André vira alvo de denúncia por nepotismo e caso vira munição para adversários


Candidato à Prefeitura de Fortaleza pelo PL, o deputado federal André Fernandes tornou-se alvo de denúncia no Ministério Público do Ceará (MPCE) pela prática de nepotismo cruzado. A denúncia foi formalizada pela candidata à vice-prefeita Cindy Carvalho (Rede), da chapa de Técio Nunes (Psol). Cindy afirma que não é a responsável pela denúncia original, mas que, ao tomar conhecimento do caso, solicitou abertura de uma investigação junto ao MPCE na última sexta-feira (27).
O documento protocolado por Cindy cita dados do Diário Oficial do Município de Fortaleza, apontando que a esposa de André, Luana Fernandes, sua mãe, Marilene Fernandes, sua irmã, Cinthia Fernandes, e seu cunhado, Edilanio de Souza, foram empregadas em 2021 no gabinete do vereador Inspetor Alberto (PL). Em seguida, foram empregados no gabinete do, também vereador do PL em Fortaleza, Julierme Sena (PL). Em troca, a esposa do Inspetor Alberto, Maria do Socorro Moreira, teria sido nomeada para o gabinete de André, na Câmara dos Deputados, em Brasília.
Diante dos dados citados, a denúncia indica a prática de nepotismo cruzado, que é quando autoridades de diferentes órgãos nomeiam familiares uns dos outros como forma de compensação recíproca e de mascarar a prática do nepotismo, que é proibida, ferindo princípios constitucionais da moralidade, eficiência, isonomia e impessoalidade. O texto aponta ainda que as pessoas empregadas em gabinetes de correligionários de André na Câmara Municipal de Fortaleza trabalham ativamente na sua campanha para prefeito de Fortaleza.
“André Fernandes, que se diz contra a mamata, empregou membros da sua família nos dois gabinetes dos dois maiores aliados que ele tem na Câmara Municipal de Fernandes, os vereadores Julierme Sena e Inspetor Alberto. E aí, André, fica o questionamento: a mamata já acabou ou tá só começando?”, questiona Cindy em vídeo nas suas redes sociais.
O Estado procurou a equipe de André Fernandes para buscar um posicionamento sobre o caso, mas não obteve retorno nem o candidato se manifestou publicamente até o fechamento desta matéria. No entanto, o caso foi citado pelo candidato Capitão Wagner (União Brasil) durante debate na TV Cidade entre os prefeituráveis de Fortaleza no sábado (28).
André rebateu o adversário e chamou de "calúnia" a acusação, lembrando outros ataques promovidos pelo Capitão em sua propaganda eleitoral que a Justiça Eleitoral determinou a suspensão por considerar irregular. "Isso é desespero, porque até um dia desses ele (Capitão Wagner) estava nas pesquisas eleitorais figurando em primeiro com mais de 30 pontos (nas intenções de votos) e agora que decidiu apunhalar pelas costas seus amigos e aliados está derretendo, segundo a maioria dos institutos de pesquisa, em quarto colocado", disse André.

Eleição em Fortaleza: quais as apostas dos candidatos na reta final

O Estado ouviu os principais candidatos à Prefeitura da Capital para saber das expectativas para a última semana de campanha eleitoral antes do 1º turno
O clima eleitoral em Fortaleza deve esquentar nesta última semana de campanha eleitoral antes do primeiro turno, que será no próximo domingo (6). Em meio a uma disputa acirrada pela Prefeitura da Capital, quatro candidatos se destacam com chances reais de ir para o provável segundo turno, conforme indicam as últimas pesquisas eleitorais. Entre agendas intensas nas ruas em busca dos votos de eleitores e troca de ataques, cada candidato apresenta as suas apostas para se destacar nesta disputa.
O Estado ouviu os principais candidatos para saber sobre as suas expectativas para a reta final da eleição em Fortaleza e eles apontam quais são as suas principais apostas.
Na busca pela reeleição, o atual prefeito José Sarto (PDT) reforça na sua campanha que dá continuidade a um projeto iniciado por Roberto Cláudio (PDT), ex-prefeito que saiu da gestão municipal bem avaliado e é o maior cabo eleitoral de Sarto. Além disso, o prefeito faz a defesa da gestão e aposta também na presença nas ruas e na militância, muito apoiada pelos vereadores da sua base aliada.
“Fortaleza é hoje a maior economia do Nordeste, tem a melhor educação do Brasil, é a maior capital em termos de investimentos públicos para juventude e defendendo esse projeto e todas as conquistas que temos aqui e conversando com a população, com nossos vizinhos, nas redes sociais, defendendo um projeto de amor por Fortaleza, para a mudança não parar”, afirmou Sarto sobre a expectativa para a reta final de campanha.
Candidato pelo PT, Evandro Leitão aposta na oposição às candidaturas do campo da direita, além de criticar a gestão atual da cidade e destacar o apoio dos seus principais cabos eleitorais - o presidente Lula (PT), o ministro Camilo Santana (PT) e o governador Elmano de Freitas (PT) -, reforçando a ideia de alinhamento entre as gestões como diferencial.
“Temos aí candidaturas bolsonaristas, alguns bolsonaristas enrustidos que não querem assumir seus posicionamentos. Outra candidatura é a do atual prefeito, sinônimo de abandono, de desrespeito. E tem a minha candidatura, apoiada por Lula, Camilo e Elmano, candidatura que respeita as pessoas e que vai cuidar dos fortalezenses”, disse Evandro.
No campo da direita, André Fernandes (PL) aparece na liderança das últimas pesquisas de intenção de voto. Representante do bolsonarismo no Ceará, o candidato se apresenta como o candidato “antissistema”, dizendo representar a renovação. “A realidade é que o povo de Fortaleza acordou e percebeu que tem um sistema de um lado em que até fingem brigar entre si, mas no final fazem parte de um mesmo grupo político e do outro lado estamos nós. Por isso que o povo nos colocou em primeiro lugar em todos os institutos de pesquisa”, destacou André.
O candidato apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) vem sendo alvo de ataques dos adversários, precisando tentar “desconstruir” a imagem de radical.
Um dos candidatos que vêm subindo o tom contra André é o Capitão Wagner (União Brasil); os dois disputam votos do eleitorado alinhado à direita. O Capitão se apresenta agora justamente como um contraponto ao adversário do PL, como um nome mais experiente na gestão pública, moderado politicamente e menos ideológico, capaz de dialogar com outras forças políticas nos governos estadual e federal caso vença a eleição para a gestão municipal. Além disso, ele tenta também capturar os votos dos indecisos.
“Vamos mostrar nossas propostas e mostrar nossa capacidade de representar para a cidade de Fortaleza a mudança segura que a cidade precisa e tanto quer neste momento. Aqui temos a oportunidade de discutir com os candidatos, mas também falar com o fortalezense que deve estar aí entre os indecisos, para que eles possam nos escolher pelas propostas, capacidade de gestão e nossa experiência na segurança, na saúde e na educação”, ressaltou o Capitão, após participar de debate com outros prefeituráveis no último sábado (28).
Por Igor Magalhães do jornal OEstadoCe

Capa do jornal OEstadoCe

 


Coluna do Macário Batista em 30 de setembro de 2024



CV ataca e eleição vira caso de polícia no Ceará
Desconhecendo que Sobral tem outras lideranças políticas, além de Ciro,Cid,Ivo,Lúcio e Lia, a imprensa nacional dá destaque especial às ações do Comando Vermelho, facção carioca que, não se sabe motivos quais, resolveu tomar partido na eleição para a Prefeitura da cidade, atacando abertamente e à luz do dia, ações dos defensores de campanha de Izolda Cela, a candidata, ameaçada de morte, atacada em passeata e, em meio a multidão de cerca de 7 mil professores, escolhidos para "apanharem" do CV, o marido dela, ex-prefeito Veveu Arruda e seu irmão, jornalista Inácio Arruda. E mais: o CV proibe, terminantemente que candidatos a vereador e ao comando da campanha, de fazerem campanha em bairros da cidade que, alimentam, é reduto de propriedade privada. Lá, onde as portas são fechadas a "adversários" fazem campanha quem se propuser a pagar até R$60 mil reais de "rolha" pra entrar. E como se não bastasse, quem ousar passar dos avisos, será atacado por foguetões, rojões e ameaçados por armas, como soubemos. Diz a reportagem que veio do sul maravilha, que a Polícia Civil do Ceará está investigando uma série de ataques da facção CV (Comando Vermelho) a atos eleitorais da candidata a prefeita Izolda Cela (PSB), apoiada pela família Gomes em Sobral (242 km de Fortaleza). Quatro pessoas já foram presas e duas estão foragidas no Rio de Janeiro. Uma das vítimas de agressão foi o marido da candidata e ex-prefeito da cidade, Veveu Arruda, que no último dia 14 foi atacado na rua durante um ato de campanha no centro de Sobral. Ele ficou ferido e procurou a polícia para denunciar o caso. No mesmo ato, também foram atirados rojões e;es e fogos de artifício contra os participantes, e uma mulher ficou ferida. (Os quatro presos pagaram R$4 mil reais de fiança, cada um e no dia seguinte foram soltos).
Os ataques do grupo, segundo a polícia, são sempre contra Izolda. A polícia apura a motivação do CV, mas não chegou ainda a uma explicação sobre o motivo de o grupo tentar impedir sua eleição. O outro candidato na cidade é Oscar Rodrigues (União). Izolda foi governadora do Ceará em 2022 e é natural de Sobral, terra natal da família Gomes. Ela era vice-governadora e assumiu a titularidade em abril daquele ano, logo após a renúncia de Camilo Santana (PT) para se candidatar ao Senado. Antes de pleitear a prefeitura, neste ano, Izolda era secretária-executiva do MEC (Ministério da Educação), abaixo apenas do ministro Camilo. Sua candidatura tem o apoio de três dos cinco irmãos Gomes: o atual prefeito, Ivo Gomes (PSB), e o senador Cid Gomes (PSB) e a deputada Lia Gomes. Ciro Gomes (PDT), porém, resolveu não participar da campanha, apesar da relação histórica de sua família com a cidade. Ele está rompido com os irmãos e com Izolda desde 2022. Na época, Cid e Ivo defendiam que ela concorresse à reeleição para o governo do Ceará, mas Ciro discordava. "A faca nas minhas costas ainda dói", disse Ciro, recentemente, ao justificar a ausência da campanha.
Os ataques
As investigações começaram no começo do mês, após um homem de 36 anos postar em uma rede social uma foto de uma arma com a frase "fogo na Izolda". Ele seria integrante do CV. Em 2 de setembro, a polícia o prendeu. A prisão, porém, não foi capaz de frear as agressões e, no dia seguinte, um novo ataque com rojões foi registrado em um ato da candidata. A polícia avançou na apuração após quebrar o sigilo das mensagens do suspeito preso. Foi então que chegou a uma organização maior, comandada pelo CV, com intuito de atacar a candidatura de Izolda. Para isso, a facção criou um grupo de WhatsApp para coordenar os ataques. Segundo a polícia, havia um monitoramento para saber onde haveria atos da candidata para atuarem. "Esse grupo foi criado com objetivo específico de atingir os eleitores da candidata que partici- pavam de comícios", disse o delegado Marcos Aurélio Elias de França, diretor da Polícia Civil no Interior Norte. "O objetivo era atingir com rojões e, nesse grupo, eles articulavam como iriam fazer os ataques, de que forma e o local. Houve vários atentados a eleitores dessa candidata, inclusive com pessoas feridas. Isso criou, de certa forma, um clima de medo". Com base nessas informações, no último dia 24, foi deflagrada uma operação para cumprir 17 mandados de busca e apreensão e cinco de prisão. Três pessoas foram presas e dois suspeitos estão foragidos escondidos em uma favela do Rio de Janeiro, segundo apurou a polícia. Todos eles, diz a polícia, participaram de forma efetiva do planejamento e dos ataques e vão responder pelos crimes. Os presos na operação têm passagem pela polícia por crimes como lesão corporal, ameaça, violência doméstica, tráfico de drogas e roubo de veículos. Segundo apurou a coluna, quem articulou o grupo é um homem conhecido como "JJ", que seria o líder do CV em Sobral. A polícia cearense diz que ele é um dos que fugiram para se esconder no Rio, junto com outros líderes da facção, e, de lá, comandam ações. "Nós acreditamos que, com as prisões, o pleito foi pacificado, e as pessoas podem ter plena segurança de participar do processo eleitoral com tranquilidade." Segundo o delegado, a polícia procura agora entender por que o grupo só ataca o lado de Izolda, e não os adversários. "Não sabemos responder isso ainda, estamos investigando", completa.
A frase: "O Ceará é um "país" original. Num comício de campanha em Itapagé, choveu dinheiro". De um observador da cena.
Motivação das facções (foto da coluna)
Muita gente se pergunta o que move uma facção para atacar um grupo ou uma campanha política no Brasil. O Ceará não é sozinho em saber que os serviços públicos, como transportes e outros, passam por licitações ou "benesses" de prefeitos e vereadores. Ajudar a eleger alguém comprometido com os interesses de grupos criminosos, por promessas ou por negligência premeditada, pode ser a pólvora que incendeia esses grupos criminosos em certas cidades. Um adversário com postura de seriedade não será, ,jamais, do acolhimento da bandidagem.

Bom dia


Professor do interior do Ceará será primeiro brasileiro a receber 'Óscar da paleontologia'

Antônio Álamo Feitosa Saraiva, da Universidade Regional do Cariri, foi selecionado para receber o prêmio Morris F. Skinner, da Sociedade de Paleontologia de Vertebrados, nos Estados Unidos

Um professor de paleontologia da Universidade Regional do Cariri (URCA), no interior do Ceará deve ser o primeiro brasileiro a receber o prêmio Morris F. Skinner, considerado o "Óscar da paleontologia". Antônio Álamo Feitosa Saraiva, biólogo e coordenador do Laboratório de Paleontologia da universidade pública cearense, deve viajar para Minnesota, nos Estados Unidos na próxima semana para receber o prêmio. Seus principais trabalhos são dedicados à famosa bacia sedimentar do Araripe, na região do Cariri

O professor e paleontólogo Antônio Álamo Feitosa Saraiva.



Camilo e Cid passaram o dia de campanha em Sobral

 

Sobral: Camilo e Cid participam de ato de Izolda

Foto: Divulgação

Na tarde de ontem, sábado, 28, e até a noite, o senador Cid Gomes (PSB) e o ex-governador Camilo Santana (PT) participaram de um ato de campanha em apoio à candidatura de Izolda Cela (PSB) à prefeitura de Sobral. O atual prefeito, Ivo Gomes (PSB), também esteve presente.

O evento, que teve início às 15 horas, marcou o apoio do ministro da Educação, que se afastou temporariamente de suas funções para apoiar seus candidatos no Ceará, com Izolda figurando entre eles.

Importante destacar que, nessa semana, a Polícia Civil do Ceará começou a investigar uma série de ataques direcionados à campanha de Izolda, conforme relatado pelo jornalista Carlos Madeiro, do UOL. Quatro pessoas já foram presas e duas estão foragidas no Rio de Janeiro, todas ligadas à facção Comando Vermelho (CV).Os ataques começaram a chamar a atenção da polícia no início de setembro, após a prisão de um homem de 36 anos que postou uma foto com uma arma em uma rede social, acompanhada da mensagem “fogo na Izolda”. Esse homem, identificado como integrante do CV, foi preso em 2 de setembro, mas os ataques continuaram.

 A investigação avançou significativamente após a quebra do sigilo das mensagens desse suspeito preso. A análise das comunicações revelou a existência de um grupo de WhatsApp criado especificamente para coordenar ataques à campanha de Izolda. Esse grupo, ligado ao CV, monitorava os eventos da candidata e planejava ações para atingir seus eleitores, geralmente com o uso de rojões e outros dispositivos explosivos.Sobral é um reduto histórico da família Gomes, e a violência direcionada contra a campanha de Izolda ressalta a preocupante interferência do crime organizado no processo eleitoral. A origem dos ataques no CV e a forma como a facção tem influenciado a campanha podem impactar o resultado eleitoral e a segurança dos participantes.

A conexão entre o CV e os ataques levanta questões sobre o nível de influência de facções criminosas em eleições no Brasil. Apesar das prisões, a motivação exata por trás dos ataques contra Izolda permanece incerta. A polícia continua investigando por que os ataques se concentram exclusivamente na candidatura dela. Além disso, a ausência de Ciro Gomes na campanha, devido a divergências familiares, adiciona uma camada extra de complexidade ao cenário político em Sobral.

Opinião

 Políticas antigas, novas estratégias. Como as campanhas eleitorais mudaram com o marketing digital?

Por Eduardo Rezende - CEO da Ecustomer

 

Desde a campanha presidencial que elegeu Obama para presidente dos Estados Unidos, vivemos novos tempos, em que candidatos traçaram novas rotas para suas campanhas, deixando o modelo engessado para trás. Com as novas ferramentas vieram também as tentativas de se aproximar do eleitor por meio de uma comunicação muito mais informal - algumas bem sucedidas, outras nem tanto, no meu ponto de vista. 

No Brasil, em 2018 foi a virada de chave para os candidatos. Voltando para aquele ano, nós tínhamos uma grande disputa política para a presidência do país, e nessa eleição foi demonstrado como digital faz diferença. De um lado uma campanha aos moldes antigos e tradicionais e em outro uma atuação agressiva e complexa nas plataformas sociais. Não estou aqui para entrar em méritos políticos ou qualquer tipo de apoio, isso é apenas uma análise marketeira sem nenhum propósito além disso. O fato é que, a influência do marketing digital foi crucial para o resultado das urnas. 

Citei 2018 para pensarmos em como eram as propagandas eleitorais antes e depois deste ano. Foi um soco no estômago as campanhas que utilizaram o digital de forma massiva em quem não usou. Arrisco a dizer que quem não utilizou o digital não teve nem chance de se eleger para qualquer cargo.

Chegamos em 2024 e nos deparamos com a maior disputa eleitoral da história no digital, com direito a perfis excluídos, tráfego pago, memes e audiências elevadíssimas nas transmissões online. As propagandas eleitorais viveram uma metamorfose esse ano, sendo inclusive, a principal ferramenta de argumentação em debates. Neste contexto, tivemos pela primeira vez um canal 100% de internet promovendo um dos debates mais emblemáticos até o momento, o Flow News, do Grupo Flow, onde presenciamos outro caso de agressão, tornando-se um marco nos novos temos da política, reforçando a força da internet. 

No cenário atual e observando as ações dos candidatos para a prefeitura de São Paulo, vemos que os esforços são praticamente restritos ao digital. Existe uma batalha de vídeos e discursos nas plataformas entre alguns candidatos, gerando um engajamento incrível, convertidos em votos. Fazer santinho para colar no peito não é mais a forma correta de se fazer uma campanha. Hoje o que vale são os compartilhamentos, comentários e curtidas dos seguidores, disseminando suas falas de modo orgânico, gerando engajamento e influência

Do ponto de vista do eleitor, os algoritmos criaram uma falsa impressão sobre a liderança das campanhas, o que pode ser um banho de água fria para os grupos extremistas, que acreditam fielmente na popularidade do seu candidato em seus perfis sociais

Não tenho dúvidas que este ano é um marco histórico nas campanhas eleitorais e com certeza trará lições importantes para os próximos anos, não apenas para candidatos, mas para a prática do marketing digital em todas as esferas. 

A coisa de liberar o jogo

 

Nos EUA, as apostas esportivas são legalizadas em 38 estados e no distrito federal, num processo que começou em 2018 e não aconteceu de maneira uniforme. Por causa disso, pesquisadores puderam fazer estudos sobre o antes e o depois da legalização e comparações com lugares dentro do país onde a atividade ainda é proibida. As pesquisas abordam o impacto das bets na poupança, na inadimplência e até na violência doméstica. Os resultados mostram um padrão alarmante, segundo este texto da revista The Atlantic. “O surgimento das apostas esportivas causou uma onda de miséria financeira e familiar, que afeta desproporcionalmente os lares mais economicamente precários. Após seis anos dessa experiência, as provas são convincentes: legalizar as apostas esportivas foi um grande erro”. >>

Marroia

 


Bom ver