Sustentabilidade sobralense

Prefeito Ivo Gomes anuncia pacote de intervenções na área da mobilidade de Sobral durante terceira audiência pública do PlanMob
O prefeito Ivo Gomes mediou, na noite da última quarta-feira (20/09), a terceira e última audiência pública, que discute o Plano de Mobilidade Urbana de Sobral, uma parceria entre a Prefeitura Municipal e a Secretaria das Cidades do Ceará. Durante a apresentação do documento de concepção e análise, os técnicos da Idom - empresa responsável pela execução do serviço - levantou o detalhamento das propostas de intervenção na área de mobilidade na cidade. “Serão muitas as novidades e precisamos estar preparados para as mudanças que estão por vir”, garantiu o prefeito Ivo Gomes.

A primeira proposta apresentada à população se refere a implantação do transporte coletivo no município, que irá contar com linhas urbanas, terminal regional de transportes, pontos de paradas e rotas distritais. Em seguida, o PlanMob apresentou a proposta de inserir em Sobral o sistema de bicicletas compartilhadas, a extensão do número de ciclovias e ciclofaixas e a integração tarifária de todos esses modais com o VLT.

“O nosso objetivo principal é que Sobral tenha uma mobilidade mais sustentável, coletiva e integrada. A nossa proposta é que essa nova forma de mobilidade cause um impacto bastante positivo para os próximos 20 anos e, claro, correspondendo às necessidades dos cidadãos”, enfatizou a secretária do Urbanismo e Meio Ambiente, Marília Ferreira Lima.

Segundo o diretor executivo da Idom, Davi Moglionne, “a rede de transporte coletivo de ônibus em Sobral deverá conter sete linhas, que irão conectar todos os bairros com o centro da cidade. Além disso, essa rede de transportes será alimentadora do VLT, ou seja, é mais uma forma da mobilidade ligar os bairros e a pericentral. E o mais importante: permitir que a população acesse qualquer ponto da cidade realizando somente um transbordo”.

Será só toupeira?


Atrapalhado


Há políticos capazes de atravessar a rua para escorregar numa casca de banana na calçada oposta. Michel Temer, por exemplo, resolveu colocar em estudos o fim do horário de verão. Num país que paga contas de energia mais altas porque é preciso ligar as termelétricas, Temer acha razoável desperdiçar a economia de eletricidade trazida pelo horário de verão. Vale pelas piadas: por exemplo, Temer não quer que o por do Sol ocorra uma hora mais tarde porque, com sua aparência de vampiro, tem de evitar o Sol.

Posso sentar aqui?

Hoje
Não é hoje o mês 8, mas 9, de setembro.
Não é dia 18, mas 17, de setembro.
Não é 80, de buraco, como diz no bingo, mas 81.
Se não é oito, tá vizinho.
Hoje comemoramos 81 anos de atividades do nosso Jornal OEstado. Uma longa vida, uma longa história, protagozinada por personalidades da política e da economia do Ceará. Uma história que de alguma forma foi feita por grandes lideres, alguns imberbes, na juventude, lendo e relendo texto, pensando e escrevendo, fosse na revisão, fosse na opinião. E o tempo, hein?
81 anos não são 81 dias, mas um vida em uma atividade dificil, diária, crítica, sempre no fio da navalha.
A notícia é o fio da navalha. A opinião é o fio da navalha. O jornal é a navalha e o fio. O corte e o fio que reúne, como o gat gut.
Desde Martins Rodrigues até Venelouiz Xavier Pereira, a vida do jornal OEstado não é igual a tantos outros porque OEstado sempre tomou a frente, carregou bandeiras, desafiou poderosos, teve colaboradores e patrões agredidos, mas por mais lama que lhe jogassem às costas, jamais afogou ou caiu no pantano movediço das vaidades exarcebadas. Formaram no OEstado, gerações de homens e mulheres dígnos, para o jornalismo  e para a vida. Conheço-os às dúzias. Admiro-os por coragem e correção, por talentos e competencia. Por dignidade e musculatura intelectual.
Comemoro com mais de vinte, no dia a dia, minha parcela nessa conversa diária de 81 anos.
Humildemente peço licença pra sentar num banquinho lá no fundo pra sair na foto inexoravel do panteão dessa história,
Deus abençoe OEstado.

Opinião


RIO SEM LEI

COLUNA CARLOS BRICKMANN

 (EDIÇÃO DOS JORNAIS DE DOMINGO, 24 DE SETEMBRO DE 2017)

 

Bandidos descem a pé da favela onde estão aquartelados, no Rio, carregando nas mãos, sem disfarce, armas de grande potência. Estão indo para invadir a favela ao lado, onde pretendem estabelecer nova base de fornecimento de drogas. Não que a favela que pretendem conquistar não tenha seus próprios traficantes armados, que fornecem todos os tipos de droga a quem quer que tenha dinheiro para comprá-la; o que os invasores querem é se apropriar do tráfico dos vizinhos, embolsando novos lucros.


Na luta pela conquista de novas áreas, as balas às vezes atingem seus alvos, às vezes matam seus inimigos. Mas boa parte das balas atinge casas de consumidores, ou de cidadãos que não têm nada a ver com o tráfico mas se transformam em vítimas. Algumas balas matam e ferem crianças, atingem mulheres grávidas, fazem vítimas que tiveram a má sorte de estar no lugar errado, na hora errada.


Os bandidos não se preocupam com isso: o problema é das vítimas, da família das vítimas, do governo que tem de atendê-las e isso num momento em que o Rio está totalmente sem verbas.


Há Polícia nas ruas, há Forças Armadas nas ruas. Os bandidos os ignoram. Sabem que são mais fortes; que dirigentes das Forças Armadas e da Polícia brigam entre si para ver quem manda mais. Parecem não perceber que quem manda mais são os bandidos. A propósito, a favela que tenta invadir as outras é a Rocinha. Bem em frente ao belo Hotel Nacional.


As ações oficiais


Mas ninguém imagine que o Governo (federal, estadual, municipal, seja qual for) esteja inerte. Não! Os governos mudaram o nome das “favelas” para “comunidades”, politicamente mais correto. Claro que “comunidade” não é a mesma coisa que “favela”: qualquer condomínio fechado, por mais chique que seja, é também uma comunidade. Mas vá lá: daqui a pouco poderão dizer que o número de favelas se reduziu, já que várias já favelas não são, mas comunidades. Os governos investiram também em unidades de polícia pacificadora, UPP; mas não é só de polícia que a favela precisa. Cadê os postos de saúde, as escolas, as quadras esportivas? Se a presença do Estado nas favelas se limitar à Polícia, à pura e simples repressão ao crime, não há como impedir os bandidos de comandar os homens de bem.


Dúvida pertinente


Há alguns anos, o repórter Gilberto Dimenstein perguntou que é que faríamos se a Argentina tomasse um pedaço do Brasil. Haveria protestos, conclamações à guerra, tudo o que fosse necessário para reaver o território ocupado. Perguntava: os bandidos tomaram uma parte de nosso país, na qual não permitem nem a entrada da Polícia. E completava: em que é que os traficantes, que ninguém incomoda, são melhores que os argentinos?



Evangelho

Domingo, 24 de Setembro de 2017.
Santo do dia: Beata Colomba Gabriel, abadessa
Cor litúrgica: verde
Evangelho do dia: São Mateus 20, 1-16
Primeira leitura: Isaías 55, 6-9
Leitura do Livro do Profeta Isaías:

6Buscai o Senhor, enquanto pode ser achado; invocai-o, enquanto ele está perto. 7Abandone o ímpio seu caminho, e o homem injusto, suas maquinaçðes; volte para o Senhor, que terá piedade dele, volte para nosso Deus, que é generoso no perdão. 8Meus pensamentos não são como os vossos pensamentos e vossos caminhos não são como os meus caminhos, diz o Senhor. 9Estão meus caminhos tão acima dos vossos caminhos e meus pensamentos acima dos vossos pensamentos, quanto está o céu acima da terra.
- Palavra do Senhor
- Graças a Deus

Bom dia


Número 8

O número 8 (oito) é, universalmente, considerado o símbolo do equilíbrio cósmico. É um número que possui um valor de mediação entre o círculo e o quadrado, entre a terra e o céu, e por isso está relacionado com o mundo intermediário e um simbolismo de equilíbrio central e com a justiça.

O número 8 deitado simboliza também o infinito, e representa a inexistência de um começo ou fim, do nascimento ou da morte, e aquilo que não tem limite. O oito deitado, ou o símbolo do infinito, representa ainda a ligação entre o físico e o espiritual, o divino e o terreno.

Nas culturas orientais e africanas, o número oito carrega um poder simbólico equivalente, em alguma medida, ao do número 7 para a cultura ocidental. No Japão, o número 8 é um número sagrado. Nas crenças africanas, o número oito possui um simbolismo totalizador.

Na tradição cristã, o oito é o número que simboliza a ressurreição, a transfiguração. Se o número 7 corresponde ao Antigo testamento, o número 8 simboliza o Novo Testamento. O número 8 anuncia a prosperidade e a bem-aventurança de um novo mundo.

No Tarot de Marselha, a carta número 8 simboliza a justiça, o equilíbrio e a completude totalizante.

Por quê?
Havia 8 anos o Fortaleza tentava sair da terceira e voltar para a segunda divisão do futebol brasileiro. ONTEM CONSEGUIU. MAS O JUIZ ERA DE FORA.

Nas mãos de Gilmar

Gilmar Mendes é sorteado relator do pedido de habeas corpus de Joesley e Wesley Batista

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes foi sorteado ontem (22) para relatar pedido de liberdade dos irmãos Joesley e Wesley Batista, donos da J&F. Mendes, que está em viagem oficial para acompanhar as eleições parlamentares na Alemanha, não tem prazo para decidir o caso.
Os dois estão presos em São Paulo acusados de usarem informações privilegiadas para fraudar o sistema financeiro. Wesley foi preso no último dia 13, e Joesley já estava preso por determinação do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), em função da quebra do acordo de delação com a Procuradoria-Geral da República (PGR).
Eles são acusados crime de insider trading [uso de informações privilegiadas], sob a suspeita de usarem dados obtidos por meio de seus acordos de delação premiada para venderem e comprarem ações da JBS no mercado financeiro.
O habeas corpus foi protocolado nesta manhã (22) após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitar o mesmo pedido. Na sessão de quinta-feira (21), os ministros da 6ª Turma da Corte decidiram manter a prisão dos acusados.