Li no JB que leu no Estadão


Michelle Bolsonaro usa camisa com frase de juíza para Lula

A futura primeira-dama, Michelle Bolsonaro, desembarcou em Itacuruçá carregando o cachorro da família e vestindo uma camiseta com a frase que a juíza Gabriela Hardt disse ao ex-presidente Lula em seu primeiro depoimento na Justiça de Curitiba após Sérgio Moro deixar o caso para assumir um ministério no novo governo: “Se começar nesse tom comigo, a gente vai ter problema”.
Macaque in the trees
Michelle Bolsonaro (Foto: DIvulgação)
Michelle e as duas filhas estão voltando para o Rio de carro, depois de passar o Natal com o presidente eleito, Jair Bolsonaro, na Ilha da Marambaia, uma área de treinamento da Marinha, na Baía de Ilha Grande.
(Com Estadão conteúdo)

Ódio! O ódio que matou Camata era grande demias


Ex-assessor confessa assassinato de Gerson Camata, diz secretário

Ex-governador tinha movido ação judicial contra ex-auxiliar

  O secretário de Segurança Pública do Espírito Santo, Nylton Rodrigues, afirmou que Marcos Venício Moreira Andrade, de 66 anos, confessou ser o autor do disparo que matou o ex-governador do estado, Gerson Camata, na tarde desta quarta-feira (26), em Vitória. Ele já está preso. O crime ocorreu em uma rua do bairro Praia do Canto. A arma utilizada no crime, sem registro, também foi apreendida pela Polícia Civil.
Segundo o secretário, Marcos Venício foi assessor de Gerson Camata por cerca de 20 anos e, atualmente, o ex-governador movia uma ação judicial contra o ex-auxiliar, na qual a Justiça já havia determinado o bloqueio de R$ 60 mil da conta bancária do autor do crime.

Macaque in the trees
Gerson Camata (Foto: Arquivo/Agência Senado/Geraldo Magela)
"Hoje, na Praia do Canto, o autor do crime, o ex-assessor Marcos Venício, foi tirar satisfação, ao encontrar Gerson Camata, na rua, na calçada, próximo a uma padaria e a uma banca de revistas. Neste encontro, iniciou-se uma discussão verbal, momento em que o Marcos Venício sacou uma arma e efetuou o disparo que vitimou o nosso ex-governador. É isso o que nós podemos adiantar agora", informou.
Ainda de acordo com Rodrigues, que não detalhou o tipo de ação judicial que era movida por Camata contra Marcos, o ex-governador foi morto com um único disparo, que atingiu o pescoço.
Marcos Venício foi preso minutos depois, em flagrante, por policiais que estavam de folga. O assassino confesso continua a ser ouvido no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vitória.
 
Penso eu - Segundo um delegado que ouviu o criminoso havia ódio e cada palavra de seu depoimento. Nenhum arrependimento, mas uma grande dose de ressentimento. Um ódio profundo,disse o delegado. 

Opinião do Sakamoto

Blog do Sakamoto

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Queiroz fugiu do MP para dizer à TV que só fala com o MP

Leonardo Sakamoto
27/12/2018 04h11

Assistir à integra da entrevista de Fabrício Queiroz, ex-assessor do deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro, ao SBT Brasil, na noite desta quarta (26), sobre a polêmica de suas "movimentações atípicas" de R$ 1,2 milhão, causa um misto de indignação e júbilo. Ou ele acredita que a população é tapada ou encontramos um Fernando Pessoa reencarnado – que finge tão completamente, que chega a fingir que é dor a dor que deveras sente.
Fabrício disse que faltou à última convocação feita pelo Ministério Público porque precisava fazer um exame. Sua descrição do procedimento somada às informações dadas por seu advogado sugerem que ele tenha se referido a uma colonoscopia – exame de imagem para verificar o interior do intestino. Preparação desagradável, sedação com naninha gostosa, breve repouso após o procedimento e, em algumas horas, pronto para o trabalho.
Se Queiroz queria ganhar tempo com a entrevista, o resultado vai ser o inverso, pois o que ele apresentou deixou mais dúvidas do que respostas.
Assumindo que ele realmente tenha câncer e esteja com cirurgia marcada, nada impedia que tivesse prestado esclarecimentos ao Ministério Público em algum momento nas últimas três semanas, desde que a polêmica veio à público com a reportagem de Fábio Serapião, do jornal O Estado de S. Paulo, no dia 6 de dezembro. Mas ele preferiu viver um paradoxo e nos tragar para dentro dele, como em um episódio de "Além da Imaginação": fugiu do MP e optou por falar à TV a fim de dizer que o mais importante só dirá ao MP.
Há coincidências entre datas de pagamentos dos salários pela Assembleia Legislativa do Rio, depósitos na conta de Queiroz feitos por outros funcionários do gabinete de Flávio e saques em dinheiro pelo policial. Esse tipo de ação é semelhante à prática ilegal de devolução de parte dos salários dos funcionários aos seus chefes parlamentares.
Na entrevista desta quarta, disse que preferia falar ao MP, mas que geria os recursos da família, justificando os depósitos de sua mulher e filha, que também trabalhavam para o filho do presidente eleito, em sua conta. Quando a repórter Débora Bergamasco perguntou o porquê de também ter recebido de outros funcionários do gabinete, afirmou que "em respeito ao MP" prestaria os esclarecimentos à instituição.
Queiroz pediu desculpas à Michelle Bolsonaro por toda essa superexposição. Segundo o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), a futura primeira-dama recebeu R$ 24 mil de depósitos feitos por ele.
Então por que não foi ao MP resolver isso antes ao invés de ficar sofrendo, como ele mesmo diz? Ou por que não chamou à imprensa logo de cara para contar sua versão se tudo é facilmente explicável? Por que deixou fortalecer os discursos da oposição que afirmam que ele é um laranja da família Bolsonaro e os adiamentos têm o objetivo de garantir a posse do presidente, em janeiro, e a do senador, em fevereiro, sem constrangimentos? Pior: por que deixou chegar ao ponto do chorume da internet brotar teorias conspiratórias com a versão de que é um implantado do PT na vida dos Bolsonaros e outras bobagens?
Jair Bolsonaro afirmou que esses R$ 24 mil se referem a uma dívida pessoal que Queiroz, seu amigo de longa data, tinha com ele. Disse que pediu que a devolução fosse feita para a conta da futura primeira-dama porque ele não tinha tempo de ir ao banco. Flávio Bolsonaro declarou, por sua vez, que o ex-assessor relatou a ele uma "história bastante plausível", garantindo que as transações não são ilegais. Questionado na entrevista desta quarta, Queiroz disse que – veja bem – só revelará a "história bastante plausível" ao MP.
O Caso Queiroz vem dando dor de cabeça a Flávio Bolsonaro (o MP sugeriu que ele fosse ouvido no próximo dia 10), mas também a assessores de seu pai, que foram questionados sobre o tema.  
O ex-juiz federal e futuro ministro da Justiça e da Segurança Pública Sérgio Moro, perguntado sobre o caso, primeiro se calou. Depois afirmou que "o senhor presidente eleito já esclareceu a parte que lhe cabe no episódio" e completou dizendo que "o ministro da Justiça não é uma pessoa para ficar interferindo em casos concretos".
Já o deputado federal e futuro ministro da Casa Civil Onyx Lorenzoni surtou em uma coletiva de imprensa, quando os repórteres insistiram em saber a origem do dinheiro. Primeiro usou o PT como muleta, depois teceu uma resposta quase filosófica sobre a busca da verdade e terminou atacando os repórteres antes de deixar a coletiva, perguntando quanto eles haviam recebido este mês.
Queiroz diz que parte dos recursos vem de seu trabalho com carros. "Eu sou um cara de negócios, eu faço dinheiro, compro, revendo, compro, revendo, compro carro, revendo carro, sempre fui assim, gosto muito de comprar carro de seguradora, na minha época lá atrás, compra um carrinho, mandava arrumar, revendia, tenho uma segurança."
Diante de tudo o que foi apresentado até agora, inclusive a entrevista desta quarta, a impressão é que a única frase realmente esclarecedora foi "eu faço dinheiro". Nisso, parece que há um majestoso consenso.
Em tempo: Três semanas e o máximo que ele teve de media training foi isso?

Capa do jornal OEstado CE


Coluna do blog


A pesquisa do DataFolha
Esta é a notícia: "Uma pesquisa do Instituto Datafolha, divulgada no domingo (23), apontou que 65% dos brasileiros acham que a economia do país irá melhorar em 2019. Em agosto deste ano, a porcentagem de otimistas era de apenas 23%." Ponto.
Foi então achado que o brasileiro, não sei de onde, exagerou no otimismo sobre a vida no país para o ano que vem. Não sei tambem como foram as perguntas, como foi elaborado o questionário, mas eu sei que pelo menos pra um a vida vai melhorar. O presidente eleito, sr. Messias, dispensou o taifeiro na restinga da Marinha e foi pro tanque lavar e estender roupas. Não foi informado roupa de quantos dias, mas o varal tava cheinho. E mais, o sr. Messias deixa o apartamento funcional, aquele que usava como abatedouro e  vai de mudança prum Palácio, o Planalto. Alí, não vai pagar luz, água, telefone nem a comida das emas dos jardins. Também não vai precisar se preocupar com as despesas de casa, mesmo havendo mostrado suas habilidades do lar e suas prendas domésticas. O sr.Messias é do lar e de prendas domésticas. Vai melhorar tambem o salário. Recebia um tanto como deputado federal e agora vai receber outro tipo de tanto como presidente. Não vai gastar dinheiro, a parte dele, com os desconvidados da Venezuela e da Nicaragua e mais. a deselegância do embaixador chanceler dizendo que quem vier da Nicaragua não será benvindo, é outro ponto de economia. O moço, o chanceler, não o sr.Messias, é o que na prática o povo chama de elefante numa casa de cristais. Mas vamos indo. Vamos ver; e esperamos ver, as coisas melhorarem. Numa economia dolorosamente desempregada o que vai e como vai melhorar é esperança de todo mundo otimista. O pessimismo que não perdure nos corações de 13 milhões sem serviço que batem às portas do desânimo.

A frase: "Mim indiquem uma cerie boa", diz uma tal de Blindada por Deus, na internet, ao que no mesmo veículo Guilherme Shady respondeu:"Quinta série".

Foto Bulhões Produções
Chuvarada (Nota da foto)
Foi tanta chuva, tanta chuva que na Lagoa Seca, bairro chic de Juazeiro do Norte ficou assim. Imagina quando a Lagoa encher.

E viva a web
Alguém manda dizer, com foto, que a Beira Mar, em Fortaleza tá bombando. Cheinha de gente. Gente saindo pelo ladrão - quando não é o proprio de saída.

Os peixes
Tem um bocado de mini restaurantes no novo mercado dos peixes. A  foto que chega de lá mostra que no feriadão não havia um tamborete pra escorar um velho cansado.

Não nega de onde é
Reportagem da Folha, fala que Renata Barbosa-cearense de Fortaleza- parou um tour turistico em Brasilia pra achar "...lindo o ensaio da posse,tudo organizado" de Jair Messias, na Presidencia".

Segundo Roberto Cláudio
Os dois,ele e Camilo, vão entregar, até amanhã, o segundo andar do novo IJF. Mais 71 leitos, elevando a oferta, com o primeiro andar em operação, para 130 leitos.

E mais...
Também entregarão o Residencial Vila do Mar, com a oferta de 300 moradias para famílias de baixa renda.

Bastidores fervem
São as ais diversas as especulações sobre a eleição da nova Mesa Diretora da Assembleia do Estado. Em cada esquina há uma eleição diferente,anuncia um observador da cena. São 46 deputados estaduais, todos querendo ser presidente ou um lugar à mesa principal.



Bom dia


Leiam meninos leiam. Leiam Machado, o Joaquim Maria e assim terão uma versão visionária da vida brasileira anos e anos após o congelamento na história, que nem na novela das oito que agora é nove. E Deus salve a rainha.

Ciencia e economia


Por que Charles Darwin pode ter sido um dos maiores economistas da história

Getty Images
Charles Darwin é conhecido pela teoria da seleção natural Imagem: Getty Images
 
Quem seria mais indicado para explicar a economia: o naturalista britânico Charles Darwin, pai da teoria da seleção natural, ou o economista e filósofo escocês Adam Smith, cuja obra "A Riqueza das Nações" (1776) é considerada a obra-prima que definiu as bases da economia clássica?
A pergunta pode parecer exagerada e fácil de ser respondida. Mas para Robert H. Frank, professor de economia da Universidade Cornell, nos Estados Unidos, e autor de "The Darwin Economy: Liberty, Competition and the Common Good" (A economia de Darwin: liberdade, competição e o bem comum, em tradução livre), a maneira com que Darwin entende a competição permite fazer uma descrição da realidade econômica muito mais precisa do que a perspectiva de Smith.
Se Smith estava correto ao indicar os benefícios da competição, afirma Frank, Darwin foi além ao mostrar que, às vezes, a competição pode gerar benefícios para o indivíduo, mas com prejuízos ao grupo.

Indivíduo versus grupo

A teoria da mão invisível proposta por Smith afirma que, quando a gente se comporta orientado pelo interesse próprio, se obtém resultados benéficos para toda a sociedade.
Essa metáfora descreve a forma como o livre mercado se regula sem interferências externas.
Mas Darwin, argumenta o professor Robert H. Frank, percebeu com muito mais clareza a relação entre a busca pelo benefício próprio e o bem-estar coletivo.
Para ilustrar a visão darwiniana, o pesquisador utiliza como exemplo o tamanho desproporcional das galhadas dos cervos.
"Esse é um traço que evoluiu para dar uma vantagem reprodutiva a animais individualizados, mas que acabou sendo uma desvantagem maior para a coletividade deles", explica Frank à BBC.
Os machos dessa espécie acasalam com a maior quantidade de fêmeas possível. Em meio a isso, eles lutam contra outros machos e, quanto maior a galhada, mais chance de derrotar o adversário.
"Por essa razão, a mutação que codifica o tamanho da galhada foi rapidamente selecionada pela evolução, e hoje em dia esses animais têm galhadas de mais de 1,2 metro que pesam quase 18 kg", explica o professor de Cornell.
Imagine agora esse animal com tal estrutura na cabeça sendo perseguido por raposas em meio às árvores. "Será muito mais fácil cercá-lo e matá-lo", disse Frank.
O processo de seleção natural dá vantagens a cervos com galhadas maiores contra outros animais de sua espécie. Mas esses chifres grandes se tornaram uma desvantagem para cervos ante suas presas.
Ou seja, o elemento que beneficia o indivíduo se opõe aos interesses do grupo.

Paralelos

O interessante do que propõe Darwin, afirma Frank, é que às vezes o interesse individual coincide com o coletivo, mas geralmente não. "Quando há um conflito, o interesse individual geralmente triunfa sobre o coletivo."
Segundo o pesquisador de Cornell, a seleção natural que envolve a galhada do cervo levou a uma evolução que não compete com o meio ambiente, mas para que os animais de uma mesma espécie compitam entre si.
No mundo dos negócios, afirma Frank, "grande parte da competição entre empresas e entre consumidores é contra nós mesmos".
"Se não pudéssemos fazer nada, aproveitaríamos os benefícios da competição, mas sempre há pequenas mudanças e incentivos que podem ser adotados para desviar recursos de atividades que não geram benefícios."
A única solução para os problemas individuais é agir de modo coletivo, afirma o pesquisador de Cornell. Chegar a um acordo ou deixar que uma autoridade externa intervenha para chegar a uma solução que beneficie a todos.
Segundo Frank, uma aceitação acrítica dos seguidores de Smith acerca da metáfora da mão invisível tem minado os esforços regulatórios para conciliar o conflito entre os interesses individuais e coletivos em décadas recentes. O dano, na opinião do pesquisador, vem sendo considerável.