
“Nem conflito pelo estaleiro, nem perda de investimento para o Ceará”. A afirmação é do deputado federal Chico Lopes (PCdoB), preocupado com a polêmica instalação de um empreendimento naval no Titanzinho, em Fortaleza. Nas últimas semanas, o tema vem sendo constantemente pautado, gerando forte repercussão no cenário político local e levando diversos setores da sociedade também à discussão. Para Lopes, o debate sobre o local da construção do possível empreendimento deve ser aprofundado, principalmente do ponto de vista técnico. Mas o Ceará não pode perder o equipamento.
Para mostrar que o estaleiro não irá causar problemas ao bairro Serviluz, Lopes lembrou da Indústria Naval do Ceará (Inace) – instalada há mais de trinta anos nas imediações do Pirambu e, segundo ele, nunca causou problemas ao meio ambiente e à comunidade. “Nunca vi nada contra o Inace, ao contrário, só vejo ações positivas”, afirmou.
“Nós não podemos perder o estaleiro, porque ele não polui nada, só tem chapa de ferro e as soldas são modernas, não causando problemas nem para o meio ambiente e nem para os residentes do local”, alegou.
Conforme o parlamentar, Luizianne tem razão em defender a comunidade, mas Cid também tem; logo porque o estaleiro irá gerar empregos e renda própria para aquela região. Ele fez questão de esclarecer que não está sendo contra Lins e muito menos do lado de Cid Gomes, mas sim a favor do Ceará, que receberá um empreendimento importante para a economia.
Desenvolvimento, em vez de conflito
“Vivemos um momento em que o Ceará se preparar para uma nova etapa no seu desenvolvimento, com a siderúrgica, a refinaria, a realização da Copa de 2014, ou seja, um conjunto de empreendimentos, que vão gerar emprego e renda”, assegurou Lopes.
Por estes motivos, o parlamentar acredita que “não podemos, porém, cair no erro de um conflito político – gerado por diferenças que podem ser superadas -, mas que vêm sendo antagonicamente sendo exploradas. Isso não ajuda em nada, pelo contrário: prejudica tanto os governantes quanto o povo cearense, que precisa de mais empregos”.
Ao final, analisou que “assim como o Brasil não pode correr o risco de ver um confronto entre seus estados, pela divisão das riquezas do petróleo do pré-sal, o Ceará não pode perder um empreendimento como a indústria naval”. De acordo com o comunista, independente de onde os estudos apontem como sendo o local mais adequado para sua instalação, o mais importante é manter a construção no Estado, pois, deve-se buscar o melhor para o povo do Ceará.
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