Escandalo na terra de Patativa

Assaré: operação do MPCE cumpre mandados na casa do prefeito e na Prefeitura

Uma nova operação deflagrada pelo Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) fez com que fossem cumpridos mandados de busca e apreensão a imóveis de residência do prefeito do município de Assaré, na Chapada do Araripe. Evanderto Almeida (PSD) e seu chefe de gabinete, Francisco Paulo Paiva Almeida, tiveram aparelhos celulares, equipamentos eletrônicos e documentos apreendidos, em ações que foram feitas também na sede da Prefeitura.

Os mandados foram cumpridos, também, nas sedes de empresas situadas nos municípios de Assaré, de Juazeiro do Norte e na capital cearense.
As ordens judiciais, conforme divulgou o Ministério Público, são decorrentes de procedimento investigatório criminal que tramitam na Procuradoria de Justiça dos Crimes Contra a Administração Pública (Procap) do MPCE. As investigações do Ministério Público apontam suspeitas de crime de peculato em diversas contratações, como no fornecimento de combustíveis, na realização de obras e na locação de veículos, com possível participação de autoridade com foro por prerrogativa de função.


A operação Coisas de Pai foi deflagrada por meio da Procap e com o apoio de promotores de Justiça da região do Cariri e do Departamento Técnico Operacional (DTO) da Polícia Civil do Estado do Ceará. Foram cumpridos, no total, 13 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJCE).

Capa do jornal OEstadoCe


Coluna do blog


Líderes avaliam que privatização do BB não passa no Congresso
A intenção do governo federal de privatizar o Banco do Brasil provocou reações contrárias de líderes na Câmara dos Deputados e no Senado, que não acreditam que a matéria vai ser pautada.. O jornal O Globo publicou  que o ministro da Economia, Paulo Guedes, pretende enviar um projeto de privatização do Banco do Brasil no próximo ano ao Congresso Nacional.. Frente Parlamentar dos Bancos Públicos reage. O presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Bancos Públicos, deputado José Carlos (PT-MA), pediu que antes de ser enviado um projeto ao Congresso, o tema seja discutido por plebiscito.“Terá, como consequência imediata, o encarecimento dos alimentos e da moradia. O BB é o principal responsável pelos créditos concedidos no âmbito do PRONAF e agricultura familiar, que por sua vez, é a responsável por 70% dos alimentos consumidos por toda a população brasileira”, disse. O petista defendeu ser contra a privatização de todos os bancos públicos, mas afirmou que o caso do Banco do Brasil é mais sensível que o restante: "Os parlamentares do Congresso Nacional têm a responsabilidade de se contrapor às propostas de privatização dos bancos públicos de modo geral, e do Banco do Brasil em particular, por conta dos impactos que essas privatizações terão junto às classes mais pobres da população brasileira, que são as classes beneficiadas com os juros mais baixos fornecidos por esses bancos na aquisição de moradia e no fomento à agricultura, por exemplo". Penso eu: privtizar o Banco do Brasil é mais ou menos como vender a Mãe. E entregar.

A frase: "O que me choca é o comportamento de nove ministros generais vendo, coniventes, nossa soberania (e nossa economia ) ser entregue por pura vassalagem!". Ciro Gomes,ex-Ministro da Fazenda.



Lá de dentro (Nota da foto)
Uma revista digital, Crosué, anuncioou que O Posto Ipiranga do Governo poderá trocar o presidente do Banco do Nordeste. O presidente atual, de carreira do BNB, seria substituido por um funcionário do Banco do Brasil. No BNB a turma morre de medo que isso seja sinais para o jogo da privatização.Cada dia vai um dedo;fica o anel.

Cai MP de Bolsonaro que prejudicava jornais
A medida provisória que desobrigava as empresas de capital aberto a publicarem seus balanços em jornais perdeu a validade nesta terça-feira (3) sem nem entrar na pauta da Câmara dos Deputados. A MP 892 já havia recebido parecer contrário de uma comissão parlamentar mista que viu a proposta como um ataque do governo Bolsonaro à imprensa, mas ainda poderia ser retomada caso fosse votada nos plenários da Câmara e do Senado. Essa votação, porém, precisava ser realizada até terça, no último dia de vigência da MP, o que não aconteceu.

Bolsonaro quer reeditar medida provisória que prejudica jornais
A MP 892 foi editada em agosto pelo presidente Jair Bolsonaro com o intuito de reduzir o custo das empresas públicas e privadas, que não teriam mais que pagar para publicar seus balancetes em jornais e passariam a divulgar esses documentos apenas em mídias digitais. Na ocasião, contudo, o próprio Bolsonaro sugeriu que a proposta poderia inviabilizar o funcionamento de alguns jornais porque tiraria uma fonte de receita importante dessas companhias.

Olhar enviezado
Por conta dessa declaração, a medida provisória já chegou mal vista no Congresso. E os parlamentares ainda encontraram outros poréns para o texto. Alguns senadores lembraram, por exemplo, que a medida provisória anulava a Lei das Sociedades Anônimas aprovada neste ano. A Rede Sustentabilidade ainda foi ao Supremo Tribunal Federal dizendo que a medida era inconstitucional porque não tinha a urgência necessária para ser tratado por meio de MP.

Pegou "maus"
Tudo isso pesou, então, na avaliação da comissão mista que foi criada no Congresso com o intuito de analisar a medida provisória. No mês passado, essa comissão rejeitou a MP 892, apesar dos apelos da senadora Soraya Thronicke (PSL-MS), que é aliada de Bolsonaro e foi relatora da medida provisória. "Quando o presidente se pronunciou dizendo que esse era um instrumento que poderia amanhã esvaziar a imprensa, isso é um demérito para essa matéria", argumentou à época a senadora Rose de Freitas (Podemos-ES), que apresentou o parecer contrário à MP 892.

Sem leitores?
A senadora lamentou, então, o fato. Ela argumentou que a proposta aliviaria as empresas do custo da publicação de seus balanços em um meio que, segundo a senadora, "ninguém mais lê nessa era digital". "O argumento contrário foi ridículo. Um argumento que só privilegia uma minoria. Além do mais, é um absurdo dizer que a MP é inconstitucional por conta da urgência, porque a nossa situação econômica gera essa urgência", argumentou, dizendo que o dinheiro gasto pelas empresas com essa publicação nos jornais poderia gerar novos investimentos ou empregos.

Por conta desse entendimento, a senadora já havia até cogitado a possibilidade de apresentar um projeto de lei que retomasse essa proposta. Nesta terça, ela admitiu, por sua vez, ter desistido da ideia para que o próprio governo trate do assunto. Afinal, o próprio Bolsonaro já revelou a intenção de reeditar essa medida provisória no próximo ano. "Acho que a solução do Executivo pode ser mais rápida", justificou Soraya.

Bom dia


Apostador ganha sozinho R$ 51 milhões na Mega-Sena; confira os números

Os sorteios da Mega-Sena são realizados duas vezes por semana, às quartas e aos sábados



Uma apostador acertou sozinho os seis números da Mega-Sena e vai levar para casa R$ 51 milhões. O sorteio do concurso 2213 foi realizado na noite desta quarta-feira (4). As dezenas foram: 

05 - 07 - 10 - 32 - 46 - 60. 

O sortudo é de São Gonçalo, no Rio de Janeiro. 
 
De acordo com a Caixa, 96 apostas fizeram cinco pontos e recebem pouco mais de R$ 39 mil cada. A quadra vai pagar R$ 744,46. 
 
Os sorteios da Mega-Sena são realizados duas vezes por semana, às quartas e aos sábados. A aposta mínima, de seis números, custa R$ 4,50. Quanto mais números marcar, maior o preço da aposta e maiores as chances de faturar o prêmio mais cobiçado do país.

Turismo - Balancê


MTur apresenta balanço das ações realizadas neste ano em reunião do CNT
Os resultados de medidas como o Investe Turismo, Programa de Regionalização e Segurança Turística foram apresentados aos membros do Conselho
O balanço das ações realizadas pelo Ministério do Turismo em 2019 e os próximos passos do setor foram os temas da última reunião do ano do Conselho Nacional de Turismo (CNT). O encontro, que reuniu as principais lideranças do setor, deu continuidade ao primeiro dia da Semana Nacional do Turismo, realizada entre os dias 3 e 6 de dezembro, em Belo Horizonte (MG).
Na reunião, o secretário-executivo do Ministério do Turismo, Daniel Nepomuceno, destacou os objetivos e desafios deste primeiro ano de gestão. “O nosso grande desafio era desburocratizar as nossas medidas para abertura do mercado, e estamos conseguindo. Para o ano que vem, começaremos a discutir mais sobre os nossos patrimônios e como aumentar emprego e renda para o país. Vamos também incentivar os modelos modernos de políticas públicas privadas”, finalizou.
Entre os avanços destacados estão o Programa de Regionalização do Turismo, que hoje conta com 3.054 interlocutores e 8.144 atrativos mapeados; o Fungetur, que repassou R$ 300 milhões para os bancos regionais de desenvolvimento e conta com 186 projetos contratados; e as cerca de 5 mil obras em andamento, que movimentaram R$ 4,5 bilhões e geraram cerca de quase 100 mil empregos.
O programa Investe Turismo e o Cadastur também receberam destaque importante durante a reunião do CNT. O primeiro, que é desenvolvido pelo Ministério do Turismo, em parceria com a Embratur e o Sebrae, já rodou todos os estados do País e reuniu mais de quatro mil pessoas do setor. Já o segundo, está quase na marca de 100 mil inscritos, além de ter fornecido cerca de 10 mil crachás para guias de turismo em todo o país e incluído os barcos-hotéis no sistema.
Por fim, as ações interinstitucionais também garantiram bons resultados em 2019 para a Pasta. Entre elas, a realização do 1º Seminário de Segurança Turística, que contou com vários membros do governo federal; o diagnóstico de mobilidade urbana e a Rede Brasileira de Cidades Criativas. Além disso, foram destacados o acordo de cooperação técnica sobre turismo em áreas protegidas, as áreas especiais de interesse turístico e a gestão compartilhada de área de interesse da União, que foi uma das metas atingidas durante os 100 dias da atual gestão.
CNT - O Conselho Nacional de Turismo é um órgão colegiado com a atribuição de assessorar o Ministro de Estado do Turismo na formulação e na aplicação da Política Nacional de Turismo e dos planos, programas, projetos e atividades dela derivados. O CNT é composto por representantes do Governo Federal e por entidades dos diversos segmentos relacionados à atividade turística.
MINISTROS - O fim do primeiro dia de programação da Semana Nacional do Turismo foi marcado pelo encontro dos ministros do Turismo do Mercosul. A reunião presidida pelo ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, contou ainda com o a participação dos ministros da Argentina, Gustavo Santos, do Paraguai, Sofia Montiel, e do Uruguai, Liliam Kechichi. Na pauta, a importância de ações de promoção em conjunto para impulsionar o turismo regional e atrair os visitantes de longa distância.
Para o ministro Marcelo Álvaro Antônio, o encontro foi uma forma de celebrar o bom ano do setor na região e marcou mais uma entrega de sua gestão: a Rota das Missões Jesuítas que deverá ser assinada na quinta-feira (05). “Esse circuito composto por Brasil, Paraguai e Uruguai reúne todas as condições para atrair visitantes estrangeiros de longas distâncias para conhecer nossos atrativos e por isso uma das grandes ações que temos discutido à frente dos ministérios é o aumento da conectividade aérea, fundamental para esse momento de desenvolvimento e fortalecimento do turismo”
Gustavo Santos reforçou a importância da união entre os países. “O mais importante desse movimento é que construímos uma relação de confiança para promovermos o aumento do turismo em nossa região. Devemos pensar cada vez mais no fortalecimento do mercado sul-americano porque agir sozinho é antieconômico e não é inteligente”, comentou.

Fedeu

PSL suspende Eduardo Bolsonaro por 1 ano e pune outros 17 deputados

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Política
PSL suspende Eduardo Bolsonaro por 1 ano e pune outros 17 deputados
O Diretório Nacional do PSL confirmou as punições na tarde desta terça-feira. Além de Eduardo, Bibo Nunes (RS), Alê Silva (MG) e Daniel Silveira (RJ) também foram suspensos por um ano. Durante o período, esses deputados não poderão participar de comissões, assinar listas ou falar em nome da sigla no Congresso. Sendo assim, o filho do presidente poderá ser destituído da liderança da bancada. Outros 14 deputados tiveram suspensões entre 3 e 10 meses. Quatro foram apenas advertidos. As punições ocorrem após divergências políticas levarem a saída de Jair Bolsonaro e seus apoiadores do partido no mês passado.
Foto via @ultimosegundo

Você fala e lê em ingles? Repare bem o que diz o Financial Times

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Brazilian economic data glitch stirs concerns among analysts 


‘People made or lost money’ as a result of confusion over true state of exports A worker separates coffee cherries at a plantation in Brazil. The economy ministry said it was satisfied that revised data on exports reflected the true position A worker separates coffee cherries at a plantation in Brazil. The economy ministry said it was satisfied that revised data on exports reflected the true position © Bloomberg Share on Twitter (opens new window) Share on Facebook (opens new window) Share on LinkedIn (opens new window) Jonathan Wheatley in London yesterday Print this page 1 Brazil’s economy ministry has revised its export figures for the second time in less than a week, casting doubt on key data releases and leaving analysts wondering whether they should still trust the reliability of Brazilian statistics. Doubts surfaced last week when the country’s currency was hit by central bank figures showing a sharp deterioration in Brazil’s current account balance in the period January to October, driven by a slide in exports. But the currency recovered on Thursday when the Ministry of Economy revealed that exports in the first four weeks of November were not, as previously stated, a disappointing $9.7bn, but a much better $13.5bn. The controversy has continued this week. On Monday night, the economy ministry said its error had been caused by a failure to record large numbers of declarations by exporters for the past three months, and that exports in September and October had also been under-reported, by $1.37bn and $1.35bn respectively. That was followed on Tuesday by better than expected data for third-quarter gross domestic product — compiled before Monday’s revised trade figures became available. “The GDP numbers showed a pretty significant contraction in exports in the third quarter, so maybe that will be revised as well,” said Gustavo Rangel, chief economist for Latin America at ING Financial Markets in New York. He said the GDP data, although better than expected, had raised doubts among some analysts because of an unusually large figure for company inventories, a negative indicator for economic activity. It was possible, he said, that some of the inventory had in fact been exported, but it was not yet possible to tell. The recent revisions and the possibility of more to come have raised doubts for the first time about Brazilian data, long seen as an example of timeliness and transparency among emerging nations. The Brazilian Institute of Geography and Statistics said it might have to revise the third-quarter data but would normally do so only a year from now. However, given the magnitude of the economy ministry’s error, it was possible that a revised number would be released along with the fourth-quarter figures, scheduled for early March. Recommended The Big Read Brazil reforms: has Jair Bolsonaro missed his moment? The economy ministry said it was satisfied that the revised data on exports reflected the true position and stressed that it operated a policy of full transparency and good practice. The IBGE said GDP rose 0.6 per cent in the third quarter compared with the second, and by 1.2 per cent compared with the third quarter last year, comfortably beating analysts’ expectations. However, it said exports of goods and services fell sharply, by 2.8 per cent from the second quarter. The real advanced from R$4.22 to the dollar at Tuesday’s open to R$4.19 after the data release, before giving up some gains in later trading. Last week’s moves were even sharper. The real started the week at about R$4.20 to the dollar and plunged to a record low of almost R$4.28 on Tuesday before rebounding to R$4.18 on Friday. “The real sold down because of the sharp erosion of the trade balance and the current account, which would mean the underpinnings of the currency were weaker,” said Alberto Ramos, an analyst at Goldman Sachs in New York. “People certainly made or lost money” as a result of the confusion over the true state of exports, he added. He said there was no suspicion that the data had been manipulated but that the incident had nevertheless raised various concerns. “This is a big mistake,” he said. “I don’t think there is any foul play, just incompetence or negligence at a time when markets are getting anxious about the erosion of trade.” Mr Rangel at ING said the true explanation was more likely to be that Brazil’s economy ministry — a “super ministry” created this year by merging the finance ministry with other parts of the government’s economic administration — had fallen victim to its own cost-cutting measures. “They can’t hire and a lot of people are retiring, so they are stretched,” he said. “How does the public sector function when the fiscal accounts are so tight? There is even the risk of a government shutdown next year if they are unable to cut other spending.”