bom dia

“Precisamos de uma reforma política”, diz Salmito


O presidente da Câmara Municipal de Fortaleza, Salmito Filho (PDT), analisou, em entrevista ao jornal O Estado, o primeiro semestre da atual legislatura. Além de falar sobre projetos, o parlamentar comentou também sobre a pesquisa da Faculdade Getúlio Vargas, que apontou a Câmara Municipal de Fortaleza como a mais transparente do País.
Salmito Filho pontuou que, dentre os Legislativos do País, a Câmara é a mais “barata”, custando cerca de R$ 0,18 centavos por habitante/dia, ao fazer referência sobre a articulação de alguns vereadores sobre mudança na destinação da verba de desempenho parlamentar. Em relação ao atual momento político do país, o parlamentar diz que o sistema eleitoral está “falido” e que “se quisermos dar um passo à frente, precisamos de uma reforma política”.
Sobre as eleições municipais de 2020, Salmito minimizou especulações em torno de seu nome e afirmou que, no momento oportuno, seu grupo político abrirá a discussão e analisará a conjuntura, avaliando o nome adequado para disputar a sucessão do prefeito Roberto Cláudio.

[O ESTADO] – Como foi o primeiro semestre na CMFor?
[SALMITO FILHO] – Diria que o primeiro semestre na Câmara Municipal de Fortaleza teve uma atuação intensa, porque a Câmara tem um pouco do perfil de legislação, por exemplo, de uma Assembleia e Câmara de Deputados por ser o parlamento de uma capital, por um lado. Mas, por outro lado, pelo fato doS parlamentares morarem ao lado do eleitoral , tem essa proximidade. Então, a Câmara ao longo da sua história, sempre tem tido uma presença nas diferentes comunidades e muita produção legislativa. E este semestre não foi diferente. Tivemos uma produção relevante, como audiências públicas, presença de secretários, assim como o próprio prefeito de Fortaleza em diferentes momentos, o vice-prefeito, dentre outros. Tivemos manifestações e sempre formamos comissões para dialogar e conhecer a pauta.

[OE] O senhor avalia que a população já sente que o parlamento é um canal viável para receber demandas? E que temas, que movimentam a cidade, motivam a população a buscar essa abertura de diálogo através dos vereadores?
[SF] Na prática, sim. Inclusive, o próprio prefeito Roberto Cláudio, que estava enfrentando uma discussão em relação aos feirantes da José Avelino, quando ele veio fazer o debate aqui neste Parlamento, colocando as questões que já vinham fazendo a imprensa e sociedade, mas o distensionamento aconteceu quando ele veio à Câmara Municipal. Estamos sempre atentos aos debates da cidade, a partir do reajuste salarial, das manifestações, das endemias a partir de um mosquito, enfim, são questões que interessa a cidade e a população, em geral, e o prefeito num gesto de nobreza em reconhecer que a Câmara tem é esse fórum.
[OE] Como é possível manter a independência entre os Poderes sendo o prefeito de Fortaleza um aliado?
[SF] Essa é a natureza dos Poderes num modelo presidencialista. Na verdade, neste modelo, o chefe do Poder Executivo e tem o Poder Legislativo, que para governar precisa ter maioria. Parlamentarismo é mais explícito. Então, quando acontece uma crise, se dissipa mais rapidamente. Como não temos um modelo parlamentários em nenhuma das esferas de poder, então esse chefe do executivo precisa destra harmonia, mas existe prerrogativas diferentes. Quais seriam? Prefeitura é executar e administrar as políticas públicas, enquanto o Poder Legislativo não pode interferir neste esfera, pois legisla, analisa essas propostas.

[OE] A renovação da Câmara também representou a presença da juventude. Tem vereadores muito jovens, inclusive estreando na vida pública. E alguns vieram um discurso muito duro, inclusive contra a Câmara…
[SF] Na verdade, teve a coerência. A crítica fácil não se sustenta. À época, antes de ser vereador, eu já estava como presidente, e essa liderança que fez essas críticas. Eu conversei e disse: ‘olha essas críticas não se sustentam’, colocando as contra argumentações de forma clara e objetiva, inclusive demonstrando e provando. Habermas [Jürgen Habermas, filósofo e sociólogo alemão], na sua teoria, diz: a verdade é o fato. Se falo algo na perspectiva demagógica, essa proposta não se sustenta. Até aquilo que não parece agradável aos ouvidos no primeiro momento, se sustenta. Não existe na sociedade moderna, um copo de água de graça. Se alguém bebe de graça, alguém pagou. Então, a democracia tem um preço, inclusive do ponto de vista financeiro.
[OE] O senhor atuou para explicar e defender essa posição…
[SF] O mandato de um vereador para funcionar precisa de assessores e estrutura. E isso requer recursos. Já aconteceu na história, que um senador não recebia subsídio. Caso de José de Alencar. Ele foi senador da República e não teve subsídio. Quem poderia ser senador, deputado ou mesmo parlamentar municipal, os grandes proprietários. Quem tinha pessoas trabalhando para si, porque tinha sua sustentação garantida. Já a classe média para baixo, para terem oportunidade de se dedicar, se não tiver subsídio, não vai. O mundo moderno criou a estrutura de subsídios e até estrutura mínima para funcionar os mandatos parlamentares, seja do ponto de vista de contratação de assessores.

[OE] Qual seu posicionamento sobre a articulação de alguns vereadores que estão propondo abrir mão do salário ou verba parlamentar. Vale uma crítica?
[SF] Faço uma reflexão. Vale a pena abrir mão do salário ou de um direito ou de outro direito, ou trabalhar e construir direitos novos e trabalhar melhor? Sabe quanto custa a Câmara Municipal de Fortaleza por habitante? É uma das mais baratas do Brasil. Se pegarmos o orçamento da Câmara por ano e dividirmos pelo número de habitante, depois dividirmos por 12 meses e depois por 30 dias, equivale a mais ou menos R$ 0,18 por habitante, por dia. Isso dá para comprar uma banana ou tangerina. Não sei? Isso não significa que devemos gastar. Quando assumi em 2009/2010, propusemos uma emenda, que no ano seguinte proporcionou uma economia de R$ 14 milhões no primeiro ano. Só na Câmara de Fortaleza. Hoje, está no texto da Constituição. E vale para todo Brasil.

[OE] Pesquisa recente mostra a Câmara de Fortaleza como a mais transparente. Como o senhor recebeu a informação?
[SF] Foi por um acaso. Nós tivemos conhecimento de uma pesquisa científica da Fundação Getúlio Vargas, que dispensa comentários. Construíram uma metodologia. No item de trabalhos legislativos, a Câmara de Fortaleza ficou em primeiro lugar. Isso muito nos honrou. Foi lá no Rio de Janeiro. Não tem ligação com a casa, nem mesmo foi encomendada. Ela foi publicada em dezembro de 2016, ou seja, atualíssima. Quando soubemos, pedi ao diretor geral para avançarmos neste quesito da transparência. Aqui, nós, não temos reembolso. E não foi uma conquista minha. Não temos plano de saúde pago com desempenho parlamentar. Não temos escritório de consultoria. Tudo aqui é com licitação prévia e pago por serviço. Quando em 2014 e 2015, o MP pediu aqui várias informações, respondemos todas e nos colocamos a disposição. Para se aposentar, o vereador contribui pelo INSS, assim como trabalhadores comuns. Não temos aqui previdência parlamentar. Se tivermos convocação extraordinária, não há pagamento. Não temos votação secreta…

[OE] Como o senhor avalia o atual momento e o pleito de 2018?
[SF] Sou sociólogo. Minha formação é em ciência política e compreendo a política como a principal ferramenta para organizar a vida em sociedade. Então, quando temos uma crise, temos uma crise de representatividade, de politicagem. A corrupção na política é politicagem, a deturpação da política. Esse momento do país é quando as coisas estão vindo à tona e, isso, é importante e necessário. Acho, inclusive, se nós quisermos dar um passo à frente precisamos fazer um debate franco e fazermos a reforma política e não uma reforma eleitoral para o ano que vem. Mas, uma reforma política. Existe um sistema eleitoral falido. Como se faz uma eleição para presidente num país continental. Será que é possível um candidato a presidente fazer uma eleição em 45 dias? Certamente, que não. Terá que ter dinheiro. Será que os fundos funcionam somente com doações de pessoas físicas? Isso está na nossa realidade. Não se muda um País de cima para baixo. Um dos procuradores da Operação Lava Jato, em entrevista, perguntou à plateia, se concorda que a operação está mudando o país. E quase ninguém levantou o braço. Depois perguntou se as pessoas acreditam que a operação não está mudando o País. Quase todo mundo levantou o braço. Diria que é uma pergunta ingênua, por parte de uma pessoa qualificada. Mas, ele acha que vai mudar a sociedade de cima para baixo, o que não significa que não devemos combater a corrupção. As instituições devem funcionar. Mas, o Brasil só vai mudar, de baixo para cima. Essa mudança deve passar pela educação. E isso leva tempo. E não será um partido político, mas o conjunto da sociedade, que precisa se sensibilizar. Isso não retira o valor da Operação Lava Jato. Nenhum poder constituído, nenhuma entidade pública ou privada, pode mudar a realidade social. Ela muda a partir dos indivíduos.

[OE] Senhor pensa em ser candidato a prefeito? Aceitaria o desafio?
[SF] Temos grandes lideranças, como Ciro Gomes, que já é pré-candidato à presidência do Brasil. Acredito que irá ter um desempenho extraordinário. O ex-governador Cid Gomes, que foi ex-ministro do Educação, vem se posicionando de forma clara. Nosso grupo tem extraordinários nomes e já vem se posicionando em nível nacional. Na esfera estadual, tem vários deputados estaduais e federais. Antes da sucessão do prefeito Roberto Cláudio, tem a eleição de 2018, que é muito importante. Então, essa eleição, imagino eu, iremos apresentar nossos quadros públicos. Para a eleição de 2020, no momento certo, o grupo irá debater. Candidatura majoritária depende, primeiro, de um grupo político e da conjuntura atual. Foi assim com Roberto Cláudio.

POR LAURA RAQUEL
politica@oestadoce.com.br

Quem sofre é o povaréu

Aeroporto: esperas de mais de uma hora para entrar em Lisboa subiram 500%

A ANA, empresa que gere os aeroportos instalou uma máquina de emojis para os passageiros avaliarem o serviço do SEF. O sindicato dos inspetores já avançou com uma queixa em tribunal
A ANA, empresa gere os aeroportos, constatou que num caso só estavam a funcionar dois dos 16 postos de passagem do SEF
Em metade dos dias, desde o início do ano, houve passageiros que aterraram no aeroporto de Lisboa a esperar mais de uma hora no controlo de passaportes do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), de acordo com dados da ANA, empresa que gere esta infraestrutura de transporte aéreo. Os números comparativos do primeiro semestre deste ano, a que o DN teve acesso, permitem concluir que a situação está a agravar-se: em 2016 apenas em 9% dos dias houve filas de mais de 60 minutos e em 2015 em 7,2%. Comparando os primeiros seis meses deste ano, com igual período de 2016, o aumento do número de dias a ultrapassar a hora de espera foi de 500%.
As situações de autêntico caos na zona de chegadas do aeroporto Humberto Delgado, já antes noticiadas pelo DN, foram ainda mais notórias no mês de junho, segundo as mesmas estatísticas, com o aumento dos turistas já esperado para o verão. Neste mês, em 14 dias (47%) as esperas foram superiores a uma hora, incluindo sete dias com filas a demorar mais de hora e meia e um caso com mais de duas horas.
Contactada pelo DN, a ANA não quis comentar estas tabelas, que registam os tempos máximos de espera nos postos do SEF, durante os voos da madrugada/manhã, onde se têm ocorrido os maiores problemas. O SEF também não respondeu ao DN. Na verdade, esta monitorização da empresa aeroportuária, confirma, por um lado, que as filas de mais de duas horas são "pontuais" (sete casos desde início do ano), conforme tinha dito o SEF ao DN, mas, por outro lado, demonstra que este serviço de segurança não tinha razão quando garantiu que se "registaram muitos dias em que o tempo de espera foi inferior a 40 minutos".
Os dados da ANA mostram que em 90% dos dias de junho, os passageiros esperaram mais de 40 minutos para passarem o controlo do SEF, com apenas três dias em que essa fasquia não foi ultrapassada. Entre janeiro e junho, apenas houve 35 dias em que essa média foi inferior a 44 minutos, sendo que apenas em oito dias os passageiros esperaram menos de 30 minutos para entrar em Lisboa.

Opinião

Nosso Brasil
 
Que o Brasil seja democrático e justo. Hodiernamente, segmentos significativos da situação e também da oposição não estão pensando no povo brasileiro, mas apenas no poder. Lamentável. As manifestações democráticas não devem ser eventuais, mas permanentes. Assim, democracia não significa apenas votar no dia das eleições. Trata-se, na verdade, de um sistema bem mais amplo, em que a participação popular, a recusa ao fanatismo, a defesa das minorias e da pluralidade, a não concordância com a busca do poder pelo poder e com casuísmos aéticos, a não utilização de práticas fisiológicas fica bem como o respeito aos dispositivos constitucionais são atitudes básicas para o sucesso do processo democrático. As condutas mencionadas permitirão que alcancemos uma verdadeira democracia representativa, consolidada e permanente, e não uma democracia de resultados, fraca e efêmera, longe de princípios morais e próxima da corrupção e do falso pragmatismo. O Estado Democrático de Direito será perfeito, caso os governantes e governados assumam comportamentos compatíveis com a solidariedade e o interesse público. Por sua vez, as democracias de resultados, expressão que imaginamos para denunciar as atitudes dos pseudo-democratas, não comprometidos com a melhoria da qualidade de vida das populações, representam a marca dos Estados totalitários. Por fim, vale lembrar um pensamento do ex-presidente Juscelino Kubitschek: “Somos um povo, isto é, um conjunto de cidadãos ligado não apenas por interesses materiais, mas por valores éticos e espirituais”.
Gonzaga mota
Professor aposentado da UFC
 
 Ex Governador do Ceará e meu amigo.

Bom dia

Vila do Conde (Portugal) 14 graus.

 Já há ofertas para contratar médicos por 800 euros por mês 

 

O bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães
Clínica de Braga está a admitir um especialista em medicina geral por 800 euros mensais, com uma folga semanal rotativa
"Admite-se Médico /a especialista em Medicina Geral e Familiar. Em horário: das 10h às 16.30 com uma folga semanal rotativa. Condições iniciais:800 euros mensais". O anúncio de emprego - colocado por uma clínica de Braga, através de uma empresa prestadora de serviços - circula há três semanas no portal de emprego no Linkedin, e provavelmente a vaga continua por preencher.
O valor da remuneração proposta indicia que a precariedade está a chegar a uma área tão sensível como a medicina, embora os jovens médicos não façam chegar essas denúncias à Ordem ou aos sindicatos. "É um valor inaceitável", disse ao DN o bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães. Confrontado com a oferta, o médico adverte no entanto para a possibilidade de se replicar: "Os médicos em Portugal têm um nível de remuneração que não corresponde à responsabilidade que têm, isso é facilmente avaliável pelo que já existe em jurisprudência, sobre as indemnizações que os médicos têm que pagar por erros cometidos ou por complicações. O volume a pagar é completamente desproporcional àquilo que são as remunerações habituais dos médicos a nível do serviço público. Temos dos valores mais baixos da Europa. Só nos países de leste é que há remunerações abaixo", sublinha o bastonário. A remuneração - que varia consoante o grau na carreira médica, mas chega a atingir os 50/60 euros por hora - é apenas um dos fatores que tem afastado os médicos do Serviço Nacional de Saúde. "Com os cortes nos últimos anos, também há médicos que chegam a ganhar valores na casa dos cinco/ seis euros por hora, o que é inaceitável para a responsabilidade que têm no exercício da sua profissão", lembra Miguel Guimarães.
Uma parte significativa dos médicos está a optar por não continuar no SNS, mas antes no setor privado. São empurradas para isso. Lá as condições de trabalho são altamente concorrenciais com o setor público. E depois outros optam pela emigração", disse. O responsável máximo da Ordem dos Médicos acredita que só há uma forma de inverter a situação: melhorando as condições de trabalho, a vários níveis. "O primeiro tem a ver com respeito do poder político - desde as estruturas do Governo às de direção hospitalar, ARS. Porque as condições são más. Por exemplo, no acesso à formação, muitos vão fazê-la quando têm o apoio da indústria farmacêutica, quando não têm são eles a pagar. Depois fazem cada vez mais horas extraordinárias para tapar buracos no Serviço Nacional de Saúde. É evidente que um médico nessa perspetiva olha para fora e sai. E infelizmente para o nosso SNS uma parte significativa dos médicos está a sair". O bastonário acredita que " existem outras alternativas para tentar manter os médicos no país", e fala no exemplo dos dias de férias. "Em França fizeram isso muito bem, deram mais 10 dias de férias aos médicos. Chegam aos 45 dias, enquanto cá têm 22 ou 23". Depois aponta a formação: "O Estado dá vários dias por ano para formação, mas não a patrocina. E a formação médica é muito cara. Num congresso nacional ou internacional, em que estão as pessoas com mais conhecimento, as inscrições infelizmente são muito elevadas. Um congresso chega a custar 1500 euros, só a inscrição. Conheço médicos que enviaram trabalhos, foram aceites por congressos internacionais e acabaram por não ir apresentar porque não tinham apoio".

Cale a boca!

"Este governo não mente".
Fala do Interino.

Silenco! O Governo é eficiente!

Sem mugir, sem tussir
Cale a boca! O Governo tem que cobrir o rombo do avião novoque o Temer alugou e o buraco do orçamento deixado com a compra de voto na CCJ da Camara. Ce vai pagar com o aumento da gasolina. Sabe por que? POrque o petróleo caiu.
Como dia o compositor, adaptando o texto: A gente somos bundão!

Primeira leitura

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 12,1-8
- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- Minhas ovelhas escutam minha voz, eu as conheço e elas me seguem (Jo 10,27);

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus:
1Naquele tempo, Jesus passou no meio de uma plantação num dia de sábado. Seus discípulos tinham fome e começaram a apanhar espigas para comer. 2Vendo isso, os fariseus disseram-lhe: 'Olha, os teus discípulos estão fazendo, o que não é permitido fazer em dia de sábado!' 3Jesus respondeu-lhes: 'Nunca lestes o que fez Davi, quando ele e seus companheiros sentiram fome? 4Como entrou na casa de Deus e todos comeram os pães da oferenda que nem a ele nem aos seus companheiros era permitido comer, mas unicamente aos sacerdotes? 5Ou nunca lestes na Lei, que em dia de sábado, no Templo, os sacerdotes violam o sábado sem contrair culpa alguma? 6Ora, eu vos digo: aqui está quem é maior do que o Templo. 7Se tivésseis compreendido o que significa: 'Quero a misericórdia e não o sacrifício', não teríeis condenado os inocentes. 8De fato, o Filho do Homem é senhor do sábado.'