O deputado Tomás Figueiredo convidou, na sessão plenária nesta sexta-feira (26), a sociedade civil a fazer-se presente amanhã, a partir das 9h, na avenida Beira-Mar, em passeata para clamar por uma segurança melhor em Fortaleza.
O parlamentar leu um texto do escritor cearense Ruy Câmara, no qual ele afirma que a população de Fortaleza está apavorada e sujeita a toda sorte de riscos, configurando-se em omissão e descaso das autoridades. “Vamos cobrar mais tranquilidade, pelo direito de ir e vir e se afastar essa condição de medo em que se vive hoje”, conclamou.
De acordo com Tomás, o movimento pela não violência foi gerado após a morte da empresária Marcela Montenegro, há três semanas, e é uma mobilização de toda a sociedade, que tem sido vítima diariamente da criminalidade. Segundo ele, a cada semana são registrados cerca de 30 casos de homicídios. “O crime vem vitimando as pessoas independentemente de classe social”, ressaltou.
Segundo o deputado, a sensação de insegurança precisa ser externada pela sociedade a partir de agora. Tomás lembrou que os parlamentares e a população cearense vêm cobrando, desde 2007, “uma posição firme” do Governo do Estado para essa questão.
Mesmo reconhecendo o empenho do governador Cid Gomes para melhorar a segurança no Estado, ele afirmou que os índices têm aumentado bastante, deixando a situação a um ponto que a sociedade tem se rebelado contra a tolerância e a conivência de determinadas instituições na soltura de bandidos sem recuperação. “Os investimentos foram muitos, mas ineficientes”, reiterou, lamentando, que apenas 5,4% do orçamento estadual sejam destinados para a pasta.
Segundo Tomás, a política de segurança deve estar acima da política de Governo, “garantindo que a sociedade possa viver em paz”, e defendeu a adoção de uma política diferente da que está sendo estabelecida atualmente. “Tem que escutar o que a sociedade clama para poder fazer as alterações necessárias e alcançar o mínimo de segurança”, diss
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