André vira alvo de denúncia por nepotismo e caso vira munição para adversários
Eleição em Fortaleza: quais as apostas dos candidatos na reta final
Coluna do Macário Batista em 30 de setembro de 2024
Bom dia
Professor do interior do Ceará será primeiro brasileiro a receber 'Óscar da paleontologia'
Antônio Álamo Feitosa Saraiva, da Universidade Regional do Cariri, foi selecionado para receber o prêmio Morris F. Skinner, da Sociedade de Paleontologia de Vertebrados, nos Estados Unidos
Um professor de paleontologia da Universidade Regional do Cariri (URCA), no interior do Ceará deve ser o primeiro brasileiro a receber o prêmio Morris F. Skinner, considerado o "Óscar da paleontologia". Antônio Álamo Feitosa Saraiva, biólogo e coordenador do Laboratório de Paleontologia da universidade pública cearense, deve viajar para Minnesota, nos Estados Unidos na próxima semana para receber o prêmio. Seus principais trabalhos são dedicados à famosa bacia sedimentar do Araripe, na região do Cariri
O professor e paleontólogo Antônio Álamo Feitosa Saraiva.
Camilo e Cid passaram o dia de campanha em Sobral
Sobral: Camilo e Cid participam de ato de Izolda
Na tarde de ontem, sábado, 28, e até a noite, o senador Cid Gomes (PSB) e o ex-governador Camilo Santana (PT) participaram de um ato de campanha em apoio à candidatura de Izolda Cela (PSB) à prefeitura de Sobral. O atual prefeito, Ivo Gomes (PSB), também esteve presente.
O evento, que teve início às 15 horas, marcou o apoio do ministro da Educação, que se afastou temporariamente de suas funções para apoiar seus candidatos no Ceará, com Izolda figurando entre eles.
Importante destacar que, nessa semana, a Polícia Civil do Ceará começou a investigar uma série de ataques direcionados à campanha de Izolda, conforme relatado pelo jornalista Carlos Madeiro, do UOL. Quatro pessoas já foram presas e duas estão foragidas no Rio de Janeiro, todas ligadas à facção Comando Vermelho (CV).Os ataques começaram a chamar a atenção da polícia no início de setembro, após a prisão de um homem de 36 anos que postou uma foto com uma arma em uma rede social, acompanhada da mensagem “fogo na Izolda”. Esse homem, identificado como integrante do CV, foi preso em 2 de setembro, mas os ataques continuaram.
A investigação avançou significativamente após a quebra do sigilo das mensagens desse suspeito preso. A análise das comunicações revelou a existência de um grupo de WhatsApp criado especificamente para coordenar ataques à campanha de Izolda. Esse grupo, ligado ao CV, monitorava os eventos da candidata e planejava ações para atingir seus eleitores, geralmente com o uso de rojões e outros dispositivos explosivos.Sobral é um reduto histórico da família Gomes, e a violência direcionada contra a campanha de Izolda ressalta a preocupante interferência do crime organizado no processo eleitoral. A origem dos ataques no CV e a forma como a facção tem influenciado a campanha podem impactar o resultado eleitoral e a segurança dos participantes.
A conexão entre o CV e os ataques levanta questões sobre o nível de influência de facções criminosas em eleições no Brasil. Apesar das prisões, a motivação exata por trás dos ataques contra Izolda permanece incerta. A polícia continua investigando por que os ataques se concentram exclusivamente na candidatura dela. Além disso, a ausência de Ciro Gomes na campanha, devido a divergências familiares, adiciona uma camada extra de complexidade ao cenário político em Sobral.
Opinião
Políticas antigas, novas estratégias. Como as campanhas eleitorais mudaram com o marketing digital?
Por Eduardo Rezende - CEO da Ecustomer
Desde a campanha presidencial que elegeu Obama para presidente dos Estados Unidos, vivemos novos tempos, em que candidatos traçaram novas rotas para suas campanhas, deixando o modelo engessado para trás. Com as novas ferramentas vieram também as tentativas de se aproximar do eleitor por meio de uma comunicação muito mais informal - algumas bem sucedidas, outras nem tanto, no meu ponto de vista.
No Brasil, em 2018 foi a virada de chave para os candidatos. Voltando para aquele ano, nós tínhamos uma grande disputa política para a presidência do país, e nessa eleição foi demonstrado como digital faz diferença. De um lado uma campanha aos moldes antigos e tradicionais e em outro uma atuação agressiva e complexa nas plataformas sociais. Não estou aqui para entrar em méritos políticos ou qualquer tipo de apoio, isso é apenas uma análise marketeira sem nenhum propósito além disso. O fato é que, a influência do marketing digital foi crucial para o resultado das urnas.
Citei 2018 para pensarmos em como eram as propagandas eleitorais antes e depois deste ano. Foi um soco no estômago as campanhas que utilizaram o digital de forma massiva em quem não usou. Arrisco a dizer que quem não utilizou o digital não teve nem chance de se eleger para qualquer cargo.
Chegamos em 2024 e nos deparamos com a maior disputa eleitoral da história no digital, com direito a perfis excluídos, tráfego pago, memes e audiências elevadíssimas nas transmissões online. As propagandas eleitorais viveram uma metamorfose esse ano, sendo inclusive, a principal ferramenta de argumentação em debates. Neste contexto, tivemos pela primeira vez um canal 100% de internet promovendo um dos debates mais emblemáticos até o momento, o Flow News, do Grupo Flow, onde presenciamos outro caso de agressão, tornando-se um marco nos novos temos da política, reforçando a força da internet.
No cenário atual e observando as ações dos candidatos para a prefeitura de São Paulo, vemos que os esforços são praticamente restritos ao digital. Existe uma batalha de vídeos e discursos nas plataformas entre alguns candidatos, gerando um engajamento incrível, convertidos em votos. Fazer santinho para colar no peito não é mais a forma correta de se fazer uma campanha. Hoje o que vale são os compartilhamentos, comentários e curtidas dos seguidores, disseminando suas falas de modo orgânico, gerando engajamento e influência
Do ponto de vista do eleitor, os algoritmos criaram uma falsa impressão sobre a liderança das campanhas, o que pode ser um banho de água fria para os grupos extremistas, que acreditam fielmente na popularidade do seu candidato em seus perfis sociais
Não tenho dúvidas que este ano é um marco histórico nas campanhas eleitorais e com certeza trará lições importantes para os próximos anos, não apenas para candidatos, mas para a prática do marketing digital em todas as esferas.
A coisa de liberar o jogo
Nos EUA, as apostas esportivas são legalizadas em 38 estados e no distrito federal, num processo que começou em 2018 e não aconteceu de maneira uniforme. Por causa disso, pesquisadores puderam fazer estudos sobre o antes e o depois da legalização e comparações com lugares dentro do país onde a atividade ainda é proibida. As pesquisas abordam o impacto das bets na poupança, na inadimplência e até na violência doméstica. Os resultados mostram um padrão alarmante, segundo este texto da revista The Atlantic. “O surgimento das apostas esportivas causou uma onda de miséria financeira e familiar, que afeta desproporcionalmente os lares mais economicamente precários. Após seis anos dessa experiência, as provas são convincentes: legalizar as apostas esportivas foi um grande erro”. >>