OPOVO-DATAFOLHA - URGENTE


Votos válidos O POVO/Datafolha. Roberto Cláudio tem 56%; Capitão Wagner tem 44%

No dia em que será escolhido o próximo prefeito de Fortaleza, diferença entre Roberto Cláudio e Capitão Wagner é de 12 pontos percentuais. 10% ainda admitem mudar de voto

A eleição em Fortaleza chega ao dia da escolha do próximo prefeito com cenário estabilizado na disputa entre Roberto Cláudio (PDT) e Capitão Wagner (PR). Na véspera da votação, última rodada da pesquisa O POVO/Datafolha aponta o prefeito com 56% dos votos válidos, contra 44% do deputado estadual. A diferença é, portanto, de 12 pontos percentuais.

O resultado é igual ao do último levantamento do tipo, de 16 de outubro. No balanço de votos válidos, que é a forma como a Justiça Eleitoral contabiliza o resultado das eleições, são excluídos da conta eleitores que declaram votos brancos e nulos, assim como indecisos.

A pesquisa aponta possibilidade de mudança no cenário: a um dia da eleição, 10% do eleitorado diz que ainda pode mudar de voto. O levantamento revela também que 87% dos eleitores decididos dizem ter definido o voto logo após o 1º turno, com apenas 7% tendo escolhido seu candidato nos últimos 15 dias e 6% na última semana.

A pesquisa foi realizada entre a última sexta-feira, 28, e este sábado, 29, e ouviu 1.748 eleitores de todas as regiões de Fortaleza. Ela registra, portanto, momentos finais da campanha de rua e o último debate entre candidatos, realizado na TV Verdes Mares na noite da sexta-feira. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.

Votos totais

No balanço total de votos – incluindo 7% de brancos e nulos e 8% de indecisos –, Roberto Cláudio oscilou três pontos positivamente, indo de 45% para 48%. Já Capitão Wagner oscilou um ponto para cima, passando de 36% para 37%. Já pessoas que declararam votos brancos ou nulos diminuíram de 12% para 7%.

Na análise por região, Roberto Cláudio lidera em cinco áreas, especificamente nas Regionais I, II, IV, V e VI. Na regional III, com bairros como Parquelândia, Antônio Bezerra e Henrique Jorge, Capitão Wagner tem leve vantagem, com 45% contra 43% do prefeito, configurando empate técnico.

Com relação aos candidatos derrotados do 1º turno, 41% dos eleitores de Luizianne Lins (PT) devem migrar para Roberto Cláudio, contra 28% para Wagner. Já entre eleitores de Heitor Férrer (PSB), 44% dizem votar no deputado e 41% no prefeito. Ambos os candidatos declararam neutralidade no 2º turno da disputa.

A taxa de confiança do levantamento é de 95%. A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE) com número CE-00052/2016.

Última pesquisa

Roberto Claudio tem 56% das intenções de voto e o sr. Wagner 44%.
O jornal O Povo deve circular esta tarde com esses números do Datafolha. OPovo encomendou a pesquisa.
Aguarde detalhes.

Era isso que voces queriam? Bem feito!

Reforma pode obrigar aposentado a contribuir com Previdência também
LAÍS ALEGRETTI
DE BRASÍLIA
A equipe responsável pela proposta de reforma da Previdência em estudos no governo, subordinada ao presidente Michel Temer, estuda mudar a Constituição para abrir caminho para a cobrança de contribuição previdenciária de todos os aposentados.
A ideia é que o governo federal, os Estados e os municípios tenham autonomia para estabelecer a cobrança. Isso pode impactar tanto segurados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) quanto servidores públicos.
Atualmente, a Constituição prevê que a contribuição deve ser paga apenas por inativos que recebem acima do teto do INSS (R$ 5.189,82). Ou seja, na prática só funcionários públicos são cobrados.
A cobrança, hoje, incide somente sobre o valor que excede o teto do INSS, e a alíquota deve ser igual à da ativa.
Servidores da União e da maioria dos Estados pagam contribuição de 11% na ativa. Em alguns casos, ela pode chegar a 14%. No INSS, há três alíquotas, a depender do salário do trabalhador, de 8%, 9% e 11%. Os militares, que têm regras próprias, pagam 7,5% na ativa e na reserva.
De acordo com a proposta da equipe de Temer, a Constituição passaria a prever que União, Estados e municípios terão competência de, por meio de leis, instituir essa tributação. Cada ente poderia estabelecer qual será a alíquota e taxar até quem recebe o piso previdenciário.
Para cobrar dos aposentados do INSS, que hoje não pagam a contribuição, caberia ao governo federal enviar ao Congresso um projeto de lei.
O trabalhador do setor privado que recebe um salário mínimo, por exemplo, paga R$ 70,40 de INSS (alíquota de 8%) e fica com R$ 809,60 líquidos. Ao se aposentar, deixa de pagar essa taxa e fica integralmente com os R$ 880.
Segundo um funcionário do governo que participa das discussões, a avaliação é que, como hoje o valor líquido na aposentadoria é maior que o salário da ativa, as pessoas são estimuladas a aposentar.
Segundo essa fonte, a situação atual vai contra um dos princípios da reforma: o de que a pessoa, ao aposentar, não deve receber valor acima do que recebia na ativa.
MAIS TRABALHO
Um dos objetivos do governo com a reforma da Previdência é fazer com que os brasileiros passem mais tempo no mercado de trabalho.
A justificativa é que a expectativa de vida tem aumentado, a população jovem está diminuindo e a Previdência tem registrado resultados cada vez mais deficitários.
Antes de tomar a decisão de incluir ou não esse dispositivo na reforma, a expectativa é que Temer consulte os governadores, que têm enfrentado dificuldades financeiras.
O entendimento é que, se os governadores formalizarem apoio, o Planalto garante mais votos no Congresso.
O tema, no entanto, deve provocar mais reações contra a reforma, pois a eventual cobrança também atingiria quem se aposentou antes da possível aprovação dessa regra. Além disso, haveria uma queda imediata na renda de todos os aposentados.
A maioria das mudanças previstas terá impacto apenas para quem ainda não se aposentou –como as novas regras de acesso ao benefício.
O governo quer adotar idade mínima de 65 anos para a aposentadoria de homens e mulheres, com pelo menos 25 anos de contribuição. As novas regras devem valer para homens com menos de 50 anos de idade e mulheres com menos de 45.

Eita!

Policiais reagem à voz de prisão e trocam tiros com a CGD; militar é baleado

Os policiais, supostamente flagrados extorquindo um criminoso, estavam em uma viatura descaracterizada da Polícia Civil

Dois policiais civis e um militar, supostamente flagrados extorquindo um criminoso, trocaram tiros com uma equipe da Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança (CDG), durante uma abordagem ocorrida nesta sexta-feira (28), no bairro Messejana. Os policiais reagiram à voz de prisão e um PM ficou ferido no tiroteio. O militar foi encaminhado ao Instituto Doutor José Frota (IJF) e não corre risco de morte.
Segundo uma fonte da Secretaria de Segurança e Defesa Social (SSPDS), a Coordenadoria de Inteligência (Coin) apurava outro crime, quando tomou ciência da possível extorsão e acionou à CGD, que é o órgão competente para a abordagem.
De acordo com a CGD, os policiais flagrados em ato delituoso estavam em uma viatura descaracterizada da Polícia Civil. “Na abordagem, o motorista buscou fugir, tentando atropelar os policiais da CGD e, após colidir com uma árvore, os ocupantes do carro tentaram deixar o local com arma em punho, mas foram capturados”, informou a CGD. O procedimento foi registrado na Delegacia de Assuntos Internos (DAI).
A fonte da SSPDS disse que o ocorrido entristece a Secretaria. “Corrupção é crime. Temos bons policiais, que trabalham certo, mas infelizmente ainda temos essa meia dúzia que mancha a imagem das Corporações”, afirmou o servidor.

Teimososia prejudica campanha do sr.Wagner


Programa de Wagner não é exibido na televisão

No último dia de veiculação de propaganda eleitoral em rádio e televisão, apenas um dos dois candidatos à Prefeitura de Fortaleza teve programa exibido no horário eleitoral gratuito. Por decisão liminar concedida pela Justiça Eleitoral, os dez minutos destinados a Capitão Wagner (PR) foram de silêncio total. Roberto Cláudio (PDT), por outro lado, repetiu a inserção que havia ido ao ar no dia anterior, na qual fez um balanço de ações da atual gestão e pediu votos para seguir no comando do Executivo.
 
Durante todo o tempo reservado ao candidato do PR, a mensagem “Horário reservado à propaganda eleitoral - Lei 9504197 - Coligação Juntos Somos Mais” ficou sobreposta a uma tela azul. A Justiça Eleitoral – mais de um juiz cuida de propaganda – havia determinado que todas as cenas externas da propaganda de Capitão Wagner fossem suprimidas do programa. Devido a quantidade de sequências do tipo proibidas pela decisão judicial, e a proximidade do horário de exibição da propaganda, não houve tempo de o programa ser substituído ou editado pelos representantes da coligação punida.
O candidato exibiria na televisão o mesmo programa que havia ido ao ar na noite de quinta-feira (28). O vídeo foi publicado na íntegra na página da candidatura de Capitão Wagner no Facebook, mas o texto da postagem não fazia qualquer referência ao ocorrido na televisão.
Nesta sexta, o juiz eleitoral José Krentel havia determinado que o perfil do candidato do PR no Facebook fosse retirado do ar por publicação de vídeo considerado difamatório contra Roberto Cláudio. Ele já havia perdido 2.246 inserções em rádio e TV por decisões da Justiça Eleitoral.
Já no programa de Roberto Cláudio, veiculado em seguida, o atual prefeito, que tenta reeleição, exibiu cenas gravadas em diversos locais da cidade para reapresentar ações e projetos desenvolvidos ao longo de sua administração, em áreas como educação, mobilidade urbana, juventude, drenagem e urbanização, habitação e outras.
Saúde, contudo, foi a área que ele apontou como “um dos principais motivos que me fazem querer continuar na Prefeitura”. Roberto Cláudio reconheceu que “há muito para fazer” e sinalizou ações que pretende colocar em prática caso seja reeleito.
Ao final do programa, junto da esposa, das duas filhas e de outros apoiadores de sua candidatura, o pedetista ressaltou que está mais experiente para um segundo mandato. “Aos 41 anos, estou muito mais experiente e preparado”, disse, acrescentando que, caso seja reeleito, trabalhará para “entregar tudo que iniciei, resolver os problemas que ainda existem, principalmente na saúde, e iniciar novos projetos, como o novo modelo de vigilância nas praças, mercados, Areninhas e outros espaços públicos de grande movimento”.

Quem acredita na Veja?

Veja: Delator diz que destinou dinheiro a senadores do PMDB, Eunício é citado

A Revista Veja desta semana traz uma reportagem sobre as revelações do delator Nelson José de Mello, ex-diretor da fabricante de produtos de saúde e bem-estar Hypermarcas. Em  depoimento filmado pelo Ministério Público, ele revela que pagou despesas de campanha de Eunício Oliveira, líder do PMDB no Senado. Nelson diz que passava o dinheiro para o lobista Milton Lyra, ligado ao presidente do Congresso Renan Calheiros (PMDB-AL). Segundo ele, quando algum empresário tinha qualquer dificuldade para marcar um encontro com um parlamentar, bastava ligar para Lyra que ele entrava em ação – e resolvia o impasse.
Em troca, revelou que Milton pedia uma ajuda financeira para as campanhas de seus amigos políticos. “Eu tenho entendimento que, ao ter pago o Milton, esse recurso pode ter chegado aos senadores para suas campanhas. E o caminho normal não deveria ser esse. Deveria ser uma doação formal”, conta Mello em seu depoimento.
A reportagem revela que, em junho o ex-diretor da Hypermarcas narrou aos investigadores como funcionava o esquema de repasses de dinheiro destinado a ajudar senadores do PMDB em suas campanhas eleitorais. Ao todo, Mello afirma ter transferido 26,35 milhões de reais para empresas ligadas e indicadas por Lyra e que os valores movimentados foram escamoteados por contratos fictícios de prestação de serviços e com notas fiscais. “Ele (Milton Lyra) dizia que tinha amigos que precisavam de ajuda financeira”, conta o delator. “Valia a pena”, diz.
Ele destacou que entre os beneficiados, estaria o senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), que desponta como possível sucessor de Renan Calheiros na presidência do Congresso. foi Nelson observa, ainda, que em uma conversa que manteve em 2014 com Milton, este teria dito que foi procurado pelo senador cearense. “Ele falou assim: olha, especificamente você vai ser procurado por uma pessoa que você conheceu, que está em campanha para governador do Ceará. De fato, fui procurado por um sobrinho do senador chamado Ricardo e ele me perguntou se era praxe do grupo ajudar…Aí, ele reforçou: ‘Olha, veja em que você pode ajudar’. Eu olhei a importância da posição do senado naquele momento no Senado e concordei”, disse Nelson Mello, que afirmar ter bancado despesas da campanha de Eunício no valor de 5 milhões de reais. O senador nega as acusações.

Então era isso que vocês queriam



Conta de luz vai ser mais cara em novembro


A bandeira tarifária que será aplicada nas contas de luz no mês de novembro será a amarela, com custo de R$ 1,5 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. A medida se deve às condições hidrológicas menos favoráveis, o que determinou o acionamento de usinas termelétricas, mais caras.
Desde abril deste ano, a bandeira tarifária estava verde, ou seja, não havia custo extra para os consumidores. No ano passado, todos os meses tiveram bandeira vermelha, primeiramente com cobrança adicional de R$ 4,5 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos e, depois, com a bandeira vermelha patamar 1, que significa acréscimo de R$ 3 a cada 100 kWh.
O sistema de bandeiras tarifárias foi adotado em janeiro de 2015 como forma de recompor os gastos extras com a utilização de energia de usinas termelétricas, mai cara do que a energia de hidrelétricas. A cor da bandeira é impressa na conta de luz (vermelha, amarela ou verde) e indica o custo da energia elétrica em função das condições de geração de eletricidade. Por exemplo, quando chove menos, os reservatórios das hidrelétricas ficam mais vazios e é preciso acionar mais termelétricas para garantir o suprimento de energia no país.
Cobrança
Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a bandeira tarifária não é um custo extra na conta de luz, mas uma forma diferente de cobrar um valor que já era incluído na conta de energia, por meio do reajuste tarifário anual das distribuidoras. A agência considera que a bandeira torna a conta de luz mais transparente e o consumidor tem a melhor informação para usar a energia elétrica de forma mais consciente.
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