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Novo diretor do Memorial Padre Cícero quer proximidade com o Sistema Nacional de Museus


Por Demontier Tenório
Juazeiro do Norte-CE:
Nomeado no início deste mês, o novo presidente da Fundação Memorial Padre Cícero, Antonio Renato Soares de Casimiro, elegeu quatro prioridades na sua gestão iniciada no último dia 9 de novembro. Uma delas é aproximar relações com o Sistema Nacional de Museus por ver ali um local marcante que reverencia "um personagem da maior importância que é o Padre Cícero Romão Batista". O intuito é conquistar apoios privados de empresas que fomentam a cultura.
Ele vê no Memorial um misto de museu, arquivo, centro de convenções e ostenta outra meta que é a de capacitar o quadro de servidores. "É preciso que eles se tornem mais ligados no papel a ser desempenhado", explicou Renato Casimiro. O novo presidente também avisou que vai levar adiante a idéia de uma reforma nos estatutos que, para ele, estão defasados. "Precisa ser atualizado e modernizado a fim de cumprir efetivamente o papel para o qual foi criado", explicou.
A outra reforma que pretende é do ponto de vista estrutural. Na vistoria que fez, ele concluiu que a central de ar e o sistema de som estão obsoletos e não atende mais as necessidades. Segundo Renato, não é diferente com as partes elétricas e hidráulicas que precisam de revisões, além do piso e carpetes destruídos. Das cerca de 340 cadeiras no auditório do Memorial, a metade está quebrada. "De fato, precisa de uma recuperação total", salientou.
Essa reestruturação, o presidente define como o resgate de um espaço que se constitui num dos símbolos mais importantes na história de Juazeiro e considera que será um presente para o município na festa dos seus 100 anos de emancipação política. "Se conseguir implantar essas medidas me daria por satisfeito nesse desafio de gerir a fundação", falou Renato sem antes agradecer a confiança que lhe foi depositada pelo prefeito Manoel Santana.
DADOS – Renato Casimiro é engenheiro químico, possui doutorado em Microbiologia de Alimentos e professor aposentado da Universidade Federal do Ceará (UFC). É membro da Academia de Química do Ceará e um juazeirense muito dedicado às coisas de sua terra natal, destacando-se como escritor, pesquisador e memorialista, com vários trabalhos publicados. É, também, membro da Comissão Organizadora do Centenário de Juazeiro, do ICVC (Instituto Cultural do Vale Caririense) e fundador do Ipesc (Instituto José Marrocos de Pesquisas e Estudos Sócio-Culturais).

Deu no Miséria

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