Extraordinário - Merkel chegou para segunda foto


Declaração final do G20 destaca irreversibilidade do Acordo de Paris


Reunidos em Buenos Aires, os líderes do G20, grupo que engloba as maiores economias mundiais, aprovaram neste sábado (1º) a declaração final na qual destacam a irreversibilidade do Acordo de Paris, firmado por várias nações com o compromisso de adoção de medidas para atenuar os impactos do aquecimento global. Os termos desse acordo enfrentam resistência de líderes de países como Estados Unidos, China e Índia.
A declaração final traz ainda um apelo pela ajuda internacional aos países em situação de endividamento, ao cumprimento das regras fixadas internacionalmente nas negociações comerciais e detalham como prioridades o combate à fome e a implementação de medidas de igualdade de gênero. O texto sugere ainda mudanças no sistema da Organização Mundial do Comércio (OMC).
O documento tem oito páginas e menciona os temas de forma ampla, evitando questões polêmicas na busca pelo consenso. Os pilares são o futuro do trabalho, a infraestrutura para o desenvolvimento, o futuro sustentável dos alimentos e uma estratégia de integração de gênero na agenda do G20.
Segurança financeira
Uma parte dos 25 pontos elencados no texto relaciona questões referentes à segurança financeira global. Nos parágrafos finais, os líderes destacam o apoio a um Fundo Monetário Internacional (FMI) “forte, baseado em cotas e com recursos adequados”. Para eles, é importante concluir a 15ª Revisão Geral de Cotas, incluindo mais uma.
As cotas são um componente central dos recursos financeiros do FMI. A cada país-membro é atribuída uma cota, de acordo com sua posição na economia mundial. Quanto mais forte o país, maior sua cota e seu poder de influência no fundo.
“Apelamos ao FMI e do Banco Mundial para trabalhar com os mutuários e credores para melhorar o registro, monitorização e relatórios transparentes das dívidas pública e privada. Aguardamos com expectativa a revisão da condicionalidade do programa pelo FMI e a revisão de sua política de limites de dívida.”
Dívidas internacionais
Na declaração, os líderes comprometem-se a tomar medidas para lidar com as vulnerabilidades da dívida em países de baixa renda, apoiando o fortalecimento da capacidade da dívida pública e da gestão financeira e fortalecendo as estruturas de políticas domésticas.
“Trabalharemos no sentido de aumentar a transparência e a sustentabilidade da dívida e melhorar as práticas de financiamento sustentável por mutuários e credores, tanto oficiais como privados, incluindo o financiamento de infraestrutura.”
Comércio internacional
Porém, o alerta é para as questões comerciais e as negociações entre os líderes dos países presentes na cúpula. O texto indica a preocupação com a instabilidade e a ausência de autonomia dos bancos centrais.
Indiretamente, o documento defende a atuação da Organização Mundial do Comércio (OMC), do respeito às regras e normas internacionais.
“Reafirmamos nossa promessa de usar todas as ferramentas de políticas para alcançar um crescimento forte, sustentável, equilibrado e inclusivo e salvaguardar os riscos negativos, intensificando nosso diálogo e nossas ações para aumentar a confiança.”
O texto apóia o multilaralismo e a globalização, respeitando os limites de cada nação, pois de acordo com o texto, as respostas políticas e de cooperação internacional “ajudarão a garantir que os benefícios da transformação tecnológica sejam amplamente compartilhados” por todos.
Inclusão
O documento final defende ainda a inclusão no mercado de forma justa e sustentável, promovendo o “trabalho digno, a formação profissional e o desenvolvimento de competências, incluindo a requalificação profissional e a melhoria das condições laborais em todas as formas de emprego”.
De acordo com o texto, os líderes se comprometem a melhorar a situação dos jovens, adotando as metas do Objetivo Jovem G20 Antalya, buscando erradicar o trabalho infantil, o trabalho forçado, o tráfico de pessoas e a escravidão moderna. O apelo para investimentos em educação principalmente para as meninas.
“O acesso à educação é um direito humano e uma área de política pública estratégica para o desenvolvimento de sociedades mais inclusivas, prósperas e pacíficas. Sublinhamos a importância da educação das meninas.”
Segurança digital
A declaração inclui ainda a preocupação com a segurança digital, de tal maneira que o fluxo de informações e a privacidade não sejam atingidos.
“Apoiamos o livre fluxo de informações, idéias e conhecimento, respeitando as estruturas legais aplicáveis ​​e trabalhando para construir a confiança do consumidor, a privacidade, a proteção de dados e a proteção dos direitos de propriedade intelectual.”
Alimentação
Para os líderes presentes, os desafios comuns se concentram no enfrentamento à segurança alimentar. Daí a determinação de incentivar mais áreas rurais, manejo sustentável dos solos, das águas e dos rios com o apoio dos pequenos agricultores. “É crucial para alcançar um mundo livre da fome e de todas as formas de desnutrição.”
Porém, o texto é claro ao considerar fundamental a colaboração dos entes públicos e privados. As autoridades comprometeram-se a aumentar os esforços para envolver o setor privado e a comunidade científica.
Igualdade
A declaração informa que será lançado, no âmbito do G20, um documento definindo ações para o desenvolvimento da primeira infância com as meninas. O texto também menciona os esforços para buscar a igualdade de gênero como elemento fundamental para o crescimento econômico e desenvolvimento justo e sustentável.
O documento cita que a diferença de gênero nas taxas de participação da força de trabalho deve ficar em 25% até 2025. “Continuaremos a promover iniciativas destinadas a pôr fim a todas as formas de discriminação contra mulheres e meninas e à violência baseada em gênero. Comprometemo-nos à promoção do empoderamento econômico das mulheres.”
Saúde
A declaração destaca a necessidade de apoiar as ações da Organização Mundial da Saúde (OMS) no desenvolvimento de medidas para atingir as metas fixadas para 2030, como a necessidade de sistemas de saúde mais fortes com segurança, qualidade e eficácia dos serviços.
As metas incluem abordagens para melhoria do sistema de saneamento, o fim da contaminação por HIV/AIDS e de doenças, como tuberculose e malária.
Refugiados
O documento menciona a preocupação comum com os “grandes movimentos de refugiados” e a necessidade de implementar “ações compartilhadas” para abordar as causas profundas do deslocamento e responder às crescentes necessidades humanitárias. Porém, o texto não detalha medidas, nem alerta sobre abusos.
A declaração vem à tona no momento em que os Estados Unidos enrijecem as leis anti-imigratórias e a Europa se fecha ao ingresso de imigrantes que tentam escapar da fome e da perseguição política e étnica. No Brasil e na América do Sul, as atenções estão voltadas para os venezuelanos e centro-americanos que buscam refúgio nos países vizinhos.
Clima
Às vésperas da conferência do clima (COP24), na Polônia, os líderes advertiram sobre os impactos do aquecimento global de 1,5 graus centígrados e a necessidade de apoio ao Acordo de Paris – conjunto de compromissos firmados por vários países na tentativa de minimizar os efeitos do aquecimento global no mundo.
“Os signatários do Acordo de Paris, que aderiram ao Plano de Ação de Hamburgo, reafirmam que o Acordo de Paris é irreversível e comprometem-se a implementá-lo integralmente, refletindo responsabilidades comuns, mas diferenciadas, e respectivas capacidades, à luz de diferentes circunstâncias nacionais. Continuaremos a enfrentar as mudanças climáticas, promovendo o desenvolvimento sustentável e o crescimento econômico.”
Fontes de energia
O documento destaca também o “papel crucial da energia” para ajudar a moldar o futuro compartilhado. No entanto, a declaração apela para que a busca por novas alternativas de energia seja baseadas em “segurança, sustentabilidade, resiliência, eficiência, acessibilidade e estabilidade”.
(Agência Brasil)

Ói, ói, ói!!!


Macron reitera defesa do Acordo de Paris


O presidente da França, Emmanuel Macron, reiterou nesse sábado (1º) sua defesa à execução de medidas para minimizar os impactos do aquecimento global, previstas no Acordo de Paris, mas evitou atritos diretos com o presidente eleito, Jair Bolsonaro.
A afirmação ocorre depois de Macron condicionar as negociações de um acordo comercial entre União Europeia e Mercosul ao cumprimento do Acordo de Paris. “Não me compete me pronunciar aqui sobre as intenções de Bolsonaro. Sobre as intenções dele, compete ao presidente Bolsonaro, quando quiser esclarecer as coisas. O que eu disse de minha parte é que a França não apoiará acordo com quem não respeita o Acordo de Paris”, disse Macron, em Buenos Aires, no último dia da Cúpula do G20.
Na sexta-feira (30), Bolsonaro reagiu à posição de Macron, afirmando que não pretende assumir compromissos ambientais que impactem o agronegócio brasileiro.
Macron ressaltou hoje que seu ponto de vista se sustenta nos anseios da sociedade. “Por um motivo totalmente evidente: nós não podemos pedir a nossos cidadãos, nossa indústria, nossa agricultura e atores econômicos, que façam esforços indispensáveis neste momento de transição e ao mesmo tempo fazer acordos com países que violam estas mesmas obrigações.”
(Agência Brasil)

Lascou o "procópio"


Ciro Gomes: Bolsonaro e a equipe que vem recrutando não entendem o País


Ciro Gomes, terceiro colocado na recente disputa presidencial, concedeu a primeira entrevista, após uma cirurgia na próstata, ao jornal Valor Econômico.
Nela, o pedetista nega que a eleição de Jair Bolsonaro (PSL) configure um risco à democracia brasileira e afirma que é preciso respeitar “o tempo e a majestade da vitória do camarada”. Nem por isso, ele deixa de fazer duras críticas ao modo como o novo governo concebe as futuras estratégias econômicas e políticas.
Em conversa de mais de uma hora no apartamento de seu filho, na Zona Oeste da capital paulista, Ciro Gomes declara ao jornal que Bolsonaro não entende o país e a equipe que está recrutando, menos ainda.
Para Ciro, o futuro superministro da Economia, Paulo Guedes, “parou de ler nos anos 1980 e definitivamente não leu nada depois de 2008”, ano em que foi deflagrada a crise econômico-financeira mundial. A economia, a seu ver, será a grande definidora do sucesso do governo, em uma lua de mel que praticamente não existirá.
Ciro Gomes não poupa o PT e volta a culpar a legenda por dar origem à onda bolsonarista e afirma que a atuação dos petistas nesta e em outras eleições não permite distingui-lo moralmente em relação a Bolsonaro. Sobre Fernando Haddad, também derrotado, Ciro não tem acusações morais e elogia a excelente formação, mas não o considera um quadro de liderança capaz de vencer eleições. “É um acomodatício, uma pessoa da elite”. Mas esperaria dele um convite para jantar.

Remontes em Juazeiro do Norte

Demolição do antigo terminal da Rua São Francisco será iniciada na segunda-feira, 03

A Prefeitura Municipal de Juazeiro do Norte, através da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), informa que a empresa responsável pela reforma da Praça Padre Cícero, irá iniciar, na próxima segunda-feira, 03, a demolição do antigo terminal localizado na Rua São Francisco. Os serviços serão iniciados às 7h.
O trecho da rua São Francisco já recebeu piso intertravado para a obra. As fachadas dos locais que abrigam no momento os boxes, darão lugar a traçados de antigas moradias da cidade, recuperando um pouco da história e possibilitando a valorização do espaço turístico no Município. A reforma faz parte do mesmo projeto que buscou resgatar o traçado original da Praça Padre Cícero e que recebe diariamente elogios pelo resultado final do trabalho desenvolvido.
O Prefeito de Juazeiro do Norte, Arnon Bezerra, tem tido uma grande preocupação no que diz espeito aos comerciantes, e desde que a reforma da Praça Padre Cicero foi iniciada, que ele tem procurado dialogar, junto com os secretários das pastas de Meio Ambiente e Serviços Públicos e Infraestrutura, para que a obra cause o mínimo de transtornos possível.
O Prefeito participou de reuniões com os vendedores, para dialogar sobre a questões e buscar uma alternativa. Uma das propostas, seria que os comerciantes se instalassem na área do Centro de Apoio. A obra faz parte do complexo de reforma da Praça Padre Cícero e do entrono, promovendo a requalificação de uma das áreas mais movimentadas do Centro de Juazeiro do Norte, contemplando o turismo e a economia.

História

OS BOÊMIOS E O CEGUINHO
Wilson Ibiapina
Foi na década de 60 do século passado. Ainda estudantes, Fausto Nilo, Rodger Rogério e Antônio Carlos Coelho voltavam a pé de uma farra no bar do Anísio, na beira mar de Fortaleza. O dia estava amanhecendo quando chegaram à praça José de Alencar, terminal de ônibus no centro da cidade. O Sol já tinindo, gente fervilhando, bares começando a receber os primeiros fregueses. Os três são acometidos de uma vontade louca de tomar uma geladinha. Sem dinheiro, surge a idéia quando encontram na esquina um ceguinho pedindo esmola. Viola no braço, chapéu no chão, mas ninguém ajudar. Pedem licença ao pedinte e assumem.
Era um domingo de manhã. O ceguinho tocava flauta, Rodger acompanhava no violão, o Fausto cantava e o Antônio Carlos passava o chapéu. Em pouco tempo, a grana começava a sobrar pelas bordas. Tiraram o da cerveja, devolveram o chapéu. Quando o ceguinho passou a mão e sentiu o volume do apurado não se conteve. Abriu um sorriso e antes de agradecer, perguntou: - pessoal, quando é que vocês voltam aqui?

Wilson Ibiapina é jornalista, escritor, imortal e meu amigo. Emais: não duvido nada que tenha um quinto personagem entre os protagonistas citados.Já ouviram falar em sujeito oculto?

MEGA sENA


Resultado Concurso 2102 (01/12/2018)

Acumulou!

Sorteio realizado Caminhão da Sorte em CURITIBA, PR
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No Vasco e Ceará...

Juizado do Torcedor atua neste domingo na partida entre Ceará e Vasco (RJ)

O Juizado do Torcedor estará de plantão neste domingo (02/12), durante jogo entre Ceará e Vasco (RJ), às 16h, no estádio Arena Castelão, pela Série A do Campeonato Brasileiro. O plantão ficará a cargo da juíza Maria José Bentes Pinto, titular do 4º Juizado Especial Cível de Fortaleza.
O atendimento ocorre em casos de menor potencial ofensivo e menos complexos, previstos no Estatuto do Torcedor e na Lei dos Juizados Especiais. O Juizado foi instituído pela Diretoria do Fórum Clóvis Beviláqua (Portaria nº 1/2012), que levou em consideração os vários conflitos entre torcidas e clubes, antes, durante e depois das atividades esportivas.
Fonte: FCB