Avolumam-se os pepinos deixados em Icó

Laís Nunes reúne-se com segurança pública. 

A prefeita de Icó, Laís Nunes, se reuniu nesta quinta-feira, 12, em seu Gabinete na Sede da Prefeitura Municipal, com autoridades da segurança pública local.

Participaram da reunião o Delegado Regional de Polícia Civil, Márcio Chalita; a Delegada da Mulher, Janaina Siebra; Comandante da Polícia Militar, Capitão Segisnaldo Medeiros; Secretário Municipal de Segurança Pública e Cidadania, Sargento Geilson Lima; Secretário de Relações Institucionais, Neto Nunes, e, com o Procurador-Geral, Fabrício Moreira. 

O tema foi relacionado aos vários assaltos aos cidadãos e comércios de Icó, na última semana, bem como, a formatação de uma grande operação policial para inibir a violência. 

Segundo a prefeita, há poucos dias, ela foi recebida pelo Governador do Estado, Camilo Santana, que comprometeu-se em colaborar com o município e com as forças de segurança icoenses.

O projeto Raio de motos da Polícia Militar; o Batalhão de Divisas; o Pró-Cidadania; a guarda municipal; a polícia civil e militar, todos, já foram contactados para promover uma grande operação policial em Icó. 

"Já estamos investigando e tentando levantar todas as informações. Como são sigilosas as ações, não posso divulgar agora. Mas a sociedade terá resposta dos órgãos de segurança em breve", disse o delegado. 

"Mesmo sem ser constitucionalmente obrigação do município, não posso ser omissa e nem ficar calada. O nosso povo está assustado com tantos atos de violência, desde de seguidos roubos ao patrimônio pessoal, como ameaças constantes", disse Laís Nunes.

Opinião




Os EUA por trás do Golpe no Brasil

Como os americanos ganharam com a queda da Dilma
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O Conversa Afiada reproduz artigo de Brian Mier, geógrafo norte-americano e editor da Brasil Wire (clique aqui para ler o texto original em inglês):
Os Estados Unidos e o Golpe de 2016
O que sabemos, o que não sabemos e o que podemos deduzir sobre o papel de hegemonia geopolítica no “golpe suave” que retirou a Presidenta Dilma Rousseff e seu governo.
Durante uma visita recente a Porto Alegre, o professor e escritor cubano Raúl Antonio Capote Fernandéz falou sobre o processo de 20 anos de recrutamento que resultou no Projeto Gênesis da CIA. O objetivo da CIA era de fomentar um “golpe suave” em Cuba, utilizando um aplicativo, parecido com Twitter, para gerar descontentamento com o governo cubano e, através do financiamento e capacitação para artistas, estudantes e professores (utilizando-se de ONG’s) criar um partido de oposição de falsa esquerda. Fernandéz falou que estratégias parecidas eram aplicadas na Venezuela, Irã e Líbia e continuavam a ser implementadas em muitos outros países no terceiro mundo. Ele falou, também, que uma estratégia-chave do “golpe suave” é solapar os pilares de um governo até que ele imploda, gerando caos. “Com o país em caos,” ele disse, “é possível recorrer a meios mais extremos.” Fernandéz relatou que o projeto Gênesis foi baseado nas teorias de Gene Sharp sobre o “golpe suave”. No caso cubano, o projeto da CIA enfraqueceu em 2006, quando Fidel Castro renunciou. De acordo com Fernandéz, os fatores que causaram o fracasso do plano em Cuba foram: 1) O Agente Darsi Ferrer desistiu dos seus planos de participar da geração de notícias falsas sobre o “caos em Cuba” que seriam espalhadas nas companhias de mídia americanas em 2006; 2) Os EUA subestimaram a inteligência do povo cubano; 3) a má compreensão sobre a revolução cubana, tida apenas como o culto à personalidade construído sobre Fidel Castro ao invés da expressão da vontade coletiva da grande maioria da população cubana; e 4) o fato de que a inteligência cubana sabia sobre o projeto o tempo todo e a CIA, inadvertidamente, contratou um agente duplo para gerenciar Projeto Gênesis.
Por uma questão retórica vou supor que Fernandéz está falando a verdade e vou procurar fazer alguns paralelos entre a tentativa de “golpe suave” fracassado em Cuba e o “golpe suave” brasileiro de 2016, com o intuito de lançar alguma luz sobre o possível envolvimento do estado norte americano em todo este processo. Quando eu me refiro ao estado norte americano, penso no que Buci-Glucksmann chama de o “estado expandido” - não apenas o governo e suas instituições, mas a mídia comercial, o setor empresarial, partidos políticos e instituições de ensino que suportam tal estado.
A primeira pergunta que farei é: Como os Estados Unidos podem se beneficiar de um golpe suave no Brasil? Algumas possíveis razões estão abaixo:
1) Petróleo. Brasil tem enormes depósitos de petróleo na bacia de Santos, o pré-sal, que antes do golpe de 2016 estavam nas mãos de uma empresa que, embora seja de capital misto, continuava 100% brasileira, a Petrobras. Depois do golpe, a Petrobras começou vender acesso aos seus depósitos de pré-sal para empresas estrangeiras por preços abaixo do valor de mercado. O envolvimento do José Serra, Ministério de Relações Exteriores pós-golpe, em articulações de longo prazo com a empresa Chevron e o Departamento de Estado dos Estados Unidos, encorajou a privatização e o abandono da lei do pré-sal, tudo documentado aqui.
2) Enfraquecimento dos BRICS. Antes do Brasil ser desestabilizado e as economias da China e Rússia diminuírem o crescimento pareceu que os BRICS estavam se transformando em um poderoso contrabalanço ao poder estadunidense no palco mundial. Neste momento, as economias das nações que compõem o BRICS, somadas, quase igualaram a norte americana, e o Brasil era seu segundo membro mais rico. Os Estados Unidos tradicionalmente preferem negociações bilaterais às negociações com blocos comerciais. Um argumento similar pode ser feito sobre o desejo de enfraquecer Mercosul.
3) Os Estados Unidos sempre intervieram em assuntos brasileiros. Em seu novo livro best-seller, O Quarto Poder, Paulo Henrique Amorim documenta os 70 anos de penetração norte-americana nos assuntos políticos e econômicos brasileiros. “US Penetration of Brazil”, de Jan Black, conta em detalhes o apoio e envolvimento estadunidense com a ditadura militar brasileira, incluindo treinamento em técnicas de interrogação e tortura para milhares de policiais e militares brasileiros, em lugares como a Escola das Américas. Apesar do fato de que China ultrapassou os Estados Unidos como o maior parceiro comercial do Brasil em anos recentes, ainda serve aos interesses do setor empresarial norte-americano que os preços das commodities brasileiras se mantenham baixos e a produção industrial interna seja limitada para encorajar compras dos produtos norte-americanos.
4. Hegemonia. O governo petista foi caraterizado por uma economia política neo-desenvolvimentista. Enquanto Lula manteve o tripé macroeconômico neoliberal de FHC e a autonomia para o Banco Central (movimento livre de capital e politicais fiscais rígidas), ele também implementou uma série de medidas tradicionalmente desenvolvimentistas que se aprofundaram durante os primeiros 4 anos da presidência de Dilma Rousseff. Estas incluem aumentos anuais do salário mínimo acima do nível de inflação, bilhões de reais de estímulos para produção e consumo industrial interno, estabelecimento de um sistema de bem-estar social e vinculação das pensões do INSS ao salário mínimo. Essas medidas redistributivas criaram uma majoritária população de classe média, pela primeira vez na história do Brasil, além de retirar o Brasil do Mapa Mundial da Fome da ONU. Será que o fato de que o segundo maior país do hemisfério ocidental estava caminhando bem e em um sistema que não era 100% neoliberal foi uma pedra no sapato dos Estados Unidos? E se os norte-americanos começarem a exigir que, como no Brasil, as universidades fossem 100% gratuitas? E se eles demandarem que a comida das merendas escolares seja comprada exclusivamente dos pequenos agricultores, como é no programa brasileiro do PAA? O que aconteceria se eles exigissem que os pagamentos mínimos de pensão precisariam igualarem-se ao salário mínimo? O fato que o Brasil estava andando bem e não seguindo ao pé da letra a fórmula do FMI/Banco Mundial era uma tapa na cara do Consenso de Washington e seu dogma da TINA (Não há alternativa/There Is No Alternative) além de si.
Agora que motivos possíveis foram estabelecidos vou olhar áreas possíveis em que o estado norte-americano poderia ter “solapado os pilares” do governo brasileiro até que ele implodisse, em 2015, quando o maior parceiro da coalizão política governante, o PMDB, traiu Dilma Rousseff e fez o impeachment por uma infração que foi legalizada pelo Senado dois dias depois do afastamento da presidenta do cargo.
Apoio para novos partidos da “esquerda”
Fernandéz falou que uma das estratégias para solapar os pilares dos governos de esquerda é a criação de uma falsa “nova esquerda”. Será que atores do estado norte-americano apoiaram partidos políticos de uma falsa nova esquerda durante a preparação para o golpe no Brasil?
Pode ser que o Partido Verde tenha começado com boas motivações, mas ele foi imediatamente sequestrado pela família Sarney, que são responsáveis pelo desmatamento quase inteiro do estado do Maranhão. Com o Ministério do Meio Ambiente durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, Sarney Filho, filho do ex-presidente José Sarney, reduziu a percentagem de Mata Amazônica existente a ser protegida de 50% para 25% em cada propriedade. O PV tradicionalmente se alinha com a extrema-direita assim como o partido DEM apoia o conceito de “capitalismo verde”. A rejeição do “capitalismo verde” foi o objetivo principal dos ativistas do mundo inteiro que participaram do Fórum Alternativo ao Rio+20, ocorrido também no Rio de Janeiro em 2012. Entretanto, a traidora ambiental Marina Silva candidatou-se à presidência com uma pauta claramente de capitalismo verde em 2010, com apoio de um dos maiores bancos brasileiros, empresas de agroindústria e uma mídia internacional empolgada, com publicações como o New York Times e Time a promovendo, quase até o status de uma deusa.
O partido Solidariedade, criado pelo Paulinho da Força em 2013, apresenta-se como uma nova alternativa para os trabalhadores organizados. Parece que depois das acusações de fraude contra Paulinho da Força, o partido está enfraquecendo, porém o fato dele compartilhar o nome com Solidarity (o mesmo do sindicato de Lech Walesa apoiado pela CIA em Polônia no fim da época da União Soviética) faz especular que, talvez, ele tenha sido criado para solapar o pilar sindicalista do governo petista.
Marina Silva, a queridinha da imprensa internacional liberal, tentou criar um partido político novo em 2013 chamado REDE. De acordo com Marina, este seria “nem esquerda nem direita”. Por conta de alegações de fraude na coleção das assinaturas ele foi impedido de legalmente formar-se antes das eleições presidenciais de 2014. Ela, então, foi convidada para ser vice-presidente com Eduardo Campos, numa plataforma ideologicamente incoerente com o PSB. Logo depois, Campos morreu num acidente de avião e Marina acabou candidatando-se a presidente de novo. De novo falou sobre capitalismo verde e de novo recebeu os aplausos da mídia norte americana. Depois que ela perdeu, a Rede conseguiu se legalizar e juntou-se com Marina napoio para o tecnicamente ilegal impeachment.
O PT nunca teve mais do que 22% da bancada no Congresso e foi obrigado para poder governar a uma coalizão com um grupo de partidos corruptos e conservadores, como o PMDB, legado de um dos dois partidos oficiais permitidos durante a ditadura militar. Esta coalizão forçou o PT a sacrificar muitos dos seus objetivos mais importantes, como acabar com a polícia militar, a reforma agrária e a reforma política, e acabou afundando o partido na lama de uma série de escândalos de corrupção, enquanto a mídia brasileira ignorava os principais culpados e colocava toda culpa no PT. Isso alienou a corrente interna da esquerda radical do partido, chamada “Socialismo ou Barbárie”. Liderada pela senadora Heloísa Helena, muitos deles saíram e formaram o Partido de Socialismo e Liberdade (PSOL). O PSOL foi uma força importante nas eleições presidenciais de 2006, quando Helena levou 7% dos votos no primeiro turno, forçando Lula para o segundo turno contra governador conservador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Em 2010 o candidato a presidente do PSOL (e lenda da reforma agrária), Plínio Arruda, não conseguiu mobilizar o apoio integral dos sindicatos e movimentos sociais recebendo menos de 1% dos votos. Em 2014, Luciana Genro melhorou um pouco, recebendo 1,5%, mas ela só ficou em quinto lugar nas eleições recentes para prefeito, em Porto Alegre. Se você escutasse vários acadêmicos da esquerda norte americana, imaginaria que PSOL era uma força crescente, representando a verdadeira esquerda brasileira e não o que Gramsci chamou um “partido de autoridade moral” sem plano sério de tomar o poder. Será que o PSOL recebeu apoio indireto dos Estados Unidos e suas instituições de estado, expandindo-se em sua apresentação como uma alternativa viável ao PT? Ele certamente é apoiado por vários (aparentemente) bem-intencionados acadêmicos e publicações de esquerda burguesa norte americana, que têm o costume de papagaiar sua propaganda partidária sem análise crítica.
Transformando a narrativa midiática para promover um senso de caos no Brasil
Em sua entrevista ao jornal Sul 21, Fernandéz explicou como a CIA planejou criar notícias falsas sobre “caos em Cuba” e espalhá-las pelas maiores companhias midiáticas americanas, “como eles fizeram na Líbia”. Começando em 2013, a cobertura mediática do Brasil transformou matérias geralmente positivas em calúnias. O New York Times publicou uma matéria enorme cheia de fotos branco e pretas de pessoas com rostos deprimidos e obras em construção inacabadas. As manifestações, inicialmente sobre aumentos de tarifas de ônibus e contra prefeitos e governadores, em 2013 foram quase totalmente transformadas em manifestações anti-Dilma e durante meses matérias apareceram insinuando que teriam enormes manifestações anti-governo durante a Copa do Mundo. Não aconteceram. Em uma das tentativas mais óbvias de criar caos às vésperas da Copa do Mundo, a produtora “Vice” dos Estados Unidos intitulou um documentário sobre greves de professores no Rio e em São Paulo, “Caos no Brasil, nas ruas na Copa do Mundo”.
Infiltração na Media Social
Como nos Estados Unidos, o bombardeamento de informações falsas na mídia social contribuiu para o ressurgimento da extrema-direita e seus ataques contra imigrantes, gays, mulheres, sindicatos e minorias étnicas. Em 2013, Aécio Neves contratou a empresa que foi gerenciada pelo ex-coordenador da campanha de Barack Obama, David Axelrod, para coordenar a sua campanha digital durante o período eleitoral. Neste período, várias páginas de extrema-direita apareceram no Facebook e Twitter, campanhas de difamação contra a Presidente Dilma Rousseff, Lula e seu filho (que processou várias companhias da mídia por falsas acusações de que ele era um bilionário e dono de Friboi). Duas destas páginas mais populares, Movimento Brasil Livre e Estudantes pela Liberdade, receberam financiamento dos bilionários petrolíferos da família Koch, que têm interesse na privatização do pré-sal, por exemplo.
Desestabilização econômica
Edward Boorstein, no seu livro “Allende's Chile, documentou como o governo norte-americano e a empresa ITT causaram um boicote mundial ao cobre Chileno para desestabilizar a economia às vésperas do golpe que colocou Augusto Pinochet no poder. Durante o processo rumo ao golpe de 2016, o Juiz Sérgio Moro, que, de acordo com documentos vazado do departamento do Estado dos Estados Unidos, está recebendo apoio técnico do governo Americano para investigar crimes de lavagem do dinheiro como parte do “Projeto Pontes” desde, pelo menos, 2009, congelou operações das maiores companhias de construção civil no pais, causando uma queda de 6,7% no setor de construção civil e, segundo matéria da BBC, toda a lava à jato provocou uma queda de 2,5% no PIB do país . Apesar de ter várias razões para a desaceleração da economia brasileira, incluindo o erro do cálculo na taxa Selic feito pelo ex-Ministro de Fazenda Guido Mantega, a paralisação das indústrias de construção e petróleo feita por Moro foi um fator significante.
Apesar de talvez não haver provas concretas suficientes e disponíveis para fazer um argumento totalmente convincente sobre o envolvimento dos Estados Unidos no golpe de 2016 contra Dilma Rousseff, certamente existem provas suficientes para se especular sobre esta possibilidade. Será que os Estados Unidos se beneficiam com as novas políticas deste governo? Com certeza. Ele tem motivos para apoiar o golpe? Sim. Elementos do estado expandido norte-americano, como a imprensa burguesa, solaparam os pilares do governo Brasileiro? Sim. Será que o governo dos Estados Unidos foi diretamente envolvido nesta desestabilização? Neste momento as únicas provas concretas são as correspondências do Departamento de Estado dos EU implicando Sergio Moro, embora o nível deste envolvimento ainda não é claro. Entretanto, sob o risco de ser acusado de um teórico de conspiração, eu previno que com a passagem de tempo, como no caso do Golpe de 1964 no Brasil e do golpe de 1973 em Chile, mais e mais provas de envolvimento dos Estados Unidos na mudança de regime de 2016 vai subir até a superfície.

Coluna do blog



 Passo lento ou queixo duro?
Justificar tragédias como “vontade divina” tira da gente a responsabilidade por nossas escolhas. Isso é do filósofo italiano Umberto Eco. Exceção feita todos aqueles que justificam sua miséria na miséria alheia, por favor, todos os demais queiram aceitar meu respeito. Eu, que de filósofo só sei ler. E não quero botar gasolina nessa fogueira que virou o corta cabeça de Manaus, muito menos na frase do interino que assinalou o evento como um “acidente pavoroso”. Tudo bem, então foi um acidente pavoroso? O que deixa o neguim aqui encafifado é como esse homem passou tantos dias vendo as coisas pela televisão, vídeos, sabendo pelo rádio, pelo jornal, pelo cliping oficial, pra cunhar tão filosófico vaticínio. Francisco, o Papa, lá nos cafundós do judas do Vaticano imediatamente acusou o golpe e rezou pelos envolvidos direta e/ou indiretamente na barbárie. Mas o interino precisou de uma semana pra falar do assunto. E daí se ele pensa a longo prazo. É passo lento. Mas...

A frase: “...acidente pavoroso”.  Dita pelo presidente da república federativa do brasil dias e dias depois de presos se matarem em cadeias de Manaus.


Nossos concorrentes (Nota da foto)
Você acha que uma onça só ataca outro bicho se for para comê-lo? Hienas, lobos e leões, por exemplo: matam regularmente competidores que ousem invadir seu território.O caso mais chocante, porém, talvez seja o dos chimpanzés - justamente nossos parentes mais próximos.Além de matar uns aos outros dentro de um mesmo grupo, eles matam integrantes de grupos vizinhos" diz John Mitani, antropólogo da Universidade de Michigam, nos EUA. Na ultima década, o grupo estudado pelo antropólogo em Uganda, matou 21 membros de outro bando.

Vendendo a refinaria
Hoje, dia 13, o governador Camilo, com o secretário de Assuntos Internacionais, Antônio Balhmann, voará para a China/Irã, onde terá reuniões com investidores interessados na refinaria e na ZPE do Pecém.

Mania de federal
Foi  Tasso quem inventou que policial federal seria um bom Secretário de Segurança. O primeiro foi o querido Renato Torrano.

Indicação
Sugerido àquele governador em 1987, Torrano chegou a Fortaleza num começo de tarde e quase foi trabalhar. Gaucho, de Brasilia, gostou tanto que ficou.

Moroni
Veio Moroni. Outro que gostou tanto que ficou e é o que é. Passaram ainda Fux e aquele General bom de carteado e de quem roubaram o carro oficial.

Outros
Vieram outros, vários outros, quase tudo do Departamento de Polícia Federal. Gente preparada pro mister de federal. Mas estavam prontos pra segurança de bandidagem?

O último
Acaba de deixar o posto o Delci. Homem de bom trato, dizem que bom parceiro e que foi pra aposentadoria. Não fica por aqui. Volta pro Rio Grande do Sul.

Eis que chega...
...André Costa. É mais um federal. Formado por aqui mesmo, pela UFC, especialista em Ciências Criminais pela UF de Alagoas,combate tráfico de drogas e crime organizado.

Vantagem
Pros especialistas em secretário de segurança  nosso André Costa (desculpa a intimidade, mas nosso,cearense) homem conhece porque serviu na Civil do Ceará.

Comendo mosca
Não entendi patavina nas mudanças que inventaram pro governo do senhor Camilo, o Camilo do Crato criado em Barbalha.

Vejamos
A Secretaria de Políticas Públicas sobre Drogas será transformada em uma coordenação e ficará submetida ao Gabinete do Governador.

Foi absinto
Secretaria de Relações Institucionais, Casa Militar e Conselho Estadual da Educação passarão a ter suas atividades vinculadas ao Gabinete do Governador.

Sem gelo
O Instituto de Desenvolvimento Institucional das Cidades (Ideci) será extinto e ficará vinculado ao Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica (Ipece).

Bom dia

Governador sanciona ajuste do PCCS para servidores da Seplag


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A medida beneficia 116 servidores de nível médio e fundamental


170112 SERV SEPLAG JW7316 webO governador Camilo Santana sancionou, na tarde desta quinta-feira (12), no Palácio da Abolição, a lei que ajusta o Plano de Cargos, Carreiras e Salários dos servidores da Secretaria do Planejamento e Gestão do Estado do Ceará (Seplag). A medida beneficia 116 servidores de nível médio e fundamental.

O chefe do Executivo recebeu representantes dos beneficiados em seu gabinete e destacou que esse é um reconhecimento pelo serviço prestado ao longo dos anos. "É um momento importante para que os serviços que vocês prestam para o Estado possam crescer. Quando recebemos essa reivindicação, tentamos ser justos e, Graças a Deus, tivemos a 170112 SERV SEPLAG JW7324 weboportunidade de atendê-los. Esse é um momento simbólico para mostrar esse reconhecimento e agradecer por toda a dedicação ao povo cearense. Parabéns a todos os servidores da Seplag, principalmente vocês que estão sendo beneficiados por essa conquista", disse.

O secretário do Planejamento e Gestão, Hugo Figueirêdo, destaca que essa é forma de valorizar os servidores de uma maneira igualitária. "São pessoas que estavam há muito tempo na Seplag represados, com possibilidade limitada de ascensão profissional, com salário menor que a maioria. Agora, com esse plano, poderão ter uma ascensão funcional, ter avaliação de desempenho, sendo melhor remunerados. É um marco histórico pois corrige esse processo de olhar para as pessoas, melhora as condições de trabalho, estimula as pessoas a crescerem ainda mais. Certamente vai dar uma maior uniformidade no tratamento de todos os servidores, não só os de nível superior, mas também os de nível médio e fundamental", afirmou.

Isânia Alves é servidora pública da Seplag há 30 anos. Quando iniciou o trabalho, ainda era estagiária. Segundo ela, muitos estavam sendo prejudicados e o ajuste do plano representa um recomeço. "É uma correção de uma distorção injusta, que esperávamos há muito tempo, pois somos servidores graduados, apesar de nível médio, com cargos de confiança, e isso estava trazendo uma certa desmotivação por parte desse trabalhadores que se doam no dia a dia. Neste momento, a gente agradece ao governador Camilo Santana, ao secretário Hugo Figueirêdo, por vencer essa batalha histórica", destacou.