
Segundo o Autor, o homem busca sempre o domínio, e seu maior ou menor poder decorre exclusivamente de sua maior ou menor força. Com esse fundamento, procura formular uma teoria sobre a natureza do homem, no exercício do domínio sobre os outros, quando assume governos.
A obra analisa, inicialmente, a evolução social, econômica e tecnológica da humanidade; os hábitos que conformam o poder; as formas de sua obtenção; os vícios que lhe são inerentes (desde a corrupção até a autoindentificação com um ?direito superior?); o ódio ao opositor; as formas de manipulação do povo. Conclui, então, que, apesar de a sociedade evoluir mais por méritos próprios do que pela ação dos governos, no futuro, a conscientização da sociedade e a geração de políticas mundiais imprescindíveis para a sobrevivência da sociedade terminarão por aumentar os mecanismos de controle e diminuir a medida da arbitrariedade.
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