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TermoFortaleza não vai depor na CPI da Coelce

A TermoFortaleza solicitou através de ofício que a sua defesa fosse feita por escrito, solicitando um tratamento isonômico

A sabatina com a Central Geradora Térmica de Fortaleza [CGTF], não aconteceu ontem, na Comissão Parlamentar de Inquérito [CPI], da Assembleia Legislativa do Ceará, que investiga as contas da Companhia Energética do Estado [Coelce] e da TermoFortaleza porque a empresa não compareceu a convocação. Já foram ouvidos anteriormente, representantes da própria Coelce, Câmara de Comercialização de Energia Elétrica [CCEE], Associação dos Consumidores de Energia e Cegás.

A TermoFortaleza solicitou através de ofício que a sua defesa fosse feita por escrito, solicitando um “tratamento isonômico”. Ou seja, que seja dado o mesmo tratamento dispensado a Aneel e a Petrobras, o que foi aprovado pelos parlamentares presentes. O ofício foi assinado pelo presidente do Conselho da CGTF, Guilherme Gomes. No momento da aprovação do requerimento, houve uma divergência entre o presidente e o relator da comissão. João Jaime leu um parecer da Procuradoria da Casa, afirmando que a convocação da TermoFortaleza não era obrigatória e que na realidade se tratava de um convite, ideia não comungada pelo comunista. Compareceu à reunião, o presidente da CPI, João Jaime (PSDB); o relator, Lula Morais; e os deputados Augustinho Moreira (PV) e Sérgio Aguiar (PSB).

Sendo assim, Lula Morais fechará o relatório com as análises apresentadas sobre a CPI da Coelce para posteriormente ser lido no plenário da Casa e depois encaminhado às autoridades.
A comissão também aprovou outro requerimento, solicitando a Câmara dos Deputados, a realização de uma audiência pública da CPI da Aneel aqui no Ceará, empresa que foi convocada pela CPI da Coelce e não compareceu.

O objetivo da comissão é apurar possíveis práticas abusivas cometidas na concessão dos reajustes implementados na tarifa de energia desde 1998. Os deputados querem saber o motivo do último aumento, de 11,5%.

Segundo o relator da CPI, deputado Lula Morais (PCdoB), a TermoFortaleza recebe gás da Cegás e vende energia para a Coelce, mesmo não produzindo o insumo.


Penso eu: Foi a CPI mais desmoralizada que já vi no Cearaá. Ninguém liga a mínima pros deputados, pra Assembléia, pra Justiça.

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