Coluna do blog




De volta pras ruas
Amanhã a Câmara Municipal de Fortaleza volta ao batente. O período de recesso servir, dentre outras coisas para Salmito Filho, o presidente reeleito, discutir estratégias para este 2017. Por enquanto, e é o que se sabe, tem o foco central; ir pras ruas, ouvir o povo, por a Casa à disposição da população. Segundo Salmitinho, um sociólogo aprendiz de feiticeiro com os maiores mestres do  pensamento brasileiro, a Câmara tem que dizer pro povo, pra que serve a Câmara; qualé o papel do vereador; o que e como fazer pra atender às demandas cada vez mais crescentes da população de Fortaleza. Salmito Filho é límpido: vamos pras ruas, como de vezes anteriores, escutar com nossa rádio, nossa emissora de televisão, com os recursos de imprensa de que dispomos o que as pessoas precisam e que elas mesmas digam o que lhes aflige. São dessas aflições explicitadas que um vereador poderá agir. Um mandato de vereador é o que há de mais próximo das comunidades e isso é de suma importância para as cidades. O problema está na cidade, não está no Estado, não está no Planalto; está na cidade. A rua suja, esburacada, a lama que escorre, o transito que não flui, a escola que não ensina, estão nas cidades e nós os vereadores é que estamos na primeira ponta, junto à demanda, colados ao povo que tem o problema na porta de casa. Nós somos o primeiro a ouvir, a sentir, a saber. Nós temos a enorme responsabilidade de cuidar desses assuntos, encerra Salmito com o pé no estribo do bonde da história.

A frase: “O inimigo do meu inimigo é meu amigo”. Avaliação absolutamente verdadeira.


Agora quebrou dentro (Nota da foto)
Um ginecologista atender um travesti já é uma aberração. Ser preso por não atender é uma maior ainda. Ser algemado é o fim dos tempos. Pergunto: o travesti tem vagina para ser atendido pela especialidade daquele Profissional? O texto é do leitor Antonio Adolpho Souza e mostra como vai a vida brasileira.

Engraçado
O Interino é torcedor de Rodrigo Maia pra presidente da Câmara e de Eunício Oliveira pra presidente do Senado.

Algozes?
Serão eles dois que estarão na linha frente quando a chapa com o Interino for a julgamento por impeachment.
Posses
A Mesa Diretora da Assembleia, a que toma posse amanhã, tem pelo menos uma inovação; ou duas. Duquinha é o segundo vice Presidente a Alcid Mota 1º.Secretário.

Aliado e novato
Duquinha é aliado de Zezinho e do governo que tem interesses na Casa e Aldic foi cooptado para a primeira secretaria, largando o PMDB votando contra o partido.

Aliás...
Sem urgência, o fim do Tribunal de Contas dos Municípios vai voltar ao plenário da Assembleia. Heitor Férrer vai insistir em seu projeto que tem maioria dos colegas.Dele.

Premio internacional
Os projetos arquitetônicos do blocos administrativos dos campi avançados da Universidade Federal do Ceará em Crateús e Russas estão concorrendo, na categoria educacional, ao Prêmio ArchDaily Building of the Year 2017.

Povão vota
Até o dia 31 de janeiro, o público poderá votar pela Internet para selecionar cinco finalistas das 16 categorias. Em uma segunda votação, que ocorre de 31 de janeiro a 6 de fevereiro no site ArchDaily (http://boty.archdaily.com/us/2017), será escolhido o vencedor entre os finalistas.

Pra pensar
Um homem conversando com um sábio:
- Mestre, qual o segredo da felicidade?
- Não discutir com gente idiota.
- Não acho que seja esse o grande segredo.
- Tem razão.


Bom dia

Guerra é guerra. O Irã começou a dar o troco aos americanos de Trum. Impediu a entrada de americanos no país lá deles. Na Inglaterra quase dois milhões de pessoas assinaram documento em que exigem que Tereza Mai, a primeira Ministra não receba Trump nem faÇA a Rainha passar pelo constrangimento de ve-lo. Na Inglaterra documento assinado por cem mil ingleses tem quase força de lei no parlamento. No Canará a crítica foi séria e grave. Só quem não diz uma única palavra é o Brasil, vai ver esperando uma barganha ou um boi dançando. Lembram quando o Ministro das Relações Exteriores, Amorim, foi obrigado a tirar os sapatos para embarcar num voo dos EUA pro Brasil? Yes! Nós temos bananas!

Capa do jornal O Estado (CE)


Morte de bibliofilia

Morreu esta manhã em Fortaleza, o bibliófilo, numismata e filatelista João Carlos  Neto. Aos 92 anos de idade, João Carlos foi o maior colecionador de livros sobre o Ceará e de autores cearenses. Havia cinco anos doou todo o seu acervo de aproximadamente 4 mil títulos para a Academia Cearense de Letras.
Era casado com dona Joselina Ponte e Silva, tambem aposentada dos Correios, como João Carlos.
O velório está sendo realizado na funerária Ternura e após missa de corpo presente as 4 horas da tarde´seu corpo será levado para sepultamento. João Calos era um dos maiores conhecedores da literatura cearense.

Os novos na cebeça do TJ

Nova administração do TJCE toma posse amanhã


TJ-CE
TJ-CE
Os administradores do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) para o biênio 2017/2019 serão empossados nesta terça-feira (31/01), às 16h, durante sessão do Pleno. Os desembargadores Francisco Gladyson Pontes, Washington Luis Bezerra de Araújo e Francisco Darival Beserra Primo assumirão os cargos de presidente, vice-presidente e corregedor-geral da Justiça, respectivamente.
Os três foram eleitos em 27 de outubro de 2016 para mandato de dois anos. Desde então, o desembargador Gladyson Pontes participa de reuniões para traçar estratégias de trabalho. O magistrado afirmou que tem o apoio e a participação dos colegas para administrar o Poder Judiciário cearense.
“Tenho certeza de que eles [desembargadores] estarão juntos, partícipes, que é meu estilo de trabalho, como tenho demonstrado em vida profissional”, disse o presidente eleito.
Ele concederá entrevista coletiva à imprensa às 15h30 da terça-feira, na Sala de Convivência do TJCE, localizada no 2º andar do Palácio da Justiça. Para participar, os profissionais precisam fazer credenciamento (veja abaixo como proceder).
PERFIS
FRANCISCO GLADYSON PONTES
É integrante da 3ª Câmara de Direito Público do TJCE e supervisor do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (desde fevereiro de 2015). Natural de Jaguaruana, distante 173 km de Fortaleza, é bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará (UFC). Possui MBA em Finanças Corporativas e é pós-graduação em Processo Civil. É desembargador do Tribunal desde 10 de janeiro de 2011, ingressando pelo quinto constitucional, em vaga destinada aos advogados.
WASHINGTON LUIS BEZERRA DE ARAÚJO
Assumiu o cargo de desembargador, pelo critério de merecimento, em 18 de fevereiro de 2011. É integrante da 3ª Câmara de Direito Público. Nasceu em Campo Maior (PI). Possui graduação em Direito pela UFC, especialização em Direito Processual Eleitoral e Direito Eleitoral e mestrado em Direito Constitucional. Ingressou na magistratura em março de 1992. Assumiu a função na Comarca de Beberibe. Também foi juiz em Aracati, Sobral e permaneceu titular da 1ª Vara da Fazenda Pública de Fortaleza por 15 anos.
FRANCISCO DARIVAL BESERRA PRIMO
Preside a 3ª Câmara Criminal. Natural do Município de Farias Brito, distante 481 km de Fortaleza, é bacharel em Direito pela UFC. Começou na judicatura em janeiro de 1981. Atuou nas Comarcas de Caririaçu, Mauriti e Juazeiro do Norte, além da 1ª Vara do Juri e da 5ª Vara da Infância e Juventude de Fortaleza. Exerceu ainda as funções de vice-diretor do Fórum Clóvis Beviláqua e de juiz auxiliar da Presidência do TJCE e da Corregedoria-Geral de Justiça, entre outras. Ingressou no Tribunal, pelo critério de antiguidade, em 18 de fevereiro de 2011.

SERVIÇO
Posse dos novos dirigentes do TJCE
Data: 31 de janeiro de 2017
Local: Pleno do TJCE (1º andar)
Horário: 16h
Entrevista Coletiva: 15h30 (Sala de Convivência – 2º andar)
Fonte: TJ-CE

O santo é de barro

Pente-fino garante direito de defesa

Mais de dois milhões de pessoas em todo o País deverão passar pelo Programa de Revisão dos Benefícios por Incapacidade do Instituto Nacional do Seguro Social. Entre os benefícios por incapacidade que serão revisados estão o auxílio-doença e aposentadoria por invalidez.

O Ministério Púbico Federal no Ceará (MPF/CE) encaminhou ofício ao INSS pedindo informações sobre a revisão e sobre os beneficiários atingidos pela iniciativa. O MPF quer garantir que o pente-fino respeite o devido processo legal, garantindo o amplo direito de defesa aos beneficiários. A execução da revisão está sendo acompanhada por procedimento instaurado pelo MPF.
Produtividade
No ofício encaminhado ao INSS, o MPF também pede informações sobre como será garantida a qualidade e a lisura da perícia médica extraordinária e sobre o pagamento aos médicos peritos do INSS do Bônus Especial de Desempenho Institucional por Perícia Médica em Benefícios, criado pela Medida Provisória nº 767, de 6 de janeiro de 2017. Os médicos receberão R$ 60,00 por perícia realizada.
Titular da investigação, o procurador da República Oscar Costa Filho  questiona a ideia de vincular produtividade com o cancelamento de benefícios, o que na avaliação do procurador fere o princípio da moralidade da administração pública. “A remuneração dos médicos vai ser proporcional ao número de benefícios cancelados, como já ocorreu na indústria de multas, com agentes sendo remunerados de acordo com a quantidade de infrações registradas”, avalia.
Em reunião na unidade do MPF em Fortaleza (CE), na última quarta-feira (25), com representantes do INSS, Oscar Costa Filho reforçou a necessidade de que o programa de revisão garanta aos beneficiários o direito à ampla defesa e que os benefícios não sejam suspensos antes de que o processo seja avaliado pela junta de revisão.

Opinião


janio de freitas
Colunista e membro do Conselho Editorial da Folha, é um dos mais importantes jornalistas brasileiros. Analisa as questões políticas e econômicas. Escreve aos domingos e quintas-feiras.

Primeira semana de Trump evidencia fragilidade da América Latina


Yin Bogu/Xinhua
(170127) -- WASHINGTON D.C., enero 27, 2017 (Xinhua) -- El presidente estadounidense, Donald Trump, pronuncia un discurso durante una conferencia de prensa conjunta con la primera ministra de Reino Unido, Theresa May, en la Casa Blanca en Washington D.C., Estados Unidos de América, el 27 de enero de 2017. El presidente de Estados Unidos, Donald Trump, indicó el viernes que aún es "muy pronto" para hablar de levantar las sanciones contra Rusia en relación con la crisis en Ucrania. (Xinhua/Yin Bogu) (ma) (da)
O presidente dos EUA, Donald Trump
Os adversários se completam. Desde Barack Obama, os partidários de Hillary Clinton sustentam que o governo russo teve participação eleitoral contra a candidata democrata. Como candidato, Donald Trump acusou a existência de fraude, advertindo que não aceitaria sua derrota; como eleito, admitiu a participação informática de russos contra Hillary, e, como presidente, acusa a participação fraudulenta de quase três milhões de imigrantes ilegais na eleição. Os dois lados concordam que a eleição foi fraudada. Logo, ilegal, criminosa e inválida. E de uma eleição assim não resulta um eleito.
Os ganhos recordistas que a Bolsa de Nova York produziu, em euforia com a reversão autoritária inaugurada por Trump, explicam a aceitação de um suposto eleito como presidente. E sugerem um quadro interno dos Estados Unidos muito diferente da expectativa pessimista que perpassa o mundo. O mais provável é que as esperanças de impeachment ou renúncia, sustentáculo de muitas opiniões, traduzam excesso de irrealismo. Ou dependam de que Trump avance até além do que anunciou e começa a praticar.
Diante disso, a primeira semana de Trump foi suficiente para indicar a fragilidade medíocre da América Latina, na qual o México é um alvo em nome de todos os latino-americanos. Antes da eleição, os ataques de Trump ao México eram palavras de candidato. Ninguém precisava protestar, nem mesmo o México o fez. O ataque passou a ser do presidente. Era, portanto, o governo dos Estados Unidos a determinar que o México custeie, sob pena de represálias, os 3.000 quilômetros de um muro que satisfaça o segregacionismo e a pretensa superioridade de americanos. Um caso internacional de interferência.
Nenhum país latino-americano emitiu uma só palavra de solidariedade ao México. Ou, ao menos, de ponderação sobre a atitude do presidente americano tão arbitrária e adversa à muito cantada, sobretudo pelos Estados Unidos, "fraternidade panamericana". De fato, o que não falta entre nós são tratados, acordos e cartas prescrevendo convivência fraterna entre os países da região e condução pacífica dos desentendimentos. Um dos mais importantes desses laços até se chama Tratado do Rio de Janeiro. E existe mesmo uma tal Organização dos Estados Americanos, com a qual, apesar do nome, os governos americanos sempre puderam contar.
Medo, pusilanimidade, subserviência, malandragem à espera de uma vantagenzinha, há de tudo na omissão dos governos latino-americanos, excetuado o México compelido a ficar de pé. Seja construído ou não, o muro de Trump separa, na verdade, os seus Estados Unidos e a América Latina. Para a qual, fosse como candidato, como eleito ou já presidente, essa figura própria para os anos 1930 não dirigiu nem sequer um aceno de cumprimento.
A América Latina faz-se dispensável. Com o Brasil à frente.

Beleza

Francesa é eleita Miss Universo 2016; Miss Brasil fica em top 13

Reprodução/Band
29.jan.2017 - A francesa Iris Mittaenare foi coroada a Miss Universo 2016. imagem: Reprodução/Band
Do UOL, em São Paulo
A final da 65ª edição do Miss Universo foi realizada na noite deste domingo (29) em Manila, nas Filipinas (sim, trata-se da edição de 2016 em 2017 mesmo), e teve a Miss França, Iris Mittenaere, como vencedora, eleita a mais bela do mundo. Em segundo e terceiro lugares ficaram Raquel Pelissier (Miss Haiti) e Andrea Tovar (Miss Colômbia), respectivamente. Trata-se da primeira europeia a vestir a coroa desde 1990, quando Mona Grudt, da Noruega, venceu o concurso.

O destaque nas redes sociais foi para a canadense Siera Bearchell. Belíssima, carismática e curvilínea, a miss ganhou a torcida de grande parte do público brasileiro após a desclassificação de Raissa Santana. A representatividade da mulher cujo corpo foge da ditadura da magreza tão comum em concursos de beleza gerou elogios e acabou resultando em polêmica, uma vez que os apresentadores da transmissão da Band deram a entender que a modelo não pertencia ao ambiente.

A melada do dia segundo Trump

Casa Branca diz que estrangeiros com "green card" não deverão ser barrados nos EUA

Do UOL, em São Paulo
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Aeroportos dos EUA têm protestos após Trump barrar imigrantes13 fotos

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29.jan.2016 - Manifestantes protestam contra bloqueio a imigrantes determinado por decreto do presidente Donald Trump no aeroporto internacional de Dallas, no Texas. A nova regra impõe controle por três meses contra viajantes procedentes de Irã, Iraque, Líbia, Somália, Síria e Iêmen VEJA MAIS > Imagem: Morty Ortega/AFP
Contradizendo as recentes medidas adotadas pelo governo americano, o chefe de Gabinete da Casa Branca, Reince Priebus, afirmou neste domingo (29), que a ordem executiva emitida pelo presidente Donald Trump barrando a entrada de cidadãos de sete países de maioria muçulmana "não inclui pessoas com o green card", a permissão de moradia e trabalho nos EUA.
A afirmação de Priebus vai contra as ações adotadas pela imigração dos EUA, orientadas pelo Departamento de Segurança Internae do próprio Trump, que afirmou que os EUA necessitam imediatamente de fronteiras mais fortes e restritivas. Desde a noite de sexta, refugiados e passageiros começaram a ser impedidos de entrar no país. Agora, segundo Priebus, essas pessoas não serão mais impedidas de retornar ao território americano.
Em entrevista à rede NBC, o chefe de Gabinete da Casa Branca afirmou que qualquer pessoa que transitar por um dos sete países vetados (Iraque, Síria, Irã, Líbia, Somália, Sudão e Iêmen) passará por um processo maior de investigação e apuração para a entrada no país, incluindo cidadãos americanos.
"Não estamos anulando o Departamento de Segurança Interna, e a medida não afeta os que possuem o green card", disse Priebus. Questionado sobre o motivo pelo qual os cidadãos com o documento estão sendo barrados, o chefe de Gabinete justificou afirmando que "se você está indo e voltando, será submetido a uma investigação adicional".
Questionado se os cidadãos americanos também podem sofrer o impacto desse bloqueio, Priebus respondeu que dependerá da "autoridade discricionária" dos funcionários do governo. "Se for um cidadão que vem e vai à Líbia (um dos países vetados), é provável que o submetam a mais perguntas quando chegar ao aeroporto", explicou.
Ele ainda sugeriu que a ordem executiva de Trump pode incluir mais países no veto, e que os sete países foram escolhidos com base na apuração do Congresso de que são nações envolvidas em terrorismo --não foi feito nenhum comentário sobre o fato de que Trump não possui negócio em nenhum destes lugares ou que países como a Arábia Saudita, de onde eram a maior parte dos terroristas que executaram o 11 de Setembro, não foram vetados.
Priebus também pareceu contradizer um funcionário do governo que disse no sábado que os residentes necessitarão de uma isenção do consulado dos EUA para retornar. Segundo esse funcionário, o processo será desenvolvido caso a caso e essas pessoas deverão passar por uma entrevista no consulado dos EUA antes de saírem de seus países.
O chefe de Gabinete da Casa Branca era presidente do Partido Republicano até a posse de Trump, e atuou durante toda a campanha e a transição de governo como uma ponte entre Trump e a ala do partido que era contra a sua candidatura. Priebus também é próximo do presidente da Câmara, Paul Ryan, com quem Trump não tem boas relações.

Confusão nos aeroportos e na Justiça

Trump causou enorme polêmica, dentro e fora dos Estados Unidos, com a ordem executiva que assinou na sexta-feira passada para combater o terrorismo jihadista.

O decreto suspende tanto a entrada de todos os refugiados durante 120 dias como a concessão durante 90 dias de vistos a sete países de maioria muçulmana com histórico terrorista até que sejam estabelecidos novos mecanismos de vigilância.

Segundo cálculos do site "ProPublica" baseados em dados estatísticos, cerca de 500 mil cidadãos desses sete países receberam um "green card" durante a última década.

O veto provisório provocou caos e indignação no sábado, quando vários viajantes foram barrados ao chegarem aos EUA e geraram protestos em vários aeroportos americanos.
No sábado, a juíza Ann Donnelly, de Brooklyn, em Nova York, ordenou que as autoridades não deportassem refugiados previamente aprovados desses países. Ela decidiu em um processo legal de dois homens iraquianos que foram retidos no aeroporto JFK.
Pelos Estados Unidos, advogados trabalharam a noite inteira para ajudar viajantes presos na confusão dos aeroportos, depois que o presidente republicano decidiu na sexta-feira impedir a imigração de sete países e temporariamente paralisou a entrada de refugiados.
Advogados e procuradores disseram que enviaram petições em mais de 100 casos para viajantes ao redor do país.
O Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos disse, em um comunicado no domingo, que cumprirá as ordens judiciais ao mesmo tempo em que implementará o decreto de Trump "para garantir que aqueles que entram nos Estados Unidos não apresentam ameaças para nosso país e para o povo norte-americano". (Com agências internacionais)

Deu no Tijolaço

Temer será a vingança de Marcelo Odebrecht por ter sido obrigado a delatar?

marcelotemer
Avolumam-se as informações de que Michel Temer terá presença marcante na delação de Marcelo Odebrecht e na de alguns diretores que se sentem ainda ligados ao antigo e deposto chefe da empreiteira.
É coerente com a misteriosa nota publicada  por Lauro Jardim sobre o rompimento entre Marcelo e o pai, Emílio, a mãe, Regina e os irmãos.
Marcelo, que não tinha ilusões do que o aguardava com Sérgio Moro, preferia aguardar a ida de seu caso a tribunais superiores, aos quais irá agora como confesso.
O clã achou melhor perder muitos anéis e conservar os dedos, iniciando um processo de alienação da empresa.
Marcelo Odebrecht, porém, o único que purgou cadeia –  e 19 meses, não é pouco –  entendeu que o que se queria dele – denúncias contra Dilma e Lula – manteria o caso exclusivamente nas mãos de Moro.
E resolveu atirar mais em cima, em Temer e seus Ministros.
Não quer sair de “big boss” de um esquema de décadas, que herdou na empresa.
Cármem Lúcia, agora senhora dos conteúdos das delações de Marcelo e dos outros diretores que seguiram sua orientação, viu a possibilidade de, as homologando antes da redistribuição do caso, virar o jogo sobre Temer que, via Gilmar Mendes, pretendia tornar-se “dono” do STF com a indicação do novo ministro.
Especulações?
Em 48 horas vamos saber.

Coluna do blog




A força da Lava Jato
Valho-me do  Brickman: Sem ilusões: todos os interessados em substituir o ministro Teori Zavascki (e todos os que fazem força por eles) têm amigos ameaçados pela Lava Jato. O ministro que o substituirá sabe que é sua a oportunidade única de fazer bons favores a bons amigos (bons amigos? Quem faz um favor ganha um amigo e cria dezenas de ingratos). Mas sabe também que achou a oportunidade única de cumprir seu dever e ganhar um lugar na História. E será bem recompensado por fazer o que deve: um ministro do Supremo tem o maior salário do funcionalismo público, é inamovível, indemissível, tem amplos poderes, e no caso estará o tempo todo sob os holofotes favoráveis da imprensa. Vai beneficiar puxa-sacos ou pensar em sua biografia? Um caso negativo marca a História do Brasil. Quando o ditador Getúlio Vargas foi deposto, no final de 1945, o presidente do Supremo José Linhares assumiu a Presidência da República até a realização de eleições. Aproveitando a oportunidade, nomeou a família toda. Eram tantos que se popularizou o slogan "Os Linhares são milhares". É o que restou de sua biografia. Isso e o Fundo Rodoviário Nacional, que ele criou e financiou as terríveis estradas brasileiras - além das excelentes empreiteiras. Mas não é sempre assim. O sábio Tancredo Neves sempre comentou que, diante de uma tomada de posição difícil, o voto tornava fáceis as  opções corretas. "Nessas ocasiões", dizia, "dá uma vontade de trair!"
A frase: “No Brasil, sucesso é ofensa pessoal”. Tom Jobim que dia 25 faria 90 anos.


Economia de palito (Nota da foto)
A Secretaria do Turismo do Ceará fechou os postos de informações turísticas da Praia de Iracema, do Centro de Turismo e do Terminal Rodoviário João Thomé. Ficou  apenas o posto da Setur no Aeroporto Pinto Martins. Justificativa: prioridade para o site descubraceara.com.br e a app Descubra Ceará que seria muito acessado pelos turistas. Conversa fiada: é pra economizar com pessoal.

Posse no TJ
Serão empossados amanhã os novos dirigentes do Tribunal de Justiça do Ceará. Francisco Gladyson Pontes, Luiz Bezerra de Araujo e Francisco Darival Beserra Primo serão respectivamente, Presidente, Vice e Corregedor Geral da Justiça.2017/2019.

Ora,ora,ora...
Ta aí o Governo aplaudindo que os brasileiros gastaram pouquíssimo no exterior ano passado. E que houve superávit nessa balança do gasta-aqui-gasta-la. Ora,ora,ora.

Reconhecimento
O município de Iguatu reconheceu os serviços prestados pelo DER e prestou homenagens a seu dirigente, Engo. Cesar Barreto com a cidadania honorária.

Bode na sala
Mário Hélio andava todo lampeiro no rumo de assumir a vaga deixada por Ailton Brasil, eleito prefeito do Cratinho de Açucar. Deu com os burros nágua.

Seguinte:
Mário Hélio era suplente do PP, mas largou o partido e foi pro PDT, abrindo caminho pras contestações de praxe, isto é; o mandato não é seu, é do partido.

Pois bem...
Oman Carneiro, que já foi deputado estadual, havia virado primeiro suplente do PP para assumir a vaga de Ailton e agora contesta que o mandato é do PP e a vaga é sua,dele.

Posse já
Oman Carneiro quer assumir a vaga deixada pelo colega, lá dele, Ailton Brasil, antes que todo mundo volte do recesso, depois de amanhã. E quer chegar deputado. Eita!!!

O nome do Bonitão
O senhor Tasso Jereissati acaba de perder seu nome no Hospital Governador Tasso Jereissati. O Ministério Público mandou tirar seu nome porque ainda está vivo e isso não pode. Tasso nome de hospital; logo ele que tem horror a que lhe pergunte sobre a saúde.




Bom dia

"Nós não somos assim!". Da democrata Clinton sobre as ultimas doideiras de Trump sobre imigração nos Estados Unidos.

Da imprensa portuguesa

Google manda regressar trabalhadores aos EUA com medo que depois não consigam

Donald Trump no Air Force One em Filadélfia
Já há relatos de passageiros proibidos de embarcar para os EUA
A Google pediu aos trabalhadores da empresa que trabalham nos Estados Unidos e se encontram no estrangeiro para regressarem ao país, depois de um decreto de Donald Trump ter restringido a entrada de nacionais de sete países muçulmanos, avança a BBC. A empresa teme que mesmo com vistos válidos os empregados não consigam regressar.
A gigante tecnológica norte-americana não confirma que tenha mandado regressar 100 trabalhadores, mas há uma circular vista pela Bloomberg que vai nesse sentido. À BBC disse que está preocupada com as barreiras à importação de talento de outros países, depois de o presidente dos Estados Unidos ter travado entradas da Síria, Iraque, Irão, Sudão, Líbia, Somália e Iémen durante pelo menos 90 dias - tempo para a sua administração desenvolver "novas medidas de controlo para manter os terroristas islâmicos radicais fora dos Estados Unidos", argumentou Trump.
A ordem foi assinada ontem e já há relatos de pessoas com autorização de residência (green cards) que foram impedidas de entrar em voos para os Estados Unidos, diz a BBC. Cinco passageiros iraquianos e um iemenita foram impedidos de embarcar num voo da EgyptAir do Cairo para Nova Iorque este sábado, apesar de terem vistos, disseram fontes do aeroporto à Reuters.
A Qatar Airways já avisou os passageiros dos sete países afetados que precisam de ter uma autorização de residência ou visto diplomático para embarcarem. O departamento de segurança nacional dos Estados Unidos já veio esclarecer, no entanto, que mesmo com autorização de residência (green card) não será possível aos cidadãos daqueles países entrarem nos EUA.
Há também dois iraquianos que vão processar os Estados Unidos, depois de terem sido detidos à chegada a um aeroporto em Nova Iorque, devido a esta proibição. De acordo com o processo, segundo o The New York Times, os dois entraram no país legalmente, mas foram detidos devido ao decreto assinado por Trump na sexta-feira.

Bom dia

Justiça suspende ordem de Trump para deportar imigrantes e refugiados

A Justiça Federal dos EUA aceitou na noite deste sábado (28) um pedido da União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU, da sigla em inglês) para suspender as deportações de refugiados e cidadãos de sete países de maioria muçulmana (Irã, Iraque, Líbia, Sudão, Somália e Síria) barrados nos aeroportos americanos após decreto assinado pelo presidente Donald Trump.
A ação foi interposta depois que dois iraquianos foram detidos na noite de sexta-feira (27) no aeroporto John F. Kennedy, em Nova York. O grupo estima que entre 100 e 200 pessoas foram afetadas até o momento pelo decreto.
Nomeada pelo ex-presidente Barack Obama, a juíza Ann M. Donnelly, da Corte Federal do Brooklyn, afirmou em sua sentença que a implementação da ordem de Trump e o envio dos viajantes de volta para seus países pode causar a eles "danos irreparáveis".
Assinada na sexta-feira, a medida suspende a entrada de refugiados em território americano por pelo menos 120 dias e impõe estritos novos controles durante três meses contra viajantes procedentes de Irã, Iraque, Líbia, Somália, Síria e Iêmen.
Mais cedo, Trump afirmou que sua ofensiva contra a imigração muçulmana está funcionando "muito bem". "Está funcionando muito bem. Vê-se nos aeroportos, vê-se em todas as partes", disse a jornalistas, depois que passageiros procedentes dos países citados terem sido impedidos de embarcar em voos com destino aos Estados Unidos. A medida gerou protestos nos aeroportos de Nova York, Washington, Chicago, Minneapolis, Denver, Los Angeles, San Francisco e Dallas.

Stephanie Keith/AFP
Manifestantes protestam contra a restrição à entrada de refugiados e muçulmanos nos EUA
Manifestantes protestam contra a restrição à entrada de refugiados e muçulmanos nos EUA
Entre os que foram barrados no embarque, um cientista iraniano que vinha com uma bolsa para estudar em Harvard, uma família síria que vinha como refugiada, um iraniano estudante de doutorado na Universidade Yale, cinco iraquianos e um iemenita no aeroporto do Cairo. Embora tivessem vistos, foram obrigados a voltar para seus países de origem.
O decreto vai impedir que o diretor iraniano Asghar Farhadi, que venceu o Oscar pelo filme "A Separação" que concorre ao prêmio deste ano com "O Apartamento", vá a Los Angeles para participar da cerimônia em fevereiro.
O veto está sendo aplicado também a pessoas que têm autorização para morar nos EUA, o "green card".
Ao assinar o decreto, Trump evocou os atentados de 11 de setembro em Nova York, em 2001 –mas a maioria dos 19 terroristas eram da Arábia Saudita, e os outros eram do Líbano, Egitos e Emirados Árabes– todos países que estão fora do veto do decreto, e cujos indivíduos não estão barrados nos EUA.
IRÃ
No sábado (28), o governo iraniano classificou a medida de Trump como "uma afronta ao mundo islâmico e à nação iraniana" e prometeu que irá retaliar, impedindo a entrada de cidadãos americanos no país.
Em 2015, segundo dados do Departamento de Segurança Interna dos EUA, foram concedidos vistos de não imigrantes para 35.266 iranianos entrarem nos EUA, 21.381 iraquianos, 16.010 para a Síria, 5.549 para o Iêmen, 4.792 para o Sudão, 2.879 para a Líbia e 359 para Somália. Os países já fazem parte de uma lista que exige verificação detalhada dos antecedentes dos requerentes de visto, e os iranianos tem taxa de recusa de 40%.

Então é tudo mentira?

'No desespero, delatores inventam', diz Eunício, favorito para Senado


Pedro Ladeira/Folhapress
Eunício Oliveira (PMDB-CE) disse que costurou aliança ampla respeitando o tamanho das bancadas
Eunício Oliveira (PMDB-CE) disse que costurou aliança ampla respeitando o tamanho das bancadas
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Favorito para assumir a presidência do Senado pelos próximos dois anos, Eunício Oliveira (PMDB-CE), 64, avalia que a Operação Lava Jato criou uma prerrogativa de culpa sobre os políticos antes mesmo que se prove o conteúdo das delações premiadas.
Em entrevista à Folha, diz que, em momentos de "desespero", delatores "criam, inventam e até mentem" para conseguir o benefício ao fechar acordo de colaboração.
Citado pelo ex-executivo da Odebrecht Cláudio Melo Filho, que o acusa de ter recebido propina, Eunício nega: "sei o que não fiz".
Folha - O sr. construiu ampla aliança. Como atender a partidos tão antagônicos, como PT e PSDB?
Eunício Oliveira - A costura foi feita com cada partido, respeitando o espaço e o direito adquirido nas urnas: a proporcionalidade. Se tiver essa compreensão de que a regra é para todos, pode não agradar a todos, mas você aceita.
O sr. participou do acordão que fatiou o julgamento do impeachment e permitiu que Dilma Rousseff mantivesse seus direitos políticos. Isso foi negociado para que o PT apoiasse a sua eleição?
Isso nunca foi tratado, nem com o presidente Lula. Conversei com o líder do PT [Humberto Costa], com Jorge Viana (PT-AC), Paulo Rocha (PT-BA), inclusive com Lindbergh (PT-RJ), dizendo: "não misturem as coisas. Aqui é o espaço que vocês conquistaram nas ruas e quero preservar".
Se isso não estava na negociação e Temer não concordava com o fatiamento, porque o sr. participou do acordo?
Temer poderia ter um ponto de vista diferente do meu. A disputa política é uma posição do PT. Quem está no governo é o meu partido. Não há nenhum compromisso de silêncio, de votação de matéria. Não vou pedir a eles e eles não me devem nada.
O sr. faz parte de um grupo que controla o Senado há anos, com Renan Calheiros, José Sarney e Romero Jucá. Propõe alguma mudança?
Se eu tivesse que ser de algum grupo [no PMDB], seria da Câmara. O presidente Renan tem um estilo. O meu jeito já foi demonstrado por onde passei. O Senado não pode ficar batendo carimbo. Durante cinco anos, não houve diálogo com a Câmara.
Esse ano haverá muitos projetos e decisões polêmicas, por exemplo, o de abuso de autoridade. O sr. concorda?
Presidente não vota. Mas quem vai defender abuso de autoridade? Aquele momento era adequado, a discussão era aquela, houve diálogo com outro Poder? Não tenho nenhum problema em procurar o procurador-geral da República [Rodrigo Janot], a associação de procuradores, o STF para dialogar.
O sr. defende qual perfil para o novo ministro do STF, no lugar de Teori Zavascki?
O momento exige um nome que tenha o perfil parecido daquele que não está mais entre nós [Teori Zavascki], mas que se notabilizou exatamente pelo respeito ao Direito e à Constituição.
Renan defendeu a indicação do ministro Alexandre de Moraes (Justiça) para a vaga de Teori Zavascki.
Renan tem a opinião dele. Prefiro não me manifestar porque a escolha é prerrogativa do presidente Temer.
Moraes tem perfil político, é filiado ao PSDB, integrante do governo e apoiado por partidos.
Ele também é um perfil técnico, não é? A Justiça é um ministério técnico.
Há divergências sobre o processo de escolha do novo relator da Lava Jato. Como o sr. acha que a presidente da Corte, Cármen Lúcia, deve proceder?
Não conheço o regimento do STF. O fato de Temer achar que tem que escolher [o novo ministro] depois da escolha do relator, é posição dele. O meu compromisso é com a celeridade.
O sr. teme se tornar réu na Lava Jato e o STF decidir que, por isso, não poderá ocupar a linha sucessória da Presidência da República?
Não sou investigado. Sei o que fiz e o que não fiz. Tenho tranquilidade em relação a qualquer citação [a meu nome na Lava Jato]. Porque as pessoas, numa hora dessas de desespero, falam e ninguém pode impedir.
Para conseguir o benefício da delação premiada elas precisam provar o que falam.
Mas isso é lá na frente. As pessoas criam, inventam e até mentem para poder ter o benefício da delação. Não posso impedir que a pessoa fale ou cite nada.
O sr. é acusado pelo ex-executivo da Odebrecht Cláudio Melo Filho de ter recebido R$ 2,1 milhões em propina para aprovar MP de interesse da empreiteira. Recebeu esse dinheiro?
A MP 613. Não fui presidente da MP, não fui líder, vice-presidente, relator, não fiz uma emenda supressiva ou aditiva...
Mas ele alega que a influência que o sr. tinha ajudava.
Raciocine um pouquinho: você não me conhece, nunca me viu, como eu te estuprei?
O sr. não conhece Cláudio Melo Filho?
Conheço porque moro em Brasília, de encontrar em avião e restaurante. Não é relação de amizade. Uma história qualquer um conta. Quero provas de que recebi o dinheiro.
Cláudio Melo Filho diz que Ricardo Augusto, seu sobrinho, foi ao escritório da Odebrecht para entregar "a senha e o local" onde os pagamentos seriam realizados.
Isso não aconteceu. Ir em empresas para pedir contribuições era regra. Cadê a entrega desse dinheiro? Quem recebeu? Quero que alguém diga 'entreguei para o Eunício'. Sei o que não fiz e quero tranquilizar meus pares em relação a isso.

Chove sobre Fortaleza


Como peças de reposição

Mais Médicos preenche 100% das vagas no Ceará
Os 143 profissionais selecionados, todos eles formados no país, vão atuar em 61 municípios. Para aumentar a fixação de brasileiros, foi aberta permuta de localidade
Novo edital do Programa Mais Médicos mostra a maior adesão de brasileiros à iniciativa do governo federal. A 1ª chamada, que prioriza candidatos com CRM do Brasil, preencheu 100% das vagas no estado do Ceará, todas as 143 ofertadas. Em todo o país, foram 1.378 vagas ocupadas em 636 localidades, 99% do total disponibilizado neste edital. Pela primeira vez, além da reposição de rotina, foram disponibilizadas vagas antes ocupadas por profissionais da cooperação com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).

A medida faz parte das ações do Ministério da Saúde para ampliar a participação de brasileiros, uma das prioridades da atual gestão. Pela primeira vez foi realizada a permuta de localidade, mais uma ferramenta para alocar os candidatos brasileiros nas cidades de sua preferência e, assim, aumentar a sua participação e fixação no Programa. 

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, enfatiza o significativo interesse dos profissionais com CRM do Brasil no Mais Médicos. “Estamos dando passos importantes para uma mudança de perfil do Programa, e a alta adesão dos brasileiros é essencial para isso”, declara. “Neste edital, já ofertamos a médicos nacionais mais de 900 vagas antes ocupadas por profissionais cubanos. Isso mostra que será possível ir cada vez mais aumentando a presença do brasileiro, que é a nossa prioridade”, completa.

A meta do Governo Federal é realizar 4 mil substituições de médicos cooperados por brasileiros em três anos, reduzindo de 11,4 mil para 7,4 mil participantes cubanos. A expectativa é chegar a 7,8 mil brasileiros no Mais Médicos, representando mais de 40% do total de profissionais. O edital em curso foi o primeiro a ofertar essas vagas, cerca de 900.

Para o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Rogério Abdalla, o Programa está caminhando no sentido desejado. “O Ministério da Saúde está satisfeito e acreditamos que cada vez mais o programa conseguirá atrair brasileiros. A procura dos médicos brasileiros nesse último edital vai ao encontro do nosso objetivo”, declara o secretário. Foram mais de 8 mil inscrições validadas.

Municípios de quase todas as unidades federadas conseguiram preencher todas as vagas. Os estados em que sobraram vagas foram Amazonas (1), Goiás (1), Pará (1), Rio de Janeiro (3) e Rio Grande do Sul (6). É importante ressaltar, no entanto, que esse quantitativo de vagas remanescentes pode aumentar, caso ocorram desistências antes e durante a 2ª chamada.

PERMUTA - Os profissionais puderam escolher quatro localidades de preferência e foram distribuídos conforme critérios de classificação constantes no edital, como detenção de título de especialista e experiência na área de Saúde da Família. Entre os inscritos, 91% conseguiram ser alocados em sua primeira opção de localidade, o que já deve promover uma maior fixação do médico.

Ainda assim, a partir deste edital, os médicos tiveram mais uma chance de tentar a alocação em sua cidade de preferência: a permuta de localidade é uma novidade desta seleção e permite que o médico mude seu município de alocação por outro que esteja entre suas três outras opções.

Com este novo mecanismo, os profissionais que não conseguiram vaga em suas primeiras opções de município, por exemplo, puderam disputar novamente a alocação nesses locais. A permuta acontece quando o profissional alocado na cidade escolhida também deseja trocar seu local de atuação, deixando uma vaga disponível.

No caso de haver mais de um interessado solicitando permuta para a mesma vaga, serão utilizados os mesmos critérios classificatórios e a pontuação da alocação inicial. Caso o profissional não consiga permutar, ele permanece no município onde já havia sido alocado, sem risco de perda d
a vaga. O resultado da permuta com a alocação final está previsto para esta sexta-feira (27).

O Brasil das fraudes

MPF denuncia grupo por fraudes em vestibulares e no Enem
Gabaritos eram repassados durante a aplicação das provas aos candidatos que se beneficiavam do esquema. Além das aprovações, o grupo buscava visibilidade para cursinho pré-vestibular

O Ministério Público Federal no Ceará (MPF/CE) apresentou denúncia, na Justiça Federal, contra sete pessoas envolvidas em esquema de fraudes em vestibulares e no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O grupo agia em municípios do estado - Juazeiro do Norte, Barbalha, Porteiras e Brejo Santo - para a aprovação indevida de candidatos, principalmente em cursos de Medicina de instituições públicas e privadas de ensino superior.

A fraude era realizada através da utilização de “pilotos”, que são pessoas de elevado conhecimento, responsáveis pela resolução das provas e disponibilização dos gabaritos. Depois, as respostas eram repassadas durante a aplicação das provas aos candidatos que se beneficiavam do esquema.

Para possibilitar a fraude, alguns candidatos eram indevidamente inscritos como sabatistas -  indivíduos que, por questões religiosas, guardam o sábado, suspendendo atividades laborais até o pôr do sol. Esses candidatos, como todos os sabatistas, entravam nos locais de prova no mesmo horário dos demais candidatos, porém, apenas iniciavam o exame no horário noturno. No momento em que as provas já haviam sido resolvidas por membros da associação criminosa, o gabarito era enviado através de mensagens de celular para os que fariam a prova à noite.

Outras estratégias também foram utilizadas pela organização como: inscrições indevidas de estudantes como deficientes visuais, os quais recebiam uma prova ampliada e possuíam uma hora adicional para a resolução; e inscrições indevidas de candidatos como estudantes de escola pública, mesmo que não o fossem, a fim de possibilitar o ingresso por meio das vagas reservadas para o sistema de cotas.

De acordo com o procurador da República Celso Leal, autor da denúncia, o objetivo da fraude articulada pelos idealizadores da associação criminosa, além de vantagem financeira e do indevido acesso em cursos de Medicina, era, também, proporcionar visibilidade e garantir o maior marketing possível ao cursinho pré-vestibular Aprovamed, especializado em vestibulares na área da Saúde, localizado em Campina Grande (PB), e que tinha como proprietários dois dos denunciados. Candidatos beneficiados com o esquema eram alunos do cursinho e professores do Aprovamed atuavam como "pilotos", resolvendo as provas e repassando os gabaritos.

Foram denunciados: Gerônimo Manoel do Nascimento Neto, Oswaldo Bezerra Cascudo Filho, Erivaldo Rumão da Luz, Valquira Souza Gomes, José Honorato Leite, Suzana Bernardo de Oliveira e Heloyse Nascimento Lima. O MPF requer à Justiça Federal a condenação dos réus por associação criminosa e a adoção das medidas cabíveis para que as aprovações dos denunciados sejam devidamente anuladas, com os consequentes desligamentos dos cursos ingressados.

Os feitos do Procon na Assembleia

Procon-AL: Multas a favor dos consumidores somam quase R$ 850 mil em 2016

            Os procedimentos administrativos encaminhados pelo Procon da Assembleia Legislativa ao Decon-CE somaram R$ 839.625,13 (valor correspondente de janeiro a outubro de 2016). Esse valor corresponde ao montante da soma dos valores das multas aplicadas contra fornecedores e prestadoras de serviços  a partir das reclamações dos consumidores junto ao Procon-AL. Os valores ainda não foram pagos por estarem dentro de prazo de recurso.
Com relação às atividades do Procon-AL realizadas no ano passado, elas totalizam 18.395 voltadas à defesa dos direitos do consumidor. Desse total 6.244 são referentes às reclamações abertas e processos administrativos, 5.287 audiências foram realizadas, 2.842 atendimentos pesquisa SPC/Serasa, 483 atendimentos de call Center, 483 cálculos revisionais, além de outras ações .
            Na avaliação do presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia, deputado Odilon Aguiar (PMB), o balanço das atividades do Procon da Assembleia comprova que a sociedade está cada vez mais ciente de seus direitos e vê no Procon-AL como uma instância legítima e segura da sua defesa. “É muito gratificante ver esses números e saber que a população pode contar com a Comissão de Defesa do Consumidor.  Esse é o reconhecimento de um trabalho sério e comprometido de todos os que fazem o Procon-AL”, destaca Odilon.