TSE SUSPENDE RESOLUÇÃO QUE RETIRAVA DILMA DA PROPAGANDA DE CID E LÚCIO

Por: Donizete Arruda

A nova resolução do Tribunal Superior Eleitoral(TSE) que resgatava a verticalização nas eleições através da propaganda gratuita de rádio e televisão está suspensa. A má repercussão da medida obrigou ao presidente Ricardo Lewandowski a suspender a aplicação. A decisão coloca de volta os presidenciáveis nos palanques dos candidatos aos governos estaduais por todo o Brasil.

Mesmo com a medida determinada pelo presidente do TSE, Ricardo Lewandowski, o governador Cid Gomes não quer correr nenhum risco de ficar sem a presença de Dilma Roussef em sua campanha. Assim, não irá recuar resgatando as alianças inicialmente firmadas no domingo durante sua convenção no ginásio do Colégio Evolutivo.

Fica valendo a coligação do governador Cid Gomes sem PTB,PHS,PSL e PTdoB. Essa firmeza do Governador em não querer ser surpreendido pelo TSE com a volta da resolução suspensa nesta quinta criou uma crise entre os partidos da base aliada de Cid. O PMN e o PTB que iriam se aliar com o PHS e PSL para deputado estadual romperam esse acordo e saíram divididos. PMN e PTB e PHS e PSL. Com essa divisão, o PHS e o PSL tentam convencer o governador Cid Gomes a ceder o PRB para esse bloco. Mas, o PMDB resiste e não concorda.

Na Câmara Federal, prosseguem os problemas para o PTB do deputado Arnon Bezerra. Os candidatos à Câmara do PHS ameaçam desistir. Justificam que não há chances da aliança PTB-PHS e outras siglas menores eleger mais de um deputado federal. Assim, todos temem que não têm como concorrer com Arnon Bezerra. A saída de Arnon seria se coligar com o PR ou o PSDB no Ceará. Leia mais sobre esse assunto em matéria do Congresso em Foco publicada no Blog do Noblat:

Enviado por Ricardo Noblat -
1.7.2010

| 18h02m

TSE suspende decisão que contrariava presidenciáveis

Mário Coelho, de O Congresso em Foco

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ricardo Lewandowski, resolveu nesta quinta-feira (1º) suspender a decisão que proibia o uso de imagem e voz dos presidenciáveis em programas eleitorais de partidos que tenham alianças diferentes nas disputas regionais.

Na sessão da última terça-feira (29), os ministros decidiram, por maioria dos votos, responder negativamente à consulta feita pelo PPS, que questionava a possibilidade de os presidenciáveis aparecerem nas campanhas de outros partidos nos estados.

A decisão de Lewandowski ocorreu durante a sessão de hoje, a última antes do início do recesso legislativo. Os ministros começaram a analisar uma consulta feita pelo senador Marconi Perillo (PSDB-GO), que fez questionamentos similiares ao do PPS.

Por conta da repercussão negativa da primeira decisão, que suscitou polêmica entre partidos da base aliada de Lula e da oposição, Lewandowski decidiu pedir vista antecipada da consulta. Além disso, determinou que a publicação do acórdão do julgamento de terça-feira seja suspensa.

Com a decisão anterior, os partidos ficariam proibidos de usar nos estados imagens ou depoimentos dos presidenciáveis caso estivessem coligados com siglas adversárias no plano nacional.

No Rio de Janeiro, por exemplo, Fernando Gabeira (PV), por estar coligado com o PSDB, estaria proibido de ter, na sua campanha, tanto Marina Silva (PV) quanto José Serra (PSDB).

Em São Paulo, outro exemplo: Geraldo Alckmin (PSDB) não poderia mostrar imagens de Serra por estar coligado, regionalmente, com partido nanico que também lançou candidato à Presidência.

O PHS, que está junto com os tucanos na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes, tem Oscar Silva como seu nome ao Palácio do Planalto.

“Recentemente respondemos consultas de propaganda eleitoral, matéria controvertida que comporta uma série de perspectivas. Precisamos fazer uma segunda reflexão sobre essa matéria oportunamente no mês de agosto”, disse Lewandowski, de acordo com a Agência Brasil.

O presidente do TSE afirmou que a matéria voltará a ser discutida na primeira sessão após o recesso forense, que termina em 2 de agosto. A propaganda no rádio e na televisão começa em 17 de agosto.

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