Cesar Rocha recebe visita de Sarney

O presidente do Congresso Nacional, senador José Sarney conheceu o processo de digitalização que está sendo implantado no Superior Tribunal de Justiça. Para o presidente do STJ, ministro Cesar Rocha, trata-se do primeiro passo para o Judiciário brasileiro vir a ser totalmente informatizado.

O senador Sarney, acompanhado do presidente do STJ, ministro César Rocha, percorreu as instalações do tribunal e conheceu de perto o trabalho que vem sendo feito para substituir os processo em papel por arquivos digitais. O ministro disse que além de reduzir a morosidade do judiciário, o novo sistema vai aumentar o índice de confiança da população na justiça do país.
O ministro utilizou um computador instalado num dos corredores do STJ à disposição de advogados para demonstrar para o presidente do Senado como funciona a informatização. Lembrou, inclusive, que com o uso do computador, o advogado não precisará mais se deslocar até a sede do STJ. De seu próprio gabinete de trabalho em Brasília ou em qualquer outra unidade da federação, ele poderá fazer a digitalização do processo, protocolar ou fazer o acompanhamento de ações através do meio eletrônico. O sistema de informatização está em quase todas os estados, faltando apenas dois para fechar o quadro.
O ministro César Rocha levou o senador Sarney a uma sala onde trabalham jovens deficientes auditivo fazendo a transferência dos processos em papel para o computador .Num exemplo de cidadania, o STJ contratou 220 portadores de deficiência auditiva para atuar na digitalização de milhares de processos. Para muitos, este é o primeiro emprego. O ministro César Rocha, idealizador do projeto, na rápida apresentação que fez do senador Sarney, afirmou que a iniciativa não se resume a dar maior celeridade ao Judiciário, mas também a abrir portas para os portadores de deficiência no mercado. “Este é um trabalho que atende diretamente à cidadania,” disse o ministro. .

O senador Sarney lembrou que foi durante a passagem dele pela presidência da República que o STJ foi instalado para ser a última instância das leis infra-constitucionais do país, deixando para o STF a prerrogativa exclusiva de controlar a constitucionalidade. Ele se entusiasmou com a ideia do ministro de aproveitar os deficientes, o que ele saudou como algo verdadeiramente empolgante.

Nenhum comentário:

Postar um comentário