Política no dia a dia

Ex-governador Cid Gomes e a prefeita Laís Nunes discutem cenário político. 

A prefeita de Icó Lais Nunes e Cid Gomes se encontraram nesta sexta-feira, 18, em Fortaleza, no apartamento pessoal do ex-governador do Ceará, onde discutiram o cenário político e econômico estadual e nacional. 

Cid Gomes, que foi deputado estadual, governador e prefeito de Sobral por duas oportunidades, disse a prefeita icoense que quando administrou Sobral, logo nos primeiros meses foi muito criticado; mas com coragem tomou decisões fortes e hoje é amado por seus conterrâneos pelo sucesso de sua gestão, à época. 

"Laís Nunes tem vocação política; é honesta, do bem e tem compromisso. A avaliação de sua gestão será feita em momento oportuno.  Conta com nosso apoio e do governador Camilo Santana", registou Cid Gomes. 

Laís Nunes colocou de forma transparente o legado recebido em Icó e das dificuldades enfrentadas para superar os desafios a frente da prefeitura icoense. 

"Queremos celebrar o maior número de parcerias entre os governos federal e estadual para alavancar o desenvolvimento do Icó", disse Laís Nunes. 

A prefeita de Icó entregou ao ex-governador uma pauta com várias reivindicações.

Cid Gomes prometeu agendar uma visita à Icó para uma reunião com os secretários municipais da gestão Cidade Feliz, onde na oportunidade, estará expondo sua experiência exitosa enquanto prefeito de Sobral e Governador do Ceará.

Não fresque com o dr.Gilmar.


Gilmar Mendes (STF) vai mandar soltar hoje, novamente, o empresário Jacob Barata Filho e o presidente da Fetranspor, Lélis Teixeira, que foram mantidos presos pelo juiz Marcelo Bretas ontem, após a decisão do ministro de mandar soltá-los.
Gilmar Mendes acha que nos dois casos não há nenhuma razão nova para mantê-los presos. A informação é do colunista Merval Pereira, do O Globo.

Contas fechadas

Bolsa Família: fila de espera é zerada no Ceará
Em agosto, 52,2 mil famílias começam a receber o benefício
Brasília – A fila de espera do Programa Bolsa Família foi zerada pela terceira vez neste ano no Ceará. No Estado, 52.276 famílias começam a receber o benefício em agosto. No total, o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) vai repassar R$ 182 milhões para 1 milhão de famílias. O valor do benefício médio é R$ 178,94.

De acordo com o ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra, ao zerar a fila de espera, o governo federal mostra que é possível aprimorar os mecanismos de controle do Bolsa Família. “Com o pente-fino, conseguimos afastar as pessoas que tinham renda maior e repassar o benefício para quem mais precisa. As famílias que estão entrando agora vão receber o Bolsa enquanto não tiverem uma fonte de sustento maior”.

Terra ressalta que o cruzamento de dados frequentes reduziu o tempo que o poder público leva para identificar se as famílias têm renda superior à exigida para ingressar e permanecer no programa.




Calendário – Para saber o dia em que é possível sacar o dinheiro, deve-se observar o último dígito do Número de Identificação Social (NIS) impresso no cartão do programa. No primeiro dia, recebem as famílias com NIS de final 1. No segundo dia, os cartões terminados em 2 e, assim, sucessivamente. Os recursos ficam disponíveis para saque durante 90 dias.

Primeira Infância – Para fortalecer ainda mais o Bolsa Família , o governo federal criou uma iniciativa de atenção à primeira infância. Sob a coordenação do MDS, o Programa Criança Feliz reunirá ações nas áreas de saúde, educação e cultura. As famílias serão acompanhadas por profissionais capacitados, que farão visitas domiciliares periódicas. Serão priorizadas gestantes e crianças de até 3 anos de idade beneficiárias do Bolsa Família e as de até 6 anos que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

O governo prepara ainda um pacote de ações para promover a inclusão produtiva dos beneficiários do Bolsa Família, com oferta de microcrédito, estímulo aos jovens na área de tecnologia da informação e premiação aos prefeitos que conseguirem realizar ações de geração de renda para os mais pobres.

Saiba mais – O Bolsa Família é um programa de transferência direta de renda direcionado às famílias em situação de pobreza (renda per capita mensal entre R$ 85,01 e R$ 170,00) e de extrema pobreza (renda per capita mensal de até R$ 85,00). Ao entrarem no programa, os beneficiários recebem o dinheiro mensalmente e, como contrapartida, cumprem compromissos nas áreas de saúde e educação.

As perguntas de Acrisio

Acrísio Sena sugere maior aprofundamento no debate acerca do projeto de lei nº 283/2017

Vereador Acrísio Sena integra a bancada do PT na Câmara Municipal. Foto: Érika Fonseca
Utilizando a Tribuna da Câmara Municipal de Fortaleza, no pequeno expediente de quinta-feira, 17, o vereador Acrísio Sena (PT) destacou a necessidade de debater o Projeto de Lei 283/2017, de autoria do vereador Marcio Cruz (PSD), que altera nomenclatura da Guarda Municipal de Fortaleza como Guarda Civil Metropolitana e autoriza a instituição, bem como seus integrantes, a se identificarem como “polícia” em razão das atribuições e funções de polícia que exercem estabelecidas pela Lei Federal 13022, de 08 de agosto de 2014.
O vereador protocolou a necessidade de uma audiência pública para que possa ser ouvida a guarda, a população, os vereadores e os estudiosos do Laboratório de Violência. Segundo Acrísio, é necessário uma discussão mais aprofundada para saber se esse é o melhor caminho para a Guarda Municipal.
“Eu avalio que a Casa tem que fazer esse debate de forma mais aprofundada antes da matéria ser votada. Não estou entrando no mérito de ser contra ou a favor ainda, embora na Lei Federal 13022, das 18 competências que estabelecem o estatuto geral das guardas municipais, apenas uma faz menção ao papel de polícia pela guarda municipal, que é exatamente o inciso 12o, que diz é competência da guarda integrar-se com aos demais órgãos do poder de polícia administrativa visando contribuir para a normatização e a fiscalização das posturas e ordenamento urbano municipal.”, disse o parlamentar.
Do site da Câmara Municipal

Belezura

Posto de combustível da Rede Ceará participa de concurso Nacional


O posto de combustível da Rede Ceará, que atua há mais de 18 anos no mercado, concorre ao XIX Concurso “O Posto Mais Bonito do Brasil”, realizado e promovido há 26 anos pela Revista Posto de Observação, a Brascombustíveis (Associação Brasileira do Comércio Varejista de Combustíveis Automotivos e de Lubrificantes) com o apoio do Sincopetro (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo).
Atualmente a Rede Ceará conta com dez postos, distribuídos em seis municípios do Ceará. O posto que irá concorrer fica localizado na Avenida Barão de Aquiraz, S/N, Cauassú, no Eusébio (CE-040, ao lado do Atacadão do Eusébio).
O concurso é voltado aos postos revendedores de combustíveis e lojas de conveniência localizados em todo o território nacional que representem a modernidade, a inovação, o respeito aos recursos humanos e meio ambiente, além de proporcionar ao consumidor a melhor experiência possível. 

Bicos rachados.

Tasso banca “autocrítica” do PSDB em vídeo que amplia racha tucano e crise com Temer: “Não me arrependo”

Marcos Oliveira/Agência Senado
Troca de comando: aliados de muitos anos, Tasso e Jereissati agora estão em lados opostos em relação a Temer

Presidente interino do PSDB, o senador Tasso Jereissati (CE) despertou revolta nos tucanos que defendem a manutenção da aliança do partido com o governo Michel Temer. Admitindo ser o principal responsável pela propaganda partidária que condena, em vídeo de dez minutos, o “presidencialismo de cooptação” em curso no país, Tasso não só diz que a autocrítica é “necessária”, como reitera seu conteúdo e não se arrepende de tê-lo levado a público. O material, veiculado ontem (quinta, 17) em cadeia nacional de rádio e TV, intensificou o racha tucano, como este site mostrou mais cedo.
“Eu não me arrependo de nada, tenho responsabilidade total pelo programa. Eu sou presidente interino [do PSDB] e, enquanto for presidente interino, dou orientação”, afirmou o senador, que cumpriu agenda nesta sexta-feira (18) com o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB) – um defensores da aliança com Temer e, embora não admita publicamente, presidenciável da legenda.
<<Vídeo de autocrítica do PSDB intensifica racha na cúpula tucana
<<Com quatro ministérios, PSDB diz que Temer faz “presidencialismo de cooptação”
Presidente do PSDB desde meados de maio, Tasso substitui no comando da legenda outro tucano influente e presidenciável como Doria, embora alvejado por investigações e delações da Operação Lava Jato. Com pedido pendente de prisão desde que foi denunciado por executivos do Grupo JBS, Aécio Neves (MG) também defende a permanência do partido na base aliada e, nos bastidores, atua para viabilizar a pauta reformista de Temer no Congresso. Mas, com a anuência de caciques tucanos como o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), ainda com forte influência entre os correligionários, Tasso classifica a crítica ao governo e a autocrítica do PSDB como necessárias, uma vez que a sociedade demanda “posições diferentes”.
No vídeo, além das críticas ao presidencialismo, o partido admite “erros” e defende o parlamentarismo, mas não faz qualquer menção às denúncias que envolvem caciques tucanos, principalmente Aécio. Com quatro ministros na gestão Temer, o PSDB também não aborda o fato de que o senador mineiro disputou o posto máximo do Executivo com Dilma Rousseff, em 2014, almejando o posto máximo do modelo presidencial que agora critica.
A propaganda foi antecipada em primeira mão pelo site Poder360, do jornalista Fernando Rodrigues. Em determinado instante do filmete (a partir do 5º minuto), em uma espécie de desenho animado, deputados são representados por bonecos recebendo dinheiro em troca de apoio ao governo. Antes, o PSDB remonta ao seu manifesto de criação, em 1988, para lembrar que sempre defendeu o parlamentarismo como sistema de governo. “Pois é. Governos em crise, presidentes sem força para governar e sem apoio popular. Tudo isso está acontecendo agora. Mas tudo isso já é muito antigo também”, diz o roteiro lido por um ator jovem.
Veja o vídeo:




“E onde está o problema? Nas pessoas, apenas? Não existe salvador da pátria. O problema está no sistema, no chamado presidencialismo de coalizão – o que, no Brasil, virou um presidencialismo de cooptação”, completa uma atriz negra, em fala entrecortada com a pergunta “O que é o presidencialismo de cooptação?”.
“Melhor traduzir, né?”, replica a atriz, dando início à animação mostrando deputados recebendo dinheiro – e, neste momento, tendo os olhos transmutados em cifrões.
Revolta de tucanos
O vídeo revoltou um grupo de tucanos influentes, aprofundando uma divisão interna que parece irreversível à medida que a eleição de 2018 se aproxima. Dos quatro ministros no governo Temer – Aloysio Nunes (Relações Exteriores), Bruno Araújo (Cidades) e Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo) e Luislinda Valois (Direitos Humanos) –, apenas Luislinda ainda não se manifestou contra o vídeo autorizado por Tasso Jereissati. Aloysio Nunes foi o mais enfático e, por meio de redes sociais, afirmou que o programa é “um monumento à inépcia publicitária, e a expressão de uma confusão política”. Já Bruno Araújo postou imagem de sua nota à imprensa no Twitter. Ambos concluem suas manifestações afirmando que a peça veiculada não os representa.
Para Imbassahy, a linha adotada no vídeo ofende o próprio partido e traz colocações rasas e genéricas, sem apontar os “culpados por vícios e mazelas que o programa condenou”. “A linha adotada no programa partidário ofende fortemente o PSDB, colocando o partido numa posição extremamente ruim e desconfortável, como se fosse o culpado por todos os problemas, inclusive aqueles criados por governos do PT, dos quais foi oposição”, reclamou o deputado licenciado.
Reprodução/Twitter
Tasso e Doria se reuniram nesta sexta-feira (18) em São Paulo
Mas a peça já vinha causando desconforto desde que começou a ser anunciada, há cerca de dez dias, com trechos curtos afirmando que “o PSDB errou”, mas sem dizer como. O partido se desentende sobre a permanência na base do governo desde maio, com a revelação das delações da JBS, em que Temer e Aécio, até àquela ocasião presidente da sigla, foram gravados em conversas pouco republicanas. Com as denúncias, Aécio passou a ser investigado no nono inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) e, dada a repercussão negativa, foi afastado do comando tucano.
<<Os áudios  que levaram ao afastamento de Aécio; transcrição detalha pagamento de R$ 2 milhões
Muro
Desde de que 21 deputados tucanos votaram a favor da denúncia por corrupção passiva contra Temer, suspensa enquanto o peemedebista estiver na Presidência da República, cresce entre aliados a pressão para o governo promova uma reforma ministerial e contemple partidos mais fiéis que o PSDB, retirando-lhe as pastas. Em 2 de agosto, quando o parecer de Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG) contra a denúncia foi aprovado no plenário da Câmara, 22 deputados tucanos votaram a favor de Temer, evidenciando outro viés do racha na legenda.
Depois das delações do Grupo JBS, que levantaram suspeições de Temer por corrupção passiva, obstrução de Justiça e associação criminosa – estas duas últimas hipóteses ainda sob exame da Procuradoria-Geral da República (PGR) –, o PSDB tem navegado segundo as circunstâncias e na iminência de “fatos novos”, ou seja, do aparecimento de mais denúncias com potencial explosivo contra o Planalto. A expressão tem sido recorrentemente utilizada por caciques do partido para condicionar o desembarque (ou a permanência) da base aliada.
Além daqueles 21 deputados e de Tasso, o também senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), por exemplo, têm defendido o rompimento com o governo, mas mantendo o apoio às reformas por ele patrocinadas. Nesse cenário, e na contramão desse movimento, Aécio se movimenta, mas com outra estratégia. Um dos principais fiadores da parceria com Temer, o tucano tem evitado exposições e aposta na atuação de bastidor para viabilizar a governabilidade e as pautas do Executivo. Ultimamente, depois que foi beneficiado com a permissão para retomar o exercício do mandato, tem se reunido com Temer no Palácio do Planalto e defendido em declarações à imprensa, nessas ocasiões, o programa de reformas do governo.
<<FHC defende atravessar “rio a nado” se pinguela de Temer quebrar; equipe posta #voltaFHC no Facebook
<<Maioria dos deputados do PSDB quer saída imediata do governo

Opinião

Dualismo
 
Nos dias atuais, a exacerba­ção do pragmatismo está ocupando espaço das op­ções ideológicas e institucionais, o que nos confunde e aumenta as dúvidas relacionadas com a existência e a verdade, analisadas por Jean Paul – Sartre e Jackes Maritain. Acreditamos serem as manifestações pragmáticas influenciadas pelo maniqueísmo direi­ta e esquerda, pela ânsia de poder, pela falta de so­lidariedade, pelo individualismo e pela ausência de sentimentos espirituais. Com as devidas reservas, vale lembrar Michael Bakunin ao dizer: "Sou um amante fanático da liberdade, considerando-a como único espaço onde podem crescer e desenvolver-se a in­teligência, a dignidade e a felicidade dos homens, ( ... ) só aceito uma única liberdade que possa ser realmente digna deste nome, a liberdade que con­siste no pleno desenvolvimento de todas as poten­cialidades materiais, intelectuais e morais que se encontrem em estado latente em cada um ( ... )". O Estado existe não para ser de direita ou de esquerda, mas para assegurar os princípios da democracia. Precisamos nos voltar para o conhecimento das verdades essenciais, objetivando alcançar os valores éticos indicadores de um mundo baseado nos conceitos de justiça e de igualdade de oportunidades. Ademais, um líder não se faz por instrumentos e mecanismos artificiais, mas pelo reconhecimento livre e soberano do seu povo. Forçar o surgimento de uma liderança, usando segmentos da falsa mídia e "marqueteiros" gananciosos poderá gerar uma farsa administrativa e política. Aqueles que assumem um cargo na vida pública pensando em não trabalhar pelo povo, não são de­mocratas, mas corruptos. Por fim, não ao maniqueísmo, sim à defesa da democracia.
Gonzaga Mota
Professor aposentado da UFC
Ex Governador do Ceará e meu amigo