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Aproveitando a oportunidade
Olhando o abatimento das pessoas, das organizações sociais, do comércio, da indústria, do universo formal do serviço público, das autoridades, fiquei matutando cá com meus botões se não seria hora de cutucar todo esse povo pra continuar amando o Brasil. Manter as bandeiras do Brasil no topo dos edifícios, nas janelas, nas armações para carros. Todo mundo comprar mais uma camisa verde-amarela e usa-la duas vezes por semana. Todo mundo comprar uma vuvuzela e buzinar na porta da Secretaria de Segurança toda vez que um crime ocorresse. Sabe, a idéia que tive na solidão de ficar vendo o Brasil como quem está de fora, foi um achado que ganhou eco no meu juízo: Todo mundo se juntar pra protestar, como protestamos contra a convocação do Dunga, quando a Segurança Pública não desse respostas sérias aos assaltos, às mortes descabidas, às saidinhas bancárias e vai por aí. Todo mundo se juntar pra berrar na cabeça do Governador quando faltasse escola pública de qualidade, salas de aulas decentes, treinamento para professores, merenda comprada sem super faturamento e fora do prazo de validade. Fiquei imaginando todo mundo pegar sua bandeira do Brasil e ir pra porta da Secretaria de Saúde, gritar pelo direito ao remédio inacessível ao bolso do pobre, pelo atendimento diferenciado aos idosos, pela emergência eficaz como por sinal é eficaz essa gente fantástica dos bombeiros. Sabe gente, fiquei imaginando essa enorme união em torno de um time de futebol, canalizada para a defesa da cidadania, sem permitir que esses chatos tirem proveito e fiquem na porta gritando siglas partidárias ou defendendo as cocorocas do Titanzinho, os sapos da foz do Cocó, os pseudo índios da Caucaia. Até pensei em comprar um conjunto, um kit-Brasil e sair pelas ruas juntando pessoas que nem o Forest Gump, amando o meu país. Mas não vai dar, não. Ando ocupado escrevendo sobre os lojistas que duas horas depois da desclassificação limparam as vitrines e as entradas de suas lojas do verde-amarelo, essas cores horríveis que, uma vez esmaecidas agora, voltarão a brilhar em 2014, milhares de mortos depois, milhares de crimes depois, milhares de analfabetos depois.

A frase: “É como um soco de Mohamed Ali. Não tenho forças para mais nada”. Dom Diego Maradona após perder de 4 a 0 para a Alemanha.

Nossa Jabulani (Nota da foto)
João Bosco, mestre da música e apaixonado pelo futebol, sugere um nome para a bola da Copa de 14: Tanajura. — É redondinha, cheinha que nem uma bola e, pelo menos em Minas, é sinônimo de bunda. Meu amigo João Bosco não deve saber que aqui no Ceará, a gente come bunda de tanajura. É só botar no borralho, esquentar e...chupar.

A trabalho
De férias, Ubiratan Aguiar, presidente do TCU, foi ontem a Pernambuco. Sobrevoou as áreas atingidas pelas cheias. Voltou triste com o que viu.

No Derby
O deputado José Linhares foi homenageado domingo no grande Premio Sobral, nas comemorações do aniversário da cidade. Foram marcados os 237 anos da cidade.

Agenor descansa
Uma viagem para descansar com a família, e Agenor Neto, prefeito de Iguatu saiu triste. Está escolhendo candidato pro executivo em outubro.

Não foi
O senador Tasso não arrumou tempo para o casamento da filha de Ciro e Patrícia, quando seria padrinho. Foi representado pela mulher, d. Renata.

Nas internas
Diz que tem pesquisas para consumo interno de partidos em Maranguape. O meio de campo estaria embolado.

Pedido
Um eleitor pediu a um candidato a deputado federal, um jumento. Dois dias depois voltou para refazer o pedido: queria um casal,pra tirar cria.

Mel do bom
Solonópole está produzindo um mel de abelha medicinal da melhor qualidade. Diz que o bom é da florada de aroeira.

Quem diria
Ficamos livres de ver o Maradona ficar pelado no obelisco da principal avenida de Buenos Aires. Se ganhasse ficaria nu quando voltasse pra casa.

Granjeiro a pé
O DER do Ceará proibiu os veículos que transportam passageiros de Granjeiro,no Cariri, de viagem direta até Juazeiro do Norte.

Demanda
Trata-se da maior demanda em termos de destino final e a população se diz prejudicada e reclama contra a decisão. Antes feita por um caminhão e um microônibus, a linha foi reduzida e tem a cidade de Caririaçu como ponto final.

Outra passagem
Ou seja, os passageiros pagam até Caririaçu e são obrigados a desembolsar o equivalente a outra passagem para chegar a Juazeiro.

O Der do Governo aceitou
O complemento da viagem se dá por meio do serviço de transporte de Caririaçu o qual não aceita a linha estendida diretamente até Granjeiro. É ferro no bolso do Zé Povim.

Feliz ano novo
Vamos trabalhar pessoal. O ano novo começou ontem e ninguém aí se tocou.

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