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Servidores do IJF ameaçam nova greve

Manhã de protesto. Servidores do Instituto José Frota (IJF) reivindicaram melhores condições de trabalho, como regularização de nova matriz para nível técnico e garantia de adicional noturno. A presidente da Associação dos Servidores do IJF, Ana Miranda, diz que, caso as reclamações não sejam acatadas, os profissionais tomarão medidas mais radicais; ela afirma que pode haver paralisação.
“Houve uma decisão para retirar o adicional noturno, tudo indica que a partir de março. Vamos ter uma perda de mais ou menos 60 a 70% de dinheiro. O percentual de 5% no plantão noturno não representa o volume de horas”, anuncia Ana. No dia 19 deste mês, haverá outra assembleia para debater novas deliberações.
O diretor do Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos do Município de Fortaleza (Sindfort), Ednardo Araújo, faz algumas críticas. “Há dois anos que a Prefeitura não dá aumento de salário para os servidores. Estamos apoiando os servidores, é preciso adotar uma política de valorização do profissional. Existe um descaso com o profissional e com a população.
Se a prefeitura radicalizar, cortar o adicional noturno, é possível uma paralisação”.
O superintendente do IJF, Messias Barbosa, afirma que alguns servidores estavam recebendo em duplicidade o adicional. Ele reforça que o decreto lei 759, de julho de 1995, prevê gratificação para quem trabalha em regime de plantão: recebe 60% do valor do salário, e os profissionais que ficam no período da noite, têm 65%. “Está tudo dentro da lei, o protesto não tem fundamento”, argumenta Messias.

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