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MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ACUSA MINISTRO PEDRO BRITO DE IRREGULARIDADE

O ministro cearense dos Portos, Pedro Brito, está sendo denunciado pelo Ministério Público Federal em Brasília de ter recebido ajuda de custo irregular. Brito está respondendo a ações de ressarcimento. A informação foi publicada nesta segunda pela coluna Radar on line, da revista Veja. Leia mais sobre esse assunto em Veja on line:

MP acusa ministro dos Portos e número 2 da Fazenda de receberem ajuda de custo irregular

O Ministério Público Federal em Brasília entrou com ações de ressarcimento contra o secretário Especial dos Portos da Presidência, ministro Pedro Brito, e o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Machado.

O MP cobra de Pedro Brito 16 725,60 reais e de Nelson Machado, 17 986,05 reais. A ajuda de custo serviria para que ambos pagassem suas respectivas mudanças de Brasília para Fortaleza e São Paulo, quando deixaram os postos que ocupavam anteriormente no governo Lula.

Segundo o MP, os dois receberam a indenização pela primeira vez mesmo tendo sido exonerados dos cargos públicos — o que é ilegal. Também ganharam ilegalmente uma segunda ajuda de custo quando foram nomeados para outra função pública em menos de 90 dias da saída do cargo anterior.

Pedro Brito foi exonerado do cargo de ministro da Integração Nacional em abril de 2007, recebendo a ajuda de custo sob a alegação de que voltaria a morar em Fortaleza, sua terra natal. Só que menos de dois meses depois, foi nomeado para a secretaria de Porto, ganhando novamente a indenização.

Nelson Machado, por sua vez, deixou o cargo de ministro da Previdência no final de março 2007 e recebeu a ajuda para voltar para São Paulo. Uma semana depois, virou o número dois do Ministério da Fazenda, embolsando novamente o auxílio.

O MP não encontrou provas na papelada apresentada de que os dois, na transição entre as duas funções de primeiro escalão, efetivamente voltaram para seus postos de origem. Aliás, Nelson Machado chegou a admitir publicamente na ocasião que não retornou à São Paulo.

Por Lauro Jardim

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