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Adahil é chamado de "desinformado, truculento, duas caras e desonesto"

Não bastassem as declarações de Heitor Férrer (PDT) sobre possíveis alterações na PEC da educação, Adahil Barreto (PR) recebeu, ontem, adjetivos nada agradáveis. Por membros da base governistas, foi tachado de desinformado, truculento, desonesto e duas caras. Tudo por conta de críticas que fez à atual gestão do sistema público educacional cearense.
As pechas foram imputadas principalmente por Artur Bruno (PT), mas acabaram endossadas pelo vice-líder do Governo na Assembleia Legislativa, Roberto Cláudio (PSB). O petista justificava o comportamento citando justamente a PEC. O fato de Barreto tê-la apresentado foi encarada por Bruno como uma tentativa de “puxar tapete”, já que, desde o ano passado, Artur fala em algo semelhante.

A primeira característica veio quando Adahil disse, em declarações à imprensa, que o Governo de Lúcio Alcântara (PR) chegou a aplicar 30% do Orçamento em educação. “Talvez ele esteja desinformado. Isso não é verdade”, retrucou o petista.

PASSADO
Em seguida, lembranças da época em que Adahil era líder de Governo na AL vieram à tona. Em destaque: um episódio desagradável protagonizado por ele em 2006 e justamente contra os professores, categoria que seria a principal beneficiada com o aumento dos recursos. Com um recorte de jornal em mãos, Bruno citou a declaração “cambada de desocupados” feita pelo republicano aos educadores durante audiência pública na AL.
Assim, surgiram outras marcas. E elas vieram repletas de ironias. “Muito bem, deputado! Que bom que Vossa Excelência era truculento, tratava as manifestações desta forma e, agora, mudou. Vossa Excelência entendeu a importância dos professores. Isso é bom. Agora... Não dá para ter duas caras”, prosseguiu Artur.

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