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Aliança política não é para sempre



Ciro Gomes e Ilário Marques

Por Tarcísio Colares
Da Redação

Ele está com essa bola toda?. A interrogação é do deputado federal Ciro Gomes, referindo-se a colocação do presidente estadual do PT, Ilário Marques, de que o partido terá candidato próprio ao Governo do Estado nas eleições de outubro de 2010, caso o governador Cid Gomes, presidente estadual do PSB, não apoie o candidato petista à Presidência da República.
Ainda com relação a declaração do dirigente petista, disse que cada partido tem liberdade de fazer o que bem quiser numa disputa eleitoral, inclusive para o Governo do Estado. Lembrado a ele que Ilário pertence ao PT que faz coligação com o PSB que é o partido do governador Cid Gomes, disse que uma aliança não tem duração eterna e sim para o momento.

O ex-ministro não quis aprofundar discussão em torno da declaração de Ilário Marques, mas defendeu união da base para apoiar a re-eleição do governador Cid Gomes, no pleito vindouro. “ Todo partido tem direito a lançar candidato ao Governo do Estado, mas pelo que se percebe, até o presente momento, o meu irmão Cid vai ter novo mandato de governador”, acredita.

Talvez por querer preservar a amizade do seu irmão Cid com Luizianne Lins, Ciro Gomes não quis comentar a declaração da Prefeita de que na coligação PSB (partido do governador) e PT não entra de jeito nenhum o PSDB. Ao invés de fazer uma avaliação da declaração da Prefeita ele se voltou contra os repórteres que fazem plantão no Aeroporto: vocês estão doido por intriga.
E entrando na área de embarque, porque estava de volta à Brasília depois de assistir, fim de semana passada, a posse de Cid Gomes no comando estadual do PSB, disse “estou fora”.

“Quanto mais cabra, mais cabrito”. Foi o que o deputado Ciro Gomes disse, com relação a uma possível candidatura de Marina Silva (PV) à Presidência da República, nas eleições do ano que vem. Acrescenta que ela entrando na disputa significa que o debate nacional precisa de boas idéias, de boas pessoas e de boas lideranças nacionais, sendo que ela está enquadrada em tudo isso.
Ciro fez questão de ressaltar que a sua pré-candidatura à chefia do Palácio do Planalto está de pé e recebendo cada vez mais apoio de partidos, de lideranças e, principalmente, do povo brasileiro que está querendo mudança. “Estou tranquilo com a minha pré-candidatura à Presidência da República, porque a aceitação dela está acontecendo a cada dia que passa”, garante.

Com relação as declarações do governador Cid Gomes em favor da sua candidatura à Presidência da República, resumiu em uma frase: “meu irmão tudo o que faz é para valer”. Acrescenta que a vibração dele para com o seu projeto de chefiar a Nação Brasileira lhe emociona muito, deixando a certeza de que pode contar com ele em toda a campanha a começar no momento adequado.

Perguntado se a sua postulação dependia de alguma coisa mais, respondeu que de “um monte de coisas”. Abrindo o leque, disse que ela para ser vitoriosa depende de 50 milhões de votos, de uma boa coligação e condições objetivas. Não quis falar sobre os partidos dessa coligação, justificando que ainda é muito cedo para qualquer tipo de definição.

O parlamentar não disse sim e nem não com relação a apoiar a re-eleição do seu amigo Tasso Jereissati ao Senado da República. Sobre o assunto acrescentou – a sucessão estadual cearense, na hora própria será liderada pelo governador Cid Gomes. Assegurou que não vai dar nenhum palpite a respeito do assunto dizendo apenas que confiaria totalmente no seu irmão.

Do jornal O Estado

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