Base do interior pressiona legenda para disputar a sucessão estadual
Diante de tantas especulações em torno da disputa do PSDB ao Governo do Estado, agora é a vez das bases interioranas pressionarem a legenda, e, por sua vez, cobrar que se tenha candidato próprio nas eleições de outubro. A afirmação é do deputado federal Raimundo Gomes de Matos (PSDB), que assegurou haver cerca de 90% de probabilidade do projeto tornar-se realidade.
Lembrando ainda que o presidente estadual do partido, Marco Penaforte, vem lutando tenazmente na pretensão de ter candidato próprio, e este anseio inclusive já foi observado por ele [Penaforte], durante suas conversas com correligionários tucanos no Interior.
Segundo Matos, nome o partido possui, no entanto, as atenções estão concentrada entre Luiz Pontes e Cirilo Pimenta – ambos são deputados estaduais -, observando que o postulante de Quixeramobim [Pimenta] tem mais chances devido sua maior identificação com as bases tucanas no Interior. “O Cirilo tem um largo reconhecimento no interior e, quando iniciar as composições metropolitanas, ele irá aparecer nas pesquisas”, arriscou.
OBSERVAÇÕES
Ele acrescentou que as observações foram feitas durante suas visitas ao interior. Inclusive chegou a conversar com o republicano Roberto Pessoa – em visita pelos municípios com a Caravana 22 – que confirmou sua candidatura ao Palácio Iracema. Além das candidaturas certas, o parlamentar tucano prevê as indicações de legendas pequenas, o que fortificaria a realização de um segundo turno no Estado.
Outra advertência é de que PSBD e PR marcharam separados em primeiro turno, contudo não exclui a possibilidade de aliança no segundo turno para ganhar às eleições vindouras. “Isso pode significar a derrota do governador Cid Gomes (PSB) caso sua candidatura à reeleição seja confirmada”, advertiu.
Com relação ao atual momento, conforme Matos, “a postulação de Cid não pode mais ser vista como um verdadeiro passeio”- fazendo referência as insinuações reveladas por aliados do governador. Tendo em vista os projetos dos “tucanos” e “republicanos” para sensibilizar o eleitorado em busca de mudanças e estratégias para a vitória na eleição próxima.
História
Já Assis Machado, suplente do senador Tasso Jereissati, defende que o partido tem uma história política no Ceará e, deste modo, não pode deixar desaparecer. Reforçando a magnitude de parlamentares eleitos e na chefia de municípios importantes para o Estado, justificando então a necessidade de disputar ao Governo com palanque legítimo.
Acrescentou que, uma legenda, para existir, precisa estar sempre postulando aos cargos majoritários, “porque o poder implementa novas ideias”, afirmou. Desta forma, reconhece um longo potencial já executado pelo ninho tucano, mas ainda, segundo ele, poderá satisfazer mais.
Ele reconhece que Tasso seria o melhor nome para o Executivo Estadual, mas o tucano prefere continuar no Senado e, por isso, os correligionários devem respeitar a decisão. Embora não falando em nomes, Machado assegura que o tucanato tem nomes fortes e amplas chances de vitória. (Laura Raquel)
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