Para procurador, greve de professores foi ‘campanha’



O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, enviou ao TSE um parecer sobre a greve dos professores realizada em março, em São Paulo.

No texto, classificou o movimento como "propaganda eleitoral antecipada negativa" contra o presidenciável tucano José Serra.

Gurgel assinou o parecer na condição de procurador-geral eleitoral. Sua manifestação foi requerida pelo TSE.

PSDB e DEM protocolaram no tribunal eleitoral uma representação contra a Apeoesp, a associação de professores que liderou a greve.

As legendas pediram ao TSE a imposição de multa à associação, filiada à CUT e presidida pela petista Maria Izabel Noronha, a Bebel.

Chamou a atenção do procurador o fato de a Apeoesp ter acomodado em segundo plano as reivindicações corporativas.

Segundo Gurgel, a associação e seus representantes realçaram em faixas e discursos a “suposta inaptidão de Serra em ocupar o cargo de presidente".

Algo que considerou gravíssimo. Tão grave que recomendou ao TSE que aplique a multa prevista em lei no seu valor “máximo”. Coisa ao redor de R$ 50 mil.

Ao julgar o caso, o TSE pode concordar ou não com a opinião do procurador.

Se o tribunal der razão a Gurgel, a companheira Bebel, depois de grudar os lábios no trombone, terá de levar a mão ao bolso da categoria que diz representar

PEnso eu - Guardem esse nome: Roberto Gurgel!

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