Bom dia

OPINIÃO

janio de freitas
Colunista e membro do Conselho Editorial da Folha, é um dos mais importantes jornalistas brasileiros. Analisa as questões políticas e econômicas.

Ignorância em ação

A extinção do Ministério da Cultura não foi ocasional. Não foi técnica. Nem é coerente apenas com o nível cultural do grupo que ocupa os postos chamados de "o governo". Há também uma coerência interna que identifica, uns com os outros, os integrantes desse grupo heterogêneo, caótico e retrógrado. Essa segunda coerência faz, inclusive, uma conexão entre a atualidade e o passado de algumas décadas.
O governo fala muito. Ainda que metade seja para desdizer o que foi dito na outra metade. Atos administrativos, para quem sabia tanto do que devia ser feito pelo governo anterior, nem um só. Há providências, porém.
Todas na mesma linha, das quais seguem-se alguns exemplos.
1) Nas duas dúzias de ministros, há um único indicado por Michel Temer. É o da Justiça, Alexandre Moraes, cuja primeira e solitária medida, divulgada logo ao assumir, é "rever todos os atos deste ano" praticados pelo antecessor, José Eduardo Cardozo.
2) No Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra comunica a providência de revisar atos e programas do governo Dilma. E uma investigação no Bolsa Família que pode resultar "no desligamento de 10% dos beneficiários", ou "mais, de 20% a 30%, se cruzados todos os dados". De que base respeitáveis vêm tais estimativas? O entra-e-sai faz do Bolsa Família uma população flutuante mês a mês. Parece claro que a intenção é cortar o gasto do Bolsa Família com uma alegação oportunista.
3) No Ministério da Educação e Cultura, Mendonça Filho manda rever todas as medidas tomadas nos últimos dias do governo Dilma por Aloizio Mercadante (Educação), Juca Ferreira (Cultura) e respectivos chefes de departamento.
4) Na Casa Civil, Eliseu Padilha comanda a revisão de todos os atos baixados por Dilma desde 1º de abril.
5) Também na Casa Civil, Padilha procede à revisão das demarcações de terras indígenas. Subprocuradora-geral da República, Deborah Duprat advertiu que a revisão pretendida viola a Constituição. Decisões passadas do Supremo Tribunal Federal foram no mesmo sentido. Mas, desejada por fazendeiros ocupantes de terras indígenas, a revisão continua.
6) Na Advocacia-Geral da União, Fábio Medina Osório chega com a determinação de "apurar" a conduta do antecessor José Eduardo Cardozo na defesa de Dilma. Parece-lhe inadmissível que Cardozo tenha se referido a "golpe", ao falar do golpe.
7) O próprio Michel Temer desconsidera a garantia legal do mandato de quatro anos do jornalista Ricardo Melo na presidência da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), empossado no início do mês. E o exonera.
As revisões citadas nestes exemplos e os demais casos, que incluem os outros ministérios, compõem um conjunto caracterizadamente persecutório e policialesco. Sua amplitude e prioridade evidenciam tratar-se, não da verificação de eventuais impropriedades, mas de arbitrariedade e prepotência como política de governo. Uma política que expressa a índole do governo e do próprio Temer, no mínimo por se sujeitar, como marionete, a corrompidos, ímprobos e fraudadores à sua volta.
É verdade que um ou outro governo tenta valorizar-se à custa de algumas reais ou alegadas acusações ao antecessor. Fernando Henrique, aliás, devia agradecer a Lula por nada ter investigado, com tantas possibilidades. Mas a busca e a perseguição como política e prática geral, vista agora, só teve um precedente no Brasil: o poder instalado pelo golpe de 1964. Não comparadas as dimensões, a sanha é a mesma. Até a covardia que leva a demitir o garçom do gabinete presidencial, José Catalão, porque considerado petista, iguala essa gente de hoje à lá de trás.
SENTENÇA
Gore Vidal, em "Washington, D.C." (há edição brasileira da Rocco), sobre o vice: "Pode-se dizer que tem todas as características de um cachorro, menos a lealdade".

Agora, desde o Cairo

Ministro egípcio: "Terrorismo é mais provável do que falha mecânica"

O voo que fazia a ligação Paris - Cairo desapareceu durante a madrugada. Governo confirmou presença de português no voo
O ministro egípcio da Aviação Civil, Sherif Fathy, admitiu perante os jornalistas numa conferência de imprensa que o "terrorismo é mais provável do que uma falha mecânica". A queda do avião da EgyptAir esta madrugada levou a uma enorme operação de buscas no Mediterrâneo perto de várias ilhas gregas. "Se analisarmos bem a situação, a possibilidade de ter um ataque terrorista é maior do que a de ter um problema técnico", afimou o ministro. A sua afirmação vai de encontro ao que dizem vários especialistas.
O presidente francês François Hollande confirmou que o avião da EgyptAir que fazia a ligação entre Paris e o Cairo se despenhou no Mediterrâneo. O voo MS804 desapareceu dos radares durante a madrugada, com 56 passageiros e 10 membros da tripulação a bordo - incluindo um passageiro português.
Em declarações aos jornalistas, Hollande disse que "infelizmente, as informações confirmam que este avião se despenhou". Hollande, que convocou uma reunião de emergência após a notícia de que o avião, que partira de Paris com 15 franceses a bordo, disse ainda: "É o nosso dever descobrir o que aconteceu. Nenhuma hipótese é privilegiada, nenhuma é descartada. (...) Logo que se estabeleça a verdade, tiraremos as nossas conclusões, seja um acidente ou um ataque terrorista".
O último contacto com o MS804 foi às 2.45 locais (1.45 em Lisboa) pouco depois de este ter entrado no espaço aéreo egípcio sobre o Mediterrâneo, 280 km a norte da costa do Egito.
A agência Reuters avançava por volta das 14.00 em Lisboa que possíveis destroços tinham sido descobertos a cerca de 100 quilómetros a sudeste do local onde o avião tinha desaparecido do radar. Uma equipa grega tinha encontrado dois grandes pedaços de plástico a flutuar no bar, brancos e vermelhos.
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Equipas de busca e resgate foram mobilizadas para procurar o avião, em coordenação com as autoridades gregas. A agência noticiosa Agence France Presse escreve, citando fonte aeroportuária, que o avião se despenhou perto da ilha grega de Cárpatos. A Reuters escreveu que as autoridades gregas e egípcias estavam a investigar o testemunho de um capitão de navio que vira uma "chama no céu" perto da hora do desaparecimento do MS804, também a sul da ilha de Cárpatos.
A bordo seguiam pessoas de 12 nacionalidades, incluindo um passageiro português, segundo informou a companhia aérea. O governo português já confirmou que existia uma pessoa de nacionalidade portuguesa a bordo do avião, um homem de 62 anos que trabalhava em Joanesburgo, na África do Sul.

Política e Cidadania.


Unipace sedia simpósio internacional com foco no cenário político brasileiro 

Universidade do Parlamento Cearense (Unipace)  
Universidade do Parlamento Cearense (Unipace) Foto: Divulgação AL-CE
A Universidade do Parlamento Cearense (Unipace) realiza na próxima segunda-feira (23), às 18 horas, o Simpósio Internacional Luso-Brasileiro, com o tema “Participação Política e Cidadania: o Brasil e o cenário Internacional”. O evento é  uma parceria com o Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP) da Universidade de Lisboa e a Rafas Tour Operadora de Turismo e tem apoio da Faculdade Farias Brito. O evento acontece no auditório do edifício Deputado José Euclides Ferreira, anexo II da Assembleia Legislativa.
O objetivo do simpósio é debater os desafios e perspectivas do Brasil e seu relacionamento com o cenário político internacional, além de contextualizar a percepção dos organismos internacionais pela ótica do Direito Internacional.
Diretora de gestão e ensino da Unipace, Lindomar Soares destaca a importância de aproveitar o momento político e avaliar como o País está inserido no contexto político internacional.
O destaque do simpósio é o palestrante  Manuel Meirinho,  deputado em Portugal e presidente do ISCSP. De acordo com Lindomar Soares, o palestrante vai abordar a visão do Brasil pela União Européia perante o atual contexto político.
“Este simpósio é bastante pertinente por conta do que estamos vivendo hoje no País, frente ao cenário de grandes perspectivas e interesse, tanto interno quanto externo. O mundo inteiro está de olho no Brasil e sua organização política. Por isso, estamos trazendo esse enfoque para dentro da Assembleia Legislativa, como fomento à discussão da ciência política voltada para a cidadania”, ressalta Lindomar Soares.
A diretora da Unipace salienta que o evento é gratuito e aberto ao público.  A organização pede apenas que os inscritos tragam uma lata de leite em pó ou 1 kg de alimento não perecível, que serão doados ao Iprede.
Para participar, é necessário realizar a inscrição até sexta-feira (20), pelo e-mail: inscricoes@rafastour.com.br. Lindomar Soares lembra que também serão aceitas inscrições durante o evento, limitadas a 560 lugares, capacidade total do auditório. Até esta quarta-feira (18), a organização recebeu cerca de 300 inscrições.

Um penis novo, transplantado; será que fica em alta?

Trasplante de pene en la cima de los trasplantes de órganos

El primer trasplante exitoso de un órgano humano en 1954 y fue fue de riñón
En Estados Unidos se han realizado más de 700,000 trasplantes de órganos

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Avião caiu no mar

El avión de Egyptair cayó 22,000 pies haciendo dos giros brutales

El avión de Egyptair cayó 22,000 pies haciendo dos giros brutales según ministro griego
Se buscan los restos al sur de la isla griega de Karpatos
“La imagen que tenemos es que a las 00H37 GMT el avión, que se encontraba unas 10-15 millas dentro del espacio aéreo egipcio efectuó un giro de 90 grados a la izquierda y luego otro de 360 grados a la derecha cayendo de los 37,000 a los 15,000 pies, donde su imagen se perdió”, declaró Kammenos en una conferencia de prensa.

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Opinião

Crime e castigo

Hanna Schmitz, a protagonista de "O leitor", o romance mais famoso de Bernhard Schlink, foi condenada por um tribunal alemão a uma pena de 20 anos. Não matou ninguém nem foi acusada de maus-tratos. Alistara-se nas SS, já no outono de 1943, e foi guarda em Auschwitz, onde selecionava e acompanhava as prisioneiras destinadas por outros às câmaras de gás. Muito depois do fim da guerra e dos processos de Nuremberga contra alguns dos mais famosos torcionários nazis, a publicação do livro de uma sobrevivente dos campos de extermínio iria suscitar a abertura do processo-crime em que Hanna foi acusada.
A desmesurada pena a que a condenaram, resultou, segundo o narrador da ficção - seu antigo amante - da desorientação estratégica do defensor oficioso, dos preconceitos do julgador, do oportunismo das restantes acusadas mas, sobretudo, foi consequência da sua própria ingenuidade, de uma perceção imprecisa da sua própria culpa que, honestamente, se esforçava por compreender. Quando o juiz lhe perguntou porque não abriu a porta do edifício bombardeado pela aviação aliada, de forma a permitir às prisioneiras fugir das chamas que as vitimaram, Hanna não esclarece que o edifício tinha várias portas e não apenas uma, que as chaves se encontravam nas fechaduras, pelo lado de fora, e que, por isso, qualquer outra guarda, ou soldado ou mero cidadão da aldeia vizinha, as poderia ter aberto... Não. Em vez disso, retorquiu que o seu papel era guardar as prisioneiras e não solta-las, e interpelou o juiz, num gesto inesperado e provocatório: - "...e o que faria no meu lugar?".
A condenação ficcional de Hanna Schmitz vale como expiação simbólica da "culpa alemã" pelo horror do nazismo e o holocausto. A sua perplexidade, tão genuína quanto desastrosa, ilumina a enorme distância que medeia entre a responsabilidade individual e a culpa coletiva, entre o significado prático e instrumental de uma condenação judicial e os tortuosos meandros da consciência, da ética, da subjetividade. Contudo, nenhuma sociedade conseguiria sobreviver à sistemática deceção das expectativas dos seus membros e aceitar a impunidade como um fenómeno habitual ou habituar-se a conviver com tão desmesurada incerteza. A função das leis e a missão do poder judicial inscrevem-se, justamente, aqui. Os tribunais existem para resolver os conflitos que, de outra forma, ficariam para sempre sem solução. Porém, os tribunais não resolvem, de facto, nenhum problema real. Limitam-se a pôr termo a controvérsias que eles próprios confecionam segundo fórmulas e procedimentos legalmente estabelecidos, num tempo medido ao ritmo dos "prazos judiciais", com o fito de alcançar uma solução que reconduza o caminho longo e incerto da procura da verdade, à modalidade mais prática e expedita da prescrição, da "prova dos factos" e do "trânsito em julgado".
A solidariedade tribal cultivada pelas praxes académicas, na praia do Meco ou em Famalicão, ignora estas verdades elementares. Paradoxalmente, as praxes resistem, inexpugnáveis, nos lugares mais improváveis, desfrutando da indulgência interesseira de autoridades universitárias, da ignorância dos pais, da leviandade de alguns nostálgicos das folias juvenis. São verdadeiras escolas de crime e providenciam uma preciosa iniciação às práticas endémicas do suborno, da subserviência e da corrupção. Os 19 elementos da tuna estudantil do polo de Famalicão da Universidade Lusíada trocaram o esclarecimento dos factos e o apuramento de responsabilidades individuais no assassínio ritual do seu colega Diogo Macedo, por uma absolvição judicial. Mas pelo "pacto de silêncio" que firmaram, assumiram também, e para sempre, a responsabilidade comum pela impunidade do crime hediondo que testemunharam. Quem se achar capaz de censurar o desabafo incauto da mãe de Diogo Macedo pelo seu filho injustiçado, que atire a primeira pedra.

Deu no Correio da Manhã de Lisboa

Meirelles dá ordens para começar a apertar o cinto

Henrique Meirelles, o novo ministro das Finanças brasileiros
Novo ministro das Finanças escolhe equipa de economistas liberais e austeros como colaboradores mais próximos. Na política, Eduardo Cunha terá influência no governo de Temer.
Henrique Meirelles, o novo ministro das Finanças do Brasil, não ficou sensibilizado com o pedido de quatro governadores de estados para uma renegociação dos juros da dívida para com o governo federal, e intimou-os a fazer ajustamentos orçamentais duros. A resposta ontem do novo titular da Fazenda dá o tom para o que serão os próximos passos do governo liderado pelo presidente em exercício Michel Temer, do Partido do Movimento da Democracia Brasileira (PMDB).
"É preciso que também os estados tomem medidas duras, vamos fazer as contas porque tudo tem um custo, o aumento do défice e da dívida." Meirelles, que pertence ao Partido Social Democrático, membro da coligação governamental, indicou que exigirá contrapartidas em caso de negociação com quatro dos principais estados do país, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, até porque segundo as suas estimativas, o rombo nas contas públicas deste ano pode chegar aos 150 mil milhões de reais (perto de 40 mil milhões de euros).
Na véspera, o novo patrão das finanças havia divulgado a sua lista de colaboradores mais próximos, incluindo Ilan Goldfajn, novo presidente do Banco Central. Em comum, os quadros têm a experiência técnica e o perfil austero e liberal. Todos têm ao longo do último ano defendido publicamente a necessidade de reformar a Segurança Social, fixando uma idade mínima para a reforma que ainda não existe no país, e outros cortes.
Ano de JO e eleições
O timing para a reforma não é o ideal, num ano em que o Brasil estará envolvido com a organização dos Jogos Olímpicos, em agosto, as eleições municipais, em outubro, a sequência do impeachment a Dilma Rousseff, o andamento da Operação Lava-Jato e a eventualidade de destituição de Temer por irregularidades nas contas da campanha de 2014 no Tribunal Superior Eleitoral.
Além disso, esta reforma enfrentará forte contestação popular e parlamentar. "É, no mínimo, desconfortável depender tanto de reformas impopulares a serem submetidas ao Congresso", escreve o analista Gustavo Patu no jornal Folha de S. Paulo.
Para suavizar a oposição no Congresso Nacional, Temer escolheu três aliados de Eduardo Cunha, o presidente afastado da Câmara dos Deputados mas ainda o mais influente dos deputados, para posições-chave do governo. Desde terça-feira, um ex-advogado e um ex-assessor de Cunha vão trabalhar diretamente com o ministro Geddel Vieira Lima, o encarregado das relações entre executivo e legislativo.
E, ontem, um dos membros mais reconhecidos da chamada "polícia de choque" de Cunha no parlamento, o deputado André Moura, do Partido Social Cristão, foi nomeado interlocutor oficial do governo na Câmara dos Deputados, o que motivou críticas veementes da oposição.
Ainda na Câmara, deputados exigiram, de pé e aos gritos na sua direção, a demissão de Waldir Maranhão, do Partido Progressista, chefe interino da casa e autor de pedido de anulação da votação do impeachment de 17 de abril.
Com a relação entre executivo e legislativo ao rubro, o poder judiciário também foi abalado ontem pela notícia de que numa limpeza de rotina foi descoberto debaixo da mesa do gabinete de um dos 11 juízes do Supremo Tribunal Federal um microfone. O aparelho servia para gravar o meio ambiente, isto é, o que se passasse na sala e não o telefone do juiz Luiz Roberto Barroso, que considerou "a situação gravíssima". Antes de Barroso, era Joaquim Barbosa, o magistrado que fez o relatório do Mensalão, quem ocupava aquelas instalações.

Finalmente o dono falou

Não há golpe em curso no Brasil, diz representante dos EUA na OEA


O embaixador dos Estados Unidos na OEA (Organização dos Estados Americanos), rechaçou nesta quarta (18) na plenária da entidade a afirmação de países membros como Venezuela, Bolívia e Nicarágua, de que há um golpe em curso no Brasil.
Foi a primeira vez que o governo americano rejeitou claramente a noção de que o processo de impeachment que afastou Dilma Rousseff da Presidência seja um golpe, como ela tem pregado. Até agora, a posição dos EUA vinha sendo de cautela, mas sempre reiterando que o processo contra a presidente está respeitando as normas democráticas.
A intervenção do embaixador americano, Michael Fitzpatrick, foi uma resposta ao pronunciamento dos representantes da Bolívia e da Venezuela, que chamaram o impeachment de golpe.
Os EUA foram o único a país rejeitar com veemência a tese, salientando que é na Venezuela que a democracia está em risco. Na semana passada, o governo venezuelano, que enfrenta protestos da oposição, chamou de volta o seu embaixador em Brasília num gesto de repúdio ao impeachment.
Segundo Fitzpatrick, não há dúvida que no Brasil "há um claro respeito pelas instituições democráticas, uma clara separação de poderes, vigora o Estado de Direito e há uma solução pacífica das disputas. Nada disso se parece com o caso da Venezuela e essa é nossa preocupação".
Após a sessão, o diplomata americano reiterou seu rechaço à tese de que há um "golpe branco" no Brasil, em entrevista à agência Efe.
"Não acreditamos que seja um golpe suave ou de outro tipo. O que ocorreu no Brasil seguiu o processo legal constitucional e respeitando completamente a democracia", afirmou.
Em sua intervenção, o embaixador do Brasil na OEA, José Luiz Machado e Costa, ressaltou a "vitalidade do sistema democrático" e afirmou que "os direitos sociais e as conquistas da sociedade brasileira estão plenamente assegurados". Também questionou a interferência de outros países nos assuntos domésticos do Brasil quando eles próprios não aceitam ingerências.
"Nossas instituições sairão fortalecidas neste contexto histórico. Mantemos nosso compromisso permanente com os princípios da Carta Democrática (Interamericana)", afirmou Machado e Costa.
A Argentina também manifestou apoio ao Brasil, dizendo que confia nas instituições do país.
O secretário-geral da OEA, Luis Almagro, ficou publicamente ao lado de Dilma, questionando diversas vezes a base jurídica do impeachment.
Também nesta quarta, a Comissão de Direitos Humanos da OEA soltou um comunicado chamando de "retrocesso" o gabinete formado pelo presidente interino, Michel Temer, devido à ausência de mulheres e negros.

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Capa do jornal O Estado(CE)


Hoje, festa para Mauro Benevides na Assembleia do Estado

AL homenageia vida pública de Mauro Benevides

 
A Assembleia Legislativa realiza sessão solene em homenagem aos 60 anos de vida pública do político Mauro Benevides (PMDB/CE). O evento acontece hoje (19/05), às 19h, no Plenário 13 de Maio, e foi proposto pelo deputado Fernando Hugo (PP) para celebrar a vida de “um dos maiores homens públicos do Brasil”, justifica o parlamentar.
Carlos Mauro Cabral Benevides nasceu em Fortaleza, em 21 de março de 1930. É formado em Letras, pela Faculdade Católica de Filosofia do Ceará, e Direito, pela Universidade Federal do Ceará(UFC). Foi colunista do jornal Tribuna do Ceará, Correio Braziliense e Jornal de Brasília.
Em 1955, iniciou a carreira política como vereador de Fortaleza. Em 1959, foi eleito deputado estadual, mantendo-se por quatro mandatos seguidos na Assembleia Legislativa, onde chegou, inclusive, a presidência do Legislativo Estadual cearense. Foi senador de 1975 a 1983, e de 1987 a 1995.
Mauro Benevides chegou a assumir interinamente o Governo do Ceará em 12 ocasiões. Também ocupou a Secretaria da Fazenda e a Secretaria de Educação do Estado. Foi ainda secretário do Interior e secretário de Justiça do Ceará. Era presidente do Senado e do Congresso Nacional, entre 1991 e 1993, quando ocorreu o impeachment do então presidente da República, Fernando Collor de Mello. Ainda como presidente do Senado Federal assumiu a Presidência da República por pouco mais de um dia. Atualmente, exerce o quinto mandato de deputado federal.
“Falar de Mauro Benevides certamente precisaria de tempo e espaço que não caberiam nesta solicitação, porém, na sessão que o povo cearense terá o luxo de, no plenário da Assembleia Legislativa, reconhecê-lo e homenageá-lo, ouviremos um pouquinho do muito que é um dos maiores homens públicos do Brasil”, afirma o deputado Fernando Hugo (PP).
Durante a solenidade, Mauro Benevides receberá um certificado da Assembleia Legislativa pelos serviços prestados ao povo cearense durante seis décadas de vida pública.

Coluna do blog



 Agora as panelas batem por Michel Temer
Lisboa-Portugal-12 graus- Atento estamos ao que diz a imprensa europeia sobre os problemas políticos do Brasil. Espie só a história contada por mais um jornal lusitano. “A mobilização contra um vice-presidente que trabalhou abertamente pelo afastamento de Dilma deverá aumentar nos próximos tempos no Brasil. No domingo à noite, enquanto o Presidente interino do Brasil, Michel Temer, dava a sua primeira entrevista televisiva num popular programa da TV Globo, vários brasileiros foram para as janelas de casa bater panelas. O “panelaço” tem sido uma forma de protesto político muito utilizada no último ano – mas contra o Governo de Dilma Rousseff, ao ponto de a Presidente brasileira ter desistido de fazer comunicações ao país ou dar entrevistas na televisão, segundo a imprensa. Mas Dilma foi afastada do cargo na passada quinta-feira de madrugada e quando o seu vice-presidente, Michel Temer, tomou posse nessa tarde e fez o seu primeiro discurso como Presidente da República, ouviram-se as primeiras e espontâneas batidas de panelas, sinalizando que o protesto tinha mudado de mãos.  No domingo à noite, o “panelaço” foi mais sonoro – e, se não foi o protesto de escala nacional noticiado pelos media ligados à esquerda, pelo menos replicou nas principais cidades brasileiras: Rio, São Paulo, Brasília e Porto Alegre. Várias pessoas gritaram “Fora Temer” ou “golpistas” durante o protesto. O impeachment de Dilma gerou um clima de desgaste e melancolia entre os que defendiam a Presidente. A mobilização contra um vice-presidente que trabalhou abertamente pelo afastamento de Dilma começou tímida e dispersa, mas deverá aumentar nos próximos tempos, insistindo na ilegitimidade do seu Governo. A contestação tem sido intensa nas redes sociais: nos últimos dias, a página de Facebook do PMDB, partido de Temer, e de várias figuras políticas que votaram no impeachment ou estão ligadas ao novo governo, foram alvo de um “vomitaço”: milhares de pessoas publicaram bonequinhos vomitando nas secções de comentários. A página de Facebook do Fantástico, o programa de variedades e reportagem que transmitiu a entrevista com Michel Temer, também registou um “vomitaço”. Na entrevista, gravada na sexta-feira no palácio da vice-presidência em Brasília, Temer reconhece que não tem o apoio da população e que, para obtê-lo, terá de “produzir efeito benéfico para o país”. Mas também garantiu que não pretende recandidatar-se em 2018. “Isso dá-me maior tranquilidade, eu não preciso praticar gestos ou actos conducentes a uma eventual reeleição. Eu posso ser até, digamos assim, impopular”, afirmou. Questionado sobre a polémica ausência de mulheres à frente dos ministérios no seu executivo – o primeiro Governo desde a ditadura militar exclusivamente masculino –, o Presidente interino afirmou que pretende trazer “uma representante do mundo feminino” para algumas secretarias, como a Cultura (o seu Governo acabou com o estatuto de ministério desta área), Ciência e Tecnologia, e Cidadania. Ele também antecipou que, se Dilma perder definitivamente o mandato presidencial daqui a seis meses, quando o Senado proceder ao seu julgamento, a sua mulher de 32 anos, Marcela Temer, irá assumir “funções na área social”. Marcela Temer tem sido uma fixação da imprensa brasileira ainda antes de Temer assumir a Presidência. Há um mês, a revista Veja publicou um perfil que causou controvérsia pelo seu enaltecimento de um modelo feminino domesticado e retrógrado – Marcela, 43 anos mais nova do que o marido, foi descrita como “bela, recatada e do lar”. O filho de sete anos do casal, conhecido como Michelzinho, foi quem escolheu o logótipo institucional do novo Governo, que aparecerá em todos os documentos e actos oficiais: um globo igual ao da bandeira do Brasil, com a faixa “Ordem e Progresso”, em azul resplandecente. “Se uma criança gosta, é porque a gente tem algo puro, tem algo bom na mão. Foi o Michelzinho quem escolheu a marca”, disse, “extasiado”, Elsinho Mouco, o publicitário por trás da imagem do novo Governo, à Folha de S. Paulo. Mas o logo foi criticado por designers, que o consideram retrógrado e parecido com a identidade visual da TV Globo, e está a ser parodiado nas redes sociais. “"O doutor Michel queria uma marca límpida, clara, simples como ele é", disse Elsinho Mouco. "Não fiz nada demais, mas estou vendo que bombou mesmo."

A frase: O Presidente interino nomeou 24 novos ministros para o seu Governo: nove estão ligados à Operação Lava Jato, como o próprio Michel Temer.” Editorial do Público.

 

Celular no trabalho? Neeemmmm! (Nota da foto) 

O vereador Maninho Mota (PSD), protocolou junto a Câmara Municipal de Icó(CE), Projeto de Lei que busca proibir, por parte dos servidores públicos municipais, o uso de telefone celular, redes sociais e aplicativos de relacionamentos, nas áreas de atendimento ao público no âmbito das instituições do município, tais como órgãos de saúde, e\ou em qualquer outra repartição que faça atendimento aos munícipes em horário de expediente.


Sugesta
Em pronunciamento na Câmara Municipal, vereador Acrísio Sena (PT), criticou o governo interino. “É uma plutocracia que já mostrou a que veio: representar somente ricos e poderosos em detrimento do povo”.  E cutucou:Você votaria num prefeito que apoiou o golpe?

Má vontade?
Falta de papel para a emissão do Certificado de Registro de Arma de Fogo (CRAF). A dificuldade para a obtenção de registros de armas de fogo no Brasil não é algo novo.

Caro e difícil
Após a implantação do Estatuto do Desarmamento, em 2003, leis restritivas buscaram tornar o processo burocrático e caro.

Números não mentem
Em 2010 havia 8.974.456, quase 9 milhões, de armas de fogo com registro ativo no SINARM. Em meados de 2016, o número passou para cerca de 315 mil.

E nós, oh!
Criminosos agem livremente, com armamentos ilegais pesados. Já as pessoas estão desprotegidas e não conseguem legalmente possuir uma arma de fogo, por vezes se veem obrigadas a optarem pela ilegalidade para se defenderem.

2 a 1

E o Fortaleza eliminou o Flamengo em Volta Redonda. A próxima série do campeonato brasileiro vai mostrar Fortaleza e América, campeão mineiro.
Um tal de Pio fez dois gols. O Flamengo fez um gol.
Foram duas vitórias do Fortaleza. Uma em casa outra na casa do adversário.

Bom dia

Pimentel: Cearense será novo defensor público geral da União
O nome de Carlos Eduardo Barbosa Paz foi aprovado pelo plenário do Senado nesta quarta-feira

O plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (18/5) o nome do defensor público cearense, Carlos Eduardo Barbosa Paz, para o cargo de Defensor Público Geral da União. O nome de Paz foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), no último dia quatro, depois de sabatina e da aprovação do parecer do senador José Pimentel (PT-CE).
Carlos Eduardo Paz vai dirigir a Defensoria Pública da União por dois anos. O órgão presta assistência jurídica ao cidadão que não tem condições de pagar por advogado em causas que tramitam na Justiça Federal.
Reclamação - Antes da votação do nome do novo defensor público da União, o senador José Pimentel apresentou à Mesa Diretora do Senado reclamação sobre panfleto apócrifo distribuído hoje nos gabinetes dos senadores. O documento lança suspeição sobre a indicação de Carlos Eduardo Barbosa Paz e pede que os senadores devolvam a indicação ao governo interino para ratificação ou redefinição.
O texto acusa Pimentel de ter induzido os membros da CCJ a aprovarem o nome de Carlos Eduardo Paz, segundo colocado na lista tríplice encaminhada à presidenta da República, Dilma Rousseff. Pimentel reagiu, afirmando que “em momento algum a votação feita pelos defensores públicos da União foi citada no relatório. Essa é mais uma inverdade citada neste documento apócrifo".
O senador pediu ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) que a polícia legislativa abra inquérito para identificar os autores do documento e que a advocacia do Senado tome as providências jurídicas cabíveis para garantir a punição dos responsáveis. Pimentel também pediu que seja encaminhada comunicação ao Defensor Público Geral interino para que os autores sejam submetidos às sanções disciplinares cabíveis. O presidente Renan Calheiros determinou a apuração que foi iniciada pela polícia legislativa.

Morreu Regina Marshal

Perdemos mais um
Simples. guerreira, solidária. Assim sempre tive na amizade com Regina Marshal uma colega de trabalho que não abria mão de sua pena pesada quando preciso, leve no trato com a notícia social. Essa era a amiga que acaba de partir. Regina morreu.
Foi a uma hora da manhã, em Fortaleza.

Desculpa que ninguem pediu



A decisão do Ministério das Cidades de revogar as Portarias que habilitam a contratação de unidades habitacionais no Programa do Minha Casa, Minha Vida, na modalidade Entidades, que representa 1,5% de todo programa, é uma medida de cautela, pois foram assinadas e publicadas nos últimos dias do governo anterior e sem os recursos necessários para o atendimento. A partir de agora as equipes técnicas da Secretaria Nacional de Habitação do Ministério das Cidades vão analisar e discutir o modelo de habilitação na modalidade Entidades.

O Programa Minha Casa Minha está mantido e será aperfeiçoado.

Penso eu - Ensinava o Padre Palhano, ex Prefeito de Sobral e ex deputado federal; "Uma desculpa não pedida é uma confissão antecipada".

Quem pariu Mateus que embale

Zezinho Albuquerque critica ministérios no governo Temer

Antes da abertura da sessão de ontem, na Assembleia Legislativa, o presidente da Casa, José Albuquerque (PDT), pronunciou-se acerca das recentes nomeações de ministros realizadas pelo presidente da República interino Michel Temer. O deputado ressaltou que não houve nenhum ministério destinado ao Estado do Ceará, e criticou o número de cargos do primeiro escalão ofertados ao Estado de Pernambuco. Aliados de Temer, no legislativo estadual, rebateram a posição do deputado.
Da mesa diretora, Albuquerque justificou o porquê de entrar no mérito da escolha dos ministros de Estado. Segundo ele, a procura por parte da imprensa e de deputados, querendo saber a opinião sobre a postura do atual chefe do executivo, motivou o pronunciamento oficial: “eu fiquei calado todos esses dias para falar aqui”. O deputado se mostrou preocupado com o Ceará não ter nenhum representante nos ministérios.
“Enquanto Pernambuco tem quatro ministérios, nós do Ceará não temos nem um. Eu tenho certeza que essas coisas não deveriam acontecer, porque no Ceará têm homens sérios, que foram ministros e que nunca houve nada de errado em relação aos ministros que foram representando o Estado”, defendeu.
Nomes como Ciro Gomes, Cid Gomes, Beni Veras e André Figueiredo foram lembrados pelo parlamentar como exemplos de cearenses atuando à frente de ministérios. Segundo o parlamentar, todos ex-ministros trabalharam não só pelo Ceará, mas por todo o País. “Na época do Itamar, Ciro Gomes renunciou o Governo do Estado para servir o povo brasileiro”.
“Não estou falando de partido A, partido B ou partido C. Eu estou falando é sobre a decepção do povo do Estado do Ceará”, argumentou o pedetista antecipando as críticas de que poderia estar defendendo um nome dentro do PDT. Justificando, em seguida, que o partido irá assumir o papel de oposição ao governo federal vigente.
Aliados
Aliados do chefe do governo interino rebateram o discurso do presidente da Assembleia. Mesmo Albuquerque afirmando que “não queria criar um debate sobre isso”, deputados pediram a palavra para sair em defesa das escolhas ministeriais de Michel Temer.
Ely Aguiar (PSDC) apontou como justificativa de Temer a falta de diálogo com os representantes da política cearenses. “Os representantes maiores, o Governo do Estado e os Ferreiras Gomes, eles massacraram o PMDB. O Temer foi chamado de ladrão e que o partido era uma quadrilha, e que o Michel Temer era o maior condutor. Não fizeram uma política da boa vizinhança, fizeram a política da agressividade e tá aí o resultado. É bom dizer que essa semana o Ivo voltou a atacar o Presidente da República com palavras, inclusive, de baixo calão. Tudo isso é levado em consideração, a política funciona dessa forma. O Ceará está chorando por leite derramado, porque na verdade ele derramou a leiteira”, disparou.

RC16 tá que tá

 
programapaulooliveira.marcos
O prefeito Roberto Cláudio concedeu entrevista, na manhã desta terça-feira (17/05), ao programa radiofônico Paulo Oliveira, da Rádio Verdes Mares AM (Verdinha 810). O gestor respondeu a perguntas sobre ações da gestão, aproveitando para expor atividades já concretizadas, além de outras a serem implementadas nos próximos meses.
“Vou entregar Fortaleza, em quatro anos, com 75% de toda luminária branca. Vamos entregar 250 praças revitalizadas. Estamos implantando, até final do ano, entre 28 e 30 escolas em tempo integral. Esse tipo de ação, que muitas vezes não é vista como de promoção da paz e combate à violência, é essencial, pois tira os jovens da ociosidade, dando alternativa, urbaniza as comunidades mais escuras, abandonadas e violentas”, Roberto Cláudio.
Praças
O Prefeito informou que, desde do início da gestão, mais de 150 praças foram entregues, entre construídas e reformadas, a exemplo das praças da Imprensa e das Flores, sendo 50 dessas em regime de adoção. Para a partir de junho, anunciou mais 48 novos equipamentos do tipo, realizadas com recursos próprio. O gestor lembrou, ainda, a importância de investimento nesta área: “Onde a gente entrega praça e a população adota, mesmo que informalmente, ocupa, passando a ter uma feira de artesanato, alimentação, música, projeto social, ela deixa de ser um local escuro e abandonado, que acoita coisas ruins, e passa a ser um local de paz”, afirmou.
Ações em prol da segurança pública
Dentro das ações que promovem a segurança pública, Roberto Cláudio explicou que “não há solução para a violência que seja um atalho. As soluções têm que ser consistentes, envolvendo urbanização, mudança de realidade social, de perspectiva”. Informou, ainda, a queda de 40% da mortalidade por homicídios no mês de abril, em comparação com o igual período do ano passado. Referenciou ações como a do Ceará Pacífico, que se iniciaram pelo Morro Santa Terezinha e que possibilitam a reforma de pelo menos oito praças no local, a construção de uma Areninha, além de diversas ações de urbanização e implementação de luz branca em 100% da região. Disse, também, que o projeto, agora, segue uma nova fase de atividades nas regiões do grande Bom Jardim e Genibaú.
Intervenções em 119 bairros da cidades
O gestor de Fortaleza destacou que a cidade passa por intervenções em toda sua extensão. A exemplo, citou obras como as do Conjunto Esperança, que receberá Areninha, e a reforma do antigo polo de lazer, do Planalto Ayrton Senna, que já recebeu uma escola em tempo integral e ganhará uma Areninha, além de intervenções de urbanização, com disponibilização de luz branca e pavimentação em sua totalidade. No Bom Jardim, lembrou que uma Areninha está em obra, assim como duas praças, uma creche, o novo posto Argeu Herbster, além de uma UPA que será inaugurada dia 03/06. Já no Conjunto Ceará, serão inauguradas intervenções de pavimentação, ciclofaixa, novos canteiros centrais, além de pista de cooper, quatro praças, uma Areninha, escola em tempo integral, creche e posto de saúde .
Outra obra citada foi a do viaduto da Aguanambi, que liga avenida do mesmo nome a BR-116, com expectativa de entrega até novembro, além de um binário na região, na altura da José Bonifácio, em prazo máximo de 90 dias.
Bicicletas nos terminais
Dando continuidade ao bem sucedido projeto de bicicletas compartilhadas, o prefeito Roberto Cláudio anunciou a implementação do projeto que disponibilizará bicicleta nos terminais, a começar no equipamento da Parangaba ainda neste mês de maio. Diferentemente do Projeto Bicicletar, o gestor lembrou que o usuário dos ônibus  poderá retirar, com o bilhete único, a bicicleta no terminal, devolvendo-a no mesmo local pela manhã.
Pavimentação e urbanização
Lembrou que, entre obras drenagem e pavimentação em andamento, só em 2016, estão sendo investidos mais de R$ 110 milhões. Dois esforços paralelos ocorrem na área, com atividades da operação tapa buraco, que possui 17 equipes para solucionar, até o fim de julho, a problemática dos buracos ocasionados pelas chuvas. Já o outro grupo de esforço é focado em atividades de urbanização nos bairros, com ações de microdrenagem, a exemplo das que ocorreram no Curió, onde foram entregue 44 vias pavimentadas e João Paulo II. O gestor lembrou, ainda, que até julho, 72 inaugurações do tipo serão entregues, dentre elas citou as da urbanização Conjunto Tatumundé e Marrocos e 28 ações em vias no Tancredo Neves. As intervenções passam, ainda, por bairros como Serviluz, Granja Lisboa, Canindezinho, Planalto Vitória e Conjunto Ceará.
Crise
Embora turbulentos momentos vivenciados na economia, Roberto Cláudio informou os esforços para realizar projetos por meio da captação de recursos externos. “A gente tem, hoje, uma série de obras de mobilidade na cidade, drenagem e urbanização com recurso do BID, CAF. Fizemos ainda esforço fiscal, estamos pagando o servidor em dia, demos aumento e estamos com o maior conjunto de investimentos feito na cidade”, disse.
Saúde
Roberto Cláudio lembrou que, em três anos e meio, 20 novos postos foram entregues, além da reforma e/ou ampliação de outros 70. Anunciou, ainda, uma nova unidade de saúde para a Parangaba.
Educação
Sobre investimentos na educação de Fortaleza, atentou que a cidade é uma das cinco únicas capitais brasileiras que pagou o piso do  Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) neste ano, além da realização dos pagamentos do piso nos três últimos anos, lembrou da conquista de 1/3 da carga horária dos educadores para planejamento de aulas, além do concurso público para 1.700 novos professores municipais.
Foto Carlos Villalba/EPA Nas ruas do Brasil sucedem-se as manifestações contra a destituição de Dilma Rousseff e contra o novo presidente 0 COMENTÁRIOS PARTILHAR 0 TWEET 0 LER MAIS TARDE ENVIAR IMPRIMIR Mais sobre Senado Dilma Petrobras Delcídio Amaral PMDB Rodrigo Janot Eduardo Cunha Câmara dos Deputados Renan Calheiros Romero Jucá política Brasil 18.05.2016 09:14 "Eu não poria as mãos no fogo por Temer" Sucessor de Dilma nomeou diretores condenados por corrupção. Por Domingos Grilo Serrinha, correspondente no Brasil Líder no Senado do governo Dilma–Temer até novembro, quando foi preso por tentar obstruir as investigações sobre desvios na Petrobras, o ex-senador Delcídio Amaral afirmou que não poria as mãos no fogo para garantir o não envolvimento do atual presidente em exercício. Amaral lembra que Temer nomeou para a Petrobras diretores posteriormente condenados por desvios. "Quando se nomeia alguém, não quer dizer que se nomeia para roubar. Mas não posso colocar as mãos no fogo por ele [Temer] e vejo com preocupação o que pode vir por aí", afirmou Delcídio, citando, entre outras, a denúncia de um empresário que diz ter dado ao atual presidente luvas de 250 mil euros para ‘agradecer’ um contrato de 42 milhões com outra empresa pública sobre a qual Temer tinha influência. Tendo o mandato anulado dia 10 num processo sumário após insinuar que vários senadores se beneficiaram com os desvios, Delcídio afirma que o PMDB, de que Temer é presidente há 15 anos, teve "papel proeminente" na corrupção na Petrobras. Além de Temer, citado várias vezes mas que não é investigado, os principais líderes do partido são acusados pelo procurador-geral, Rodrigo Janot, de envolvimento na fraude, entre eles Eduardo Cunha, presidente afastado da Câmara dos Deputados, Renan Calheiros, presidente do Senado, e Romero Jucá, novo ministro do Planeamento e homem-forte de Temer no governo.

Ler mais em: http://www.cmjornal.xl.pt/mundo/detalhe/eu_nao_poria_as_maos__no_fogo_por_temer.html
Foto Carlos Villalba/EPA Nas ruas do Brasil sucedem-se as manifestações contra a destituição de Dilma Rousseff e contra o novo presidente 0 COMENTÁRIOS PARTILHAR 0 TWEET 0 LER MAIS TARDE ENVIAR IMPRIMIR Mais sobre Senado Dilma Petrobras Delcídio Amaral PMDB Rodrigo Janot Eduardo Cunha Câmara dos Deputados Renan Calheiros Romero Jucá política Brasil 18.05.2016 09:14 "Eu não poria as mãos no fogo por Temer" Sucessor de Dilma nomeou diretores condenados por corrupção. Por Domingos Grilo Serrinha, correspondente no Brasil Líder no Senado do governo Dilma–Temer até novembro, quando foi preso por tentar obstruir as investigações sobre desvios na Petrobras, o ex-senador Delcídio Amaral afirmou que não poria as mãos no fogo para garantir o não envolvimento do atual presidente em exercício. Amaral lembra que Temer nomeou para a Petrobras diretores posteriormente condenados por desvios. "Quando se nomeia alguém, não quer dizer que se nomeia para roubar. Mas não posso colocar as mãos no fogo por ele [Temer] e vejo com preocupação o que pode vir por aí", afirmou Delcídio, citando, entre outras, a denúncia de um empresário que diz ter dado ao atual presidente luvas de 250 mil euros para ‘agradecer’ um contrato de 42 milhões com outra empresa pública sobre a qual Temer tinha influência. Tendo o mandato anulado dia 10 num processo sumário após insinuar que vários senadores se beneficiaram com os desvios, Delcídio afirma que o PMDB, de que Temer é presidente há 15 anos, teve "papel proeminente" na corrupção na Petrobras. Além de Temer, citado várias vezes mas que não é investigado, os principais líderes do partido são acusados pelo procurador-geral, Rodrigo Janot, de envolvimento na fraude, entre eles Eduardo Cunha, presidente afastado da Câmara dos Deputados, Renan Calheiros, presidente do Senado, e Romero Jucá, novo ministro do Planeamento e homem-forte de Temer no governo.

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Capa do jornal O Estado(CE)


Coluna do blog



Uma opinião
Lisboa-Portugal- 14 graus - O ex-Embaixador de Portugal no Brasil, ex-embaixador de Portugal na França e Embaixador do Alto Comissariado da União Europeia, na Bélgica, meu amigo Francisco Seixas da Costa, escreveu artigo especial sobre o Brasil, focando na sua área de atuação,a vida diplomática. Eis Seixas da Costa: “O novo Brasil e o mundo”.Sucedendo à credibilização iniciada com Fernando Henrique Cardoso, a política externa de Lula da Silva havia colocado o Brasil no mapa dos poderes mundiais. A crise econômica provocou um recuo nessa ambição e a gestão inábil de Dilma Rousseff fez "sumir" o Brasil da agenda internacional. José Serra, o novo chefe da diplomacia brasileira, escolhido pela imagem moderada que projeta, tem uma tarefa difícil. Desde logo, compete-lhe fixar a ideia - que está longe de adquirida pelo mundo - de que o afastamento de Dilma cumpriu o espírito constitucional. Cabe-lhe ainda "vender" as inflexões drásticas nas políticas públicas que vão ter lugar e o modo como o novo governo irá controlar as reações expectáveis. Depois, tem de estruturar um novo discurso diplomático, consonante com a forte viragem conservadora interna, tornando-o compatível com o tecido de alianças preferenciais em que o "outro" Brasil tinha assente toda a sua estratégia durante mais de uma década. A vizinhança bolivariana fez já sentir essa incomodidade e ninguém esquece que, há um ano, Serra chamou ao Mercosul "um delírio megalomaníaco". Finalmente, o Brasil vai ser confrontado com os péssimos sinais que a constituição do novo governo trouxe para as políticas ambientais, para a igualdade de gênero e para o respeito pela diversidade. A prevalência dos fortes interesses econômicos do país faz presumir que uma certa realpolitik acabará por prevalecer. O facto de o novo ministro juntar nas suas competências o principal instrumento de promoção econômica externa é um sinal claro. De uma coisa estou bem certo: por mais liberal que seja a agenda interna, não se verificará uma quebra significativa no tradicional protecionismo brasileiro, em especial com um governo abertamente promovido pelos interesses empresariais. Serra tem alguns trunfos. Desde logo, a simpatia da máquina diplomática, em que a maioria dos quadros nunca esteve muito confortável com a agenda imposta por Celso Amorim e, depois, com a irrelevância a que Dilma condenou a casa. Vai contar também com a boa vontade potencial de algum mundo internacional, que vivia irritado com a complacência brasileira face à Venezuela, Cuba e outras derivas "sulistas", em matéria de democracia e de direitos humanos. EUA, Argentina e Chile irão prová-lo. A Europa, que não tem a menor "espinha" diplomática, irá "aos soluços", colando-se ao governo Temer se este tiver sucesso. Uma nota final: a esquerda portuguesa tem de ter juízo. No tocante às relações Brasil-Portugal, carpir mágoas pelo fim de Dilma não é a mesma coisa do que ter saudades de Lula, que era um amigo de Portugal. Vou dizer uma verdade pouco simpática para alguns, mas que creio incontestável: em regra, a direita brasileira é bastante mais favorável ao reforço dos laços com Portugal do que a esquerda. As Necessidades sabem isso bem”.

A frase: Na polícia, como na vida, a ignorância não é uma virtude". Obama cansado das porralouquices de Trump.


Also Sprach o Bonitão...(Nota da foto)
Um dos principais líderes nacionais do PSDB, o senador Tasso Jereissati (CE) não esconde sua expectativa pelos primeiros movimentos da administração do presidente em exercício Michel Temer. “Qualquer erro que venha a ser cometido poderá ser fatal”, diz. O senador apoia a decisão dos tucanos de integrar a base do novo governo, mas defende que Temer não repita a política de loteamento de cargos, que se tornou prática comum. “Não pode ser mais do mesmo. Esse modelo de presidencialismo de coalizão se exauriu. Quebrou”, diz. Ilustração de Kleber Sales, do Estadão.

O ferro cantou
O Ministério Público Federal no Ceará (MPF/CE) ajuizou ação de improbidade administrativa contra o prefeito do município de Aquiraz (CE), Antônio Fernando Freitas Guimarães, por não ter elaborado projeto de lei para regulamentar a prática de kitesurf no município, mesmo após sucessivos pedidos do MPF.

Ímprobo
De acordo com o procurador Macedo Filho, “o envolvido cometeu flagrantemente ato de improbidade administrativa ao se recusar a responder de pronto à requisição ministerial”.

E então...
Michel Temer nomeou para o cargo de sub-chefe para assuntos jurídicos da Casa Civil da Presidência da República, o advogado Gustavo do Vale Rocha, que tem entre seus clientes ninguém menos que Eduardo Cunha. Estão aparelhando. Estão aparelhando.

Fartura na Praça
A Orquestra Jacques Klein, do Instituto Beatriz e Lauro Fiuza, abre a programação cultural da segunda edição do Festival Fartura Fortaleza, que acontecerá nos dias 21 e 22 de maio, na Praça das Flores.A apresentação da orquestra acontece às 13h, no dia 21.

Cheiro do queijo
A ida de Romero Jucá para o Planejamento despertou cobiça pela presidência do PMDB, ocupada interinamente por ele. O assunto foi tema de reunião entre o líder do partido, Eunício Oliveira, Jucá e Renan Calheiros.

Se fazendo
Eunício defendeu que a vaga seja dada a Renan, que não tem ministério no governo Temer e deixará a presidência do Senado em fevereiro de 2017. Seria uma forma de acomodá-lo. Até agora, Jucá se fez de desentendido.