Não paramos nas eleições

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O presidente da Câmara Municipal de Fortaleza, Salmito Filho (PDT), destacou hoje, quinta-feira (3) a lisura dos 43 vereadores, que não deixaram de realizar sessões na Câmara Municipal, assim como respeitaram as divergências das coligações partidárias.
O presidente do Legislativo ressaltou ainda a presença da Força Nacional no último domingo (30), em Fortaleza, quando o eleitor se sentiu seguro para manifestar seu desejo nas urnas.

Em julgamento Renan e Maia

STF deve julgar nesta quinta-feira ação que pode afetar Renan Calheiros e Rodrigo Maia

Está marcado para hoje (3) no Supremo Tribunal Federal (STF) o julgamento de uma ação sobre a sucessão presidencial que pode afetar os cargos dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) que está pautada para a sessão plenária desta quinta-feira no STF, o partido Rede Sustentabilidade pede que a Corte considere inconstitucional que indivíduos tornados réus pelo próprio tribunal figurem na linha sucessória do cargo de presidente da República.
A Rede ajuizou a ação em maio, quando o presidente da Câmara à época, o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), se tornou réu em um processo que tramitava no STF.
O partido argumentou ser “incompatível com a Constituição a assunção e o exercício dos cargos que estão na linha de substituição do presidente da República por pessoas que sejam réus em ações penais perante o Supremo Tribunal Federal, admitidas pela própria Corte Suprema”.
Pela ordem, a linha sucessória da Presidência da República é composta pelo vice-presidente, o presidente da Câmara, o presidente do Senado e o presidente do STF.
A Procuradoria-Geral da República emitiu parecer contrário à ADPF, por entender que ela perdeu a razão de existir após a cassação de Cunha, alvo principal do questionamento da Rede.
(Agência Brasil)

Opinião


janio de freitas
Colunista e membro do Conselho Editorial da Folha, é um dos mais importantes jornalistas brasileiros. Analisa as questões políticas e econômicas. Escreve aos domingos e quintas-feiras.

Temer soterrou o Ministério da Ciência e agora ataca a ciência


Pedro Ladeira - 5.out.2016/Folhapress
Michel Temer, durante solenidade no Supremo Tribunal Federal
Michel Temer, durante solenidade no Supremo Tribunal Federal
1- Estar atualizado, no Brasil de hoje, é saudar o retrocesso. A rigor, nossos inovadores fazem mais do que retrocessos, querem ir, e vão, além de estágios degenerados do passado. Depois da "reforma do ensino" por medida provisória, uma e outra produzidas em cavernas não identificadas, o ataque volta-se contra a ciência e os cientistas.
Foram longas batalhas para criar e depois dar alguma organicidade ao Ministério da Ciência e Tecnologia. Temer & associados, no entanto, depressa o soterraram sob um tal Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, uma salada de funções bastantes para impedir que qualquer uma seja cumprida.
Há pouco, deram seguimento à sua missão: a Academia Brasileira de Ciência, a Sociedade Brasileira de Biofísica, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, e outras entidades científicas, denunciam o comprometedor rebaixamento, na hierarquia do novo "ministério", de numerosos conselhos, agências e comissões destinados a alicerçar as atividades científicas.
Afastar mais as instituições de ciência e a cúpula da administração impede a criação de uma política de meios e metas para a atividade científica, como parte de um (inexistente) projeto nacional. Além desse impedimento final, já o fluxo dos recursos primordiais está obstruído, com entidades apenas capazes de mal se manter, e vai piorar sob a compressão do pretendido "teto" de gastos.
2- Desde o final da apuração, Marcelo Crivella tem repetido que "o Rio se manifestou contra o aborto, a descriminalização das drogas e a discussão de gêneros" [sexuais]. É a sua maneira de dar por iniciado o retrocesso, a título de cantar um êxito que já foi chamado até de "avalanche!" na imprensa importante do Rio. Mas falta fundamento tanto às suas afirmações, como aos comentários impressionados com seu êxito e o que significaria.
A colaboração do PMDB a Crivella deveu-se, na verdade, à falta de alternativa de Eduardo Paes para o seu candidato inviável. Houve ainda a colaboração de Freixo, decorrente de sua insuficiência para o desafio a que se propôs. E, se alguém quiser discutir esses dois fatores, o terceiro é definitivo.
Como a soma de abstenções, votos brancos e nulos totalizou 46,93% dos eleitores, índice brutal e nada surpreendente para o desalento com os candidatos, Crivella e Freixo disputaram 53,07% do eleitorado. Metade, na prática dos eleitores. E Crivella foi votado só por pouco mais de metade daquela metade, ou 59,37% dos 53,07% votantes.
Logo, Crivella foi eleito por 31,5% do eleitorado carioca total. Dizer que o Rio se manifestou em tal ou qual sentido, na eleição em que esteve tão restringido nas possibilidades de escolha, não é só o início imediato de um programa de governo escamoteado na campanha. É, sobretudo, uma falácia. Como gesto inaugural, quase doloroso.
Já a vitória do PSDB foi maior do que o indicado pela aritmética das urnas e dos comentários. Não em termos eleitorais ou geográficos, mas políticos e ideológicos. Os êxitos do PPS e de parte do PSB fortalecem também o PSDB, do qual são como reboques.
Mas a tão cantada vitória peessedebista para a Prefeitura de Porto Alegre, a primeira, tem pouco ou nada a ver com o partido. Basta observar que o eleitorado de Porto Alegre elegeu apenas um vereador do PSDB. Mesmo elegendo o prefeito —evidente rejeição ao partido, por mais que lhe atribuam grande avanço gaúcho.

Capa do jornal O Estado(CE)


Coluna do blog




Encafifado
Olhe, seu menino, tem coisa neste mundo de meu Deus que deixa meu juízo bem aperreado. Fato: debate na TV Verdes Mares entre os candidatos a Prefeito de Fortaleza no segundo turno. Personagens: Roberto Claudio e Wagner Souza. Porque me aperreei; o discurso sobre Taxo versus UBER. O senhor Wagner defendeu com texto incisivo e fortemente a presença do UBER em Fortaleza. O Sr.Roberto Claudio simplesmente detonou o UBER dizendo que é uma empresa multinacional americana, riquíssima, que age como predador do serviço de taxi e que tira emprego de muita gente. É contra, disse e defende que o serviço particular homologado no Ceará e no Brasil é o táxi e pronto e  ratificou que era contra e que no seu governo não permitiria o UBER em Fortaleza. Agora uma reflexão: Um jovem vereador que se elege deputado estadual mais votado do Estado, defendendo a bandeira da segurança depois de comandar um movimento que causou pânico à população de Fortaleza com militares do seu, dele, grupo profissional, não é um homem idiota. Não é um homem burro. Não é um homem incapaz. Muito pelo contrário. Então, cabe uma pergunta que até agora não consegui responder a mim mesmo: o que moveu o Sr.Wagner  a defender o UBER em Fortaleza? E a pergunta tem lá sua razão: Como é que um político almejando o comando de uma cidade como Fortaleza defende um serviço tido como elitista e predador daquela forma? O UBER, hoje, teria 250 carros piratas circulando em Fortaleza. Os taxistas são 5 mil e o Sr.Wagner se posicionou contra os taxistas que imediatamente se arrumaram em passeatas e movimentos pelo rádio, mobilizando os parceiros, deles, para votarem em massa, com suas famílias, no Sr. Roberto Claudio. Por baixo, numa contabilidade bem grosseira, quase um chute, isso daria coisa de uns 20 a 25 mil votos. Juro que não entendi nem vou entender até que alguém me explique a certeza de que UBER é melhor para a cidade do Sr. Wagner do que o serviço de táxi que roda na capital dos cearenses.
Se me permitem, continuo encafifado.

A frase:  “Não é por menos que o tal Halloween cresce no Brasil - as bruxas estão soltas e não há ninguém tentando capturá-las, assustá-las ou ensinar a importância da paz. Estamos em guerra.” Marli Gonçalves, jornalista,sobre segurança pública.


 
Em defesa do UBER (Nota da foto)
“...a livre competição entre os serviços de transporte individual de passageiros traz benefícios ao consumidor, que passa a contratar a preços mais acessíveis, qualidade e eficiência”. Isso aí faz parte do texto de decisão da defensora pública Alexandra Rodrigues de Queiroz responsável pela ação que tenta liberar o UBER em Fortaleza, detonando os taxis.

Bloco PSB-PMB festeja
Com 23 prefeitos eleitos e 18 vice-prefeitos, o PSD-PMB, que atua em bloco no Estado, administrará municípios que somam 1,5 milhão de habitantes.

Primeira gestação
O bloco se consolida como uma das principais forças políticas do Estado em apenas nove meses de criação.

Diz Domingos Neto..
“A oficialização do trabalho em bloco  já mostrou força e, sobretudo, teve suas ideias acolhidas pelos cearenses”, destaca o presidente estadual do PSD.

Haja inauguração
RC16 compromete todo o tempo de sua assessoria de imprensa com matérias de suas próximas inaugurações. Daqui até dezembro serão pelo menos umas 15.

De férias
Aliás, Roberto Claudio vai sair nesses dias, de mãos dadas com a mulher Carol pra comemorar dez anos de casados, possivelmente na Europa.

Na risca do tempo
Roberto Claudio ficaria ausente de Fortaleza apenas o tempo exato permitido por lei para que não haja obrigatoriedade de o vice assumir.

Falar nisso
A coluna soube que RC16 teria dito: ...agora vou viver no meio do mundo catando investimentos para Fortaleza. Com um vice como o Moroni saio em paz.

Comparou
JOuvi falar que Roberto Claudio foi lacônico mas duro no comentário: A disputa com Elmano foi uma campanha de alto nível. Discutimos a cidade. Já nessa ultima...



Bom dia

Emendas à “PEC da Maldade” tentam salvar educação, saúde e previdência
PEC 241, aprovada pela Câmara, tramita sob o número 55 no Senado
O senador José Pimentel (PT/CE) apresentou, nesta terça-feira (1/11), sete emendas para modificar a proposta de Emenda à Constituição que congela investimentos no país por 20 anos (PEC 55/2016). Pimentel quer mudar o texto da chamada “PEC da Maldade” para evitar redução de recursos nos setores de saúde, educação e previdência social, cujos efeitos são gravíssimos para a população brasileira, especialmente os mais pobres.
Em sua principal emenda, Pimentel propôs que as despesas com ações e serviços de saúde e educação, além do pagamento dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social fossem excluídas do limite imposto pela PEC 55.  O senador justificou sua proposta, afirmando que o “congelamento da despesa, com sua correção somente pela inflação, resultará, em curto prazo, em valores inferiores àqueles determinados pela Constituição (15% da Receita Corrente Líquida (RCL) para a saúde e 18% da RCL para a educação).
Da mesma forma, ressalta o senador, “é imperiosa a exclusão das despesas da Previdência Social do limite de gastos proposto, pois novos benefícios somente poderão ser concedidos mediante a anulação de benefícios em manutenção, o que é irreal em face do envelhecimento da população”.
Salário mínimo – Outra emenda de Pimentel exclui do teto de despesas públicas a política de valorização do salário mínimo. O senador argumenta que tal limitação prejudica não só os aposentados e pensionistas da Previdência Social, cujo piso de benefícios está vinculado ao salário mínimo, mas grande parte da população brasileira. “Tal limitação impede que políticas de caráter redistributivo e que tiveram alto impacto social na redução da desigualdade, adotadas nos últimos 13 anos, possam ser preservadas”, afirmou. 
Servidores Públicos – Outra emenda busca evitar o congelamento dos salários dos servidores públicos, imposto pela PEC 55. O senador considera que a proposta é inconstitucional e propõe que essa despesa fique fora do teto. Pimentel argumenta que a concessão de reajuste para os servidores depende de iniciativa do presidente da República, “não cabendo a limitação genérica a um direito assegurado aos servidores pelo texto constitucional”.
Estatais – Pimentel também exclui do limite de gastos as despesas com aumento de capital de estatais como a Petrobrás, Eletrobrás, Banco do Brasil (BB), Caixa Econômica Federal (CEF) e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Dívida Pública -  Emenda do senador também limitou a 6,5% do Produto Interno Bruto (PIB) para o pagamento de juros e encargos da dívida pública. Segundo Pimentel, a proposta “coloca em patamar razoável o compromisso com a dívida pública, mas a submete a limites factíveis e coerentes com as demais prioridades públicas”.  
IR sobre lucro – Pimentel também apresentou uma alternativa à PEC 55 e propôs a cobrança de Imposto de Renda (IR) sobre os rendimentos originários da distribuição de lucros e dividendos de empresas. Desde 1995, esses valores são isentos de tributação. Segundo Pimentel, a norma em vigor “privilegia os rendimentos do capital, em detrimento do rendimento dos trabalhadores, este sim tributado pelo IR”. Na justificativa da emenda, o senador informa que o governo deixou de arrecadar, em 2014, R$ 11 bilhões, em consequência desse benefício garantido às empresas.  “A emenda acaba com uma brecha do sistema tributário brasileiro que implica em pesada e injustificada renúncia fiscal”, afirmou.
Prazo – O senador propõe também a redução do prazo de vigência do teto de despesas públicas para cinco anos, renovável por igual período, por lei complementar. A PEC 55 estabelece que o limite seja mantido pelos próximos 20 anos. Pimentel justifica a proposta afirmando que “o engessamento da gestão fiscal não se mostra razoável, pois no médio prazo a realidade pode ser bastante distinta com recuperação da economia, crescimento do PIB e da arrecadação”.
O relator da matéria na Comissão de Constituição e Justiça é o senador Eunício de Oliveira (PMDB/CE). Ele manifestará sua posição sobre as emendas no dia 9/11.

De volta ao trabalho

Cinco projetos iniciam tramitação na AL

Com a leitura do expediente na sessão plenária de terça-feira (1º), iniciaram tramitação na Assembleia Legislativa quatro projetos do Poder Executivo e um de indicação de autoria de parlamentar. Um dos projetos de lei institui a Política Estadual sobre Mudanças Climáticas (PEMC), O projeto de lei 107/16 altera redação da Lei Estadual nº 15.141, a respeito da construção de residências no âmbito do programa Minha Casa, Minha Vida.
A terceira proposta permite a transferência de recursos financeiros, por meio de doação para as pessoas jurídicas do setor privado, nos termos em que autoriza a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2015. O projeto de lei complementar dispõe sobre a interpretação do caput que trata do Fundo Estadual de Combate à Pobreza (Fecop). O projeto de indicação do deputado Evandro Leitão (PDT) dispõe sobre a criação do Batalhão de Polícia Militar Feminino no Ceará.
Depois da leitura no Plenário, as matérias seguem para análise da Procuradoria da Assembleia. Em seguida, para as comissões técnicas da Casa. Se aprovadas, serão encaminhadas para votação em Plenário. No caso do projeto de indicação, por se tratar de sugestão, cabe ao Governo, se acatar, enviar a proposta em forma de mensagem para apreciação do Legislativo.
As comissões de Orçamento, Finanças e Tributação; de Trabalho, Administração e Serviço Público e de Defesa Social da Assembleia Legislativa aprovaram, em reunião conjunta na tarde de ontem, quatro projetos de lei e 14 de indicação, todos de autoria dos parlamentares da Casa. O de autoria do Bruno Pedrosa (PP) dispõe sobre o registro da denominação “Ceará, terra do humor” como bem cultural de natureza imaterial. Também recebeu aprovação o projeto do deputado Evandro Leitão (PDT), que institui o selo Empresa Inclusiva, de reconhecimento às iniciativas empresariais que favoreçam a integração das pessoas com necessidades especiais.
Foi aprovado ainda o projeto de lei do deputado Lucílvio Girão (PP), que proíbe os postos de gasolina de continuarem o abastecimento de veículos após o acionamento da trava de segurança da bomba. Já a proposta do deputado Tin Gomes (PHS) obriga a fixação de cartazes em delegacias de polícia do Estado orientando a população sobre a comunicação de falsas ocorrências. Na reunião conjunta, foram aprovados ainda projetos de indicação dos deputados Capitão Wagner, Leonardo Araújo David Durand (PRB) Bethrose (PMB), Evandro Leitão (PDT) Carlos Felipe (PCdoB) George Valentim (PCdoB) e Bruno Gonçalves (PEN).
Também recebeu aprovação da reunião conjunta requerimento de autoria do deputado Elmano Freitas (PT), em que solicita realização de audiência pública para debater a campanha salarial 2017 dos servidores municipais do estado do Ceará.
Participaram da reunião os deputados Antônio Granja (PDT), Júlio César Filho (PDT), Evandro Leitão (PDT), Ferreira Aragão (PDT), Elmano Freitas (PT), Augusta Brito (PCdoB) e Leonardo Pinheiro (PP).