Bilhete do Francis
Macário,
Quero declarar que também tenho
saudades do poeta Barros Pinho. De suas tiradas bem humoradas. E,
principalmente, de seu caráter. Se não me engano, esteve entre os
fundadores do MDB e depois do PMDB. Ficou neste partido(?) até
decepcionar-se com o que dele restou. E desistiu de ser candidato a
qualquer coisa. Embora continuasse fazendo Política. O Ceará perdeu
muito cedo um de seus grandes políticos: hábil, sério, inteligente e
culto. Tem poucos no País com o seu talento e coragem.
Um abraço do
Francis Vale
O mundo precisa de mais gente assim.
A foto publicada.
O texto legenda da foto:
Quem
autorizou? (Nota da foto)
Ninguém quer o bem publico que
não esteja de acordo com o seu. Por incrível que possa parecer tem idiota que
está de acordo com esse monstrengo sendo erguido em plena Praça do Ferreira.
Tão fazendo essa m.... escondido do Roberto Claudio.
Gente bem educada faz assim...
Este face, o blog do Macario e a coluna de papel, no jornal o Estado, deram ciência ao mundo de um trambolho que estava sendo construido na praça do Ferreira. fotografei e postei. Foi publicado ontem. Por volta de 11 e pouco da manhã, este humilde escriba recebeu uma ligação telefônica da Secretaria do Centro da cidade com a seguinte informação: Nós lemos sua coluna no jornal. Aquilo lá, na Praça do Ferreira era uma guarita para abrigar um posto policial e dar segurança para a praça. Ocorre que foi resolvido pela demolição da obra e em seu lugar, ser implantado o posto em uma espécie de contener e que será móvel, ocupando lugares distintos na Praça. Agradecemos por sua publicação.
Lhes juro que fiquei morto de feliz com a ligação. Não pela demolição da coisa ou por ter alguma importância sobre o fato a nossa publicação, mas pela demonstração de boa educação da autoridade.
Na Paraíba...Vaticano recebeu carta de Pagotto e o renunciou.
Veja a carta de renúncia de Dom Aldo Pagotto na íntegra
Carta aberta aos Irmãos Bispos do Regional NE 2 da CNBB, ao Clero e ao Povo de Deus da Igreja Particular da Paraíba.
Invocando o santo nome de Deus Uno e Trino, coloco-me sob a proteção da Imaculada Virgem Maria e, em espírito de oração, discernimento e obediência, apresentei ao Santo Padre, o Papa Francisco, o meu pedido de renúncia ao governo pastoral da Arquidiocese da Paraíba. Cito sumariamente alguns fatores que me obrigam a tal atitude.
1. Ao longo de 12 anos, preposto ao governo pastoral desta Arquidiocese, tentei desenvolver a missão evangelizadora e pastoral que o Senhor me confiou junto ao Clero, aos cristãos fieis, às autoridades constitucionais e às lideranças institucionais, seguindo o lema: “Há um só Corpo e um só Espírito” (Ef 4, 4).
- Minha intenção sempre se voltou à promoção da comunhão na caridade, tentando participar de forma proativa na edificação da Igreja fraterna e solidária, e da construção da sociedade com inclusão e justiça social.
- Tentei doar o melhor de mim mesmo, não obstante as sérias limitações de saúde, ademais das repercussões no equilíbrio emocional, causadas pela constante necessidade de superar conflitos inevitáveis, advindos de reações ao meu modo de ser e de agir.
2. Tomei decisões enérgicas e inadiáveis em relação à reorganização da administração, finanças e recuperação do patrimônio da Arquidiocese, sempre em sintonia com o nosso ecônomo. Embora tenha sido exitoso, desinstalei e desagradei muita gente, por razões facilmente presumíveis.
- Acolhi padres e seminaristas, no intuito de lhes oferecer novas chances na vida. Entre outros, alguns egressos, posteriormente suspeitos de cometer graves defecções, contrárias à idoneidade exigida no sagrado ministério. Cometi erros por confiar demais, numa ingênua misericórdia.
- Tomei posições assertivas diante de políticas públicas estruturais em vista do desenvolvimento integral de nossa gente e de nossa terra. Evitei “ficar em cima de muro”. Foi inevitável acolher reações e interpretações diferentes, independente de minha reta intenção de não me imiscuir na esfera político-partidária, e jamais almejar algum poder de ordem temporal.
3. Não tardaram retaliações internas e externas, ademais da instauração de um clima de desestabilização urdida por grupos de pressão, incluindo os que se denominaram “padres anônimos”, escudados no sigilo da fonte de informações, obtendo ampla cobertura num jornal. Matérias sobre a vida da Igreja da Paraíba, descritas em forma unilateral, distorcida, provocatória, foram periodicamente veiculadas, seguidas de comentários arbitrários por várias redes sociais.
- A exemplo, um blog divulgou carta difamatória, envolvendo o arcebispo e vários sacerdotes, arbitrariamente expostos ao escárnio público. As redes sociais encarregaram-se de espalhar comentários peregrinos e duvidosos. A presumida autora da carta responde em foro criminal.
4. A ideia obsessiva espalhada intenciona afirmar à fina força que o clero esteja dividido, que o governo da Arquidiocese esteja desestabilizado, e que, nesse contexto, o arcebispo perdeu a capacidade de coordenação e, por fim, não vale à pena ordenar padres numa igreja dividida.
5. Esse sucinto relato sobre fatos amplia-se em relatórios que eu enviei à Nunciatura Apostólica no Brasil e às demais instâncias da Santa Sé, como pedido de compreensão e ajuda, porquanto eu não tenha nada a esconder. Sabe-se que outro dossiê foi enviado às mesmas instâncias, por parte de membros do Clero e de leigos.
6. Por tanto tumulto, embora eu esteja sofrendo muito, permito-me afirmar que conservo a minha consciência em paz. Sempre estarei disposto a corrigir rumos, a reorientar passos, a confirmar êxitos alcançados, contando com a graça de Deus e também com a efetiva presença de bons padres, religiosos presbíteros e de bons leigos e leigas, qualificados como forças vivas de nossa amada Igreja Particular da Paraíba.
7. Auto-elogio e passividade não fazem parte do meu feitio. Deus sabe o que faz e o tempo é juiz da história. Minha nonna (avó) dizia: “quando alguém te caluniar e tentar destruir tua vida, tua resposta seja o silêncio e mais trabalho, não se rebaixando ao nível mesquinho do espírito da treva”.
8. Passo por duras provações, sentindo a frustração de alguns sonhos que, entanto, entrego nas mãos de Deus. Que a minha vida seja para a maior glória de Deus, não para a busca de mim mesmo e de outros interesses que não provenham do Senhor. Comigo sofrem muitas pessoas e comunidades. Todos esperam em Deus que tem saídas inesperadas para os impasses criados. Não há mal do qual Deus não tire um bem maior!
- Penso que eu não tenha o direito de provocar ou de prolongar sofrimentos ainda maiores, especialmente aos jovens que esperam servir a Deus na vida sacerdotal nesta Igreja da Paraíba que tanto nós todos amamos.
9. Creio que o melhor, pelo momento, para a Igreja Universal e para a Igreja Particular da Paraíba, seja a minha renúncia. Ante o desgaste enfrentado, sinto-me no dever de evitar comprometer a Unidade na Caridade, a expressão característica e essencial da Igreja de Jesus Cristo.
- Sinto-me fortalecido na fé, cultivando a espiritualidade eucarística e marial. O Senhor é meu Pastor. Ele não me faltará (Sl 23). Ele me dará forças, sustentar-me-á ao longo das provações, impulsionando-me a fazer o dom de mim mesmo para a continuidade da missão que Ele ainda me confia. Há muitos espaços e oportunidades. Estou disposto a buscá-los, pedindo a Deus que me mostre o lugar onde eu possa ser útil, a começar pela minha Congregação do Santíssimo Sacramento, que eu tanto amo.
10. Deixo registrado o meu pedido sincero de perdão às pessoas a quem eu tenha feito sofrer, voluntária ou involuntariamente. Cometi erros, acertei passos, estou disposto a caminhar com quem queira caminhar, construindo dias melhores para todos, superando o apego a cargos, títulos, privilégios.
- Peço perdão a Deus e perdôo os que me fizeram sofrer muito. Não há nada de oculto que um dia não venha a ser revelado e proclamado pelos tetos. Nem devemos temer quem mata o corpo, mas não o espírito (Lc 12, 1-4).
11. Passo, em obediência, o comando da Arquidiocese para um Irmão mais jovem, com forças, coragem e capacidade para tomar rumos acertados, mostrados pelo Pai de amor e misericórdia, o Senhor da vida!
- Sigo o exemplo de SS. o Papa Bento XVI, dando o espaço àquele que Deus enviar para o bem de sua Igreja.
12. Sirvo-me, pois, da 2ª Carta de Paulo aos Coríntios (2 Cor. 4, 1 ss) para expressar meus sentimentos e auspícios: “Detentores desse ministério, nós não perdemos a coragem. Dissemos não aos procedimentos secretos e vergonhosos. Conduzimo-nos sem duplicidade e não falsificamos a Palavra de Deus” (...) “Não é a nós mesmos, mas a Jesus Cristo Senhor que nós proclamamos. Mas este tesouro nós o guardamos em vasos de argila, para que o poder incomparável seja de Deus e não nosso. Pressionados de todos os lados, não somos esmagados; em impasses, nós conseguimos passar; perseguidos, mas não alcançados; prostrados por terra, mas não liquidados. Sem cessar trazemos em nosso corpo a agonia de Jesus, a fim de que a vida de Jesus seja manifestada em nosso corpo”.
13. Oro e desejo de todo o meu coração que a Igreja Particular da Paraíba prospere na ação evangelizadora e pastoral, seja fecunda na promoção da unidade interna e das obras de apostolado externo, abençoado por Nosso Senhor e por Nossa Senhora das Neves, nossa padroeira.
- Que cresça sempre mais em qualidade e em número de cristãos fiéis, que dêem testemunho do Evangelho de Jesus, pela palavra e pelos exemplos de vida, vivida na unidade e no amor. Em tudo, amar e servir, unidos a Nosso Senhor, qual ramos à videira, para que se produzam muitos frutos (cf. Jo 15, 1s).
- Deixo o território material da Paraíba. Espiritualmente, porém, a pequenina gigante, a Paraíba, nunca sairá do meu coração, agradecido pelo muito que aprendi com o espírito guerreiro, hospitaleiro e amoroso de nossa gente.
- Deixo a todos e todas, além de minha constante prece, um forte abraço, um beijo no coração e as saudades jamais saciadas, na esperança de quando em vez voltar para visitar as mil amizades sinceras e fraternas, a quem agradeço e a quem eu quero bem de verdade.
João Pessoa (PB), 6 de julho de 2016
+ Aldo di Cillo Pagotto, sss
Arcebispo Emérito da Paraíba
Invocando o santo nome de Deus Uno e Trino, coloco-me sob a proteção da Imaculada Virgem Maria e, em espírito de oração, discernimento e obediência, apresentei ao Santo Padre, o Papa Francisco, o meu pedido de renúncia ao governo pastoral da Arquidiocese da Paraíba. Cito sumariamente alguns fatores que me obrigam a tal atitude.
1. Ao longo de 12 anos, preposto ao governo pastoral desta Arquidiocese, tentei desenvolver a missão evangelizadora e pastoral que o Senhor me confiou junto ao Clero, aos cristãos fieis, às autoridades constitucionais e às lideranças institucionais, seguindo o lema: “Há um só Corpo e um só Espírito” (Ef 4, 4).
- Minha intenção sempre se voltou à promoção da comunhão na caridade, tentando participar de forma proativa na edificação da Igreja fraterna e solidária, e da construção da sociedade com inclusão e justiça social.
- Tentei doar o melhor de mim mesmo, não obstante as sérias limitações de saúde, ademais das repercussões no equilíbrio emocional, causadas pela constante necessidade de superar conflitos inevitáveis, advindos de reações ao meu modo de ser e de agir.
2. Tomei decisões enérgicas e inadiáveis em relação à reorganização da administração, finanças e recuperação do patrimônio da Arquidiocese, sempre em sintonia com o nosso ecônomo. Embora tenha sido exitoso, desinstalei e desagradei muita gente, por razões facilmente presumíveis.
- Acolhi padres e seminaristas, no intuito de lhes oferecer novas chances na vida. Entre outros, alguns egressos, posteriormente suspeitos de cometer graves defecções, contrárias à idoneidade exigida no sagrado ministério. Cometi erros por confiar demais, numa ingênua misericórdia.
- Tomei posições assertivas diante de políticas públicas estruturais em vista do desenvolvimento integral de nossa gente e de nossa terra. Evitei “ficar em cima de muro”. Foi inevitável acolher reações e interpretações diferentes, independente de minha reta intenção de não me imiscuir na esfera político-partidária, e jamais almejar algum poder de ordem temporal.
3. Não tardaram retaliações internas e externas, ademais da instauração de um clima de desestabilização urdida por grupos de pressão, incluindo os que se denominaram “padres anônimos”, escudados no sigilo da fonte de informações, obtendo ampla cobertura num jornal. Matérias sobre a vida da Igreja da Paraíba, descritas em forma unilateral, distorcida, provocatória, foram periodicamente veiculadas, seguidas de comentários arbitrários por várias redes sociais.
- A exemplo, um blog divulgou carta difamatória, envolvendo o arcebispo e vários sacerdotes, arbitrariamente expostos ao escárnio público. As redes sociais encarregaram-se de espalhar comentários peregrinos e duvidosos. A presumida autora da carta responde em foro criminal.
4. A ideia obsessiva espalhada intenciona afirmar à fina força que o clero esteja dividido, que o governo da Arquidiocese esteja desestabilizado, e que, nesse contexto, o arcebispo perdeu a capacidade de coordenação e, por fim, não vale à pena ordenar padres numa igreja dividida.
5. Esse sucinto relato sobre fatos amplia-se em relatórios que eu enviei à Nunciatura Apostólica no Brasil e às demais instâncias da Santa Sé, como pedido de compreensão e ajuda, porquanto eu não tenha nada a esconder. Sabe-se que outro dossiê foi enviado às mesmas instâncias, por parte de membros do Clero e de leigos.
6. Por tanto tumulto, embora eu esteja sofrendo muito, permito-me afirmar que conservo a minha consciência em paz. Sempre estarei disposto a corrigir rumos, a reorientar passos, a confirmar êxitos alcançados, contando com a graça de Deus e também com a efetiva presença de bons padres, religiosos presbíteros e de bons leigos e leigas, qualificados como forças vivas de nossa amada Igreja Particular da Paraíba.
7. Auto-elogio e passividade não fazem parte do meu feitio. Deus sabe o que faz e o tempo é juiz da história. Minha nonna (avó) dizia: “quando alguém te caluniar e tentar destruir tua vida, tua resposta seja o silêncio e mais trabalho, não se rebaixando ao nível mesquinho do espírito da treva”.
8. Passo por duras provações, sentindo a frustração de alguns sonhos que, entanto, entrego nas mãos de Deus. Que a minha vida seja para a maior glória de Deus, não para a busca de mim mesmo e de outros interesses que não provenham do Senhor. Comigo sofrem muitas pessoas e comunidades. Todos esperam em Deus que tem saídas inesperadas para os impasses criados. Não há mal do qual Deus não tire um bem maior!
- Penso que eu não tenha o direito de provocar ou de prolongar sofrimentos ainda maiores, especialmente aos jovens que esperam servir a Deus na vida sacerdotal nesta Igreja da Paraíba que tanto nós todos amamos.
9. Creio que o melhor, pelo momento, para a Igreja Universal e para a Igreja Particular da Paraíba, seja a minha renúncia. Ante o desgaste enfrentado, sinto-me no dever de evitar comprometer a Unidade na Caridade, a expressão característica e essencial da Igreja de Jesus Cristo.
- Sinto-me fortalecido na fé, cultivando a espiritualidade eucarística e marial. O Senhor é meu Pastor. Ele não me faltará (Sl 23). Ele me dará forças, sustentar-me-á ao longo das provações, impulsionando-me a fazer o dom de mim mesmo para a continuidade da missão que Ele ainda me confia. Há muitos espaços e oportunidades. Estou disposto a buscá-los, pedindo a Deus que me mostre o lugar onde eu possa ser útil, a começar pela minha Congregação do Santíssimo Sacramento, que eu tanto amo.
10. Deixo registrado o meu pedido sincero de perdão às pessoas a quem eu tenha feito sofrer, voluntária ou involuntariamente. Cometi erros, acertei passos, estou disposto a caminhar com quem queira caminhar, construindo dias melhores para todos, superando o apego a cargos, títulos, privilégios.
- Peço perdão a Deus e perdôo os que me fizeram sofrer muito. Não há nada de oculto que um dia não venha a ser revelado e proclamado pelos tetos. Nem devemos temer quem mata o corpo, mas não o espírito (Lc 12, 1-4).
11. Passo, em obediência, o comando da Arquidiocese para um Irmão mais jovem, com forças, coragem e capacidade para tomar rumos acertados, mostrados pelo Pai de amor e misericórdia, o Senhor da vida!
- Sigo o exemplo de SS. o Papa Bento XVI, dando o espaço àquele que Deus enviar para o bem de sua Igreja.
12. Sirvo-me, pois, da 2ª Carta de Paulo aos Coríntios (2 Cor. 4, 1 ss) para expressar meus sentimentos e auspícios: “Detentores desse ministério, nós não perdemos a coragem. Dissemos não aos procedimentos secretos e vergonhosos. Conduzimo-nos sem duplicidade e não falsificamos a Palavra de Deus” (...) “Não é a nós mesmos, mas a Jesus Cristo Senhor que nós proclamamos. Mas este tesouro nós o guardamos em vasos de argila, para que o poder incomparável seja de Deus e não nosso. Pressionados de todos os lados, não somos esmagados; em impasses, nós conseguimos passar; perseguidos, mas não alcançados; prostrados por terra, mas não liquidados. Sem cessar trazemos em nosso corpo a agonia de Jesus, a fim de que a vida de Jesus seja manifestada em nosso corpo”.
13. Oro e desejo de todo o meu coração que a Igreja Particular da Paraíba prospere na ação evangelizadora e pastoral, seja fecunda na promoção da unidade interna e das obras de apostolado externo, abençoado por Nosso Senhor e por Nossa Senhora das Neves, nossa padroeira.
- Que cresça sempre mais em qualidade e em número de cristãos fiéis, que dêem testemunho do Evangelho de Jesus, pela palavra e pelos exemplos de vida, vivida na unidade e no amor. Em tudo, amar e servir, unidos a Nosso Senhor, qual ramos à videira, para que se produzam muitos frutos (cf. Jo 15, 1s).
- Deixo o território material da Paraíba. Espiritualmente, porém, a pequenina gigante, a Paraíba, nunca sairá do meu coração, agradecido pelo muito que aprendi com o espírito guerreiro, hospitaleiro e amoroso de nossa gente.
- Deixo a todos e todas, além de minha constante prece, um forte abraço, um beijo no coração e as saudades jamais saciadas, na esperança de quando em vez voltar para visitar as mil amizades sinceras e fraternas, a quem agradeço e a quem eu quero bem de verdade.
João Pessoa (PB), 6 de julho de 2016
+ Aldo di Cillo Pagotto, sss
Arcebispo Emérito da Paraíba
Demorou foi muito. Papa renunciou Pagatto.
O papa Francisco aceitou a renúncia do arcebispo da Paraíba,
Dom Aldo Pagotto, 66. O afastamento foi anunciado, ontem, pelo Vaticano.
O comunicado não dá detalhes sobre o motivo do afastamento. O mesmo
religioso ítalo-brasileiro é suspeito de ter abrigado, em sua diocese,
padres e seminaristas acusados de abusar sexualmente de menores e
expulsos por outros bispos.
Em 2002, ele foi acusado, pelo Ministério Público do Ceará, de coagir adolescentes para que mudassem seus depoimentos, a fim de proteger um frei acusado de estupro. Segundo a imprensa italiana, depois do início da investigação pelo Vaticano, em 2015, Pagotto recebeu a determinação de não ordenar padres ou receber novos seminaristas.
Em sua carta de renúncia, ele não fala diretamente sobre as acusações, mas afirma que foi alvo de acusações “difamatórias” e foi “arbitrariamente exposto ao escárnio público”. Ainda diz que foi alvo de pressões e retaliações por sua postura no comando da arquidiocese e que errou por “confiar demais” em padres e seminaristas que acolheu. “Acolhi padres e seminaristas, no intuito de lhes oferecer novas chances na vida. Entre outros, alguns egressos, posteriormente suspeitos de cometer graves defecções, contrárias à idoneidade exigida no sagrado ministério. Cometi erros por confiar demais numa ingênua misericórdia”, afirmou.
Enfermidade
A Arquiocese da Paraíba não comentou sobre as acusações de acobertamento de abusos sexuais e informaou, em nota, que o afastamento aconteceu por motivo de saúde. No comunicado, o novo administrador apostólico Arquiocese da Paraíba, Dom Genival Saraiva de França, agradeceu a Dom Aldo Paggotto e afirmou que a renúncia não representa demérito ao arcebispo. Com a renúncia, o posto de arcebispo fica vago até que um substituto seja nomeado. Enquanto isso, Dom Genival de França, bispo emérito de Palmares (PE), administrará a Arquidocese.
Em 2002, ele foi acusado, pelo Ministério Público do Ceará, de coagir adolescentes para que mudassem seus depoimentos, a fim de proteger um frei acusado de estupro. Segundo a imprensa italiana, depois do início da investigação pelo Vaticano, em 2015, Pagotto recebeu a determinação de não ordenar padres ou receber novos seminaristas.
Em sua carta de renúncia, ele não fala diretamente sobre as acusações, mas afirma que foi alvo de acusações “difamatórias” e foi “arbitrariamente exposto ao escárnio público”. Ainda diz que foi alvo de pressões e retaliações por sua postura no comando da arquidiocese e que errou por “confiar demais” em padres e seminaristas que acolheu. “Acolhi padres e seminaristas, no intuito de lhes oferecer novas chances na vida. Entre outros, alguns egressos, posteriormente suspeitos de cometer graves defecções, contrárias à idoneidade exigida no sagrado ministério. Cometi erros por confiar demais numa ingênua misericórdia”, afirmou.
Enfermidade
A Arquiocese da Paraíba não comentou sobre as acusações de acobertamento de abusos sexuais e informaou, em nota, que o afastamento aconteceu por motivo de saúde. No comunicado, o novo administrador apostólico Arquiocese da Paraíba, Dom Genival Saraiva de França, agradeceu a Dom Aldo Paggotto e afirmou que a renúncia não representa demérito ao arcebispo. Com a renúncia, o posto de arcebispo fica vago até que um substituto seja nomeado. Enquanto isso, Dom Genival de França, bispo emérito de Palmares (PE), administrará a Arquidocese.
General na Funai? Ma, nemmm!!!
Com a repercussão negativa do apoio do general da reserva
Sebastião Roberto Peternelli Júnior ao golpe militar de 1964, o ministro
da Justiça, Alexandre de Moraes, afirmou nesta quarta-feira (6) que o
militar não assumirá a presidência da Funai (Fundação Nacional do
Índio).
O ministro reconheceu que o militar foi indicado para o posto pelo PSC, como revelou a Folha de S.Paulo, mas ressaltou que o Ministério da Justiça, ao qual o órgão federal é vinculado, busca um nome com outro perfil para o posto, que tenha um histórico de diálogo com as comunidades indígenas.
“Não há nenhum óbice ou veto pessoal ao nome que foi indicado pelo PSC, mas não será ele [general] o presidente da Funai, porque estamos em negociação com outro tipo de perfil”, disse.
O Palácio do Planalto tinha definido o general como o novo presidente da Funai. O nome já havia sido enviado e aprovado previamente pela Abin (Agência Brasileira de Inteligência), que costuma fazer averiguação prévia sobre nomes indicados ao governo federal.
Na manhã desta quarta-feira (6), mesmo após a revelação pela Folha de S.Paulo, assessores e auxiliares presidenciais disseram não ver impedimentos para a nomeação do militar. Nas palavras de um ministro, o general “não pode ser penalizado por uma posição histórica”.
A repercussão negativa, no entanto, levou o Ministério da Justiça a se opor à indicação, o que travou a escolha. Ainda assim, há uma ala do governo federal que ainda defende a nomeação do general, por considerá-lo adequado para a função.
Reunião
A declaração de Moraes foi feita após reunião no Palácio do Planalto com líderes indígenas que fizeram protesto nesta quarta-feira (6) na frente do Palácio do Planalto contra a indicação do general.
Em entrevista à imprensa, o cacique baiano Aruã Pataxó defendeu que o presidente interino escolha para o órgão federal um nome de um técnico ou político com diálogo com comunidades indígenas, e não o de um militar.
A indicação para o comando da Funai foi oferecido ao PSC pelo apoio do partido ao governo interino. Segundo documento da Comissão Nacional da Verdade, ao menos 8.000 indígenas foram mortos durante a ditadura militar no país.
O ministro reconheceu que o militar foi indicado para o posto pelo PSC, como revelou a Folha de S.Paulo, mas ressaltou que o Ministério da Justiça, ao qual o órgão federal é vinculado, busca um nome com outro perfil para o posto, que tenha um histórico de diálogo com as comunidades indígenas.
“Não há nenhum óbice ou veto pessoal ao nome que foi indicado pelo PSC, mas não será ele [general] o presidente da Funai, porque estamos em negociação com outro tipo de perfil”, disse.
O Palácio do Planalto tinha definido o general como o novo presidente da Funai. O nome já havia sido enviado e aprovado previamente pela Abin (Agência Brasileira de Inteligência), que costuma fazer averiguação prévia sobre nomes indicados ao governo federal.
Na manhã desta quarta-feira (6), mesmo após a revelação pela Folha de S.Paulo, assessores e auxiliares presidenciais disseram não ver impedimentos para a nomeação do militar. Nas palavras de um ministro, o general “não pode ser penalizado por uma posição histórica”.
A repercussão negativa, no entanto, levou o Ministério da Justiça a se opor à indicação, o que travou a escolha. Ainda assim, há uma ala do governo federal que ainda defende a nomeação do general, por considerá-lo adequado para a função.
Reunião
A declaração de Moraes foi feita após reunião no Palácio do Planalto com líderes indígenas que fizeram protesto nesta quarta-feira (6) na frente do Palácio do Planalto contra a indicação do general.
Em entrevista à imprensa, o cacique baiano Aruã Pataxó defendeu que o presidente interino escolha para o órgão federal um nome de um técnico ou político com diálogo com comunidades indígenas, e não o de um militar.
A indicação para o comando da Funai foi oferecido ao PSC pelo apoio do partido ao governo interino. Segundo documento da Comissão Nacional da Verdade, ao menos 8.000 indígenas foram mortos durante a ditadura militar no país.
Feijão de corda de 11 contos? Ora, ora, ora...
Trouxa quem compra feijão de 11 contos
Após cair por três meses seguidos, a inflação sobre a cesta básica de Fortaleza voltou a subir, em junho, ao registrar alta de 3,11%, tendo como principal vilão a disparada de 46,86% do feijão, que, após essa alta, acumula uma inflação de 97,05%, de janeiro a junho, e de 117,21% nos últimos 12 meses. O aumento da cesta acompanhou o comportamento observado em 26 das 27 capitais pesquisadas, no período, sendo a única exceção registrada em Manaus, cujo valor caiu 0,54%. As informações são da Pesquisa Nacional da Cesta Básica (PNCB), divulgada, ontem, pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese-CE).
Após o resultado de junho, o preço do conjunto dos 12 produtos que compõem a cesta básica de Fortaleza acumulou alta de 12,86% no primeiro semestre de 2016, encerrando o período com R$ 386,78, sendo o segundo valor mais alto da região Nordeste, atrás, apenas de Teresina-PI (R$ 395,69). Conforme a pesquisa, considerando o valor e, tomando como base o salário mínimo vigente no País (R$ 880,00) – correspondente a uma jornada mensal de trabalho de 220 horas –, o trabalhador teve que desprender 96 horas e 42 minutos de sua jornada de trabalho mensal para essa finalidade. O gasto com alimentação de uma família padrão (dois adultos e duas crianças) foi de R$ 1.160,34.
Comportamento
A pesquisa mostra que aumento no preço final do mês passado foi influenciado pela alta de oito itens, como é o caso do feijão (46,86%), manteiga (10,14%), leite (6,35%) e arroz (5,43%) – com maior intensidade –, seguido de pão (1,31%), café (1,15%), açúcar (1,06%) e banana (1,05%). No período, apenas quatro produtos sofreram redução, com destaque para carne (5,25%), óleo (3,27%), tomate (2,74%) e farinha (2,15%).
Na variação mensal, o custo do conjunto de alimentos básicos aumentou em 26 capitais do Brasil, sendo as maiores registradas por Florianópolis (10,13%), Goiânia (9,40%), Aracaju (9,25%) e Porto Velho (8,15%). Enquanto isso, por valores, o preço registrado no mês passado, em Fortaleza (R$ 386,78) ficou R$ 11,65 mais barato – já que, em maio, o valor era de R$ 375,13. Com isso, Fortaleza possui a 18ª cesta mais cara do País e a segunda mais elevada do Nordeste. Considerando a evolução acumulada nos seis primeiros meses do ano, a capital cearense (12,86%) aparece com a quinta maior inflação da região Nordeste – atrás de Aracaju (23,22%), Salvador (16,4%), Teresina (15,16%) e Maceió (13,48%) – e a décima maior do País.
Balanço
Entre os produtos, os que sofreram maior elevação nos preços de Fortaleza, no primeiro semestre, estão o feijão (97,05%); a manteiga (44,31%); a farinha (30,25%); e a banana (26,81%). Apenas dois itens apresentaram queda em seus preços: o tomate (4,65%); e a carne (4,47%). Considerando o movimento acumulado em 12 meses terminados em junho, as principais altas foram lideradas por feijão (117,21%), açúcar (57,14%), manteiga (54,85%) e farinha (47,65%). Apenas um produto sofreu redução no período analisado, como é o caso do tomate, com queda de 20,73%. Ao todo, o conjunto está mais caro do que em dezembro (R$ 342,72) e junho de 2015 (R$ 325,40).
Para o Dieese-CE, levando em consideração a determinação constitucional, que estabelece que o salário mínimo deva ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e sua família (quatro pessoas) – com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência –, e com base no total apurado para a cesta mais cara, a de São Paulo (R$ 469,02), o valor do salário mínimo necessário deveria ser de R$ 3.940,24, ou seja, 4,48 vezes o mínimo em vigor. Em maio, o mínimo necessário correspondeu a R$ 3.777,93, ou 4,29 vezes o piso vigente.
Metodologia
Desde janeiro, o Dieese passou a realizar o levantamento do preço do conjunto básico de bens alimentícios em todas as capitais brasileiras. Além das 18 cidades, a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos foi implantada em outras nove: Cuiabá (MT), Palmas (TO), Maceió (AL), São Luís (MA), Teresina (PI), Macapá (AP), Rio Branco (AC), Porto Velho (RO) e Boa Vista (RR). A implantação da cesta nas nove cidades foi feita em conjunto com a atualização da ponderação de locais de compra, com base na Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) de 2008/2009, realizada pelo – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), considerando as famílias com renda de um a três salários mínimos.
Penso eu - Na semana passada, enquanto o feijão de corda estava sendo vendido em Fortaleza a R$11,o0 reais o quilo, eu comprei no interior, feijão de corda novinho a R$6,00 reais. Dai que...trouxa quem compra e se deixa ser roubado.
Após cair por três meses seguidos, a inflação sobre a cesta básica de Fortaleza voltou a subir, em junho, ao registrar alta de 3,11%, tendo como principal vilão a disparada de 46,86% do feijão, que, após essa alta, acumula uma inflação de 97,05%, de janeiro a junho, e de 117,21% nos últimos 12 meses. O aumento da cesta acompanhou o comportamento observado em 26 das 27 capitais pesquisadas, no período, sendo a única exceção registrada em Manaus, cujo valor caiu 0,54%. As informações são da Pesquisa Nacional da Cesta Básica (PNCB), divulgada, ontem, pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese-CE).
Após o resultado de junho, o preço do conjunto dos 12 produtos que compõem a cesta básica de Fortaleza acumulou alta de 12,86% no primeiro semestre de 2016, encerrando o período com R$ 386,78, sendo o segundo valor mais alto da região Nordeste, atrás, apenas de Teresina-PI (R$ 395,69). Conforme a pesquisa, considerando o valor e, tomando como base o salário mínimo vigente no País (R$ 880,00) – correspondente a uma jornada mensal de trabalho de 220 horas –, o trabalhador teve que desprender 96 horas e 42 minutos de sua jornada de trabalho mensal para essa finalidade. O gasto com alimentação de uma família padrão (dois adultos e duas crianças) foi de R$ 1.160,34.
Comportamento
A pesquisa mostra que aumento no preço final do mês passado foi influenciado pela alta de oito itens, como é o caso do feijão (46,86%), manteiga (10,14%), leite (6,35%) e arroz (5,43%) – com maior intensidade –, seguido de pão (1,31%), café (1,15%), açúcar (1,06%) e banana (1,05%). No período, apenas quatro produtos sofreram redução, com destaque para carne (5,25%), óleo (3,27%), tomate (2,74%) e farinha (2,15%).
Na variação mensal, o custo do conjunto de alimentos básicos aumentou em 26 capitais do Brasil, sendo as maiores registradas por Florianópolis (10,13%), Goiânia (9,40%), Aracaju (9,25%) e Porto Velho (8,15%). Enquanto isso, por valores, o preço registrado no mês passado, em Fortaleza (R$ 386,78) ficou R$ 11,65 mais barato – já que, em maio, o valor era de R$ 375,13. Com isso, Fortaleza possui a 18ª cesta mais cara do País e a segunda mais elevada do Nordeste. Considerando a evolução acumulada nos seis primeiros meses do ano, a capital cearense (12,86%) aparece com a quinta maior inflação da região Nordeste – atrás de Aracaju (23,22%), Salvador (16,4%), Teresina (15,16%) e Maceió (13,48%) – e a décima maior do País.
Balanço
Entre os produtos, os que sofreram maior elevação nos preços de Fortaleza, no primeiro semestre, estão o feijão (97,05%); a manteiga (44,31%); a farinha (30,25%); e a banana (26,81%). Apenas dois itens apresentaram queda em seus preços: o tomate (4,65%); e a carne (4,47%). Considerando o movimento acumulado em 12 meses terminados em junho, as principais altas foram lideradas por feijão (117,21%), açúcar (57,14%), manteiga (54,85%) e farinha (47,65%). Apenas um produto sofreu redução no período analisado, como é o caso do tomate, com queda de 20,73%. Ao todo, o conjunto está mais caro do que em dezembro (R$ 342,72) e junho de 2015 (R$ 325,40).
Para o Dieese-CE, levando em consideração a determinação constitucional, que estabelece que o salário mínimo deva ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e sua família (quatro pessoas) – com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência –, e com base no total apurado para a cesta mais cara, a de São Paulo (R$ 469,02), o valor do salário mínimo necessário deveria ser de R$ 3.940,24, ou seja, 4,48 vezes o mínimo em vigor. Em maio, o mínimo necessário correspondeu a R$ 3.777,93, ou 4,29 vezes o piso vigente.
Metodologia
Desde janeiro, o Dieese passou a realizar o levantamento do preço do conjunto básico de bens alimentícios em todas as capitais brasileiras. Além das 18 cidades, a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos foi implantada em outras nove: Cuiabá (MT), Palmas (TO), Maceió (AL), São Luís (MA), Teresina (PI), Macapá (AP), Rio Branco (AC), Porto Velho (RO) e Boa Vista (RR). A implantação da cesta nas nove cidades foi feita em conjunto com a atualização da ponderação de locais de compra, com base na Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) de 2008/2009, realizada pelo – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), considerando as famílias com renda de um a três salários mínimos.
Penso eu - Na semana passada, enquanto o feijão de corda estava sendo vendido em Fortaleza a R$11,o0 reais o quilo, eu comprei no interior, feijão de corda novinho a R$6,00 reais. Dai que...trouxa quem compra e se deixa ser roubado.
Parece que foi traquinagens
O Juiz de Direito Aldenor Sombra de Oliveira, lá em Sobral, concedeu liminar em ação contra José Crisóstomo Baroso Ibiapina, (Zezão) e Valfredo Linhares Ribeiro, (Fredim) , vereadores e o auxiliar lá deles, Willian Ramos Tavares, mandando indisponibilizar os bens dos mesmos porquanto teriam cometido irregularidades junto à Câmara Municipal de Sobral. O vereador Zezão é o presidente da Casa Legislativa.
Pimentel o costureiro
Em
reunião tensa, Pimentel costura acordo para reajuste dos servidores
Os senadores decidiram
avaliar o aumento do teto constitucional semana que vem
A Comissão de
Constituição e Justiça aprovou nesta quarta-feira (6/7) oito projetos que reajustam
salários de servidores públicos federais civis e militares. Em reunião
presidida pelo senador José Pimentel (PT-CE), houve acordo para aprovação dos projetos,
que seguem para a Comissão de Assuntos Econômicos.
Os senadores suprimiram dos textos todas as propostas de criação
de novos cargos e carreiras. Essas questões serão retomadas durante análise da Comissão
de Assuntos Econômicos, na semana que vem.
Na próxima reunião, a
CCJ analisará os projetos que tratam do reajuste dos ministros do Supremo Tribunal Federal (teto
do funcionalismo público), assim como da Procuradoria Geral da República e da
Defensoria Pública da União.
Audiência Pública - Os reajustes foram
debatidos na manhã desta quarta-feira (6/7) em audiência pública conjunta das
comissões de Constituição e Justiça e de Assuntos Econômicos. O debate foi
presidido pelo senador José Pimentel (PT-CE) e pela senadora Gleisi Hoffmann
(PT-PR). Foram ouvidos o ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, e o
secretário de Fazenda de Sergipe, Jeferson Dantas Passos, representando o Conselho
Nacional de Política Fazendária (Confaz).
Durante o debate, o
senador José Pimentel (PT-CE) lembrou que, em 2014, foi aprovado reajuste do
teto do funcionalismo, recompondo as perdas geradas pela inflação acumulada de
2004 a 2014. Com isso, explicou o senador, a partir de janeiro de 2015, o teto
saiu de R$ 29,4 mil para os atuais R$ 33,7 mil. “Portanto, para o teto não tem
o que falar sobre reposição de inflação anterior a 2014”, destacou.
O líder da oposição
ao governo Michel Temer, senador Lindbergh Farias (PT-RJ), afirmou que a
bancada do PT vai defender a aprovação de todos os reajustes acordados com a
presidenta da República, Dilma Rousseff. Mas o senador destacou que a oposição
não votará pela aprovação do reajuste do teto do Supremo Tribunal Federal. “Se
estivéssemos em outro momento, de crescimento, em que todo mundo estivesse
ganhando, que o rendimento do trabalhador estivesse crescendo, tudo bem. Mas
não, a queda de rendimento dos trabalhadores é de mais de 7% ao ano”, destacou.
Lindbergh ponderou:
“como é que nós, numa situação dessa, em que os mais pobres e os trabalhadores
estão sendo extremamente penalizados, vamos aumentar o teto do STF que permite
o aumento do salário dos senadores e deputados, além de ter um efeito cascata
enorme nos estados – nas assembleias legislativas e nos tribunais de contas -,
prejudicando ainda mais os estados, já completamente falidos?”
Previsão Orçamentária – O ministro interino
do Planejamento, Dyogo Oliveira, argumentou
que o aumento para os servidores públicos federais está adequado à
previsão orçamentaria de 2016 e não terá impacto negativo sobre as contas do
governo. Segundo o ministro, os projetos terão impacto de R$ 62,7 bilhões de
2016 a 2018. Se o aumento fosse aplicado durante todo o ano de 2016, o impacto
seria de R$ 12 bilhões, fazendo com que a folha de pagamento subisse 4,8%,
percentual inferior à projeção de inflação de 6,9%. No entanto, o reajuste será
apenas em agosto, diminuindo esse impacto.
Segundo
Dyogo Oliveira, “o valor não é pouco, mas eu diria que é razoável diante do fato de que já
existe um processo de ajuste dessa despesa há vários anos”.
Banco do Brasil na mira da bandidagem. Abra ou não abre?
Reabertura de agências do BB deve ser definida no próximo dia 22 de julho
O Banco do Brasil vai reunir, no próximo dia 22 de julho,
prefeitos, vereadores, a Secretaria de Segurança Pública (SSPDS) e a
Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), para definir os procedimentos sobre
a reabertura das agências do Banco do Brasil fechadas no Ceará. A
reunião será na sede da superintendência do banco, em Fortaleza. Este
foi o encaminhamento da audiência pública realizada pela Comissão de
Defesa do Consumidor (CDC) da Assembleia Legislativa, nesta
quarta-feira (06/07), no Complexo das Comissões Técnicas, que teve como
objetivo encontrar solução para a reabertura das agências do BB no
interior do Estado que foram alvos de assaltos.
De acordo com o deputado Odilon Aguiar (PMB), presidente da
CDC, o fechamento das agências está gerando muitos transtornos para a
população do interior do Estado e para a economia dos municípios onde a
moeda tem deixado de circular. "Infelizmente muitos municípios estão
sendo penalizados e a população mais pobre tem sofrido com a falta dos
serviços bancários",destacou.
De acordo com o gerente de administração da
superintendência do Banco do Brasil, Duílio Benício e Silva, das 17
agências sinistradas no Ceará, 11 estão funcionando com atendimento
parcial. Já as outras estão em reforma para ter condições de voltar a
atender a população. "O Banco do Brasil não tem interesse em fechamento
de nenhum dos pontos de atendimento porque sabe da importância da
presença da agência para o desenvolvimento dos municípios" afirmou.
João Bosco Cavalcante Mota, diretor do Sindicato dos
Bancários, disse que vem acompanham os ataques a agências bancárias
desde os anos 1990. Segundo ele, essas ações criminosas além de
prejudicar os clientes e a economia dos municípios também atingem os
funcionários. João Bosco falou
sobre a dificuldade em manter o bancário no interior. E deu
como exemplo, a agência de Novo Oriente, que tinha 10 funcionários e
todos foram substituídos todos porque não tiveram condições psicológicas
de permanecer na agência após assaltos.
Para o prefeito de Araripe, Geovani Guedes, o maior
prejuízo para os municípios é o econômico. Ele disse que as pessoas que
utilizam as agências, como os funcionários públicos e aposentados, são
obrigadas a se deslocar para outros municípios, prejudicando a economia
de Araripe. Outro problema, ainda de acordo com o prefeito, é a questão
da falta de segurança. "Muitas pessoas tem que percorrer 30, 40 e até 50
quilômetros para ir ao banco e no retorno correm o risco de assaltos",
alertou.
O secretário da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS),
Delci Teixeira, disse que tem se reunido com a Agência Brasileira de
Inteligência (Abin), Polícia Federal, Policial Rodoviária Federal,
Federação dos Bancos, Sindicato dos Bancários e Sindicato de Empresas de
Transporte de Valores buscando parceria para combater esses crimes."Nós
temos que nos estruturar juntamente com esses órgãos para fazer o
levantamento dessas quadrilhas", adiantou.
Delci Teixeira disse ainda que as quadrilhas são muito bem
armadas e só se combate esse tipo de crime com o trabalho da
inteligência das áreas de segurança, para chegar antes da ação
criminosa.
Também participaram do debate, o suplente de deputado Nizo
Costa (PSDC); o ex-deputado Nenen Coelho; o comandante da Polícia
Militar, Cel. Geovani Pinheiro; o delegado de Roubos e Furtos, Rafael
Vilarinho; a diretora da Comissão de Defesa do Consumidor da Ordem dos
Advogados do Brasil (OAB-Ce), Catherine Jereissati; o defensor público
João Ricardo Franco; o gerente geral da assessoria jurídica do Banco do
Brasil, Severino Barreto; o presidente da Associação dos Aposentados e
Funcionários do Banco do Brasil, Gerardo Camilo de Souza; o assessor
jurídico do Decon, Alexandre Diniz, além de prefeitos, vereadores e
presidentes de Câmara Municipais dos municípios que tiveram agências
bancárias fechadas.
Coluna do blog
Outro
modelo
Esse
texto é editorial do jornal Diário de Notícias, de Portugal. A reprodução é
porque, quando eu era menino, o currículo do Colégio Sobralense, então dirigido
por gente como Monsenhor Aloísio Pinto e depois pelo Padre Zé e agora vendido a
cursinho que busca faturamento e botar gente a qualquer custo na Universidade,
tinha muito disso aí. Leia: “Têm 20 horas de escola por semana, zero trabalhos
de casa. No currículo escolar estão incluídas e são valorizadas competências
como a tecnologia, os trabalhos manuais, a cozinha, a ginástica, a música, a
arte - disciplinas que o Estado considera que os ajuda a desenvolver o cérebro.
A principal prioridade dos professores não é ensinar os alunos a passar nos
testes, mas ajudá-los a pensar e a desenvolver-se de forma que encontrem a sua
vocação. Todos fazem intercâmbios em algum momento do currículo educativo, e
quando acabam a universidade, os jovens passam pelo menos um ano a viajar,
antes de começarem a trabalhar. Em média, falam três a quatro línguas. Em dez
minutos, o mais recente documentário de Michael Moore - sobre o que os Estados
Unidos têm a aprender com o mundo, e que também foca Portugal na forma como
aborda as drogas - faz uma descrição precisa das razões pelas quais a Finlândia
tem um dos melhores sistemas de educação do mundo. Uma boa parte dos pais
portugueses não concordaria com o currículo - desde logo, o que fariam se não
tivessem a segurança de que os miúdos estão bem entregues na escola enquanto
eles não têm outro remédio senão estar a trabalhar? Mas há que reconhecer valor
no argumento de que as crianças têm de brincar, de que interagir e mexer e
experimentar faz parte do seu desenvolvimento e enchê-las de trabalhos oito
horas por dia não deixa espaço à criatividade. E nisso temos alguma coisa a
aprender com os finlandeses. Para conseguirmos aplicar alguns dos princípios
que fazem deste um caso de sucesso é preciso garantir alternativas, seja
enriquecendo a oferta escolar com matérias práticas seja criando condições que
permitam a pelo menos um dos pais acompanhar os miúdos para que estes possam
passar menos tempo fechados em salas de aula. Copiar modelos de outras culturas
raramente é uma boa solução para o que quer que seja. Mas não há mal nenhum em
beber de ideias que resultam e tentar adaptá-las à nossa realidade”.
A frase: “Quanto mais o bode empina, maior é a
cabeçada”. Guajará Cialdini o copiado, nunca imitado.
Recesso a
17 (Nota da foto)
A Assembleia do Ceará estabeleceu para o dia 17
próximo vindouro a data para o início do recesso de meio de ano. Presidente
Zezinho Albuquerque vai até limpar a pauta.
O interino
Parafraseando Neném Prancha, personagem de Nelson Rodrigues, arrecuou o time para evitar a catastre. Se continuar assim, atacará sempre para trás, só recuando. Terá a catastre, agora pelo nome integral: catástrofe. Do CB.
Sordidez
repetida
Aqui
a gente, jornalista, nunca tem tédio. Assuntos se repetem, claro, mas há sempre
uma novidade neles.Dia sim, dia também tem mais uma coisa fedida aparecendo no
que já se sabia sujo. Vai faltar lugar
no inferno. Já ta faltando tornozeleira.
Janaína
Paschoal é hostilizada em Brasilia
Segundo a folha, diz que a advogada estava no aeroporto de Brasília e que o grupo seria formado por “trabalhadores da educação de Mato Grosso do Sul e do Ceará”.
Só golpista?
Sob gritos de “golpista, golpista” e “golpistas, fascistas, não passarão”, os manifestantes cercaram Janaína.
Duvido
Foi
só isso? Alguém gritou “Queima raparigal?” Alguém disse “Aí dento!”?
Um, unzinho que seja gritou “vai se lascar!? Se não teve isso,tinha cearense no
meio,não.
Juventude
em flor
Julio
Cesar Costa Lima, Filho será o candidato
da oposição a Prefeito de Maracanau, a segunda arrecadação do Ceará. O menino é
trabalhador, operoso como deputado e sério.
Valha-me!!!
A
Procuradoria-Geral da República está aprofundando as investigações sobre o
presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Francisco Falcão, por conta
das suspeitas de que a offshore LLC Areia Branca, aberta há dez anos em
Miami em nome de Djaci Falcão, ex-ministro do STF e pai do presidente do STJ,
seja usada para ocultação de patrimônio.
Bom dia
CTN e Rádio Atual em São Paulo, dão
inicio as homenagens do 82º aniversário de morte do Padre Cicero no próximo dia 10.
Roberto Bulhões
O
Centro de Tradições Nordestinas (CTN) e a Rádio Atual de São Paulo, dão inicio neste
domingo (10), as comemorações pelos
82 anos da de morte do Padre Cicero Romão Batista. A abertura do evento será
presidida pelo Padre Cicero Jose da Silva, pároco da Basílica de Nossa Senhora
das Dores, de Juazeiro do Norte. As homenagens prosseguem durante todo mês,
com missas na igreja de Nossa Senhora da Conceição, dentro do CTN, tendo como
celebrantes padres e bispos da Diocese do bairro de Santana, em São Paulo. O
encerramento se dará dia 31 de julho, sob o comando do Bispo Emérito de
Blumenau, Santa Catarina, Dom Argolo.
Uma
comitiva de juazeirenses deve embarcar para São Paulo nesta sexta-feira, junto
com o Padre Cicero José, para participar das homenagens ao fundador de Juazeiro
do Norte. Segundo Padre Cicero José, “quando recebi o convite para abrir um
evento dedicado ao Padre Cicero, em São Paulo, me senti muito honrado e não
pensei duas vezes”. O padre disse ainda que “ a cidade de São Paulo é considerada
como a maior capital nordestina deste país, onde o nosso querido Padre Cicero
tem milhões de devotos. Por outro lado, não poderia recusar um convite tão amável
de Cristina Abreu, diretora do CTN e da Rádio Atual, para um evento de tamanha importância”.
PONTO DE ENCONTRO
O
CTN é o ponto de encontro dos nordestinos que residem em São Paulo desde o
inicio dos anos 90. O local foi fundado pelo empresário paulista, José Masci de
Abreu e, durante todos esses anos, cresceu muito, sempre com a fidelidade dos
nordestinos. Foi o próprio José de Abreu que deu inicio em São Paulo da coleta
de assinaturas em favor do Padre Cicero. No dia 20 de outubro de 1991. Com a presença
do saudoso Monsenhor Murilo, ali foi inaugurada uma imagem do Padre Cicero em
tamanho natural tem ao lado a imagem de Frei Damião, com um publico estimado em
80 mil pessoas. As imagens foram doadas pelo então prefeito da Juazeiro do
Norte, Carlos Alberto da Cruz.
Os
laços de amizade entre o CTN e Juazeiro do Norte sempre foram fortes e
crescente, graças a forca e a fé dos nordestinos e de muitos paulistanos, no
Padre Cicero Romão Batista. O atual prefeito de Juazeiro do Norte, Raimundo
Macedo, por duas vezes já se fez presente a eventos no CTN e deve ir sábado ou
domingo para São Paulo prestigiar as homenagens ao Padre Cicero Romão Batista.
A Secretaria de Turismo e Romaria de Juazeiro do Norte, Marli Bezerra, vai se fazer presente e afirma
que está ultimando os preparativos para as homenagens ao Padre Cicero no dia 20
deste mês.
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