Olha só quem fala em organização criminosa.

Líder do PT rebate críticas de Cunha e diz que deputado "perdeu a calma"

cunha sessãoO líder do PT na Câmara dos Deputados, Afonso Florence (PT-BA), rebateu as críticas à legenda feitas pelo presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), nessa quinta-feira, 28. Segundo Florence, Cunha “perdeu a calma depois que o Conselho de Ética apresentou mais uma comprovação de que ele é um dos líderes da quadrilha que assaltou a Petrobras”, com o depoimento do lobista Fernando Baiano.
Cunha tem engrossado os discursos contra o PT, reforçando que a legenda é uma “organização criminosa”. “Cunha já responde no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Conselho de Ética, ainda tem direito de defesa, mas esse destempero verbal tentando identificar o PT como o partido responsável pela corrupção não corresponde ao número de indiciados e delatados do próprio partido dele, o PMDB, inclusive ele liderando a lista. Esperamos que a justiça seja feita, com presunção de inocência, mas a posição dele realmente não é confortável porque são muitas delações premiadas e provas documentais robustas”, declarou o parlamentar.
Para Florence, Cunha é um dos principais responsáveis pela crise política e econômica do País, junto com partidos da oposição, como DEM e PSDB, além do próprio PMDB, que se uniram, segundo ele, para aprovar matérias que enfraqueceriam o governo. “No ano passado, eles ganharam e o Brasil perdeu, na medida em que fizeram quanto pior para o País, melhor para eles”, disse.
“A partir do momento em que Cunha assumiu o cargo ele jogou o País num impasse, com pautas-bomba e desestabilização política. E agora ele colhe o reflexo do que fez.” Sobre a acusação do presidente da Câmara de que o PT estaria obstruindo pautas até mesmo projetos do governo, o líder do partido negou. “O governo se propõe a votar, obstrui publicamente, mas encaminha favoravelmente. Agora, o País não aguenta mais Cunha na presidência jogando para a desestabilização política”, disse. Segundo ele, a obstrução é importante para combater uma possível aliança entre Cunha e a oposição, mas quando forem votadas matérias consideradas de interesse do País, o PT continuará a votar a favor.
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Chico Lopes defende Dilma no Beco do Cotovelo

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O deputado federal Chico Lopes (PCdoB) participa, neste sábado, de atividades em Sobral (Zona Norte). Ele dialoga com a população e distribui o informativo do mandato, visitando o Beco do Cotovelo, tradicional ponto de concentração popular. 
Na noite desta sexta-feira, Chico Lopes ministrou palestra para estudantes e professores da Universidade Vale do Acaraú (UVA), sobre o projeto de lei de sua autoria que amplia o acesso dos professores a mestrado e doutorado, garantindo uma política nacional de acesso à pós-graduação.
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Chico no Beco do Cotovelo.
Além de passar os informes do mandato, nas áreas de educação, defesa do consumidor e direitos do trabalhador, Chico Lopes dialoga com os sobralenses sobre a luta contra o golpe e pela permanência da democracia em nosso País, ressaltando ainda a necessidade de tirar Eduardo Cunha da presidência da Câmara dos Deputado.
(Fotos – Divulgação)

Folga pra patroa...

Diz meu amigo comandante Genário Peixoto que sábado é dia de dar folga pra patroa e comer uma pizza no jantar. Até manda exemplo...

Copa Arena Juventude

Prefeitura de Fortaleza e Governo do Estado realizam primeira edição da CopArena da Juventude
A Prefeitura de Fortaleza e o Governo do Estado realizam, a partir deste sábado (30/04), a primeira edição da CopArena da Juventude, maior competição de futebol não profissional do Ceará. A solenidade de abertura será às 18h, na Areninha Thauzer Parente, no bairro Quintino Cunha e contará com a presença do governador Camilo Santana e do prefeito Roberto Cláudio. Os jogadores dos 312 times inscritos também participam da abertura e vão receber os uniformes oficiais para os jogos do campeonato.

A CopArena reúne 312 times e mais de seis mil atletas de todos os 119 bairros de Fortaleza e será dividida em três categorias: masculino adulto, feminino adulto e sub-17 masculino. O primeiro confronto será entre a Associação Esportiva Maria Clara e o Grêmio do Vila Velha. As disputas da Coparena vão até o dia 26 de junho. Além do jogo, neste sábado também haverá shows das bandas Forró Ilimitado e Samba Brasil.

Um dos times inscritos é o Pegasus Esporte Clube, projeto social inaugurado pelo professor Clemilson Pessoa há 25 anos, no Quintino Cunha. O local dos treinamentos do grupo é no próprio equipamento reformado e transformado em Areninha pela Prefeitura de Fortaleza.      

“A Areninha Thauzer Parente veio ajudar demais, melhorando a nossa parte técnica, algo que a gente tinha dificuldade. Ficou muito bom para nós. Com o campo sintético, a gente pode cobrar mais do atleta”, revela o treinador.

Serviço
Abertura CopArena
Data: 30.04.2016 (sábado)
Local: Areninha Thauzer Parente (Rua Pedro Sampaio, 416 – Quintino Cunha)
Horário: 16 horas

Peçam e lhes será dado.

Prefeitura anuncia programa Recicla Fortaleza e entrega ecoponto no bairro Edson Queiroz
O prefeito Roberto Cláudio vai lançar, neste sábado (30/04), às 9 horas, a primeira etapa do programa Recicla Fortaleza, que vai dar crédito na conta de energia pela troca de resíduos recicláveis na cidade. Além de apresentar todos os detalhes da iniciativa, o prefeito também vai entregar o Ecoponto Advogado Marco Antônio Forte, que fica na Rua Hill de Moraes com Rua Vereador José Batista Barbosa, no bairro Edson Queiroz (Regional VI). As secretarias municipais também estarão engajadas em mais uma edição do projeto Maior Limpeza, com blitze de educação ambiental em vias e bairros da cidade, com o objetivo de conscientizar quanto ao descarte correto dos resíduos sólidos.

Com o Recicla Fortaleza e a implantação de Ecopontos, a Prefeitura de Fortaleza incentiva cada vez mais o descarte seletivo de resíduos sólidos e proporciona um comportamento sustentável na cidade, por meio de uma gestão preventiva e educativa, fundamentada no oferecimento de serviços adequados às necessidades da população.

Projeto Maior LimpezaO Projeto Maior Limpeza vai envolver todas as secretarias da gestão municipal, de 08h30 às 13h, na realização de uma grande blitze de educação ambiental em vias e bairros da cidade. O objetivo do Maior Limpeza, lançado em novembro de 2015, é conscientizar toda a população quanto ao descarte correto dos resíduos sólidos, além de distribuir mudas de espécies nativas e frutíferas, incentivando o cuidado com o verde. O projeto Maior Limpeza é realizado mensalmente pelos órgãos da administração pública municipal e, neste sábado, ocorrerá nos seguintes locais:

- Rua Hill de Moraes x Rua Vereador José Batista Barbosa –Edson Queiroz (Regional VI)
- Av. Leste-Oeste x Av. Dr. Theberge – Pirambu (Regional I)
- Av. Santos Dumont x Praça Dom Hélder Câmara – Praia do Futuro (Regional II)
- Av. Osório de Paiva x Av. Perimetral – Granja Portugal (Regional V)

ServiçoLançamento do Recicla Fortaleza e entrega do Ecoponto Advogado Marco Antônio Forte
Data: 30 de abril de 2016 (sábado)
Local: Rua Hill de Moraes x Rua Vereador José Batista Barbosa – Edson Queiroz (Regional VI) – fica por trás da Unifor e próximo à ESMEC
Horário: 09h

Opinião

Educação
 
 Concordamos com a ideia de que a educação deve ser proporcionada a todos por constituir um direito e uma condição para o pleno desenvolvimento da pessoa humana. Além de ser um direito, a educação também é um dos principais fatores, senão o mais importante, para o progresso ordenado de um país. É fundamental que as nações entendam, em primeiro lugar, que a educação não é um gasto,  mas um investimento. Em segundo lugar, este é um investimento de longo prazo que deve expressar o compromisso de gerações e ser elevado a um projeto de Estado Democrático, para além das divergências partidárias das forças políticas que momentaneamente ocupam os papéis de governo e oposição, ou seja, a educação não deve ser um programa de Governo, mas de Estado. Ademais, deve-se buscar a articulação dos diversos atores sociais, somando esforços de governos, setores empresariais e trabalhistas e da sociedade civil em geral. Há uma evidente correlação entre os níveis educacionais, cognitivos e comportamentais, das populações e o desenvolvimento dos países. Este entendimento levou à adoção da educação como um dos fatores na concepção do conhecido IDH – Índice de Desenvolvimento Humano, que       tem orientado as políticas públicas em vários países e constituído importante indicador de avaliação de seus acertos ou insuficiências. Resta, pois, o passo mais difícil — transformar a retórica em ações concretas e priorizar os investimentos no setor educacional, nas múltiplas dimensões do acesso, da equidade e da qualidade. Eis o verdadeiro desenvolvimento humano.
 
Gonzaga Mota
Professor aposentado da UFC-Ex Governador do Ceará e meu amigo
 

Encruzilhadas da vida

Claudio Pinho
Parece que foi ontem mais já se passaram 04 anos da partida de meu pai. Muita saudade. Ele mesmo Barros Pinho, o poeta, o político, o amigo, ou simplesmente pai.....
Marcos Luiz Melo Grande Zé Maria, meu conterrâneo e amigo.
José Rangel
José Rangel É verdade, amigo Cláudio. O pai, o político, o poeta, o brilhante orador e a notável figura humana do Barros Pinho fazem realmente muita falta.
Corrinha Ribeiro
Corrinha Ribeiro Nosso amigo inseparável, Claudinho !!!!
Pompeu Macario Batista

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Pompeu Macario Batista
Pompeu Macario Batista Conto uma historinha; posso? Autorizado, lá vai. Conversavam na sala de despachos da Embaixada do Brasil, em Lisboa, sala emoldurada de livros e quadros históricos, o professor Paulo Bonavidades, o poeta Barros Pinho, naquele instante vaidoso estudante de direito e este humilde repórter vaidoso maior por estar entre os dois. Barros queria puxar aprendizados de direito e os colocava como que a pedir anuência ao grande mestre do Direito COnstitucional Paulo Bonavides. Vínhamos de uma palestra fabulosa de Bonavides na Universidade de LIsboa e de um encontro com J.J.Gomes Canitilho, monstro sagrado da mesma secção de direito. Eu os observava atento quando Bonavides diz pra Barros Pinho: Seu conceito sobre o direito está muito bom. Os olhos de Barros brilharam como de menino que ganha uma cocaca ou um tijolim de leite. E quando Bonavides levantou para completar a taça do rouge de Paes de Andrade, não resistiu e cochichou pra mim: - CÊ viu o que ele disse pra mim, cê viu? E seus olhos eram laços e seu sorriso era apaixonado e sua voz era meiga. Meiga como quem agradece à amante o primeiro beijo. Eu vi. Eu estava lá.

Globo foi pra "cesta" secção do The Guardian

Rede Globo pede direito de resposta ao The Guardian e leva fora

Depois de ser citada em texto do The Guardian que trata do que está por trás do impeachment de Dilma Rousseff no Brasil, a Rede Globo exigiu um direito de resposta, mas recebeu o desprezo do jornal britânico

the guardian globo bonner marinho
William Bonner, editor-chefe do Jornal Nacional, telejornal de maior audiência do Brasil. Seu patrão, João Roberto Marinho, está incomodado com a repercussão internacional do impeachment

A publicação de um artigo de David Miranda no jornal britânico The Guardian provocou (leia o texto abaixo) forte reação das Organizações Globo.
Por meio de seu vice-presidente, João Roberto Marinho, o grupo Globo insistiu para que o jornal publicasse uma resposta ao texto, dizendo que jamais houve apoio ao processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.
O The Guardian tratou a Globo de uma maneira que a emissora não está acostumada no Brasil: com desprezo.
Na ânsia de produzir uma contra-narrativa ao texto do The Guardian, o poderoso executivo da Globo enviou sua opinião, numa tentativa de rebater os elementos apontados no jornal britânico. O texto de Marinho, no entanto, foi relegado à singela caixa de comentários do jornal e não foi publicado.
Em seu texto “A razão real que os inimigos de Dilma Rousseff querem seu impeachment”, Miranda apresenta ao mundo os interesses que estão por trás do golpe em curso no Brasil. Entre eles, o da mídia, setor extremamente concentrado no país.
Desde o início do processo de impeachment de Dilma, outros diversos veículos internacionais denunciaram o golpe em curso no Brasil e manifestaram preocupação com a condução do caso por Eduardo Cunha (PMDB).
Ps.: No jornal O Globo, dois textos desmentem a tese de Marinho de que a Globo não apoia o impeachment. São os editoriais intitulados “O impeachment é uma saída institucional da crise” e “Tempo no impeachment corre contra o país”. A cobertura enviesada do Jornal Nacional, comandado por William Bonner, também é um elemento que merece destaque.
Abaixo, leia a íntegra do texto que enfureceu a família Marinho:

“A razão pela qual os inimigos de Dilma querem seu impeachment”
A história da crise política no Brasil, e a mudança rápida da perspectiva global em torno dela, começa pela sua mídia nacional. A imprensa e as emissoras de TV dominantes no país estão nas mãos de um pequeno grupo de famílias, entre as mais ricas do Brasil, e são claramente conservadoras. Por décadas, esses meios de comunicação têm sido usados em favor dos ricos brasileiros, assegurando que a grande desigualdade social (e a irregularidade política que a causa) permanecesse a mesma.
Aliás, a maioria dos grandes grupos de mídia atuais – que aparentam ser respeitáveis para quem é de fora – apoiaram o golpe militar de 1964 que trouxe duas décadas de uma ditadura de direita e enriqueceu ainda mais as oligarquias do país. Esse evento histórico chave ainda joga uma sombra sobre a identidade e política do país. Essas corporações – lideradas pelos múltiplos braços midiáticos das Organizações Globo – anunciaram o golpe como um ataque nobre à corrupção de um governo progressista democraticamente eleito. Soa familiar?
Por um ano, esses mesmos grupos midiáticos têm vendido uma narrativa atraente: uma população insatisfeita, impulsionada pela fúria contra um governo corrupto, se organiza e demanda a derrubada da primeira presidente mulher do Brasil, Dilma Rousseff, e do Partido dos Trabalhadores (PT). O mundo viu inúmeras imagens de grandes multidões protestando nas ruas, uma visão sempre inspiradora.
Mas o que muitos fora do Brasil não viram foi que a mídia plutocrática do país gastou meses incitando esses protestos (enquanto pretendia apenas “cobri-los”). Os manifestantes não representavam nem de longe a população do Brasil. Ao contrário, eles eram desproporcionalmente brancos e ricos: as mesmas pessoas que se opuseram ao PT e seus programas de combate à pobreza por duas décadas.
Aos poucos, o resto do mundo começou a ver além da caricatura simples e bidimensional criada pela imprensa local, e a reconhecer quem obterá o poder uma vez que Rousseff seja derrubada. Agora tornou-se claro que a corrupção não é a razão de todo o esforço para retirar do cargo a presidente reeleita do Brasil; na verdade, a corrupção é apenas o pretexto.
O partido de Dilma, de centro-esquerda, conseguiu a presidência pela primeira vez em 2002, quando seu antecessor, Lula da Silva, obteve uma vitória espetacular. Graças a sua popularidade e carisma, e reforçada pela grande expansão econômica do Brasil durante seu mandato na presidência, o PT ganhou quatro eleições presidenciais seguidas – incluindo a vitória de Dilma em 2010 e, apenas 18 meses atrás, sua reeleição com 54 milhões de votos.
A elite do país e seus grupos midiáticos fracassaram, várias vezes, em seus esforços para derrotar o partido nas urnas. Mas plutocratas não são conhecidos por aceitarem a derrota de forma gentil, ou por jogarem de acordo com as regras. O que foram incapazes de conseguir democraticamente, eles agora estão tentando alcançar de maneira antidemocrática: agrupando uma mistura bizarra de políticos – evangélicos extremistas, apoiadores da extrema direita que defendem a volta do regime militar, figuras dos bastidores sem ideologia alguma – para simplesmente derrubarem ela do cargo.
Inclusive, aqueles liderando a campanha pelo impeachment dela e os que estão na linha sucessória do poder – principalmente o inelegível Presidente da Câmara Eduardo Cunha – estão bem mais envolvidos em escândalos de corrupção do que ela. Cunha foi pego ano passado com milhões de dólares de subornos em contas secretas na Suíça, logo depois de ter mentido ao negar no Congresso que tivesse contas no exterior. Cunha também aparece no Panamá Papers, com provas de que agiu para esconder seus milhões ilícitos em paraísos fiscais para não ser detectado e evitar responsabilidades fiscais.
É impossível marchar de forma convincente atrás de um banner de “contra a corrupção” e “democracia” quando simultaneamente se trabalha para instalar no poder algumas das figuras políticas mais corruptas e antipáticas do país. Palavras não podem descrever o surrealismo de assistir a votação no Congresso do pedido de impeachment para o Senado, enquanto um membro evidentemente corrupto após o outro se endereçava a Cunha, proclamando com uma expressão séria que votavam pela remoção de Dilma por causa da raiva que sentiam da corrupção.
Como o The Guardian reportou: “Sim, votou Paulo Maluf, que está na lista vermelha da Interpol por conspiração. Sim, votou Nilton Capixaba, que é acusado de lavagem de dinheiro. ‘Pelo amor de Deus, sim!’ declarou Silas Câmara, que está sob investigação por forjar documentos e por desvio de dinheiro público.”
Mas esses políticos abusaram da situação. Nem os mais poderosos do Brasil podem convencer o mundo de que o impeachment de Dilma é sobre combater a corrupção – seu esquema iria dar mais poder a políticos cujos escândalos próprios destruiriam qualquer carreira em uma democracia saudável.
Um artigo do New York Times da semana passada reportou que “60% dos 594 membros do Congresso brasileiro” – aqueles votando para a cassação de Dilma- “enfrentam sérias acusações como suborno, fraude eleitoral, desmatamento ilegal, sequestro e homicídio”. Por contraste, disse o artigo, Rousseff “é uma espécie rara entre as principais figuras políticas do Brasil: Ela não foi acusada de roubar para si mesma”.
O chocante espetáculo da Câmara dos Deputados televisionado domingo passado recebeu atenção mundial devido a algumas repulsivas (e reveladoras) afirmações dos defensores do impeachment. Um deles, o proeminente congressista de direita Jair Bolsonaro – que muitos esperam que concorra à presidência e em pesquisas recentes é o candidato líder entre os brasileiros mais ricos – disse que estava votando em homenagem a um coronel que violou os direitos humanos durante a ditadura militar e que foi um dos torturadores responsáveis por Dilma. Seu filho, Eduardo, orgulhosamente dedicou o voto aos “militares de 64” – aqueles que lideraram o golpe.
Até agora, os brasileiros têm direcionando sua atenção exclusivamente para Rousseff, que está profundamente impopular devido à grave recessão atual do país. Ninguém sabe como os brasileiros, especialmente as classes mais pobres e trabalhadoras, irão reagir quando virem seu novo chefe de estado recém-instalado: um vice-presidente pró-negócios, sem identidade e manchado de corrupção que, segundo as pesquisas mostram, a maioria dos brasileiros também querem que seja cassado.
O mais instável de tudo é que muitos – incluindo os promotores e investigadores que tem promovido a varredura da corrupção – temem que o real plano por trás do impeachment de Rousseff é botar um fim nas investigações em andamento, assim protegendo a corrupção, invés de puni-la. Há um risco real de que uma vez que ela seja cassada, a mídia brasileira não irá mais se focar na corrupção, o interesse público irá se desmanchar, e as novas facções de Brasília no poder estarão hábeis para explorar o apoio da maioria do Congresso para paralisar as investigações e se protegerem.
Por fim, as elites políticas e a mídia do Brasil têm brincado com os mecanismos da democracia. Isso é um jogo imprevisível e perigoso para se jogar em qualquer lugar, porém mais ainda em uma democracia tão jovem com uma história recente de instabilidade política e tirania, e onde milhões estão furiosos com a crise econômica que enfrentam.

Bom dia

Diga-se a verdade na terra embora desabe o céu. Conte o fato como o fato foi. Homem é homem e boi é boi. (Deolindo Barreto - A Lucta)     

Virou zona!!! E botaram o dono pra correr!

Contra manobras, deputadas “destituem“ Cunha da Câmara

: Deputadas federais de partidos de esquerda se revoltaram contra mais uma manobra do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e ocuparam a Mesa Diretora, levando assim à suspensão da sessão da noite desta quarta (27); a confusão iniciou quando Cunha decidiu manter a votação do projeto que cria comissões na Casa, contrariando manifestação dos deputados em plenário, majoritariamente contrária; parlamentares se revoltaram e subiram à mesa do plenário; Moema Gramacho (PT-BA) e Luiza Erundina (PSOL-SP), entre outras, permaneceram todo o tempo ao lado de Cunha, na mesa, protestando contra a decisão; acuado, ele deixou o plenário