Corte deu recentemente contra o golpe, Lewandowski disse que “não há conflito nenhum” entre os Poderes – recurso de Cunha afirma que liminar anti golpe seria “interferência do STF no Legislativo”. O mais importante da fala de Lewandowski, porém, é ter dito que o STF está “vigilante” para que “A Constituição seja integralmente cumprida”. Ou seja, as espertezas de Eduardo Cunha e  de Aécio Neves...sei lá.

A frase: Quem disse que o Brasil não melhora? No quesito canalhice estamos dando um show”. Ecos do Itamaraty.


Kant redivivo (Nota da foto)
Quem não sabe o que busca, não identifica o que acha. Immanuel Kant, o mesmo que disse: Você é hoje o fruto daquilo que você fez ontem.

Veja onde Adail buliu
Quando pediu desculpas aos políticos cearenses que sempre o abrigaram e votou contra esses mesmos políticos, Adail Carneiro fez história que o tempo não vai apagar.

Exemplo 1
Acolhido pelo PP, deixou na rua tudo o que o presidente da Assembleia,Zezinho Albuquerque arrumou, principalmente os comandos do Padre Zè e do filho dele,Antônio José, prefeito de Massapê.

Exemplo 2
Teria ganho a liderança de um partido bem organizado para ajudar o Governo na Assembleia com um mundaréu de novos deputados. Não vai liderar ninguém.
Exemplo 3
Tirou pelo menos 3 minutos do tempo de rádio e televisão na campanha de Roberto Claudio à reeleição e assim queimou a confiança dos que seriam aliados.

Exemplo 4
Aí já vem o troco. Vai perder todos os contratos de carros alugados para Câmara de Fortaleza, Assembleia Legislativa, Prefeitura de Fortaleza e Governo do Ceará.

Exemplo 5
Vai ficar difícil receber, tão cedo, os duzentim que tem num dos órgãos aí acima citados, que não terá boa vontade na quitação do contrato,depois do seu cancelamento.

Exemplo 6
Dificilmente terá ainda a confiança das grandes lideranças, como Ciro e Cid, Camilo, Zezinho, Roberto Claudio e Salmito Filho.

Quem analisou
A avaliação aí é de ex-colegas de Adail no parlamento estadual que apostam no revés do moço em 2018. Mas, como política é dinâmica...