Quando menino, pequenino, dizem que eu fazia grandes confusões em casa e/ou quando saia à rua na minha querida e saudosa Paça João Pessoa, lá em Sobral. Pra me educar para ter vergonha, minha Santa Mãezinha Maria Pompeu, filha de Mãe Vovó Petronilha, a Racista,me punha de castigo pra todo mundo ver.
Mas não era um castigo comum, de porrada ou de joelhos sobre caroços de milho. Maezinha botava uma cadeira num armador que havia lá em casa, bem ao lado da máquina de costura dela e que era vista por todo mundo que ia lá ou passava na porta da rua e me botava sentado, de onde dificilmente eu pularia. Disso eu lembro; da altura e da vergonha que sentia em estar exposto aos olhares da patuléia, do canelau, dos dalits e dos sem casta. Nem por isso guardo zanga da Mãezinha. Acho que foi por isso que até hoje tenho vergonha na cara. Tenho horror de jogo e de mentira. Nem jogo nem minto porque Mãezinha tambem ensinava que quem joga mente e quem mente, rouba.
Todo esse leriado pra mostrar ao bloguista uma versão moderna da CADEIRA NO ARMADOR lá de casa.
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