RC18 e os rumos a 2020
Secretários assumem com meta de usar ‘criatividade’ contra crise
O primeiro dia útil de 2017 foi de movimentação intensa entre
o fim da manhã e o início da tarde de ontem, no Paço Municipal. É que
além da sessão solene de posse do novo secretariado, o prefeito Roberto
Cláudio e o vice-prefeito Moroni Torgan conduziram a primeira reunião
com a equipe. A cerimônia formal de leitura e assinaturas da ata e
decretos foi acompanhada pelos familiares dos gestores municipais, novo
secretariado, funcionários da Prefeitura e vereadores.
Na ocasião, o chefe do Executivo frisou que a gestão 2017/2020 trata-se de um novo desafio. Por mais uma vez em seu discurso, RC direcionou sua fala para a missão assumida naquele momento pelo secretariado, afirmando que todos os secretários têm noção exata da responsabilidade que lhes foi delegada. O prefeito pediu que os gestores assumam o compromisso de representar o sentimento popular e não tenham medo deste modelo de governar “inovador”. Ele destacou que o compromisso com a administração pública, o repúdio aos “erros morais” e a manutenção do sentimento de indignação com a desigualdade ainda existente na sociedade, devem prevalecer. “Aqui, não haverá um governo dentro de uma secretaria. Aqui, haverá um governo. Aqui, há missões comuns de integração e espírito de união e equipe, que deverá nortear o trabalho”, frisou ele.
“A única missão é fazer o segundo governo melhor do que fizemos no primeiro governo. Nos compararmos com nós mesmos e com mais ninguém. Muito pelo contrário, entender que a cidade de futuro precisa valorizar a memória e o passado, as boas práticas, boas experiências e tratar de criar um ciclo de união e não de apartação e divisão”, disse ele, acrescentando que, agora, passado o período eleitoral, “é hora de unir para trabalharmos juntos e respeitar a memória de todos que trabalharam pela cidade, respeitar também é emergência do presente e preparar a cidade para o futuro”.
RC também pediu comprometimento com as ações do Fortaleza 2040, plano que prevê investimento em diversas áreas da cidade a médio e longo prazo, e que devem ser implementadas já neste primeiro ano da nova gestão.
Reunião
A primeira reunião do secretariado convocada pelo prefeito serviu para traçar as ações do segundo governo. Nas primeiras orientações, RC pediu para que cada secretário realize um profundo e detalhado levantamento das respectivas pastas, priorizando as ações exitosas, além do estabelecimento de metas futuras. Também focou especialmente os ajustes que pretende fazer, necessários devido à situação econômica do país.
Na Saúde, a prioridade é regularizar o abastecimento de medicamento – assunto bastante cobrado durante a disputa eleitoral. A secretária municipal Joana Angélica disse que, apesar da escassez do recurso, a estrutura da rede de saúde está bem estruturada, com postos reformados, novos postos em construção e UPAs em funcionamento. “O desafio é aprimorar alguns processos, principalmente a questão do abastecimento de medicamento. E na rede de saúde em geral, a interligação da atenção primária com a rede hospitalar, com funcionamento adequado da estrutura”, pontuou ela.
O prefeito cobrou criatividade dos gestores por conta da crise econômica. Pelo menos, foi o que revelaram secretários ouvidos pelo Jornal O Estado. “Vamos manter a inovação e focar, principalmente, em trazer incentivos fiscais para empresas internacionais desenvolver o trabalho aqui no município, além de aumentar as parcerias público-privada”, afirmou o secretário de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Mosiah Torgan. Em dezembro passado, RC já havia anunciado que estuda um “arranjo público-privado” para manter os investimentos na capital cearense diante da recessão econômica vivenciada pelo país.
O ponto principal do trabalho de Alexandre Pereira à frente do Turismo, segundo suas próprias palavras, será a busca de rotas criativas para fomentar a área. Embora os recursos para investimentos sejam importantes, em ano de crise é preciso “deixar de ficar refém do Turismo de infraestrutura”. A meta principal da pasta, de acordo com ele, é concluir a obra da Avenida Beira Mar, assim como revitalizar a Praia de Iracema.
Na ocasião, o chefe do Executivo frisou que a gestão 2017/2020 trata-se de um novo desafio. Por mais uma vez em seu discurso, RC direcionou sua fala para a missão assumida naquele momento pelo secretariado, afirmando que todos os secretários têm noção exata da responsabilidade que lhes foi delegada. O prefeito pediu que os gestores assumam o compromisso de representar o sentimento popular e não tenham medo deste modelo de governar “inovador”. Ele destacou que o compromisso com a administração pública, o repúdio aos “erros morais” e a manutenção do sentimento de indignação com a desigualdade ainda existente na sociedade, devem prevalecer. “Aqui, não haverá um governo dentro de uma secretaria. Aqui, haverá um governo. Aqui, há missões comuns de integração e espírito de união e equipe, que deverá nortear o trabalho”, frisou ele.
“A única missão é fazer o segundo governo melhor do que fizemos no primeiro governo. Nos compararmos com nós mesmos e com mais ninguém. Muito pelo contrário, entender que a cidade de futuro precisa valorizar a memória e o passado, as boas práticas, boas experiências e tratar de criar um ciclo de união e não de apartação e divisão”, disse ele, acrescentando que, agora, passado o período eleitoral, “é hora de unir para trabalharmos juntos e respeitar a memória de todos que trabalharam pela cidade, respeitar também é emergência do presente e preparar a cidade para o futuro”.
RC também pediu comprometimento com as ações do Fortaleza 2040, plano que prevê investimento em diversas áreas da cidade a médio e longo prazo, e que devem ser implementadas já neste primeiro ano da nova gestão.
Reunião
A primeira reunião do secretariado convocada pelo prefeito serviu para traçar as ações do segundo governo. Nas primeiras orientações, RC pediu para que cada secretário realize um profundo e detalhado levantamento das respectivas pastas, priorizando as ações exitosas, além do estabelecimento de metas futuras. Também focou especialmente os ajustes que pretende fazer, necessários devido à situação econômica do país.
Na Saúde, a prioridade é regularizar o abastecimento de medicamento – assunto bastante cobrado durante a disputa eleitoral. A secretária municipal Joana Angélica disse que, apesar da escassez do recurso, a estrutura da rede de saúde está bem estruturada, com postos reformados, novos postos em construção e UPAs em funcionamento. “O desafio é aprimorar alguns processos, principalmente a questão do abastecimento de medicamento. E na rede de saúde em geral, a interligação da atenção primária com a rede hospitalar, com funcionamento adequado da estrutura”, pontuou ela.
O prefeito cobrou criatividade dos gestores por conta da crise econômica. Pelo menos, foi o que revelaram secretários ouvidos pelo Jornal O Estado. “Vamos manter a inovação e focar, principalmente, em trazer incentivos fiscais para empresas internacionais desenvolver o trabalho aqui no município, além de aumentar as parcerias público-privada”, afirmou o secretário de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Mosiah Torgan. Em dezembro passado, RC já havia anunciado que estuda um “arranjo público-privado” para manter os investimentos na capital cearense diante da recessão econômica vivenciada pelo país.
O ponto principal do trabalho de Alexandre Pereira à frente do Turismo, segundo suas próprias palavras, será a busca de rotas criativas para fomentar a área. Embora os recursos para investimentos sejam importantes, em ano de crise é preciso “deixar de ficar refém do Turismo de infraestrutura”. A meta principal da pasta, de acordo com ele, é concluir a obra da Avenida Beira Mar, assim como revitalizar a Praia de Iracema.
Coluna do blog
Nota de falecimento: a engenharia brasileira está
morta (2)
A
engenharia nacional está perecendo. Foi ferida de morte por um sistema
judiciário que pretende condenar, a priori, qualquer contato entre
empresas privadas e o setor público, e desenvolveu uma Jurisprudência da
Destruição de caráter descaradamente político, que não concebe punir corruptos
sem destruir grandes empresas, desempregar milhares de pais de família,
interromper e destroçar dezenas de projetos estratégicos. Valho-me do
Santayana; Um sistema judiciário que
acredita que deve punir, implacável e estupidamente, não apenas as pessoas
físicas, mas também as jurídicas, não interessando se esses grupos possuem
tecnologia e conhecimento estratégicos, desenvolvidos ao longo de anos de
experiência e aprendizado, se estão envolvidos em projetos vitais para o
desenvolvimento e a segurança nacional, se deles dependem, para sobreviver,
milhões de brasileiros. A engenharia brasileira faleceu, com seus escritórios
de detalhamento de projetos, suas fábricas de bens de capital, seus estaleiros
de montagem de navios e plataformas de petróleo fechados, suas linhas de
crédito encarecidas ou cortadas, seus ativos vendidos na bacia das almas e seus
canteiros de obras abandonados. E o seu sepultamento está marcado para algum
momento de 2017. Será sacrificada no altar da estúpida manipulação midiática de
factoides econômicos, com atitudes desastrosas como a antecipação suicida pelo
BNDES – em plena recessão – do pagamento de R$ 100 bilhões ao Tesouro. Um
dinheiro que poderia ser imediatamente aplicado em infraestrutura, vai em troca
de uma insignificante, irrelevante, pouco mais que simbólica redução de 1% na
dívida pública, quando, sem fazer alarde, os dois últimos governos reduziram a
Dívida Nacional Bruta de 80% em 2002 para 67% em 2015, e a Dívida Líquida de
60% para 35% no mesmo período, pagando US$ 40 bilhões devidos ao FMI, e
economizando mais de US$ 370 bilhões em reservas internacionais nos anos seguintes.
A engenharia brasileira está será sepultada, ou cremada, porque não pode mais
sobreviver, a longo prazo, em um país que aceitou aumentar os gastos públicos
apenas pelo índice de inflação do ano anterior, durante os próximos 20 anos,
engessando estrategicamente o seu desenvolvimento, com uma imbecil e limitante
camisa de força, enquanto outros países e regiões, como os Estados Unidos e a
Europa, muito mais endividados – e desenvolvidos – do que nós, continuarão a se
endividar, a se desenvolver e a se armar cada vez mais, já que seu discurso
neoliberal e ortodoxo só serve para enganar e controlar trouxas de terceira
categoria como os nossos, e quase nunca é aplicado no caso deles mesmos. Esse
hipócrita discurso para trouxas não é apenas econômico, mas também jurídico. E
nesse caso, gera ganhos reais, que vão além da eliminação ou diminuição da
concorrência de potenciais competidores em campos como o da engenharia. Da
estratégia geopolítica das nações mais poderosas do mundo, não faz parte apenas
fortalecer permanentemente a sua própria engenharia e suas maiores empresas,
mas, também, sabotar as empresas e a engenharia de outros países, usando
desculpas de diferentes matizes, que são repetidas e multiplicadas pela mídia
sabuja e babosa desses mesmos lugares. Não é outra coisa o que os Estados
Unidos fazem por meio de órgãos como o Departamento de Justiça e de iniciativas
como o próprio Foreign Corrupt Practices Act, sob o manto do
combate à corrupção e da proteção da concorrência. Leniente com suas próprias
companhias, que não pagam mais do que algumas dezenas de milhões de dólares em
multa, os Estados Unidos costumam ser muito mais duros com as empresas
estrangeiras. Tanto é que da lista de maiores punições de empresas pelo
Departamento de Justiça dos Estados Unidos por corrupção em terceiros países –
incluídos alguns como Rússia, que os Estados Unidos não querem que avancem com
apoio de grupos europeus como a Siemens – não consta nenhuma grande empresa
norte-americana de caráter estratégico. A Lockheed Martin e a Halliburton, por
exemplo, pagaram apenas uma fração do que está sendo imposto como punição,
agora, à Odebrecht brasileira, responsável pela construção do nosso submarino
atômico e do míssil ar-ar da Aeronáutica, entre outros projetos, que deverá desembolsar,
junto com a sua subsidiária Braskem, uma multa de mais de R$ 7 bilhões, a mais
alta já estabelecida pelo órgão regulador norte-americano contra uma empresa
norte-americana ou estrangeira.
A
frase: “Se você for fazer alguma coisa
esperando reconhecimento, não faça porque não terá. Mas um dia lhe farão
justiça”. Mauro Sampaio ex-Prefeito e Juazeiro.
Camilo
fala (Nota da foto)
O grande
problema não apenas do Governo do Estado do Ceará, mas dos demais estados
brasileiros – e também do Governo da União – é o déficit da Previdência
Social. Aqui no Ceará, esse déficit, neste ano de 2016, fechará em R$ 1,5
bilhão. Na semana passada, a Assembleia Legislativa,aprovou aumento de 11% para 14% a contribuição dos
servidores estaduais cearenses, esse déficit será reduzido. Mas não zera.
Morte no
empresariado
Morreu na
terça-feira, 27/12, em Fortaleza, o empresário Antonio Palácio de Queiroz,
fundador da Ceará Motor, uma das mais antigas revendas de veículos Volkswagen
de Fortaleza. Palácio nasceu em Iguatu.
Bom dia
Zezinho Albuquerque
ressalta diálogo entre Governo e Legislativo em 2016 e empossa quatro deputados
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Zezinho Albuquerque
(PDT), destacou, em balanço sobre as atividades do ano passado, maior
integração e diálogo entre Executivo e Legislativo alcançados em 2016, nesta
segunda-feira (02/01), em encontro realizado no seu gabinete. “Antes, os
deputados reclamavam que nem os requerimentos eram respondidos. Mas estamos
trazendo os secretários para que, olho no olho, conversem com os deputados e
possam dizer o que estão fazendo e quais os seus projetos de futuro”, afirmou.
Além disso, Zezinho Albuquerque ressaltou importantes ações realizadas
na Casa ao longo de 2016. Ao todo, foram mais de mil pronunciamentos de
parlamentares em mais de 300 sessões realizadas.
O deputado também salientou os debates sobre projetos que tramitaram no
Parlamento. “Podemos destacar, entre eles, os planos estaduais de Educação e
Cultura e a Lei de Promoção dos Policiais e Bombeiros Militares. São propostas
que mobilizaram importantes setores da sociedade”, disse. Ao todo, foram
aprovadas 130 das 138 mensagens que chegaram à Casa. Os parlamentares apresentaram
mais de 700 projetos e mais de quatro mil requerimentos.
A responsabilidade com o uso dos recursos públicos em momento de crise
econômica foi outro destaque do ano. De acordo com o presidente, a Assembleia
Legislativa do Ceará está entre as quatro assembleias mais baratas do Brasil,
conforme levantamento da Transparência Brasil referente aos últimos dois anos.
“A Casa tem um gasto de R$ 44,12 por contribuinte, o que representa um valor
quatro vezes inferior à média nacional dos legislativos estaduais”, informou
Zezinho Albuquerque.
A Assembleia Legislativa também participou de importantes debates no
Estado, como a criação das frentes parlamentares para Enfrentamento da Crise
Hídrica no Estado e de Combate ao Mosquito Aedes
aegypti, além da entrega do relatório do Comitê Cearense pela Prevenção de
Homicídios na Adolescência e das atividades realizadas pela Comissão de
Acompanhamento e Monitoramento das Obras de Transposição do São Francisco.
Já as comissões técnicas realizaram, ao longo do ano, 91 reuniões
ordinárias, 172 extraordinárias, 67 audiências públicas, cinco seminários e 17
reuniões externas, bem como 40 outras atividades.
Deputados
tomam posse
Os deputados Fernando Hugo (PP), Rachel Marques (PT), Mário Hélio (PDT)
e Dedé Teixeira (PT) assumiram, nesta segunda-feira (02/01), em reunião da Mesa
Diretora realizada no gabinete da Presidência da Casa, os mandatos de forma
efetiva. A posse foi conduzida pelo presidente Zezinho Albuquerque.
Eles substituem os deputados que foram eleitos prefeitos em 2016: Ivo
Gomes (PDT), eleito em Sobral; Zé Ailton Brasil (PP), no Crato; Laís Nunes
(PMB), em Icó, e Naumi Amorim (PMB), em Caucaia.
Também estiveram presentes na reunião o secretário da Agricultura, Pesca
e Aquicultura, Osmar Baquit, e os deputados Walter Cavalcante (PP), Tin Gomes
(PHS), Dr. Santana (PT), Ely Aguiar (PSDC), Evandro Leitão (PDT), João Jaime
(DEM) e Tomaz Holanda (PMDB).
E os bispos, eles mesmos, pedófilos?
Papa quer que bispos tenham "tolerância zero" com pedofilia
- Reprodução
"Tomemos a coragem necessária para implementar todas as medidas e proteger em tudo a vida de nossas crianças, para que tais crimes não se repitam mais. Assumamos clara e lealmente a consigna 'tolerância zero' neste assunto", escreveu o pontífice.
Francisco pediu aos bispos para escutarem "o pranto e destas crianças" e também da Igreja, que "chora não só perante a dor causada em seus filhos menores, mas também porque conhece o pecado de alguns de seus membros".
"O sofrimento, a história e a dor dos menores que foram abusados sexualmente por sacerdotes. Pecado que nos envergonha. Pessoas que tinham como dever cuidar desses pequenos destroçaram sua dignidade", lamentou.
Como já fez em outras ocasiões, o papa pediu desculpas pelos casos de pedofilia na Igreja, pelo "pecado de omitir de assistência, o pecado de ocultar e negar e o pecado do abuso de poder".
Francisco repassou as dramáticas situações que afetam milhões de crianças no mundo todo em carta pela ocasião da festa dos Santos Inocentes, celebrada no dia 28 de dezembro.
O papa também lembrou que atualmente 75 milhões de crianças tiveram que interromper sua educação por conta de emergências e crises prolongadas, e que em 2015 68% das vítimas de abuso sexual foram crianças.
Francisco afirmou que um terço das crianças que tiveram de viver fora de seus países o fizeram por conta de "deslocamentos forçados".
"Vivemos em um mundo onde quase a metade das crianças menores de 5 anos que morrem são vítimas da desnutrição", lamentou.
O pontífice acrescentou que em 2016 calcula-se que 150 milhões de crianças realizaram trabalho infantil, muitas delas "vivendo em condição de escravidão".
Por último, com base em um relatório realizado pelo Unicef, Francisco advertiu que "se a situação mundial não se reverter", em 2030 serão 167 milhões vivendo na extrema pobreza e, até lá, 69 milhões de menores de 5 anos morrerão e 60 milhões de crianças não terão acesso à escola básica primária.
Por isso, o papa ordenou aos bispos que cuidem da infância.
"Não deixemos que lhes roubem a alegria. Não nos deixemos roubar a alegria, cuidemos e ajudemos a crescer", instou.
Aclamação de Salmito
Salmito é eleito por aclamação presidente da CM
A eleição de Salmito e dos demais integrantes da Mesa Diretora da Câmara aconteceu imediatamente após a posse de todos os 43 vereadores eleitos em outubro do ano passado. Todos os vereadores apoiaram Salmito. A Mesa Diretora comandada por ele é composta por vereadores de vários partidos, respeitando, claro, a proporcionalidade das bancadas partidárias.
Além de Salmito Filho na presidência, a Mesa Diretora terá Adail Júnior, do PDT, como vice-presidente, Didi Mangueira (PDT), como segundo-vice, e Paulo Martins (PRTB), terceiro-vice presidente. Idalmir Feitosa, do Partido da República (PR) passa a ser o primeiro-secretário desta Legislatura, com Mairton Félix (PDT) como segundo-secretário e Cláudia Gomes (PTC) na terceira-secretaria.
Casa do Povo
Completam a composição da Mesa Diretora do biênio 2017-2018 os vereadores Dummar Ribeiro (PPS), Marília do Posto (PRP) e José Freire (DEM), como vogais. Em defesa da chapa, Salmito Filho afirmou que sua composição foi construída a partir dos princípios fundamentais de fazer com que a Câmara, cada vez mais, possa cumprir seu papel como "Casa do Povo".
Salmito espera que seu mandato faça o Parlamento ser cada vez mais atuante, em que vereadores e vereadoras trabalhem em sua prerrogativa e concepção, independentemente de fazerem parte da base de sustentação política ao Governo Municipal ou oposição.
"A Câmara Municipal enquanto Poder Legislativo é poder plural. Dos três poderes democráticos de direito, o poder plural, onde há pensamentos divergentes, contraditórios e de disputas é o Legislativo. Porque é da sua natureza. No Executivo só há Governo, porque ele tem a prerrogativa de executar as políticas públicas. Mas no Poder Legislativo o poder é plural", defendeu.
Ele destacou que o Legislativo é o palco da Democracia em um estado de direito moderno. O presidente reeleito ressaltou que a Mesa eleita, a partir de agora, tem o compromisso de fazer com que o Poder esteja mais perto da população.
Transparência
"A população quer se encontrar depois com os candidatos e os vereadores e vereadoras. Ao assumirem os compromissos, esse é um dos principais: ir ao encontro da população. Ir ao encontro na praça pública como fizemos na Praça do Ferreira, na Praça José de Alencar, abrindo os microfones para o cidadão debater o Centro ou quaisquer ouras temáticas que lhe motivasse".
A proximidade do Poder Legislativo com o povo foi um dos principais pontos tocados por Salmito Filho em seu discurso, destacando ainda que, em momento em que o Brasil passa por uma crise política nacional, a Câmara Municipal de Fortaleza deve avançar na transparência, austeridade e "extrema legalidade de fazer história nessa cidade, na cultura política do Poder Legislativo e público municipal".
Ele destacou ainda que, apesar da filiação partidária como vereador, o presidente deve representar o Legislativo como um todo. "Chegando aqui manifestação tira-se logo uma comissão de vereadores que defende o Governo ou faça oposição, e a partir daí cria uma pauta para acolher a todos respeitosamente", salientou. Segundo Salmito Filho isto não é um favor do vereador, mas uma obrigação.
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