Valeu boi

PEC da Vaquejada segue para promulgação no Congresso Nacional
A Câmara Federal aprovou na noite de quarta-feira (31), em 2º turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que permite a prática da Vaquejada. O texto foi aprovado por 373 votos favoráveis, 50 contrários e seis abstenções.
O deputado federal Domingos Neto (PSD), que integrou a comissão especial que analisou a PEC da Vaquejada, ressaltou que a bancada federal do PSD fechou questão para a aprovação da proposta. “É uma prática centenária que garante geração de emprego e renda para milhares de nordestinos. Foi uma grande vitória para a nossa Região”, destacou Domingos.
O texto da PEC agora segue para o Congresso Nacional para a promulgação.

Triste estatística

UNICEF e parceiros apresentam dados sobre homicídios de adolescentes no Brasil e no Ceará

Evento na Assembleia Legislativa do Ceará traz dados inéditos sobre violência letal contra adolescentes

Na próxima segunda feira, dia 5 de junho, serão divulgados, na Assembleia Legislativa do Ceará, dois estudos que trazem dados e informações inéditas sobre homicídios de adolescentes brasileiros.
O Índice de Homicídios na Adolescência (IHA), a partir de uma extensa pesquisa do cenário da violência letal sofrida por adolescentes em 2014, faz uma projeção do número de adolescentes que serão mortos antes de completar 19 anos até 2021. Além disso, traz uma análise dos números de homicídios de adolescentes nos grandes municípios brasileiros.
A partir do cálculo do índice de 2012, estimava-se que aproximadamente 42 mil vidas de adolescentes seriam perdidas nos municípios com mais de 100 mil habitantes entre 2013 e 2019 se as condições fossem mantidas. O IHA é resultado de uma parceria entre o UNICEF e o Ministério dos Direitos Humanos em parceria com o Observatório de Favelas e o Laboratório de Análise da Violência da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (LAV-UERJ).
Durante a ocasião, o Comitê Cearense pela Prevenção de Homicídios na Adolescência lança o relatório “Trajetórias Interrompidas”, que faz uma análise dos perfis dos adolescentes mortos no Ceará. A pesquisa traz um levantamento qualitativo sobre quem são os adolescentes vítimas de homicídios no Estado, oferecendo informações sobre as condições familiares, educação, renda, entre outros.
Serviço:
Lançamento do Índice de Homicídios na Adolescência (IHA) e do relatório Trajetórias Interrompidas
Segunda-feira, 5 de junho, às 9 horas, no Plenário da Assembleia Legislativa do Ceará
Temer recebe bispos de igreja presidida por suspeito de lavar dinheiro para Cunha Comente Gustavo Maia e Luciana Amaral Do UOL, em Brasília 01/06/201718h47 Ouvir texto 0:00 Imprimir Comunicar erro Marcos Correa/P... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2017/06/01/temer-recebe-no-planalto-bispos-de-igreja-presidida-por-suspeito-de-lavar-dinheiro-para-cunha.htm?cmpid=copiaecola
Temer recebe bispos de igreja presidida por suspeito de lavar dinheiro para Cunha Comente Gustavo Maia e Luciana Amaral Do UOL, em Brasília 01/06/201718h47 Ouvir texto 0:00 Imprimir Comunicar erro Marcos Correa/P... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2017/06/01/temer-recebe-no-planalto-bispos-de-igreja-presidida-por-suspeito-de-lavar-dinheiro-para-cunha.htm?cmpid=copiaecola
Temer recebe bispos de igreja presidida por suspeito de lavar dinheiro para Cunha Comente Gustavo Maia e Luciana Amaral Do UOL, em Brasília 01/06/201718h47 Imprimir Comunicar erro Marcos Correa/PR Ronaldo Nogu... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2017/06/01/temer-recebe-no-planalto-bispos-de-igreja-presidida-por-suspeito-de-lavar-dinheiro-para-cunha.htm?cmpid=copiaecola

PT pisca um olho pra Ciro Gomes

Para presidente do PT, aliança com Ciro Gomes é possível

Leandro Prazeres
Do UOL, em Brasília
  • Divulgação/PT
Prestes a deixar a presidência nacional do PT após seis anos, Rui Falcão comandará nos próximos dias o congresso nacional de um partido que, nas palavras dele, tenta se "recuperar".
Em pouco mais de três anos, o PT venceu sua quarta eleição presidencial consecutiva, foi afastado do poder pelo impeachment de 2016 e viu algumas de suas principais lideranças presas ou investigadas pela Operação Lava Jato. Em meio à crise política, o partido tenta emplacar a emenda constitucional que prevê eleições diretas caso o presidente Michel Temer deixe o poder, vista por críticos como um "atalho" para que Lula chegue à Presidência da República antes de ser condenado pelo juiz Sérgio Moro.
Em entrevista concedida ao UOL horas antes do início do congresso do PT, Falcão negou que a emenda das eleições diretas sejam uma "blindagem" a Lula, chamou o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), de "farsante", disse que a ascensão deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) é  "ruim" para a democracia e que o partido estaria aberto a fazer uma composição com o pré-candidato Ciro Gomes (PDT) nas próximas eleições presidenciais.
UOL - O PT disse que o impeachment de Dilma Rousseff era uma violação à Constituição e o classificou como golpe. Agora, defende alterar essa mesma Constituição para convocar eleições diretas. Isso não seria uma incoerência? Um golpe?
Rui Falcão - Não. A Constituição já foi emendada várias vezes, inclusive para pior. Porque o Fernando Henrique Cardoso emendou a constituição para introduzir a reeleição, para acabar com o monopólio estatal da Petrobras e a pior mais recente é a 95 que congela o orçamento por 20 anos. A Constituição prevê a sua mudança. Não tem golpe nenhum em propor isso quando o país está mergulhado na corrupção, afunda na recessão e o desemprego atinge 14 milhões [de pessoas]. É absolutamente legítimo querer solucionar a crise ouvindo o povo.
Convocar eleições presidenciais neste contexto não paralisaria o país ainda mais?
Mas o país já está parado. A população vislumbra uma saída diferente. Um governo com legitimidade, não um governo usurpador. A única saída que a gente vê para começar a resolver os problemas do país são as eleições diretas. Há muitas propostas tramitando no Congresso Nacional que preveem as eleições diretas, mas a condição para que alguma delas se concretize é a saída do Temer, seja por renúncia, impeachment ou pelo julgamento do TSE. Se não for assim, aí é deposição. E aí, sim, seria golpe.
Como é que o sr. avalia as críticas de que esse posicionamento firme do PT em favor das eleições diretas seria, na realidade, uma tentativa de blindar o ex-presidente Lula?
Não tem nenhuma blindagem. Ele depôs um mês atrás. Os processos injustos, sem provas, continuam. E as eleições não blindam o Lula de nada. Os processos vão continuar. E nós nem estamos dizendo que ele é candidato.
Mas é o PT que anuncia o Lula como o único plano do partido para eleições diretas...
Nós iniciamos agora uma frente parlamentar pró-diretas, com PSB, PCdoB, PSOL, PT e a Rede ficou de analisar. Uma das coisas que nós falamos lá é: é um movimento interpartidário por diretas contra as reformas e não tem candidato. Ninguém está discutindo candidatura nessa fase. É tudo precipitado. Não tem eleição ainda. E mais importante que definir o nome do Lula [como candidato] é impedir que ele seja interditado. Seria antidemocrático você proibir, por meio de uma condenação, que ele seja candidato.
Considerando que a Operação Lava Jato hoje investiga o presidente Michel Temer e o ex-presidente nacional do PSDB (Aécio Neves), ainda há argumento para dizer que a operação é politicamente direcionada?
Estou dizendo que ela é bastante direcionada e continua a privilegiar as coisas que envolvem o PT. Se pegar a manchete do UOL, você vai ver (Falcão se refere a esta reportagem: "Desdobramento da Lava Jato em SP mira campanha de Haddad em 2012"). A Lava Jato se estendeu a São Paulo para investigar a campanha do [Fernando] Haddad na véspera do congresso do PT. Como sempre acontece. A Lava Jato saiu de uma fase seletiva e exclusiva para uma fase mais generalizada, mas em que o PT continua sendo priorizado. E, mais que direcionada ou não, a Lava Jato é uma operação que vem violando direitos e garantias constitucionais. Quase não tem habeas corpus, inverteram o ônus da prova, [ainda tem] as prisões provisórias continuadas e excessivas como disse o [ministro do STF] Gilmar Mendes, e a ideia de que provas ilegais podem ser validadas.
Na sua avaliação a Lava Jato tem mais erros que acertos?
Sim. Os mecanismos de apuração da corrupção, que são um fato positivo do país, nada disso foi criado pela Lava Jato. O combate à corrupção, que é uma coisa saudável, não decorre da Lava Jato. E mais, no curso dessas operações todas, o que está acontecendo é que os corruptores fazem acordo, ficam com boa parte do dinheiro e vão passear por aí no exterior. Então a corrupção continua. Estão isentando os corruptores e condenando alguns corruptos, além de condenar pessoas inocentes sem provas.
O PT vai apoiar o chamado acordão para anistiar a prática de caixa 2?
Eu desconheço esse tipo de acordo. O que me parece complicado é que todas as doações legais, que nós recebemos e registramos e resultaram na aprovação das nossas contas, agora são consideradas suspeitas porque alguém disse que aquela doação registrada é resultado de propina. Como é que o PT ou qualquer outro partido recebe uma doação, declara, e depois tudo isso é considerado propina? Você acha que o cara fala para você: "Olha...isso aqui é propina, tá?". O problema não está em legalizar ou não legalizar o caixa 2, mas em barrar essa tentativa de criminalizar as doações legais. Como é que prova que uma doação legal é propina? Só porque alguém disse que é?
Mas é justamente isso o que as investigações sustentam. Que o chamado petrolão aperfeiçoou o sistema de pagamento de propina transformando tudo em doação legal.
Mas como é que eu fico sabendo disso? Uma empresa doou para mim e eu recebi e declarei. Como vou saber que é propina? Se o agente dessa doação fez algum ato de corrupção, eu não posso ser culpabilizado por isso.
Vocês temem a delação de Antonio Palocci?
Primeiro, eu não sei se efetivamente ele estaria fazendo isso. O que eu vi é que ele fez uma declaração agora sobre compra do Banco Panamericano, envolvimento do BTG. Agora, não posso opinar sobre uma coisa que eu não conheço.
Mas, conhecendo o Palocci como o sr. conhece, uma delação dele decepcionaria o PT?
Ele foi ministro e tal. E não creio que ele tenha a dizer algo que possa comprometer o PT.
Vocês acreditam que uma eventual delação do Palocci possa causar um efeito dominó em relação a pessoas como João Vaccari Neto (ex-tesoureiro do PT), que também está preso?
O Vaccari está lá há praticamente dois anos. Não apareceu nenhuma prova material em relação às condenações. Ele já foi condenado injustamente e o advogado dele está com um pedido de habeas corpus tramitando no Supremo porque não faz sentido que ele ainda esteja preso. Ele não foi condenado em segunda instância e poderia estar solto ainda que com restrições, com o José Dirceu. Não se entende o motivo dessa prisão tão prolongada. Mas eu entendo. É porque ele ainda não falou nada. No caso dele, é mais uma prova, um indício de que as prisões prolongadas servem como coação para provocar delações.
O governo Temer criou um ministério para Moreira Franco e estuda reeditar uma MP, garantindo a ele o foro privilegiado. Em meio à revelação de que aliados faziam pressão pela troca do ministro da Justiça, o governo acabou mudando o comando do ministério. Mesmo assim, a reação nas ruas foi praticamente nula. Por que o senhor acha que a reação popular a essas medidas foi tão diferente daquela de quando Lula foi nomeado ministro do governo Dilma?
Porque tem uma mídia direcionada para isso.
Mas essa "culpa" seria só da mídia? As gravações envolvendo Temer foram amplamente divulgadas em todo o país por praticamente toda a mídia...
Passa também por setores do Judiciário... mas tem o que o Lula diz: foram 20 horas de "Jornal Nacional" contra ele em um ano. As coisas envolvendo o Temer e o Aécio saíram, mas de forma muito menos contínua, até porque a mídia, neste momento, está dividida. No caso da Dilma havia um movimento organizado, de entidades de classe, mobilizando para que ela caísse. Quase todas as grandes corporações se mobilizaram para derrubar a Dilma.
Por outro lado, as centrais sindicais de todo o país também se mobilizaram recentemente para protestar contra o presidente Temer.
Mas olha a diferença entre o poderio de Fiesp, CNI, CNA. As centrais não têm dinheiro a rodo para ficar comprando gente.
Entre os nomes mais cotados para uma disputa em 2018, João Doria e Jair Bolsonaro surgem como os candidatos "anti-Lula". Qual dos dois preocupa mais o PT?
Não temos preocupação com candidato. Em eleições democráticas, todo mundo pode se apresentar como candidato. O que nos preocupa em relação ao Bolsonaro é que ele defende ideias como a volta dos militares, o sexismo e o racismo, como já ficou demonstrado em vários pronunciamentos dele. Isso é ruim para o país. O Doria, por outro lado, é um farsante. Fala que não é político, que não é gestor, mas nenhum prefeito deixa de ser político. É uma concepção de política que não é legal para o país. A pessoa fica encobrindo sua condição política. E tem atitudes condenáveis como essa política higienista na cracolândia.
Vocês são muito orgulhosos de dizer que o PT seria o único partido orgânico e de militância do país. Como é que o PT chegou a 2017 com o Lula ainda sendo a única alternativa avaliada como viável do partido?
O PT está vindo de um processo de recuperação. Nunca deixamos de ser, só que agora com mais distância, o partido com mais popularidade do país. Quinze por cento no Datafolha e 20% no Vox Populi. E é incrível que isso aconteça porque, desde 2005, estamos sendo alvo de uma caçada implacável. Ainda assim, o PT sobrevive, cresce e tem respaldo na opinião pública. Isso se deve muito ao Lula, mas também a milhares de militantes espalhados pelo país. Que lutam, resistem, levam nossas propostas. O Lula é a maior expressão disso, mas também é produto disso. No momento devido, nós temos outras lideranças que poderão sucedê-lo. O Wellington Dias [governador do Piauí] é um governador que tem todo um prestígio no Estado dele. A geração dos Viana [Tião Viana, governador do Acre, e Jorge Viana, senador pelo mesmo Estado]. Temos grandes líderes regionais. Qualquer um desses pode ganhar protagonismo quando o Lula falecer ou coisa do tipo. É algo natural.
Mas, num momento tão crítico como esse, por que nenhuma dessas lideranças surge como uma alternativa ao Lula?
Não tem alternativa B porque não estamos descartando a alternativa A. Se não tivesse a alternativa A, a gente buscaria a alternativa B.
Qual seria?
Quando você fala qual seria o plano B, você está descartando o plano A.
É possível esperar que o PT se reinvente sendo comandado pelas mesmas lideranças?
Com relação ao financiamento empresarial, nós já abandonamos antes mesmo da decisão do STF. Foi um primeiro gesto dessa mudança. E estou há seis anos e quase três meses na presidência do PT, até hoje não tem nenhuma denúncia, investigação ao meu nome. Tem muitas mudanças que promovemos nesse período. É um processo de mudanças que com a nova direção deverá se acentuar. Vamos renovar a direção no sábado (3). Provavelmente, a [senadora] Gleisi Hoffmann (PR) vai presidir o PT. Será a primeira vez em 37 anos que uma mulher vai presidir o PT.
O PT está aberto a fazer uma composição com Ciro Gomes?
Num processo eleitoral democrático, você terá que apresentar um programa para o país. Inclusive o Lula terá que fazer isso. Os anos de 2017 ou 2018 não são 2003. O contexto é outro. Fomos vitimados por um golpe. Tem outras circunstâncias. Vamos ter que apresentar propostas para o futuro, mas revogando os entulhos aprovados no governo Temer. Isso precisa ser partilhado com outras forças e é nesse contexto que você vai discutir quem são suas alianças. Nesse contexto, uma pessoa como o Ciro pode compor uma aliança conosco.
Pelo que o senhor diz, diferentemente do discurso de 2003, que era na linha do "Lulinha paz e amor", o discurso agora seria o de ruptura?
Não. O termo ruptura causa muitos problemas. Ruptura pode ser entendida como quebra da ordem jurídica, como revolução e não é por aí. É uma revogação de atos que consideramos prejudiciais ao país, que são atos antidemocráticos e antinacionais como a mudança no regime de venda de terras para estrangeiros e a condução da Petrobras.
Muita gente critica o PT por não ter punido figuras como José Dirceu e João Vaccari apesar de eles já terem sido condenados pela Justiça. Como o senhor responde às críticas de que essa hesitação em punir militantes condenados envia uma mensagem de que o PT acolhe corruptos?
Sim, se as condenações fossem justas, mas elas são injustas e sem provas. E faço uma diferença aqui. O Delcídio não é mais do PT. E se ele não tivesse pedido para sair, ele teria sido expulso. E por que isso ocorreu? Porque ele cometeu transgressões por conta própria que o partido não podia admitir. Então, ninguém fez a defesa do Delcídio. É diferente do Vaccari, por exemplo.
Então a régua para medir se alguém vai ser punido ou não é...
Se ele for condenado justamente...
Mas o Delcídio nem sequer foi condenado.
Porque fez delação.
Então a régua é essa?
Sim. Ele fez uma delação admitindo fatos criminosos que impediam que ele continuasse no PT. O José Dirceu e o Vaccari não propuseram suborno para ninguém. Não tentaram obstruir a Justiça. Não tem uma prova material. Contra o Delcídio tinha provas.
Na medida em que Lula envelheça, como é que o PT vê a possibilidade de se transformar no PTB de Getúlio Vargas, que definhou após a morte daquele que foi o seu maior líder?
Não há a menor possibilidade de se fazer essa comparação. São partidos estruturados de forma diferente. O PTB nunca teve a organicidade do PT, nunca teve a militância do PT, o Getúlio nunca foi uma liderança como o Lula. É uma comparação que não faz sentido.

Coluna do blog


Privatizar a Cagece? Neeeein!
A Câmara Municipal de Fortaleza aprovou Requerimento 651/2017 apresentado pela vereadora Larissa Gaspar (PPL) pelo envio à Presidência da República de posicionamento da Casa contrário  à privatização da Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) no município de Fortaleza. A estatal integra lista do governo federal de empresas públicas a serem privatizadas dentro do Programa Crescer. No texto aprovado pela Câmara Municipal de Fortaleza, a vereadora Larissa Gaspar destaca que a Lei Orgânica do Município proíbe a privatização: "Art. 211º - O Município deverá garantir progressivamente a toda população de Fortaleza, a prestação de serviços públicos de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto. Parágrafo único - A prestação dos serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário será exercida exclusivamente pelo Poder Público Municipal, podendo este autorizar sua concessão para os Poderes Públicos Estadual ou Federal, ficando proibida a privatização, concessão, subconcessão, permissão ou subpermissão privada desses serviços no âmbito do Município de Fortaleza."
 

A frase: "Se chiar resolvesse, sal de frutas não morreria afogado." Protestar, resolve?
 


Maconheiros ou maconhistas?
E aconteceu mais uma edição da Marcha da Maconha em Fortaleza, a mobilização já como de costume é realizada no ultimo domingo de Maio e ocorre pelo decimo primeiro ano seguido. A movimentação começou por volta das 14h na Estátua da Iracema Guardiã na Av. Beira Mar, os manifestantes pintavam cartazes e faixas e agitavam com instrumentos e palavras de ordem.  Uma multidão muito diversa, com pessoas de todas as idades, marchou contra a violência provocada pela guerra de combate às drogas.
 

Dia 24
Foi transferida para o dia 24 deste junho, dia de São João, a festa junina o Arraiá da Casa do Ceará, em Brasilia, com a quadrilha Num só Piscar.
 

Dia 24-II
Um voo especial da Gol pousará dia 24 deste mês no aeroporto Comandante Ariston Pessoa, em Jeri.O Governador Camilo é convidado.Vai inaugurar o aeroporto.
 

Estatuto da Metropole
As regiões metropolitanas do Ceará deverão participar segunda e terça da semana que vem, de seminário que discutirá as gestões nos municípios regionalizados.
 

Evento
O Seminário, no Centro de Eventos do Estado pretende trazer para a capital prefeitos e gestores e pessoas interessadas em administrações municipais.
 

Expectativa
Não é previsão, mas a climatologia acredita que agora em junho, as chuvas devam continuar no Ceará, só que mais localizadas no  litoral e na região jaguaribana.
 

Localização
No Jaguaribe estão os dois maiores reservatórios do Estado, Orós e Castanhão que foram os que tiveram as menores recargas.
 

Esportes
Euler Barbosa, nomeado semana passada Secretário de Esportes do Governo do Ceara foi com Camilo pra Brasilia.
 

Aula
Euler foi aprender como estender o pires pra arrumar dinheiro em Brasilia, tentando  recursos para custeio do Centro de Formação Olímpica, ali ao lado do Castelão.




Bom dia

Temer ficará no máximo mais quatro meses no cargo, preveem líderes do Congresso

Foto: Marcelo Camargo/Abr
Para parlamentares, cenário mais provável é o afastamento do Temer por decisão do TSE
  Se a elite do Parlamento estiver certa em suas previsões, Michel Temer será afastado da Presidência da República em no máximo quatro meses. É o que pensam 62% dos principais líderes da Câmara e do Senado, conforme apurou a segunda rodada de pesquisa do Painel do Poder.
Produto criado pelo Congresso em Foco para monitorar de forma sistemática e com fundamentação científica as percepções e os humores daqueles que mandam no Congresso Nacional, o Painel do Poder é composto por 82 deputados federais e 26 senadores.
Tais congressistas foram escolhidos pelo papel relevante que ocupam no Legislativo. Entre eles, há líderes partidários, membros das Mesas Diretoras da Câmara e do Senado, presidentes de comissões e influenciadores das principais bancadas temáticas, como os defensores dos interesses dos produtores rurais, dos direitos humanos, os sindicalistas e evangélicos.
Neste segundo levantamento, realizado na semana passada (entre os dias 23 e 25), também ficou em 62% o total de entrevistados para os quais Temer encerrará o ano como ex-presidente. Veja os resultados:

O presidente Michel Temer permanece no cargo até o fim deste ano?



Perguntados sobre qual seria o cenário mais provável, na hipótese de afastamento do presidente, 60% responderam que Temer deve deixar o governo após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassar a chapa encabeçada por Dilma Rousseff na disputa presidencial de 2014, da qual ele foi vice. Somente 2% veem chances de ele sofrer um processo de impeachment no Congresso.

Caso o presidente Michel Temer não permaneça no cargo até o fim deste ano, o(a) senhor(a) acredita que ele:



Em caso de vacância da Presidência da República, acreditam 67% dos líderes, haverá eleição indireta. Para 29%, o sucessor de Temer, se ele for afastado do Palácio do Planalto, será definido em pleito direto. Os demais deixaram sem resposta esta questão.
Questionados sobre o tempo em que o atual presidente se manterá no cargo, 62% disseram que não passará de quatro meses e 69%, que tal período seria inferior a oito meses.

Caso o presidente Michel Temer não permaneça no cargo até o final de 2018, em quanto tempo, a partir de hoje, o(a) senhor(a) acredita que o afastamento acontecerá:



Cai avaliação do governo

Também piorou a avaliação do governo federal entre os principais líderes do Congresso. Numa escala que varia entre 100 graus negativos e 100 graus positivos, a “temperatura” do Executivo ficou em 22,9.
Na pesquisa feita em março, ela havia ficado em 28,9, patamar já distante da nota positiva máxima (+ 100). As mudanças ocorreram depois de vazar gravação de conversa entre o empresário Joesley Batista e o presidente, na qual o chefe do Executivo demonstra aprovar o relato do seu interlocutor sobre o suborno de autoridades e do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), atualmente preso em Curitiba.
Apesar da queda e dos prognósticos desfavoráveis à permanência de Temer no poder, a avaliação do governo continua na “área verde” do termômetro:

Dos parlamentares ouvidos, 69% pertencem a partidos da base governista. Em termos de regiões geográficas, 36% deles representam estados do Sudeste, 29% são do Nordeste, 19% do Sul, 10% do Centro-Oeste e 6% do Norte.
Desenvolvido em parceria com o Instituto Brasileiro de Pesquisa e Análise de Dados (Ibpad), o Painel do Poder tem caráter inédito tanto pela concepção metodológica quanto pela variedade de aplicações que permite.
Estão entre elas a aferição das tendências predominantes nas duas casas legislativas quanto ao relacionamento com o governo federal, a avaliação de políticas públicas e de temas específicos da pauta parlamentar e a influência de grupos organizados no Congresso Nacional. O Painel do Poder permite ainda atender a demandas específicas de organizações que precisam ter maior clareza quanto a questões em debate no Legislativo que podem impactar seus interesses ou negócios.

Hora de comprar

Caixa está otimista com Feirão da Casa Própria, diz Cofeci

Entre os próximos dias 23 a 25 de junho, o Feirão Caixa da Casa Própria acontecerá em Fortaleza, no Centro de Eventos do Ceará (CEC). No último final de semana (dias 26 a 28 de maio), o evento foi realizado em 11 cidades, movimentando 191 mil pessoas e um total de R$ 10,2 bilhões em negócios, segundo balanço divulgado pelo banco. Para o diretor do Conselho Federal dos Corretores de Imóveis (Cofeci), empresário Armando Cavalcante, esse tipo de evento é um termômetro do mercado para ver como anda a venda de casas, apartamentos e salas comerciais. Ele lembra que existe uma grande quantidade de imóveis para ser vendida, não só o produto novo, como o usado.
Ele informa que, na semana passada, esteve na direção do banco, em Brasília, quando lhe foi informado que há dinheiro suficiente para financiamento para quem quer comprar um imóvel. “O pessoal da Caixa está otimista com o resultado desses feirões, exatamente porque a entidade tem dinheiro suficiente para financiar os imóveis comercializados”, incentiva. O que está faltando agora, conforme ele, é o comprador. “Porque existem imóveis de todos os tipos para serem vendidos e existe dinheiro da Caixa para o financiamento”, reforça o dirigente. (Com informações de Tarcísio Colares).

Era isso que voces queriam?

Desemprego cresce 2,6 milhões com Temer

O país ganhou cerca de 2,6 milhões de novos desempregados no primeiro ano de governo Michel Temer. É uma alta de 23,1% com relação ao número de desempregados observado no trimestre imediatamente anterior à sua posse como presidente interino.
De acordo com pesquisa divulgada pelo IBGE nessa quarta-feira (31), 14,048 milhões de pessoas procuraram emprego entre fevereiro e abril de 2017. No mesmo período do ano anterior, eram 11,411 milhões.

A taxa de desemprego, que calcula o número de desocupados em relação à população em idade de trabalhar, subiu de 11,2% para 13,6% no período. Foi a pior taxa para um trimestre encerrado em abril desde o início da pesquisa, em 2012.
Temer assumiu o governo no dia 12 de maio de 2016, ainda de forma interina, após afastamento da ex-presidente Dilma Rousseff para julgamento do processo de impeachment no Senado.

Em seu discurso na ocasião, defendeu as reformas e parcerias público-privadas e colocou a geração de empregos como um dos focos de sua gestão. A posse definitiva ocorreu apenas em agosto.
De acordo com os dados do IBGE, porém, não houve melhora no mercado de trabalho. No trimestre encerrado em abril, o número de trabalhadores com carteira assinada, por exemplo, foi o mais baixo desde o início da pesquisa: 33,286 milhões.

Carteira
Ao todo, 1,242 milhão de pessoas deixaram de ter a carteira assinada desde o trimestre encerrado em abril de 2016. As vagas formais são as com mais qualidade por garantirem às famílias benefícios como planos de saúde, diz Cimar Azeredo, o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE.
Por isso, diz ele, a perda de vagas com carteira tem grande impacto na taxa de desemprego, já que obriga outros membros da família a buscar emprego também. “Cada pessoa que perde o trabalho com carteira joga duas ou três na desocupação”, afirmou. Os empregados com carteira representam hoje 37% da força de trabalho no país -em 2014, chegaram a responder por 40%.
Durante o primeiro ano de Temer, houve aumento apenas no número de trabalhadores privados sem carteira (3,1%, ou 306 mil pessoas) e de empregadores (10,6%, ou 385 mil pessoas). Nenhum dos dois, porém, foi suficiente para conter a queda do número de carteiras assinadas.
Entre os setores da economia, três apresentaram queda significativa no número de empregos: agricultura (-7,7%), construção (-8,7%) e administração pública, defesa, seguridade, educação, saúde e serviços sociais (-2,4%).