31 de julho

Hoje é o Dia do Orgasmo.

Os cearenses que ajardinaram Brasilia




Os jardineiros de Brasília 
 Wilson Ibiapina*

Brasilia fica muito mais colorida nesta época do ano. São os ipês florando na seca.

Muita gente pensa que Burle Marx é o pai do verde de Brasília. A maioria desconhece que foram três cearenses que arborizaram a Capital, que criaram os pulmões que ajudam o brasiliense a respirar. Roberto Burle Marx formado no exterior, deixou em Brasília a marca de sua genialidade. 
Ele trouxe para as praças e jardins dos palácios a vegetação nativa, desprezando as flores exóticas que compunham os jardins de nossas cidades naquela época. São deles os jardins da praça dos Cristais, no Setor Militar Urbano, a praça das Fontes, no Parque da Cidade.

O paisagista criou os jardins externos do Itamaraty, com Stênio Bastos, do Palácio da Justiça e do Jaburu. Os jardins do Tribunal de Contas da União, do Teatro Nacional e das embaixadas da Alemanha, Irã, Bélgica e Estados Unidos. E foi embora para o Rio.

O verde de Brasília tem outros pais, outra história. Falo das árvores plantadas ao longo dos eixos, nas superquadras, das flores dos balões rotativos. Tudo começou com Stênio Bastos, cearense de Mondubim, como Ary Cunha, seu grande amigo. Sua missão, em 1962, quando trocou a Fundação Zoobotânica pela Chefia da Divisão de Parques e Jardins, era plantar.

Esse engenheiro agrônomo mandou trazer para cá todo tipo de árvores. As mudas chegavam de todas as partes, de todos os países e Stênio ia plantando, testando quais as que se adaptariam ao cerrado. As mudas foram sendo fincadas entre as árvores retorcidas. E até árvores frutíferas ganharam espaço. Umas morriam, outras apodreciam e tinha até as que não cresciam. Com cuidado, carinho, elas foram brotando, se adaptando, dando sombra, frutos. E foram chegando os pássaros e a cidade foi mudando e ficou mais colorida, mais alegre.

O ajudante de Stênio era outro agrônomo cearense, Ozanam Coelho, filho de Barbalha, primo de Edilmar Norões. Chegou em 1959 e encontrou poucas árvores retorcidas e muita poeira. Não entendia de plantas, mas aprendeu tudo com o conterrâneo Stênio Bastos, o primeiro responsável pelos jardins da cidade. De assistentes a diretor, Ozanam deixou sua marca nos espaços concebidos pelo urbanista Lúcio Costa que queria Brasília uma cidade-parque. E foram surgindo os canteiros de flores, ipês, flamboyants, sapucaias, quaresmeiras e muitas e muitas espécies de árvores.

À frente de uma equipe de dez profissionais, Ozanam pesquisou o cerrado em 1970, selecionando as espécies que vieram a se adaptar ao clima e ao solo. São os ipês roxos, brancos e amarelos que hoje enfeitam Brasília. Ele plantou três milhões das atuais 4 milhões de árvores que dão sombra à cidade. Foi ele quem plantou 40 milhões dos 50 milhões de metros quadrados de gramados que escondem o amarelo do chão do Planalto Central. Foi Ozanam quem projetou os mil jardins que enfeitam o centro de Brasília. Toda a sua experiência está contada no livro Arvores de Brasília.

O terceiro cearense que deixou seu nome ligado à história do verde de Brasília é o engenheiro agrônomo Guarany de Lavor. Filho de Itapipoca, Guarany foi contratado nos anos 70 por Stênio Bastos. Estava com 65 anos quando se envolveu com os jardins da cidade. Só permitia o corte de uma árvore quando não havia mais jeito. Em maio de 1992, um homem atacou a machado o Buriti solitário que dá nome à praça que fica em frente ao palácio da Justiça e ao palácio sede do governo do Distrito Federal, que tem o nome da árvore.

A planta estava morrendo e não daria tempo chegar aqui o cientista estrangeiro contatando para salvá-la. Na ausência do especialista em recuperar árvores, chamaram o Dr. Guarany. E foi com uma composição de barro de louça, usado para fazer estátuas, e esterco de gado que ele salvou o Buriti numa operação que foi acompanhada pela população que temia pelo destino daquele único símbolo vivo da cidade. O Buriti balança hoje suas palhas diante do olhar curioso dos visitantes da praça.

O que impressiona é que foram esses três agrônomos, saídos do árido Ceará, sem a menor experiência em jardinagem, transplante de árvores, migração de planta de uma região para outra, que transformavam a descampada Brasília num florido jardim. Não tinham a formação internacional de Burle Marx, paisagista, gravurista, designer, pintor músico, mas mostraram a força de sua sensibilidade. Pesquisaram, estudaram, foram competentes. Ozanam e Guaracy, assim como Stênio, nunca gostaram do título de doutor nem de engenheiro agrônomo. Preferem ser chamados de jardineiros. Os jardineiros que encheram Brasília de árvore e de vida.

Estratégias para crescer


Governo discute investimentos estratégicos para o Ceará

Possibilidades de investimentos estratégicos em áreas como infraestrutura, segurança hídrica, saneamento e mobilidade urbana foram discutidos, na manhã de ontem (30), durante o Seminário “O Brasil e a Estratégia do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) – Desafios na Região Nordeste”, no Palácio da Abolição, em Fortaleza. O evento realizado pelo NDB, em parceria com o Governo do Ceará, comemora o aniversário de cinco anos da assinatura do acordo constitutivo do NDB, ocorrida em Fortaleza, durante a VI Cúpula dos Brics, em 2014, também visa promover o financiamento de investimentos em infraestrutura e projetos de desenvolvimento sustentável no Brasil, em particular na Região Nordeste.
Representando o governador Camilo Santana, a vice-governadora Izolda Cela conduziu os trabalhos. “O NDB é um banco que tem a perspectiva de realizar uma ação de fomento ao financiamento de projetos importantes de desenvolvimento em infraestrutura e desenvolvimento sustentável com os olhos nos países que compõem o Brics. A expectativa nossa é que, aqui no Brasil, o Nordeste possa ser visto com mais foco, com um status de prioridade, em função das necessidades que o País enfrenta no sentido da redução das desigualdades regionais”, disse Izolda Cela.
Ainda segundo a vice-governadora, as áreas prioritárias de investimento no Ceará são irrigação, saneamento e mobilidade urbana.
Para o vice-presidente do NDB, Sarquis J.B. Sarquis, o Ceará e o banco iniciam importantes projetos para viabilizar parcerias estratégicas. “Já financiamos projetos importantes em mobilidade urbana, logística, metrôs, ferrovias, portos e aeroportos. São setores fundamentais para o crescimento, para a produtividade, para a competitividade e para o bem-estar da população. As perspectivas do NDB são muito promissoras. Ainda estamos na fase inicial de desenvolvimento, mas a tendência é acelerar as operações no Brasil, especialmente no Nordeste”, pontuou.
O evento contou com a participação de representantes do Governo Federal, estaduais e municipais do Nordeste, sendo oportunidade para que os participantes apresentassem sugestões sobre como o banco poderá fortalecer sua atuação no Brasil nos setores de infraestrutura e desenvolvimento sustentável, especialmente no Nordeste, nos próximos anos.
Investimentos
Presentes no seminário, representantes da administração municipal destacaram a importância do NBD para financiar importantes projetos para a capital cearense. “Ter o NBD como mais um instrumento de financiamento de políticas públicas e mesmo de incentivo da economia nacional é algo muito importante, e a gente tem muito orgulho e privilégio de ser a cidade em que essa ideia foi concebida e oficializada. Fizemos uma carta consulta com algumas prioridades baseadas no nosso planejamento chamado Fortaleza 2040. Selecionamos alguns elementos importantes, principalmente ligados à infraestrutura na área de resíduos sólidos, mobilidade urbana, educação e saneamento”, explicou o Executivo municipal.
NDB
O acordo que criou o NDB, o banco dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) – nome do bloco econômico de países considerados “emergentes”, foi assinado na Cúpula de Fortaleza, em 15 de julho de 2014, e entrou em vigor no dia 3 de julho de 2015. A sede do banco é em Xangai, na China.
O NDB visa a prestar apoio financeiro a projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável, públicos ou privados, nos países do BRICS e em outras economias emergentes e países em desenvolvimento. O capital subscrito inicial do banco é de US$ 50 bilhões, havendo autorização para chegar a US$ 100 bilhões.

Capa do jornal OEstadoCe


Coluna do blog


Pra quê tanto escãndalo!!!
Olhe, quem tem olhos veja, quem tem ouvidos ouça. Quem tem lingua que se cale que não estou pedindo opinião de ninguem. Negócio é o seguinte: O Brasil vive sob o impacto de escutas telefonicas, raqueres, vaza jatos e o escambau porque descobriram o que autoridades andaram falando, discutindo, negociando e/ou fazendo e acontecendo. Alguém descobriu debaixo de sete chaves que as pessoas faziam ou diziam. Grande coisa! E que coisa mais besta. Tem segredo nenhum nisso tudo.Quando quero saber se estão me seguindo ou as pessoas querem saber o que tou pensando, eu mesmo aplico pra cima deles. O quê!!! Ora, ora ora, deixe de ser besta! O grande irmão, 24 horas por dia advinha seus pensamentos sabe o que você quer, o que você pensa e até a mulher em quem você, se for homem, do tipo hetero,tá de olho. Como todo mundo na vida tem seus momentos de folga, apesar da minha vida corrida de vez em quando tiro sarro da turma da escuta. Se quero saber como vai a atenção deles, e delas, comigo, abro aqui o computador e começo a olhar preços de passagens aéreas para o exterior. De preferencia para o exterior. Aí faço assim: Voos de Fortaleza para Paris. Pronto. Imediatamente aparecem um zilhão de ofertas de voos, de carros de alguel em Paris, de hotéis em Paris, de restaurantes e o cacete a quatro. Os caras sabem imediatamente o que tou querendo. Tou querendo coisa nenhuma; tou tirando sarro da turma que vive de espioanr a vida alheia.Aqui isso nunca foi surpresa. Alguém aí já leu o livro 1984, de George Orwell?O romance 1984, do escritor britânico George Orwell, é uma distopia escrita em 1949 que projeta como seria a vida no futuro distante de 1984. O que chamamos de governo no romance é regido pelo Grande Irmão, um ditador e líder do Partido. Apesar de nunca ter sido visto pessoalmente, o Grande Irmão tudo vê e controla. No Estado já não existem leis, impera uma única ordem categórica e absoluta: todos devem obedecer. Mas não vou discutir 1984 que é meio de semana e hoje é dia de sublimação. Leiam. Peloamordedeus leiam e, quem sabe, cês entendam porque vocês estão sendo monitorados e, de vez em quando, feitos de bestas.

A frase: "Distopia" é lugar ou estado imaginário em que se vive em condições de extrema opressão, desespero ou privação; antiutopia.". Pra quem não sabe o que é distopia citado no texto acima.

1984,vivo desde 1949 (Nota da foto)
Setenta anos atrás, Eric Blair, que escrevia sob o pseudônimo de George Orwell, publicou 1984, atualmente considerado um clássico da ficção distópica.O romance narra a história de Winston Smith, um desafortunado burocrata de meia-idade que vive em Oceania, onde é controlado por vigilância constante. Embora não haja quaisquer leis, existe uma força policial, a Polícia do Pensamento, e os lembretes constantes, em pôsteres, de que “O Grande Irmão Está Observando Você”.

Semana de volta
Amanhã, primeiro de agosto, vereadoes e deputados voltam às suas, deles, atividades normais. Quer dizer que as férias de meio de ano acabaram.

Só que,,,
Como amanha é uma quinta feira, geralmente últio dia da semana para atividades plenárias de parlamentares, será dificil quorum para as sessão das casas legislativas.

Sobre a cabeça da coluna
Para o advogado especialista em direito digital Luís Fernando Prado, não somente autoridades mas todo cidadão está sujeito à invasão de celulares ou outros dispositivos informáticos.

Chame a polícia
Caso um indivíduo verifique essa situação pode procurar uma delegacia especializada em crimes cibernéticos e solicitar uma investigação sobre o ocorrido e os responsáveis.

Processo
Outra alternativa é abrir um processo na esfera civil para exigir reparação, como a condenação por danos morais.

Além disso
O advogado sugere a adoção de medidas imediatas logo após a ciência de um ataque. “A primeira recomendação é trocar a senha não só naquele dispositivo mas em todos os outros.

Passo dois
O segundo passo é ativar dupla autenticação, que hoje diversos serviços possuem. A terceira é preservar as provas. Se houve transação indevida na minha conta, tenho que reunir provas que não fiz aquilo”, aconselha.







Bom dia

Chico Buarque de Holanda vivia enchendo o saco do Lula para criar um novo Ministério. Era o Ministério do Vai Dar Merda. Uma espécie de aconselhamento do Governo, sempre atento às arrumações dos governantes . Toda vez que a coisa virasse ameaça ao Governo e ao povo, cidadão acionava o Vai Dar Merda cujo nome nem recisava de slogan pra se lançar no mercado. Agora o Vai Dar Merda estaria bombando com as surpreendentes (para alguns) declarações de Governo.
Cinco razões para a mais recente escalada de destempero de Bolsonaro Leonardo Sakamoto 30/07/2019 03h41 Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil Em 11 dias, Bolsonaro defendeu o nepotismo; disse que a fome no Brasil era uma "grande mentira"; atacou o Nordeste; difamou a jornalista Miriam Leitão; afirmou que dados de satélite mentem sobre o aumento no desmatamento da Amazônia; defendeu censura à Agência Nacional de Cinema; atacou a repórter Talita Fernandes que questionou o porquê dele ter levado parentes ao casamento do filho em um helicóptero da FAB; ameaçou prisão ao jornalista Glenn Greenwald e agrediu seu companheiro e filhos; menosprezou o respeito ao meio ambiente, di... - Veja mais em https://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2019/07/30/cinco-razoes-para-a-mais-recente-escalada-de-destempero-de-bolsonaro/?utm_source=chrome&utm_medium=webalert&utm_campaign=blog-sakamoto&cmpid=copiaecola
Cinco razões para a mais recente escalada de destempero de Bolsonaro Leonardo Sakamoto 30/07/2019 03h41 Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil Em 11 dias, Bolsonaro defendeu o nepotismo; disse que a fome no Brasil era uma "grande mentira"; atacou o Nordeste; difamou a jornalista Miriam Leitão; afirmou que dados de satélite mentem sobre o aumento no desmatamento da Amazônia; defendeu censura à Agência Nacional de Cinema; atacou a repórter Talita Fernandes que questionou o porquê dele ter levado parentes ao casamento do filho em um helicóptero da FAB; ameaçou prisão ao jornalista Glenn Greenwald e agrediu seu companheiro e filhos; menosprezou o respeito ao meio ambiente, di... - Veja mais em https://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2019/07/30/cinco-razoes-para-a-mais-recente-escalada-de-destempero-de-bolsonaro/?utm_source=chrome&utm_medium=webalert&utm_campaign=blog-sakamoto&cmpid=copiaecola

Aniversário

Hoje são comemorados 173 anos de emancipação política de Acarau. É a data em que passou a ser municipio.

Deu no Climainfo


André Trigueiro e a psicose ambiental: Trigueiro explica o que é uma psicose (uma perturbação que impede a pessoa de perceber o que é real) para elencar a destruição ambiental que o presidente e seus ministro estão provocando e mostrar que “contrapor os cuidados ambientais ao desenvolvimento é um debate ultrapassado desde o século passado.” Trigueiro cita Bolsonaro dizendo que ‘só veganos se preocupam com o meio ambiente’ para concluir: “Como se sabe, a realidade não é essa. Não perceber a realidade é sintoma de um grave problema de saúde.”
Jamil Chade fez uma retrospectiva dos atos e frases de Bolsonaro, do ministro do meio ambiente e do chanceler Araújo. Conta como a Amazônia, sua floresta e seus povos virou uma grande preocupação mundial: “Hoje, em diferentes fóruns internacionais, a Amazônia está no centro dos debates e a questão ambiental já é o maior obstáculo internacional para Bolsonaro (...) O Brasil pode tentar enganar a humanidade sobre sua capacidade de controlar o que ocorre na floresta. Mas não terá como asfixiar o debate internacional.”
E termina assim: “Hoje, o maior ato de soberania que o Brasil poderia fazer seria o de proteger a floresta, transformando-a em seu maior ativo. Seu maior instrumento de barganha. De pé, as árvores dessa imensa região do mundo garantirão respeito – e lucros – a uma nação em busca de um reencontro com seu destino. No chão, aprofundarão a cova onde estará enterrada a reputação do único país com nome de árvore.”
Herton Escobar relata na Science a briga do presidente com os números do INPE e a escalada que aconteceu sobre o Instituto e seu diretor. Escobar buscou a opinião de cientistas internacionais que corroboraram o alto conceito que o INPE tem entre seus pares. Bill Laurance, da universidade australiana James Cook, diz que “seus dados têm sido usados há muito tempo como um barômetro confiável do que acontece na Amazônia brasileira (...) Declarar que os dados do INPE são mentirosos é igual a argumentar que a Terra é plana.” Douglas Morton, da NASA, disse que “sempre fico impressionado com a habilidade técnica dos cientistas do INPE e os cumprimento pelo esforços desbravadores de prover as estimativas anuais do desmatamento.”
Naiara Galarraga Gortázar diz que o Brasil de Bolsonaro se tornou o novo vilão ambiental do planeta. Ela também discorre sobre esses primeiros meses de governo que levaram o país à condição inédita de tomar “o lugar da China como vilão ambiental (...), mas o gigante asiático conseguiu se livrar da imagem de grande poluidor ao abraçar com entusiasmo o Acordo de Paris.”
Marcelo Leite deixou transbordar ontem todo o seu mau humor: “De Ricardo Salles, Damares Alves, Abraham Weintraub e Osmar Terra é melhor nem falar. Com Pontes e Guedes, formam o primeiro escalão zureta da República da Ignorância que Bolsonaro instaurou e lidera em Brasília, secundado por Huguinho, Zezinho e Luizinho.”
Falando sobre o ataque que o ministro Pontes fez ao INPE, Leite diz que este ataque, “para um ex-astronauta, cujo feito não foi mais que uma viagem de turismo espacial, mais ainda, um beneficiário do complexo espacial erguido sob as asas da Aeronáutica em São José dos Campos (CTA, ITA, INPE, Embraer), é um acinte. Vale tudo para se manter no cargo.” Sobre Guedes, Leite não perdoou a intenção de vender oxigênio produzido pela Floresta Amazônica para os EUA e tornar Manaus capital mundial destas transações. “Não, ministro, não é nada disso. O senhor caiu no conto do “pulmão verde do mundo”, um equívoco pedestre. O erro indica que a pessoa faltou nas aulas ginasianas de botânica.”

O Ceará quer fazer negócios com a Argentina


Missão Comercial impulsiona negócios entre Ceará e Argentina

A Fecomércio Ceará deu o primeiro passo para a construção de uma relação comercial duradoura entre o Ceará e a Argentina. Assim definiu o presidente da Instituição, Maurício Filizola, ao abrir, na manhã de quinta-feira, 25, a primeira Missão Comercial Argentina-Ceará. O evento faz parte do calendário de atividades da Câmara de Comércio, Indústria e Turismo Argentina–Ceará, instalada na sede da Fecomércio em novembro de 2018.
O objetivo da Missão Comercial foi de promover a interação entre empresários e organizações dos dois países, com foco em gerar novos negócios e também em estreitar laços institucionais. “Estamos aqui para ajudar nessa construção, criar um ambiente de negócios duradouro”, reforçou Maurício Filizola.
A missão reuniu nove empresas argentinas de vinhos, azeites e alimentos orgânicos para se apresentarem a 14 empresários brasileiros, dentre eles o empresário Severino Neto, presidente dos Mercadinhos São Luiz. Foram as chamadas rodadas de negociação. Segundo o presidente do Sistema Fecomércio, esse foi um momento de aprendizado para que os empresários cearenses conheçam mais sobre o mercado argentino e se sintam confiantes em exportar os produtos do país vizinho.
O presidente da Câmara de Comércio, Indústria e Turismo Argentina–Ceará, o empresário Cesar Roma, afirma que ainda existem muitas dúvidas dos empresários cearenses sobre a exportação de produtos, principalmente se são vantajosos para o mercado local. Por isso, destaca que esse evento foi importante para a troca de informações e para esclarecer dúvidas.
Segundo ele, na próxima Missão Comercial, será a vez dos empresários cearenses mostrarem nossos produtos aos argentinos, principalmente os produtos regionais, como a cajuína, por exemplo. “Dessa forma eles analisam o que é de interesse para eles e nós vamos ficar sabendo o que os empresários argentinos podem nos oferecer de produtos”, resume.
O Cônsul Geral da Argentina no Nordeste, Alejandro Funes Lastra, esclareceu que esse primeiro compromisso é para aproximar os empresários de ambos países. “Acreditamos que esse primeiro passo não tem que necessariamente fechar negócios, mas começar a nos conhecer, sabendo quais são os benefícios, vantagens e competitividade dos produtos do Ceará e da Argentina”, pontuou.
De acordo com o cônsul, com a continuação do trabalho que vem sendo realizado através da Câmara de Comércio, Indústria e Turismo Argentina–Ceará a médio ou a longo prazo, deverá surgir um grande fluxo comercial entre o Nordeste do Brasil e a Argentina.
O presidente da Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece), Eduardo Neves, assegurou que a Adece está à disposição para apoiar essa iniciativa. De acordo com ele, o Governo do Estado está sempre atento às novas e boas oportunidades para o Ceará, que, segundo ele, conta com uma boa logística para o crescimento de exportação e importação, citando como exemplo o Hub aéreo e o Complexo Industrial e Portuário do Pecém.
Câmara Argentina-Ceará de Comércio, Indústria e Turismo
Durante a missão, também aconteceu a assembleia de instalação da Câmara Argentina-Ceará de Comércio, Indústria e Turismo. A reunião, que contou com a participação de representantes do empresariado cearense e autoridades argentinas, teve o objetivo de oficializar a criação da câmara bilateral e a nomeação da diretoria. A ata de instalação e o estatuto foram assinados pelo Embaixador em exercício da República Argentina no Brasil, o ministro Rodrigo Bardoneschi, o presidente do Sistema Fecomércio Ceará, Maurício Filizola, e o presidente empossado da câmara, Cesar Roma.
Rodrigo Bardoneschi frisou a importância de estreitar laços com o Ceará nesse momento: “Essa aproximação com o Nordeste brasileiro é uma prioridade para nós agora. Acabamos de assinar um acordo com a União Europeia, que vai ser muito benéfico para nós, e o Ceará é muito importante nesse contexto, porque tem uma localização geográfica privilegiada”.
Em sua fala, Maurício Filizola destacou o papel da Federação: “Aqui, nós temos o compromisso de trazer oportunidades para os nossos empresários, e o que esperamos é poder facilitar isso para as empresas cearenses e também para as argentinas. Que seja um caminho de amizade, respeito e compromisso, e que possamos estar marcando a história do comércio no Ceará”, completou.
Estiveram presentes ainda no evento o Adido Comercial do Consulado da República Argentina em Recife, Dario Daniel Busto e o presidente da Câmara de Comércio Exterior da Adece, Marcos Pompeu.

Isso vai parar no Supremo. Ou no lixo?

Bolsonaro ataca presidente da OAB e diz saber como pai dele desapareceu na ditadura

Ao reclamar sobre a atuação da OAB na investigação do caso de Adélio Bispo, autor do atentado à faca do qual foi alvo, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse que poderia explicar ao presidente do órgão, Felipe Santa Cruz, como o pai dele desapareceu durante a ditadura militar.
“Por que a OAB impediu que a Polícia Federal entrasse no telefone de um dos caríssimos advogados? Qual a intenção da OAB? Quem é essa OAB? Um dia, se o presidente da OAB quiser saber como é que o pai dele desapareceu no período militar, conto pra ele. Ele não vai querer ouvir a verdade. Conto pra ele. Não é minha versão. É que a minha vivência me fez chegar nas conclusões naquele momento. O pai dele integrou a Ação Popular, o grupo mais sanguinário e violento da guerrilha lá de Pernambuco e veio desaparecer no Rio de Janeiro”, disse o presidente.
Reprodução
Felipe é filho de Fernando Augusto Santa Cruz de Oliveira, desaparecido em fevereiro de 1974, depois de ter sido preso junto de um amigo chamado Eduardo Collier por agentes do DOI-CODI, no Rio de Janeiro.
Fernando era estudante de direito e funcionário do Departamento de Águas e Energia Elétrica em São Paulo e integrante da Ação Popular Marxista-Leninista. Felipe tinha 2 anos quando o pai desapareceu.
No relatório da Comissão da Verdade, responsável por investigar casos de mortos e desaparecidos na ditadura, não há registro de que Fernando tenha participado de luta armada.
O documento, inclusive, ressalta que Fernando à época do seu desaparecimento “tinha emprego e endereço fixos e, portanto, não estava clandestino ou foragido dos órgãos de segurança”.
Ainda sobre o caso de Adélio, Bolsonaro disse que ele “se deu mal”.
“Adélio se deu mal. Eu não recorri porque se recorresse ele seria julgado não por homicídio, mas tentativa de homicídio, em um ano e meio ou dois estaria na rua. Como não recorri, agora é maluco o resto da vida. Vai ficar num manicômio judicial, é uma prisão perpétua. Já fiquei sabendo que está aloprando por lá. Abre a boca, pô”, afirmou.
Sem manifestações de Bolsonaro e do Ministério Público Federal (MPF) em Minas Gerais, a 3ª Vara Federal de Juiz de Fora encerrou o caso.
Bolsonaro foi intimado no dia 28 de junho sobre a decisão e não recorreu. O MPF, no dia 17 daquele mês. O prazo para recursos se esgotou em 12 de julho.
Na decisão, o juiz responsável diz que a investigação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal não deixa dúvidas sobre a autoria do crime. Mas, como o réu tem transtorno mental e é considerado inimputável, o magistrado decidiu pela absolvição imprópria (quando uma pessoa é declarada culpada por um delito, mas não tinha capacidade de entender o que estava fazendo quando cometeu o ato) e internação por medida de segurança.
Segundo a Lei de Execuções Penais, nesses casos o preso deve ser encaminhado a hospitais de custódia para receber tratamento psiquiátrico. O juiz, porém, optou por manter Adélio no presídio federal de Campo Grande. Medidas de segurança não têm prazo determinado, e o preso depende da alta de um médico para que seja liberado.