Mateus, primeiro os teus

Cariri: Governo do Ceará autoriza investimento de mais de R$ 65 milhões em obras de infraestrutura para Crato e Nova Olinda

Os investimentos anunciados nesta quinta-feira (1º) contemplam o Programa Viário de Integração e Logística – Ceará IV

Em uma manhã de muita festa e calor no distrito de Santa Fé, no Crato, o governador Camilo Santana autorizou o início das obras de pavimentação da rodovia CE-561, a restauração da CE-292, no trecho Crato - Nova Olinda, e a duplicação da saída da cidade, no bairro Batateiras. Os investimentos, anunciados nesta quinta-feira (1º), são de mais de R$ 65 milhões e contemplam o Programa Viário de Integração e Logística – Ceará IV.

“São três ordens de serviço que vão beneficiar a população do Crato e as obras terão o início imediato. Aceitei todas as exigências do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) para construir essa estrada porque sei o quanto é ruim não ter uma rodovia com infraestrutura adequada, sinalizada e segura. Portanto, vamos trabalhar para entregar a comunidade uma CE totalmente nova e pavimentada”, afirmou o chefe do Executivo.

A pavimentação da CE-561 é uma antiga reivindicação da população o distrito de Santa Fé, que possui mais de cinco mil pessoas. Ao todo, 12,5 quilômetros de estrada receberão o investimento de cerca de R$ 9 milhões e terão serviços preliminares, pavimentação, revestimento asfáltico, obras d'artes correntes, drenagem, proteção ambiental e sinalizações (vertical e horizontal). A previsão é que, em 180 dias, a população da Região do Cariri já possa contar com a estrada em melhores condições de trafegabilidade e um deslocamento mais seguro e confortável de pessoas e mercadorias. Já o trecho Crato – Nova Olinda da CE-292, que tem 37,74 km de extensão, vai receber R$ 52.993.414,43, e a duplicação de 2,46 km na saída do Crato receberá R$ 3.577.353,92.

A aposentada Deusanildes Guedes, de 60 anos, contou as dificuldades enfrentadas pelos moradores e disse que a obra na CE-561 vai facilitar a vida da população. "Há anos os moradores do distrito sofre com a falta dessa rodovia. Quando meus filhos saíam para a escola, eu ficava com o coração na mão porque já vimos muitos acidentes nesse trecho devido os buracos que existem. Mas, graças a Deus, esse benefício vai melhorar nossa vida em 100%", afirmou. O agricultor Antônio Ferreira Lima, de 49 anos, parabenizou o Governo do Ceará pelo investimento. "Cansamos de levar gente pra hospital e, no meio do caminho, a pessoa piorar. Agora, com esse asfalto, vai melhorar bastante pra população porque vai diminuir o tempo de viagem. O Estado e o povo do nosso distrito estão de parabéns", salientou.


Outros investimentos no Cariri

Entre as obras realizadas pelo Estado na Região do Cariri, está a construção da Avenida do Contorno de Juazeiro do Norte. O projeto contempla a implantação de uma via pavimentada, composta de pista dupla de rolamento com sete metros de largura contendo canteiro central, bueiros, ciclovias, passeios, iluminação e sinalização horizontal e vertical, numa extensão total de 8,56 km em pista dupla. O investimento é de mais de R$ 48 milhões.

Também está em fase de conclusão, restando apenas a execução da sinalização, a obra de duplicação da CE-060, em Jardim, localizada entre a avenida Wilson Roriz e a saída para a divisa do Ceará com o Estado de Pernambuco. Nesta obra, estão inclusos serviços de pavimentação, sinalização, drenagem e ciclovia. Com essas ações, o Governo do Ceará está investido mais de R$ 1 milhão no município.

No Crato, o Governo do Ceará também está construindo o residencial Filemon LimaVerde, por meio do "Minha Casa, Minha Vida". O empreendimento é composto de 982 casas que possuem 43,85 m2 de área útil, divididas em sala, dois quartos, cozinha e área de serviço. O percentual de obra executada até o momento é de 94,71% e a entrega das unidades está prevista para acontecer no mês de outubro/2016.

Opinião


Janio: Golpe se chama Golpe

O "Governo" se sustentará na Globo e no empresariado

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Uma homenagem singela ao Elio Gaspari... (Reprodução: Carta Capital)
Da coluna de Janio de Freitas:
Nenhum golpista já admitiu ser golpista

Em inúmeras vezes, nas sessões do impeachment que presidiu, o ministro Ricardo Lewandowski disse ao plenário, com pequenas variações de forma: "Neste julgamento, os senadores e senadoras são juízes, estão julgando". Entre os 81 juízes, mais de 70 declaravam o seu voto há semanas, e o confirmaram na prática. Um princípio clássico do direito, porém, dá como vicioso e sujeito à invalidação o julgamento de juiz que assuma posição antecipada sobre a acusação a ser julgada. O que houve no hospício –assim o Senado foi identificado por seu presidente, Renan Calheiros– não foi um julgamento.

Os que negam o golpe o fazem como todos os seus antecessores em todos os tempos: nenhum golpista admitiu ser participante ou apoiador de um golpe. Desde o seu primeiro momento e ainda pelos seus remanescentes, o golpe de 1964, por exemplo, foi chamado por seus adeptos de "Revolução Democrática de 64". Alguns, com certo pudor, às vezes disseram ser uma revolução preventiva. É o que faz agora, esquerdista extremado naquele tempo, o deputado José Aníbal, do PSDB, sobre a derrubada de Dilma: "É a democracia se protegendo". Dentre os possíveis exemplos pessoais, talvez nenhum iguale Carlos Lacerda, que dedicou a maior parte da vida ao golpismo, mas não deixou de reagir com fúria se chamado de golpista.

As perícias e as evidências negaram fundamento nas duas acusações utilizadas para o processo do impeachment de Dilma. As negações foram ignoradas no Senado, em escancarada distorção do processo. Para disfarçar essa violência, foi propagada a ideia de que a maioria dos senadores apoiaria o impeachment levada pelo "conjunto da obra" de Dilma: a crise econômica, as dificuldades da indústria, o aumento do desemprego, o deficit fiscal, a suspensão de obras públicas, as dificuldades financeiras dos Estados e outros itens citados no Congresso e na imprensa.

Se os deputados e senadores se preocupassem mesmo com esses temas do "conjunto da obra", teríamos o Congresso que desejamos. E os jornais, a TV e os seus jornalistas estariam sempre mentindo com suas críticas, como normal geral e diária, sobre a realidade da política e dos políticos.

Nem as tais pedaladas e os créditos suplementares, desmoralizados por perícias e evidências, nem o "conjunto da obra", cujos temas não figuram nos interesses da maioria absoluta dos parlamentares, deram base para acusações respeitáveis em um processo e um julgamento. Se, no entanto, envoltos por sofismas e manipulações, serviram para derrubar uma presidente, houve um processo, um julgamento e uma acusação ilegítimos –um golpe parlamentar. Os que o efetivaram ou apoiaram podem chamá-lo como quiserem, mas foi apenas isto e seu nome verdadeiro é só este: golpe.

Esse desastre institucional contém, apesar de tudo, um ponto positivo. A conduta dos militares das três Forças, durante toda a crise até aqui, foi invejavelmente perfeita. Do ponto de vista formal e como participação no esforço democratizante que civis da política e do empresariado estão interrompendo.

O pronunciamento de ex-presidente feito por Dilma corresponde à aspiração de grande parte do país. Mas a tarefa implícita no seu "até daqui a pouco" exigiria, em princípio, mais do que as condições atuais da nova oposição podem oferecer-lhe, no seu esfacelamento. À vista do que são Michel Temer e os seus principais coadjuvantes, não cabem dúvidas de que os oposicionistas podem esperar muita contribuição do governo. Mas o dispositivo de apoio à situação conquistada será, a partir da Lava Jato, de meios de comunicação e do capital proveniente de empresários, uma barreira sem cuidado com limites.

Desde ontem, o Brasil é outro.

Denuncias só até ontem



Equipe de fiscalização da Propaganda em Fortaleza em averiguação de denúncia

Eleitores já fizeram mais de 600 denúncias de propaganda irregular no CE

Com duas semanas de campanha eleitoral na ruas, novo balanço de TRE-CE revela a participação dos eleitores que utilizam os vários canais disponibilizados pela Justiça Eleitoral para denunciar irregularidades na propaganda de partidos e candidatos. 
As zonas eleitorais em todo o Estado do Ceará já receberam 603 denúncias, através do formulário na internet, do telefone 148 e de reclamações no próprio balcão dos cartórios. 
Mais de 50% dessas denúncias (309) são feitas pelo formulário eletrônico no site do TRE. Outras 168 foram através de ligações pelo telefone 148, disponibilizado apenas para a capital. Diretamente nos cartórios eleitorais são mais 126 denúncias em todo o Estado. 
Mas o TRE esclarece que, desse total de denúncias, muitas delas são improcedentes, quando verificadas pelos fiscais da Justiça Eleitoral. Em Fortaleza, por exemplo, das 168 ligações do Disque Eleitor (148), apenas 34 ficaram caracterizadas como irregularidades. Na capital, são 122 denúncias que estão sendo apuradas, vindas do 148, do formulário eletrônico na internet, e de reclamações feitas nos próprios cartórios. 
Já foram ajuizadas 30 representações (arquivo anexo) perante a Comissão da Propaganda Eleitoral e do Poder de Polícia em Fortaleza, constituída por quatro zonas eleitorais. A maioria, 13 (40%), diz respeito à invasão de programa do horário eleitoral destinado a outro candidato. Outras seis representações (20%) são de propaganda irregular na internet e redes sociais.

Vixe!

joaqumbaba
(Coluna Radar, da Veja Online)

3 a 0 no Equador

Foi bom pra  você?

Capa do jornal O Estado(CE)


Coluna do blog



Aqui e lá. Cada um cada um.
Lisboa(Portugal) 37 graus – Vou aos jornais. Busco notícias até porque aqui tem um Jornal de Notícias. Lógica portuguesa. E encontro num jornal chamado I (de Informação) algo que me chamou à atenção porque absolutamente impensável nos dias de hoje. Manchete: Governo admite aumentar pensões mais baixas. Cê entendeu?O texto começa assim: O Governo está disponível para mexes nos valores das pensões mais baixas e no indexante de apoio social (IAS). O I sabe que estes dois temas estão a ser discutidos entre o Governo e o Bloco de Esquerda e que estas são duas das bandeiras que os bloquistas querem ver contempladas na proposta de Orçamento do Estado para 2017. O IAS congelado desde  2009, tal como o nome indica, serve de base para os cálculos das prestações sociais. E descobriu: Só 15% dos idosos em Portugal aproveitam apoios para dentaduras, óculos e medicação. Aqui, apresentando a nota do que gastou o Governo paga dentadura (que não precisa ser dada por político em tempo de eleição), subsidia remédios e paga óculos pra quem precisa. Aí leio no discurso do Interino antes de sair correndo pra se amostrar na China: “Para garantir o pagamento das aposentadorias, teremos que reformar a previdência social. Sem reforma, em poucos anos o governo não terá como pagar aos aposentados". Mãe Vovó Petronilha, A Racista, quando via que alguma coisa ia quebrar no lombo de alguém dizia com certa sabedoria sobralense: Lascou-se nêga do doce”.

A frase: “Não há como dissociar a decisão dos senadores de seus posicionamentos políticos e partidários”. Tasso Jereissati, Senador da República assumindo que..ce sabe.


Unifor formando cidadãs (Nota da foto)
Estas são Carolina Lima, 20 anos e Mariana Navarro,21 anos. São estudantes de arquitetura e urbanismo na Unifor. Em Portugal participaram do Fórum Euro-Ibero-Americano da Juventude. Baseado nos princípios da Agenda 2030 e os 17 objetivos para o desenvolvimento sustentável, o fórum busca permitir que os jovens interfiram no processo de mudança do mundo. Mariana cuidou do desenvolvimento sustentável como saúde pública e Carolina no desenvolvimento urbano. O Brasil que as aguarde.

Atitude
Agenor Neto foi ao meio fio na Assembleia do Estado. Protagonista de uma cena feia de confronto físico com um colega,Osmar Baquit, Agenor pediu desculpas. Coisa de boa criação.

Imbecil
A tal da Janaina Pascoal, que gastou do próprio bolso para fazer ação contra Dilma, disse pra imprensa europeia que o Brasil não estava dividido.

Toma lá, dá cá
 Wellington Dias, governador do  PT do Piauí perdeu a diretoria de Ativos de Terceiros do BNB, que estava com o piauiense Luiz Carlos Everton de Farias. Quem será o dono do novo diretor?

Mentira
Pra ela o povo brasileiro tem 90% contra Dilma e 10% a seu favor. A moça, com ar de estrela de cinema disse mais:  “Nem Jesus Cristo agradou a todos”. Não entendi.

Inferno na torre
O cão tá dando as cartas no interior. As campanhas nem bem começaram estão acendendo fogueiras onde havia borralho. Fogo de monturo fumegando.

Festival
Não vai ser, já está sendo, uma sobrecarga de trabalho para a Justiça Eleitoral que também bole com a Polícia e a Justiça comum. Há montes de denuncias de crime eleitoral.

Diz o Mago...
“Terminado o julgamento, começa nos bastidores a briga entre o mau ganhador (Temer) e o mau perdedor (Aécio).Quem viver, verá”. Paulo Coelho.

Coisa de louco
Uma saca de 60 quilos de milho, produzido no Brasil, custa R$56,00 reais. O milho importado da Argentina chega ao Ceará por R$47,00 a mesma saca de 60 quilos.Ê ê!




Bom dia

Um levantamento de dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e a última estimativa populacional do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada dia 30 de agosto, mostra que três cidades do Ceará têm mais eleitores registrados do que habitantes. O levantamento foi feito pelo jornal Folha de S. Paulo e revela que, em todo o Brasil, 352 municípios têm mais votantes do que moradores.
O município de General Sampaio possui, para o pleito deste ano, 7.500 eleitores enquanto a estimativa populacional do IBGE é de 6.845 habitantes em 1º de julho de 2016. A mesma coisa existe em Granjeiro, que tem 411 eleitores a mais do que pessoas residindo na cidade. Em Guaramiranga, a diferença é ainda maior. O município localizado no Maciço de Baturité tem 2.096 votantes a mais do que residentes.
Povim cheio de arrumação, meu Deus,



Haja recomendação

MPCE recomenda que Município de Juazeiro do Norte suspenda pagamento de gratificação a auditores-fiscais

     O Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), através da 1ª Promotoria de Justiça Auxiliar da Comarca de Juazeiro do Norte, expediu, nesta quarta-feira (31/08), recomendação procurador-geral do Município de Juazeiro do Norte, João Victor de Alencar Grangeiro. No documento, o promotor de Justiça Aureliano Rebouças Júnior orienta que sejam observados os princípios administrativos e constitucionais vigentes e que, assim, deixe de ser realizado o pagamento de gratificação que tenha por critério a conclusão de nível superior, quando este nível de escolaridade já constituir exigência do cargo público.

     O membro do MPCE explica no procedimento que a 1ª Promotoria de Justiça Auxiliar da Comarca de Juazeiro do Norte recebeu representação que informava o pagamento indevido de gratificação a servidores ocupantes do cargo de auditor-fiscal do Município de Juazeiro do Norte.

     “Conforme verificado no curso de Inquérito Civil, os servidores vêm efetivamente auferindo acréscimo remuneratório consistente em gratificação por conclusão de curso de graduação, muito embora o nível superior já configure requisito para a posse no referido cargo, conforme previsto na Lei Complementar Municipal nº 58/2009 e Edital de Concurso Público nº 001/2009”, comunica Aureliano Rebouças Júnior.

     Para o promotor de Justiça, a continuidade do pagamento da gratificação onera ilegalmente os cofres públicos pois afronta princípios que norteiam a Administração Pública. “Não obstante a mencionada gratificação esteja regularmente prevista na Lei Municipal nº 3902/2011, sua concessão malfere o princípio da moralidade administrativa haja vista a incompatibilidade deste acréscimo pecuniário com o sistema remuneratório previsto na Constituição Federal, vez que não há, no caso em comento, circunstância pessoal diferenciada dos servidores a justificar tais concessões” ressalta.

     Ele sustenta que o fato constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1º da Lei n.º 8.429/92 e atentando contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade às instituições, conforme previsto no art. 10, caput, da Lei n.º 8.429/92.

     Aureliano Rebouças Júnior lembra que o não cumprimento da recomendação implicará a adoção das medidas judiciais cabíveis à espécie.

     Por fim, ele solicita que seja encaminhada ao procurador-geral de Justiça cópia da Lei Municipal nº 3902/2011, para que seja analisada a possibilidade de se

Apesar de tudo...

Paris é uma festa. Até no cafezinho com jornal.

Atitude bom caráter

Agenor pede desculpas por discussões no Plenário da AL

O deputado Agenor Neto (PMDB) se desculpou, ontem, durante sessão no plenário da Assembleia Legislativa, pelas desavenças, na semana passada, com o deputado Osmar Baquit (PSD). A discussão envolveu também correligionário de Agenor, o deputado Tomaz Holanda (PMDB).
“Pelo dever do compromisso, pelo mandato que exerço e também por tomar posições quando acho que devem ser tomadas, quero pedir desculpas ao povo, aos cearenses que me colocaram aqui na casa. A atitude que tomei semana passada, realmente, não pode ser repetida”, reconheceu.
O parlamentar, que afirmou estar abatido com o episódio, pediu, no entanto, que seja analisado o que de fato ocorreu, por meio de vídeos. “Quem se preocupa muito com o mandato como eu, com minha imagem, e sei que sou referência para algumas pessoas, isso realmente repercute muito”, afirmou.
O deputado ressaltou que nada justifica o que ocorreu na casa, mas pediu uma reflexão para as condutas, em razão de divergências políticas. Para ele, é “inadmissível” que uma contrariedade possa ser motivo para agressão familiar com palavrões, como alegou ter sofrido.
Segundo Agenor Neto, o deputado Osmar Baquit o teria agredido atingindo em seu ponto mais fraco: seu pai. “Ele não tinha porque agredir com palavras meu pai, uma pessoa que luta pela vida e que é um exemplo para mim”, declarou.
Apoio
Os parlamentares Danniel Oliveira (PMDB), Dra.Silvana (PMDB), Gony Arruda (PSD), Renato Roseno (Psol), Audic Mota (PMDB), Tomaz Holanda (PMDB), Rachel Marques (PT) e Dr. Santana (PT) parabenizaram o deputado pela postura. Danniel Oliveira enalteceu a história do pai do parlamentar, que, segundo ele, é muito respeitado na região centro-sul pelos serviços prestado ao Estado. “É um homem honrado e não poderia ter sido citado a não ser em palavras honrosas”, disse.
Gony Arruda ponderou que a casa precisa ter a consciência de que “estamos no período eleitoral, um momento difícil”. “Mas espero que os dois coloquem um ponto final na história”, acrescentou. O deputado Renato Roseno enalteceu a postura de Agenor. “O ato é altivo e engrandece quem pede desculpas”, disse.
Audic Mota disse que os parlamentares estão sujeitos a serem levados a algo diferenciado. Mas, “o bonito é a retratação, é evoluir e a decência que teve, hombridade de subir para pedir desculpas por eventual excesso.” Rachel Marques acrescentou que o Parlamento é uma casa de confronto, mas de ideias. “Temos que prezar pelo respeito para que não haja episódio parecido com o que ocorreu”, assinalou. Já Dr. Santana defendeu que a casa precisa de um debate qualificado, mas de ideias e sempre de forma respeitosa.
Tomaz Holanda, que na ocasião saiu em defesa de Agenor, também pediu desculpas pelo descontrole.

Opinião

Quando o filme é brasileiro quase sempre o bandido ganha e quem morre no final é o mocinho.

Leitor do blog.

Capa do jornal O Estado(CE)


Coluna do blog



O mundo desabando e a França...
Paris(França) 32 graus - Burquíni dá votos-Por agora é proibido proibir o burquíni na França. Mas é uma decisão de mais alta instância administrativa que não só não resolve nada - por limitar-se a suspender a proibição - como está já a ser desafiada por prefeitos que garantem que nas praias da sua terra não haverá muçulmanas “tapadas”. Que alguns políticos ameacem desrespeitar o Conselho de Estado de modo aberto significa que contam com o apoio da opinião pública, pelo menos local. Mas é evidente que os franceses estão divididos entre os que veem o burquíni como um atentado ao laicismo e aqueles que consideram os proibicionistas uma outra versão de fundamentalistas. Há cinco milhões de muçulmanos na França, na sua maioria de origem magrebina. Há exemplos de integração perfeita, seja como acadêmicos ou ministros, mas também casos de rejeição dos valores da República Francesa e de atração pelo jihadismo. Entre estes dois extremos existe uma massa imensa de franceses seguidores do islã que não devem ser humilhados, porque é injusto e porque fazê-lo é confirmar as teses do Estado Islâmico que apela à guerra santa na Europa e já levou o terror à França.Com eleições presidenciais no próximo ano e Marine Le Pen forte nas sondagens não faltam os rivais que tentam imitar o discurso securitário da extrema-direita. Mas se proibir o rosto “tapado” é defensável por razões de segurança e até do direito da mulher a ter uma identidade, já perseguir o uso do burquíni surge como absurdo, mesmo que seja desonesto comparar esse traje com o fato dos surfistas ou o equipamento de motoqueiro como têm feito alguns nas redes sociais. França para se sentir segura tem de combater o terrorismo e ganhar a batalha de integração. Os muçulmanos têm de aceitar ser franceses mas também de querer ser franceses. Não é com a proibição do burquíni que se conseguirá isso de certeza, mesmo que renda votos no atual clima emocional. O incrível é o assunto virar mote nacional de campanha pra presidência da república. O mundo desabando e a França discutindo se as mulheres muçulmanas pode ir à praia de burkini, um trajo de banho com o rosto coberto e o resto a meio pau. Que horror!!!

A frase: “O melhor das viagens são as pessoas no caminho”. Experiências,
experiências.


Aconteceu (Nota da foto)
“Trata-se de uma reação conservadora, retrógrada que se exprime em tentativas autoritárias de impedir o avanço da sociedade. Somos uma sociedade profundamente antidemocrática, preconceituosa e mais que isso, culturalmente deformada. Estamos assistindo hoje uma degeneração do que já é degenerado. Aqui não prosperaram os ideais de democracia e o Estado de Direito. Tudo é feito com truculência, com arbitrariedade, mesmo aquilo que pretensamente é feito em nome da lei”(em Carta Maior 27/06/2016). Do economista Luiz Gonzaga Belluzzo resumindo a tônica geral do impixamento de Dilma.

Cadê a água
Manda dizer o jornalista Nelson Faheina, da Radio Vale, em Limoeiro do Norte que o pessoal da banana está deixando a produção. Motivo? Não tem água na Chapada.

Saudades do Tim Maia
É dele: “Este país não pode dar certo! Aqui prostituta se apaixona, cafetão tem ciúmes, traficante se vicia e pobre é de direita”. Tem quem complemente...e ladrão vira ministro.

Tá brabo
A Europa tem juros zero ou até abaixo de zero. Daí o mercado americano aproveitou e deu seu jeito.Se tem dólar e vem pra Europa vai encontrar o euro desvalorizado.

Quanto
Na conta de luz do Ceará nós pagamos o ICMS. É a Coelce quem recolhe. Olhe sua conta e veja quanto você está dando ao Estado pra Coelce vender energia a você.

O total
Somando um a um de nós, ricos pagadores de impostos ao Estado e à Nação, entregamos à Fazenda estadual R$120 milhões todo santo mês. A troco quê?

Luz do sol
Cada vez mais gente, principalmente empresas, caçam ganho instalando parques de captação de energia solar pra uso próprio e venda pra italiana Coelce. O Governo está com incentivos fiscais para a implantação desses sistemas.


Agora batam suas panelas

Dilma ataca: voltarei!
De cabeça erguida e ânimo inabalado!
Reprodução da íntegra do discurso feito por Dilma Rousseff depois do depois.

Ao cumprimentar o ex-Presidente Luís Inácio Lula da Silva,
Cumprimento todos os senadoras e senadores, deputadas e deputados, presidentes de partido, as lideranças dos movimentos sociais. Mulheres e homens de meu País.
Hoje, o Senado Federal tomou uma decisão que entra para a história das grandes injustiças. Os senadores que votaram pelo impeachment escolheram rasgar a Constituição Federal. Decidiram pela interrupção do mandato de uma Presidenta que não cometeu crime de responsabilidade. Condenaram uma inocente e consumaram um golpe parlamentar.
Com a aprovação do meu afastamento definitivo, políticos que buscam desesperadamente escapar do braço da Justiça tomarão o poder unidos aos derrotados nas últimas quatro eleições. Não ascendem ao governo pelo voto direto, como eu e Lula fizemos em 2002, 2006, 2010 e 2014. Apropriam-se do poder por meio de um golpe de Estado.
É o segundo golpe de estado que enfrento na vida. O primeiro, o golpe militar, apoiado na truculência das armas, da repressão e da tortura, me atingiu quando era uma jovem militante. O segundo, o golpe parlamentar desfechado hoje por meio de uma farsa jurídica, me derruba do cargo para o qual fui eleita pelo povo.
É uma inequívoca eleição indireta, em que 61 senadores substituem a vontade expressa por 54,5 milhões de votos. É uma fraude, contra a qual ainda vamos recorrer em todas as instâncias possíveis.
Causa espanto que a maior ação contra a corrupção da nossa história, propiciada por ações desenvolvidas e leis criadas a partir de 2003 e aprofundadas em meu governo, leve justamente ao poder um grupo de corruptos investigados.
O projeto nacional progressista, inclusivo e democrático que represento está sendo interrompido por uma poderosa força conservadora e reacionária, com o apoio de uma imprensa facciosa e venal. Vão capturar as instituições do Estado para colocá-las a serviço do mais radical liberalismo econômico e do retrocesso social.
Acabam de derrubar a primeira mulher presidenta do Brasil, sem que haja qualquer justificativa constitucional para este impeachment.
Mas o golpe não foi cometido apenas contra mim e contra o meu partido. Isto foi apenas o começo. O golpe vai atingir indistintamente qualquer organização política progressista e democrática.
O golpe é contra os movimentos sociais e sindicais e contra os que lutam por direitos em todas as suas acepções: direito ao trabalho e à proteção de leis trabalhistas; direito a uma aposentadoria justa; direito à moradia e à terra; direito à educação, à saúde e à cultura; direito aos jovens de protagonizarem sua história; direitos dos negros, dos indígenas, da população LGBT, das mulheres; direito de se manifestar sem ser reprimido.
O golpe é contra o povo e contra a Nação. O golpe é misógino. O golpe é homofóbico. O golpe é racista. É a imposição da cultura da intolerância, do preconceito, da violência.
Peço às brasileiras e aos brasileiros que me ouçam. Falo aos mais de 54 milhões que votaram em mim em 2014. Falo aos 110 milhões que avalizaram a eleição direta como forma de escolha dos presidentes.
Falo principalmente aos brasileiros que, durante meu governo, superaram a miséria, realizaram o sonho da casa própria, começaram a receber atendimento médico, entraram na universidade e deixaram de ser invisíveis aos olhos da Nação, passando a ter direitos que sempre lhes foram negados.
A descrença e a mágoa que nos atingem em momentos como esse são péssimas conselheiras. Não desistam da luta.
Ouçam bem: eles pensam que nos venceram, mas estão enganados.
Sei que todos vamos lutar. Haverá contra eles a mais firme, incansável e enérgica oposição que um governo golpista pode sofrer.
Quando o Presidente Lula foi eleito pela primeira vez, em 2003, chegamos ao governo cantando juntos que ninguém devia ter medo de ser feliz. Por mais de 13 anos, realizamos com sucesso um projeto que promoveu a maior inclusão social e redução de desigualdades da história de nosso País.
Esta história não acaba assim. Estou certa que a interrupção deste processo pelo golpe de estado não é definitiva. Nós voltaremos. Voltaremos para continuar nossa jornada rumo a um Brasil em que o povo é soberano.
Espero que saibamos nos unir em defesa de causas comuns a todos os progressistas, independentemente de filiação partidária ou posição política. Proponho que lutemos, todos juntos, contra o retrocesso, contra a agenda conservadora, contra a extinção de direitos, pela soberania nacional e pelo restabelecimento pleno da democracia.
Saio da Presidência como entrei: sem ter incorrido em qualquer ato ilícito; sem ter traído qualquer de meus compromissos; com dignidade e carregando no peito o mesmo amor e admiração pelas brasileiras e brasileiros e a mesma vontade de continuar lutando pelo Brasil.
Eu vivi a minha verdade. Dei o melhor de minha capacidade. Não fugi de minhas responsabilidades. Me emocionei com o sofrimento humano, me comovi na luta contra a miséria e a fome, combati a desigualdade.
Travei bons combates. Perdi alguns, venci muitos e, neste momento, me inspiro em Darcy Ribeiro para dizer: não gostaria de estar no lugar dos que se julgam vencedores. A história será implacável com eles.
Às mulheres brasileiras, que me cobriram de flores e de carinho, peço que acreditem que vocês podem. As futuras gerações de brasileiras saberão que, na primeira vez que uma mulher assumiu a Presidência do Brasil, a machismo e a misoginia mostraram suas feias faces.
Abrimos um caminho de mão única em direção à igualdade de gênero.
Nada nos fará recuar.
Neste momento, não direi adeus a vocês. Tenho certeza de que posso dizer “até daqui a pouco”.
Encerro compartilhando com vocês um belíssimo alento do poeta russo Maiakovski:
”Não estamos alegres, é certo,
Mas também por que razão haveríamos de ficar tristes?
O mar da história é agitado
As ameaças e as guerras, haveremos de atravessá-las,
Rompê-las ao meio,
Cortando-as como uma quilha corta.“
Um carinhoso abraço a todo povo brasileiro, que compartilha comigo a crença na democracia e o sonho da justiça.

Bom dia

Olha só o que o Interino disse da previdência:
"Sem reforma em poucos anos o governo não terá como pagar os aposentados".
É aí que a porca dá nó no rabo.

O Ceará está à venda? Tou fora.

Pacote de concessões gera embate na Assembleia

Deputados estaduais divergiram, durante a sessão de ontem da Assembleia Legislativa, do pacote de concessões de equipamentos públicos do Estado, apresentado na última semana pelo governador Camilo Santana à Federação das Indústrias do Ceará (Fiec).
Segundo as primeiras informações divulgadas, no pacote, dez equipamentos são oferecidos à iniciativa privada. Entre eles, o Acquario Ceará, a Ceasa, o Centro de Eventos, o Centro de Formação Olímpica do Ceará (CFO), o Cinturão Digital, o Metrofor, a Rodovia CE-040 e os aeroportos regionais de Jijoca e de Aracati. A reunião foi o último encontro antes da rodada de negócios (road show) que será realizada em setembro, em São Paulo, para investidores nacionais.
Parlamentares de oposição não pouparam críticas a proposta. O deputado Roberto Mesquita (PSD), que levou o tema para debate, alegou estranheza diante da situação. “Causa estranheza ver um pacote de concessões ter como berço uma Federação de Indústria, um grupo de empresários. Tenho respeito e admiração pelos que produzem, ousam, investem e arriscam, mas o Estado tem papel bem diferente daquele que tem como alvo o lucro”, pontuou. “Vimos o governador do PT colocar o Ceará à venda, passando por cima da Assembleia Legislativa”, frisou o deputado.
Roberto Mesquita reclamou também de, como deputado, não ter sido informado do processo privatista, antes do anúncio aos empresários cearenses. Para ele, isso é “um desrespeito ao parlamento”. Ao mesmo tempo, criticou “a falta de visão do Governo”, quando coloca para venda o terreno da Expoece, que poderia ser utilizado para a construção de um hospital.
“Fiquei estarrecido quando vi que o Governo vai colocar a venda o porto do Pecém. Vi vários discursos de deputados dizendo que o porto do Pecém iria bombar, com o alargamento do canal do Panamá. Mas agora vai ser privatizado para dar lucros aos empresários”, afirmou.
O parlamentar esclareceu que já procurou explicações sobre o assunto junto à Secretaria do Planejamento, mas, até o momento, nenhuma resposta foi dada. O parlamentar apresentou um requerimento solicitando a criação de uma comissão especial para acompanhar o andamento do programa de concessões. O pedido será analisado pelo presidente da Assembleia, deputado Zezinho Albuquerque (PDT).
Parceria
O deputado Sérgio Aguiar (PDT) fez a defesa do governo e disse que “tudo que está sendo realizado” faz parte de um estudo em parceria com a Fiec, “para que se possa descobrir as alternativas para os principais ativos do Estado”. Ele assinalou que se trata de um processo de concessão e parcerias público-privadas e não de venda.

Opinião

Na hora do adeus, coragem de Dilma engrandece sua biografia

Mário Magalhães
Quase no fim do interrogatório de 13 horas e 54 minutos, pertinho da meia-noite de 29 de agosto de 2016, Zezé Perrella disparou perguntas duras a Dilma Rousseff.

A presidente constitucional poderia ter indagado se o senador tem viajado de helicóptero, mas se limitou a responder com objetividade ao interrogador.

Pouco antes, tinha sido a vez de Flexa Ribeiro.

A interrogada não mencionou a cana que ele amargara por ocasião da Operação Pororoca. Tratou dos assuntos que o tucano abordara.

Diante de velhos companheiros de refregas contra a ditadura, agora transformados em algozes, poderia ter cantarolado “quem te viu, quem te vê…''.

E piscado para Chico Buarque, o compositor daqueles versos, que assistia no Senado à cerimônia do adeus.

Em vez da atitude catártica, que talvez fizesse bem para espanar um pouco da poeira da hipocrisia que assola o país, Dilma se conteve.

Nem por isso deixou de lutar. Peleou até o fim, na sessão em que começou a falar às 9h53, em seu discurso de 45 minutos, e pronunciou a última palavra às 23h47.

Consciente do cadafalso que a aguardava em algumas horas, na noite de hoje ou na madrugada de amanhã, a presidente poderia ter denunciado de longe o golpe de Estado e as cartas marcadas, sem comparecer à arena em que provavelmente a devorarão.

Preferiu encarar seus carrascos.

Tá pensando que é moleza?

Michel Temer, o missivista ressentido que conspirou com gente mais suja que pau de galinheiro para depor uma cidadã honesta, acovardou-se até de vaia no Maracanã. Fez forfait na cerimônia de encerramento da Olimpíada.

O senador Romero Jucá, desenvolto em armações pelo impeachment e pela impunidade, não interpelou Dilma. É ele o autor da frase-síntese “tem que mudar o governo pra poder estancar essa sangria''.

Em vez da pusilanimidade alheia, Dilma ofereceu coragem, aquela que a vida quer da gente, conforme o Guimarães Rosa apreciado por ela.

Seus melhores momentos foram ao defender a soberania do voto popular e a própria inocência. O impeachment está previsto em lei. Mas sem crime de responsabilidade do governante constitui golpe de Estado.

Os argumentos pró-deposição foram sendo respondidos com tamanha clareza que os opositores passaram a versar sobre temas estranhos ao processo _e olha que clareza não é o forte da presidente na iminência de ser deposta. Queriam debate eleitoral. A advogada Janaina Paschoal não elaborou uma só pergunta sobre o que poderia ser crime de responsabilidade. Preocupou-se com crescimento econômico de países latino-americanos.

Os pior de Dilma foi seu silêncio sobre o que não se pode silenciar. Mostrou combatividade ao proclamar a Petrobras e o pré-sal patrimônios nacionais. Calou, contudo, sobre a roubalheira na companhia. É certo que a gatunagem já existia nos anos Fernando Henrique Cardoso. Mas no mínimo se manteve e possivelmente se expandiu na era petista. A rejeição à liquidação do pré-sal e o combate escrupuloso à corrupção não são contraditórios. Combinam-se. Uma ação exige a outra.

A presidente não explicou, quem sabe o porvir explique, por que sacrificou os mais pobres no arrocho dito ajuste que se seguiu à eleição de 2014. Os gráficos que exibiu sobre a degringolada do cenário econômico internacional impressionam. Mas a decisão de cobrar a conta daqueles que a elegeram permanece como mistério.

Nada disso configura crime de responsabilidade. Subsídio não é crédito, como outro dia ensinou o professor Luiz Gonzaga Belluzzo no plenário do Senado. Pedaladas fiscais são pretextos para expulsar quem colheu 54.501.118 votos.

Se governo desastroso, como o segundo mandato de Dilma, justificasse afastamento, os governadores Pezão-Dornelles deveriam ter recebido cartão vermelho muito antes.

Na democracia, presidente se elege na urna, e não no tapetão.

A presidente defendeu-se no processo e depôs para a história.

A sessão de ontem, e não apenas o seu discurso, equivale a uma carta testamento.

Querer a mesma dramaticidade da carta de Getulio Vargas em 1954 é desconsiderar que um era cadáver, saíra da vida e entrara na história. Dilma tem muita vida pela frente, embora também já seja história.

É preciso ser muito insensível ou cultivar o ódio para não perceber o contraste entre uma mulher batalhando com altivez, concorde-se ou não com ela, e o novo governo que expurgou as mulheres do Ministério.

Entre a mulher que deu a cara para bater no Senado hostil e o sucessor sem voto que se esconde em meio às brumas da intriga.

Entre a mulher que dá nome aos bois, a começar por Eduardo Cunha, o patrono do impeachment, e quem trama para proteger o deputado correntista.

Beira a desonestidade intelectual fazer o balanço de ontem com base exclusivamente em votos mudados. O jogo já estava jogado. Nem por isso a presidente se acovardou.

Se a vida quer é coragem, a vida não pode reclamar de Dilma Rousseff.

A tucanagem tá que apronta

Justiça determina retirada de propaganda irregular do Sindicato dos Médicos na TV Jangadeiro
O juiz Luiz Bessa Neto determinou, na noite desta terça-feira (30/08), a retirada imediata do ar de peça publicitária do Sindicato dos Médicos do Estado do Ceará, presidido pela médica Mayra Pinheiro, filiada ao PSDB, veiculada na TV Jangadeiro. A peça, veiculada imediatamente após inserção do candidato Capitão Wagner (PR) sobre segurança pública, também faz uma alusão ao tema, “inapropriadamente associado à temática da saúde”.
“A conduta malfere a legislação eleitoral, em virtude de expressa vedação preconizada pelos dispositivos que disciplinam a matéria”, afirmo o juiz na decisão, concedendo a liminar e determinando que o Sindicato e a TV Jangadeiro abstenham-se de veicular a propaganda irregular, sob pena de pagamento de multa diária no valor de R$ 21.282,00.